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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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PRUDÊNCIA E SABEDORIA NA ACÇÃO 78<br />

guir a fundação de novas casas, especialmente as de São Gabriel, em<br />

Viena, e Santa Cruz, na Silésia, foram necessárias longas e penosas<br />

negociações com funcionários do governo e autoridade locais. A situação<br />

política da Alemanha, em que vigoravam ainda as leis do Kulturkampf,<br />

e as diferenças religiosas continuavam a exigir muita diplomacia<br />

e tacto. <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> via a sua Fundação como instituto<br />

religioso. Sabia, porém, que tal instituição não podia abrir casas em<br />

território prussiano. Por isso, determinou nas constituições que os seus<br />

confrades emitissem votos não públicos, segundo o direito canónico.<br />

Portanto, não seriam formalmente religiosos 158 .<br />

Também a aceitação de novos territórios missionários e de<br />

outras actividades era geralmente mais difícil do que se poderia pensar.<br />

No caso de Shantung Sul, foi preciso resolver algumas questões<br />

delicadas com os franciscanos. Mais delicada ainda foi a situação<br />

que surgiu posteriormente na China com a mudança do protectorado<br />

francês para o alemão, por estarem lado a lado os missionários com<br />

os funcionários coloniais no território de Kiauochow-Tsingtau. Havia<br />

ainda dificuldades maiores e mais desagradáveis no Togo. Durante<br />

anos houve controvérsias, incluindo processos e discussões públicas<br />

e até debates no parlamento alemão.<br />

<strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> acompanhava tudo com grande participação<br />

pessoal em favor dos seus. Escrevia frequentemente aos missionários<br />

e, em particular, ao prefeito apostólico Germano Bücking a fim de<br />

animá-los e dar-lhes valiosos conselhos. Simultaneamente, mantinha<br />

contactos com políticos, especialmente com o partido do Centro e<br />

com funcionários da administração colonial em Berlim. Não só devemos<br />

ressaltar a vigorosa e admirável actuação pessoal do Superior<br />

Geral em todos esses casos, mas também a coragem e a prudência<br />

que revelava. Em carta ao P. Bücking, por exemplo, deu conselhos<br />

muito concretos. Escrevia-lhe ele: “Quando visitar a Europa,<br />

empenhe-se em obter uma audiência com o imperador. Uma vez na<br />

presença de Sua Majestade, cuide de lhe comunicar em primeiro<br />

lugar assuntos agradáveis, por exemplo, sobre a promoção da po-

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