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5. CONSCIÊNCIA DA MISSÃO<br />
E RESPONSABILIDADE DO SUPERIOR GERAL<br />
Após prolongada reflexão e insistente oração, <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong><br />
chegou à convicção de que Deus queria dele a fundação do<br />
seminário das missões. Tanto esta certeza, progressivamente reforçada<br />
ao longo dos anos, como o próprio desenvolvimento da sua<br />
obra fizeram crescer nele uma profunda consciência da sua missão.<br />
Este sentimento foi definindo a sua vida e actuação, muito mais<br />
fortemente do que se poderia suspeitar à luz apenas de um conhecimento<br />
superficial da sua pessoa e da sua vida.<br />
Consciência da sua missão e responsabilidade<br />
Quem conheceu melhor o Fundador, percebeu muito bem esta<br />
sua convicção pessoal. O professor Müls, de Münster, que ensinou<br />
teologia nos inícios de Steyl durante vários anos, testemunhou depois<br />
da morte do Fundador: “<strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> acreditou em si mesmo; este<br />
foi o segredo do seu êxito” 91 . O P. Blum, um dos seus colaboradores<br />
mais chegados, expressou-se assim com maior clareza: “<strong>Arnaldo</strong><br />
<strong>Janssen</strong> teve confiança em si mesmo e acreditou com fé inabalável.<br />
Daí, a sua confiança inquebrantável no Senhor” 92 . O P. Germano<br />
Fischer, que conheceu muito bem o Fundador, assinala na sua biografia:<br />
“Vivia e agia animado de uma fé vigorosa na sua vocação divina” 93 .<br />
O próprio Superior Geral exprimiu em várias ocasiões a convicção<br />
que tinha da sua missão e, em consequência, da sua responsabilidade.<br />
Assim, disse em 1902, aos seus neo-sacerdotes: “Deus<br />
Nosso Senhor fez-me pai de toda a Congregação. É, pois, obriga-