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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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HOMEM CONFIANTE EM DEUS<br />

testemunha: “A ociosidade era-lhe desconhecida. Só obrigado pela<br />

necessidade ou doença, se permitia algum descanso” 84 . E quando o<br />

P. Heming escreve: “Estava sempre ocupado, de manhã até noite<br />

muito alta” 85 , não fez senão confirmar reiteradas observações do<br />

próprio Superior nas suas cartas, como por exemplo: “Já são 11.30<br />

h. da noite” ou ainda: “São 12.15 h. da noite” 86 . Às quatro ou<br />

quatro e meia levantava-se para estar na igreja entre os primeiros<br />

para a oração da manhã da comunidade. Normalmente, já tinha<br />

rezado a via-sacra. E, assim, iniciava outro dia, entregando-se com<br />

o mesmo fervor à sua tarefa diária.<br />

O que o impelia e animava a viver de tal modo era a convicção<br />

de trabalhar para Deus e pelo Seu Reino na terra. Testemunha<br />

o P. Carlos Weig: “Nas suas conferências sobre a Paixão de Cristo<br />

e sobre a Igreja militante podia-se notar o impulso que sentia de<br />

trabalhar sem descanso e sem tréguas noite adentro. E quem se<br />

encontrava junto dele, devia fazer outro tanto” 87 . Animava-se a si<br />

mesmo, dizendo em certa ocasião: “Ditosos aqueles que não se<br />

esquivam de uma vida de mil sacrifícios e privações, a fim de ganhar<br />

almas para Cristo” 88 . E noutra ocasião, já próximo dos 70 anos de<br />

idade, escreveu: “Como ainda não chegou o momento de descansar,<br />

devemos continuar na brecha e seguir trabalhando incansavelmente<br />

até que o Dono da Vinha nos chame” 89 .<br />

A carga de trabalho e a responsabilidade pela sua obra, iniciada<br />

e desenvolvida por encargo <strong>divino</strong>, foram assumidas pelo<br />

Fundador em nome de Deus e confiando na Sua ajuda. Por isso,<br />

manteve estreito contacto com Ele na oração. Observava rigorosamente<br />

o que tinha introduzido como traço característico da sua<br />

comunidade religiosa: cada quarto de hora, interrompia o seu trabalho;<br />

por exemplo, ao ditar uma carta, tirava o solidéu da cabeça e<br />

rezava a Oração dos quartos de hora em companhia dos seus<br />

secretários: os breves actos de fé, esperança e caridade, mais a<br />

comunhão espiritual, e em especial, a súplica para obter o envio do<br />

Espírito <strong>Santo</strong>: “Envia-nos do Pai o Espírito <strong>Santo</strong> para que reco-<br />

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