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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />

um tanto unilateral do filme Das Wagnis des <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> (A<br />

aventura de <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong>).<br />

<strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong>, inimigo da vaidade<br />

Aquilo que <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> reprovava no pároco von Essen,<br />

a vaidade, era algo que o contrariava realmente. Dado que não<br />

possuía os brilhante dotes nem os conhecimentos e experiências<br />

impressionantes do pároco, não trouxera da sua família condicionamentos<br />

nem tentação para a vaidade, também, ao experimentar<br />

grandes sucessos na sua obra, não procurava reconhecimento nem<br />

louvores. Pelo contrário, se alguém começava a salientar os seus<br />

méritos, rejeitava isso com veemência. O P. José Büttgens, com a<br />

memória ainda bem viva (tinha sido secretário de <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong><br />

entre 1905 e 1907), escreveu pouco depois da morte do Fundador:<br />

“Eu gozava cada vez que lhe tributavam algum elogio. Divertia-me<br />

vendo como se lhe enrugava a testa, como se sentia incomodado e<br />

se movia de um para outro lado e o rejeitava com as mãos, enquanto<br />

repetia uma e outra vez: ‘Ah!, não, não. Está a exagerar’, e como<br />

se esforçava por mudar de assunto” 128 .<br />

Em certa ocasião, um advogado holandês quis arrancar-lhe<br />

uma resposta afirmativa num assunto jurídico, resposta essa que o<br />

superior não estava disposto a dar. O advogado continuou a insistir,<br />

apelando a uma sedutora possibilidade de obter-lhe um honroso<br />

título de prelado graças às suas boas relações com o internúncio em<br />

Haia. O superior não respondeu palavra, pôs-se de pé e, em seguida,<br />

despediu-se. Pois bem, senhor advogado – disse sorrindo o P.<br />

Blum, Procurador Geral que acompanhava o Fundador – as negociações<br />

chegaram ao fim. Já não há mais nada a fazer” 129 .<br />

Tão pouco desejava <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> que a sua fundação<br />

buscasse elogios públicos. Dirigindo-se, em 1907, aos estudantes de<br />

teologia e aos sacerdotes jovens da casa de Roma, disse-lhes: “Nunca

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