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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />

permitiu e ajoelhou-se ele diante do Superior Geral 145 . Também diante<br />

do bispo Anzer, o Superior Geral se ajoelhou precisamente num<br />

período de grandes tensões, como testemunha o P. Pierlo, irmão do<br />

P. Germano auf der Heide, que pôde observar a cena 146 .<br />

Mérito atribuído ao Senhor<br />

A autêntica humildade sabe e reconhece que Deus, autor de<br />

todo o Bem, nos concede as capacidades e possibilidades para<br />

realizar todas as nossas tarefas. <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> tinha essa profunda<br />

convicção e reconhecia-o sempre de novo. Repetia que o que tinha<br />

conseguido fazer, toda a obra missionária, fundada e desenvolvida<br />

por ele, tinham o seu mérito em Deus. Tudo foi obra de Deus. No<br />

dia da fundação da casa missionária, quando havia indícios de sobra<br />

para duvidar de qualquer resultado positivo, tinha dito: “Não sabemos<br />

ainda o que será desta casa... O que, sim, sabemos bem é que<br />

apenas com o nosso pessoal actual, não podemos realizar o trabalho.<br />

Confiamos, contudo, que o Senhor, na Sua bondade, nos fará<br />

chegar os reforços necessários... Se esta obra tiver algum resultado<br />

positivo, agradeceremos humildemente à graça divina... Se dela não<br />

resultar nada, bateremos no peito com humildade e reconheceremos:<br />

não fomos dignos dessa graça” 147 .<br />

Com o passar dos anos e verificando que tinha recebido “todo<br />

o necessário”, tornando possível o feliz desenvolvimento de sua obra,<br />

permanecia muito consciente de que Deus lhe tinha dado tanto e<br />

tinha tornado possível tudo que ele realizara. Muitas vezes o exprimia<br />

dizendo: “Não é obra minha, mas de Deus”. Sublinhou isso de<br />

modo belo e pormenorizado numa carta do ano de 1889 aos confrades<br />

da China: “Foi a mão do Senhor que plantou e cuidou desta<br />

vinha, a nossa congregação com todos os campos de trabalho a ela<br />

confiados. Ele enviou-lhe a luz do sol, a chuva e o crescimento. Eu,<br />

em troca, não pude entregar-lhe nada, a não ser uma débil colabo-

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