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ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />
achava--se diante de um chamamento <strong>divino</strong>, totalmente inesperado<br />
32 . A sua primeira reacção, naturalmente, foi um “não” decidido.<br />
Fundar pessoalmente um seminário missionário: não, isso não era<br />
possível nem nunca o tinha pensado. Lamentou que a sua idade já<br />
lhe dificultasse muito ir para as missões. Raimondi, porém, contrapôs<br />
dizendo que a pátria também precisava de elementos que, ali mesmo,<br />
trabalhassem pelas missões, por exemplo, homens que se pusessem<br />
à frente de um seminário missionário.<br />
A proposta de partilhar a fundação com o pároco de Neuwerk<br />
não foi do agrado de <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong>, pois percebera, sem o dizer,<br />
desde o primeiro contacto com ele, que não se entenderiam bem.<br />
Também a ideia de von Essen de dar início à formação de missionários<br />
na sua própria casa paroquial lhe pareceu errada por ser<br />
muito perigosa. 33<br />
Esforço por reconhecer a vontade de Deus<br />
A intimação de Raimondi, entretanto, tocou no mais fundo de<br />
<strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong>. Não lhe deu mais descanso de maneira que, no seu<br />
íntimo, começou a reflectir se não seria realmente a vontade de Deus<br />
que ele próprio iniciasse a fundação. Porque, se o Senhor efectivamente<br />
desejava isso, então – não tinha a menor dúvida – ele devia<br />
agir. Mas como poderia ele discernir a vontade de Deus? <strong>Arnaldo</strong><br />
<strong>Janssen</strong> expressou-se, mais tarde, sobre este assunto em repetidas<br />
ocasiões, tanto oralmente como por escrito. Chama a atenção como<br />
ele, então, tratando-se da decisão do curso de sua própria vida<br />
futura, se atém fielmente aos princípios que mais tarde haveria de<br />
defender. Estes princípios de <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> para o discernimento<br />
da vontade de Deus podem-se sintetizar da seguinte maneira:<br />
1. Acontece às vezes que Deus nos inspira directamente<br />
a Sua vontade e diz o que quer de nós. Assim, explicava