17.05.2013 Views

Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

49<br />

ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />

1905 a 1907, testemunhou pouco antes da sua morte: “Quando lhe<br />

chegavam notícias consternadoras e eu lhe expressava o meu pesar,<br />

dizia apenas: ‘Estou acostumado a receber golpes deste género’.<br />

Não perdia a serenidade” 73 .<br />

Decisão cheia de confiança e diligência<br />

A sua profunda confiança em Deus, enraizada na convicção de<br />

que cumpria a vontade divina, impelia-o a agir de forma decidida,<br />

conduzindo-o ao êxito.<br />

O P. Afonso Väth, jesuíta, exprimiu-se com muito acerto, por<br />

ocasião das bodas de ouro da Congregação do Verbo Divino, no<br />

ano de 1925, em Steyl: “<strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> parecia carecer de espírito<br />

empreendedor. Exacto e metódico, como deve ser todo o matemático,<br />

era notadamente cauteloso e hesitante. Possuía, porém, uma<br />

qualidade em elevado grau, a qual, na época da fundação, não se<br />

projectava para fora, e que, por isso mesmo, não foi levada em<br />

conta no seu ambiente. Uma vez que, depois de duras lutas, chegava<br />

à convicção de que determinado projecto era desejado por Deus e<br />

que a execução lhe cabia a ele, desenvolvia uma confiança inquebrantável<br />

no resultado e uma serena convicção a que nada podia<br />

opor-se” 74 .<br />

Com o exposto, disse o que não se deve esquecer ao falar da<br />

grande confiança em Deus que animava <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong>: “Não só<br />

confiava em Deus e orava, sem de resto cruzar os braços, senão que<br />

agia segundo o princípio: ‘Feito todo o possível da nossa parte na<br />

medida das nossas forças, Deus proverá o resto’. Umas palavras<br />

dirigidas ao P. Colling fazem-se eco disto: ‘Se confiamos em Deus,<br />

ponhamos mãos à obra’ – E em 1906 escrevia ao P. José Weber de<br />

Heilig Kreuz (Santa Cruz), na Polónia: “Quando tivermos feito o<br />

que nos compete, podemos confiadamente deixar o resto para Deus<br />

Nosso Senhor” 75 . Em termos semelhantes tinha escrito em 1903 aos

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!