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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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69<br />

ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />

“Nas vossas orações, lembrem-se de vez em quando de mim que já<br />

tenho 63 anos e me aproximo cada vez mais da sepultura e do Juiz<br />

Eterno” 137 .<br />

Consciente das suas limitações, não se envergonhava de também<br />

“pedir conselho a pessoas menos instruídas”, segundo declaração<br />

do bispo Germano Schoppelrey, que como jovem teólogo passou<br />

por esta experiência. Quando, já nos primeiros anos de vida de<br />

Steyl, se começaram a realizar cada vez mais cursos de retiros não<br />

somente para o pessoal da casa, mas também para pessoas de fora,<br />

<strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> deu-se conta de que não tinha aprendido a dar<br />

retiros. Não hesitou em aprender com outros, como foi o caso, já<br />

mencionado, do P. Inácio Jeiler, OFM. Contudo, sucedeu-lhe o<br />

seguinte: pessoas que ouviam as suas práticas, havendo entre elas<br />

pessoas importantes e alguns grandes benfeitores da Congregação,<br />

fizeram-lhe saber delicadamente que não estavam satisfeitas com as<br />

suas palavras. Ele aceitou a desagradável exortação. E mais, o Ir.<br />

Christophorus informa que o Fundador agradeceu este reparo atencioso.<br />

A seguir esforçou--se tanto por se corrigir que as suas conferências<br />

efectivamente melhoraram e os ilustres senhores lhe agradeceram<br />

pessoalmente o belo retiro 138 .<br />

Apreciamos essa mesma atitude quando aceitou de bom grado<br />

a advertência que o P. Medits lhe fizera em 1886 e 1888 acerca<br />

de exigências excessivas para a comunidade local, ainda tão pequena,<br />

bem como a respeito de aspectos negativos da sua orientação<br />

como reitor da comunidade. Não foram poucas as melhoras<br />

verificadas a partir daí 139 . Citamos outro exemplo: em certa ocasião,<br />

perguntou o Superior Geral ao missionário do Togo, P. Francisco<br />

Müller, mais tarde Superior no Paraguai, porque é que os padres, ao<br />

voltarem do Togo, não se sentiam à vontade em Steyl. Diante dessa<br />

pergunta franca, o P. Müller achou que devia responder também<br />

com franqueza e disse: “Um dos motivos, P. Geral, é o senhor. Os<br />

missionários não se podem restabelecer bem. Mal se sentem um<br />

pouco melhor, têm logo que cumprir todo o horário da casa e o

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