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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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PAI DOS SEUS: ESFORÇO PARA SER AMÁVEL 120<br />

para dar aos pedintes que encontrasse. Também era muito generoso<br />

em dar gorjetas. Depois de pagar a um cocheiro e acrescentar-lhe<br />

um marco de gorjeta, muito dinheiro para a época, confidenciou ao<br />

seu acompanhante, o P. Miguel Scholl: ‘Este tipo de esmola, muitas<br />

vezes, dá mais resultado do que um sermão’ 264 . O Ir. Lanfrancus<br />

Reutler relata-nos outro caso que mostra a generosidade do Superior<br />

Geral: “Por motivo da morte do marido, a minha mãe foi conversar<br />

com ele, que lhe entregou 15 marcos, acrescentando que<br />

voltasse à casa de Santa Cruz, caso viesse a sofrer outras necessidades<br />

265 .<br />

Um outro belo traço do Fundador de Steyl foi o manter boas<br />

relações com os que tinham saído ou tinham sido despedidos da<br />

Congregação do Verbo Divino. Através da correspondência e envio<br />

do Pequeno Mensageiro do Coração de Jesus, manteve informados<br />

sobre o seminário das missões e o seu desenvolvimento os dois<br />

“co-fundadores”, Pedro Bill e Francisco Reichart, que tinham iniciado<br />

a obra com ele, mas se tinham afastado pouco depois.<br />

Convidou-os várias vezes a visitar Steyl. O pároco Bill voltou efectivamente<br />

entre 8 e 12 de Fevereiro de 1883. Reichart, ordenado,<br />

entretanto, sacerdote em Salfort (Inglaterra) visitou também Steyl,<br />

mas só depois de muitos anos, em 1902. Ficou, naturalmente, muito<br />

impressionado com tudo o que viu. Lamentavelmente, o P. <strong>Arnaldo</strong><br />

não estava em casa, mas em São Gabriel. Reichart escreveu-lhe,<br />

depois, de Salford que ele, como já foi mencionado no seu diário de<br />

1887, ficara sobremodo confuso e envergonhado. Ao saber que o<br />

P. <strong>Arnaldo</strong> respondera que já não devia ver as coisas nessa perspectiva,<br />

assegurou-se que o sucedido fora obra da divina Providência.<br />

Sem Bill, ele não teria podido iniciar a obra. De maneira que conservava<br />

os seus méritos, principalmente por lamentar, agora, a sua<br />

atitude indevida de então. Confiava que (escreve): “Se o senhor,<br />

assim o desejar de coração, também encontrará na eternidade um<br />

lugar entre nós” 266 .<br />

É igualmente gratificante ler o que Bornemann escreveu acerca

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