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ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />
nheçamos claramente as Suas inspirações e as sigamos com perseverança”.<br />
Além disso, realizava todo o seu trabalho diário em íntimo<br />
contacto com o Senhor mediante a oração frequente. E junto com<br />
os seus, participava nas numerosas práticas de oração comunitária<br />
que, para ele, constituíam uma autêntica necessidade para dar cumprimento<br />
aos trabalhos que realizava com Deus e para Deus.<br />
Preocupado em manter um genuíno espírito religioso entre<br />
padres, irmãos e irmãs missionárias das suas três congregações,<br />
sobrecarregados de trabalhos, aumentou o seu próprio labor, dando<br />
muitas conferências e principalmente muitos retiros, quase todos<br />
dirigidos aos seus confrades e às religiosas.<br />
Em 1887, proferiu uma conferência a sacerdotes em Krefeid.<br />
O seu porte exterior, nada atraente, deixou decepcionados a muitos.<br />
Um dos sacerdotes, orador consagrado, disse: “E esse quer ser<br />
fundador de um instituto religioso? Ele nem sabe falar!” Germano<br />
José Schmitz, pároco e mais tarde bispo auxiliar de Colónia, que<br />
conhecia bem o Fundador, replicou: “É certo, o senhor <strong>Janssen</strong> não<br />
é orador. Sabe, porém, trabalhar e rezar e isso é suficiente para a<br />
sua missão” 90 .<br />
A responsabilidade, diante de Deus, pela obra que lhe fora<br />
confiada, impeliu <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> a um incansável empenho das suas<br />
energias e, ao mesmo tempo, conduziu-o a uma estreitíssima união<br />
com Deus na oração. Aí radica o êxito do seu labor.