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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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HOMEM CONFIANTE EM DEUS<br />

Deus, antes pelo contrário, a devem reforçar. “Quanto mais adversas<br />

forem as circunstâncias, tanto maior será a nossa confiança em Deus.<br />

O senhor sabe quanto São Francisco Xavier valorizava a confiança<br />

e quanto a inculcava nos seus missionários. Na realidade, agradeçamos<br />

a Deus Nosso Senhor todas as contrariedades e dores porque:<br />

como hão-de amadurecer as nossas virtudes se não as acrisola o<br />

sofrimento?” 68<br />

No meio das cruzes e aflições que os outros nos causam, não<br />

deveríamos esquecer – dizia o Fundador – que é consoladora a<br />

certeza de que, no fundo, não nos podem acontecer mais males do<br />

que aqueles que Deus permite. Inclusivamente, nos casos em que<br />

nós mesmos, ou outros, sem excluir os que nos são caros, temos<br />

sido causadores de dificuldades, não nos devemos afligir em excesso<br />

ou desanimar, nem deixar que estas nos tirem a confiança. “Não se<br />

aflija demasiado – escrevia o Superior Geral ao P. Carlos Degenhardt,<br />

do Chile – se, por fraqueza humana, sucede alguma vez algo de<br />

penoso em algum lado. Isso também é o Senhor que o permite” 70 .<br />

Também nos ajuda a conservar a confiança o facto salientado com<br />

frequência por <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> e tirado da sua própria experiência:<br />

“Muitas vezes sucede que aquilo que parecia ser um obstáculo contribui,<br />

no entanto, em medida maior para o cumprimento dos santos<br />

desígnios de Deus” 71 .<br />

As pessoas estranhas à casa quase não se apercebiam como<br />

o Superior Geral conservava a sua serena entrega ao Senhor, isto é,<br />

a confiança total n’Ele, em horas difíceis e dolorosas, face a desenganos<br />

ou hostilidades. Deram-se conta disso, porém, aqueles que o<br />

conheciam mais de perto. Assim, por exemplo, escreveu, depois da<br />

sua morte, o lazarista P. Fernando Medits que dele se tornou amigo<br />

e conselheiro pessoal: “Ao chegar à Áustria (1882) para fundar uma<br />

casa, causou-me grande admiração a sua confiança a toda prova na<br />

bondade de Deus. Não tinha a quem dirigir-se... Tão pouco tinha<br />

dinheiro. Dizia, porém: “Deus providenciará quando tiver chegado a<br />

hora” 72 . E o P. António Hilger, que lhe tinha servido de secretário de<br />

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