17.05.2013 Views

Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

53<br />

ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />

volume da sua correspondência é digno de registo. Conservam-se<br />

mais de cinco mil cartas! Certamente, foram muitas mais.<br />

Os seus secretários deixaram-nos a informação de que não lhe<br />

era fácil escrever cartas. E várias vezes, ele mesmo menciona isso.<br />

Assim, por exemplo, ao seu irmão João: “Isto de escrever cartas não<br />

me flui da pena com facilidade” 79 . E, noutra ocasião, referindo-se ao<br />

P. Blum, diz que, para este, escrever cartas era três vezes mais fácil<br />

do que para ele. “Ele termina uma carta em um, dois ou três instantes<br />

enquanto eu me aflijo muitas vezes por não poder levar a cabo tudo<br />

como desejaria” 80 . Contudo, esforçava-se e punha todo o esmero na<br />

sua correspondência. Por isso, as cartas de <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> constituem<br />

certamente o seu mais belo legado.<br />

Uma vida rica de sacrifício e generosidade<br />

<strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> sentia o fardo da tarefa que tinha entre as<br />

mãos e o volume de trabalho e responsabilidade que esta implicava.<br />

Esta tarefa tornava-se-lhe duplamente pesada, não só por trabalhar<br />

com meticulosidade, mas também devido a uma certa falta de sentido<br />

prático. Escreveu ao P. José Freinademetz em 1902: “Tenho<br />

trabalho em excesso e, por isso, quase não consigo escrever aos<br />

queridos confrades daí. Lamento-o sinceramente, porém, não tenho<br />

outra saída. Apenas posso cumprir com os meus trabalhos. Por<br />

favor, desculpe-me” 81 . Já, em 1889, escreveu em certa ocasião a<br />

todos os confrades, padres e irmãos: “Escrevo-lhes a todos em<br />

conjunto, porque me é absolutamente impossível fazê-lo a cada um<br />

em particular, visto que estou demasiado atrasado com os meus<br />

trabalhos e me assusto ao pensar no que propriamente devia e gostaria<br />

de fazer, mas não consigo” 82 . Ao P. Germano auf der Heide confessava:<br />

“É uma cruz bem pesada verificar que só com dificuldade se<br />

pode dar conta dos trabalhos assumidos” 83 .<br />

No entanto, continuou no seu esforço. O P. Guilherme Craghs

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!