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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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23<br />

ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />

Era um homem íntegro e piedoso. O seu filho Guilherme (Irmão<br />

Junípero, capuchinho) conta-nos: “O nosso pai insistia muito na<br />

oração. A sua prece, realizada em comum no início do dia de trabalho,<br />

era: “Tudo com Deus Nosso Senhor”. Fazia outro momento de<br />

oração na lavoura. E quando, ao entardecer, regressávamos do campo<br />

a casa, dizia: “Vamos agora guardar silêncio e rezar. Agradeçamos<br />

ao Senhor os benefícios que nos concedeu neste dia e reflictamos<br />

também sobre os nossos pecados”. À hora do almoço, aos domingos<br />

e festas, conversávamos sobre a homilia da missa. O pai interroga-va-nos<br />

e nós devíamos dizer aquilo de que cada um se lembrava.<br />

Uma vez terminado o almoço, lia o Evangelho com a respectiva<br />

explicação tirada do manual dos sermões de Goffiné. Também gostava<br />

de ler as cartas de São Pedro e algum trecho da vida dos<br />

santos. Entretanto, a nossa mãe fiava linho e ouvia-o com prazer” 16 .<br />

Os filhos gostavam de chamar à sua mãe Ana Catarina “mãe orante”.<br />

Não nos ficou nenhuma fotografia de Geraldo, falecido em 1870.<br />

Temos, sim, uma foto muito bela de Ana Catarina que visitou Steyl<br />

muitas vezes e só morreu em 1891. Pela sua natural simplicidade e<br />

dedicação, realçadas muito especialmente pela sua fé, piedade e condição<br />

de dona de casa solícita e exemplar, complementava muito bem<br />

o marido Geraldo. <strong>Arnaldo</strong> escreve sobre ela: “A minha mãe, uma boa<br />

mulher.... certamente passou por muitas preocupações e trabalhos com<br />

os numerosos filhos que Deus lhe deu. Além disso, tinha de atender<br />

à lida da casa, e inclusive de tratar de quatro vacas e de vários porcos<br />

com a ajuda de uma única empregada. Foi uma alma orante. Isso<br />

manifestou-se principalmente durante a sua viuvez, quando um dos<br />

meus irmãos casou e trouxe a sua jovem mulher para o nosso lar,<br />

permitindo-lhe, dedicar ainda mais tempo à oração... Os domingos<br />

passava-os praticamente na igreja, desde manhã cedo até cerca das<br />

11.30 horas, fazendo uma pausa para ir a casa quebrar o jejum. Da<br />

mesma forma, à tarde, das 2 ou 2.30 até cerca das 4.30 ou 5 horas”<br />

17 .<br />

O Irmão Junípero conta que, quando o seu pai ou algum dos

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