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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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REVERÊNCIA DIANTE DE DEUS 26<br />

a consciência do santo dever de viver em conformidade com a<br />

vontade do nosso Deus e Senhor.<br />

Em consonância com a sua reverência perante Deus, em<br />

Geraldo <strong>Janssen</strong> havia, uma grande seriedade e mesmo uma certa<br />

rigidez no cumprimento dos deveres e mandamentos de Deus. Escreve<br />

<strong>Arnaldo</strong>, nas suas Reminiscências (1899): “Era rigoroso em<br />

exigir que a família recebesse os sacramentos com frequência e<br />

cumprisse todos os seus deveres cristãos” 25 . O Irmão Junípero ilustra<br />

isto com vários exemplos: “O nosso pai era um homem religioso,<br />

mas também um educador exigente. Nós, chegados à idade do discernimento<br />

entre o bem e o mal, devíamos obedecer pontualmente.<br />

Caso contrário, esperava-nos um castigo da sua parte” 26 . Mostrava<br />

o mesmo rigor ao examinar os filhos sobre o catecismo ou a homilia<br />

dominical. Era igualmente exigente consigo mesmo. Nas suas viagens<br />

semanais a Nimega, Straelen ou Geldern, vivia frugalmente. É certo<br />

que nas paragens pedia um copinho de aguardente para tomar uns<br />

goles. Na fronteira pagava conscienciosamente a taxa aduaneira:<br />

contrabando não era com ele.<br />

<strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> aprende<br />

a mesma reverência diante de Deus<br />

Este rigor paterno, baseado numa convicção profunda do santo<br />

temor devido a Deus, não impressionou só Junípero, que fala expressamente<br />

dele, mas também <strong>Arnaldo</strong>. A reverência ante a sublime<br />

grandeza de Deus Uno e Trino e, particularmente, ante a maravilhosa<br />

acção do Espírito <strong>Santo</strong>, levou-a <strong>Arnaldo</strong> consigo para toda a vida.<br />

Um testemunho digno de consideração acerca desse espírito,<br />

presente já na juventude de <strong>Arnaldo</strong> que o fez rezar e ensinar outros<br />

a rezar, é a oração da noite que compôs para os seus familiares e foi<br />

assumida e rezada por muitos outros parentes. O Superior Geral anotou,<br />

em 1906, num exemplar da dita oração: “Esta oração da noite... foi

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