17.05.2013 Views

Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

119<br />

ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />

redactor e articulista por muitos anos. Depois, casou-se e passou<br />

necessidades em Berlim. O Superior Geral dirigiu-se, então, em 17<br />

de Maio de 1904, ao P. José Weber, reitor de Santa Cruz em seu<br />

favor nos seguintes termos:<br />

“Não tenho dúvida que este bom senhor tinha vocação para<br />

o sacerdócio. O erro maior que, então, cometeu – não sei por que<br />

circunstâncias – foi contrair matrimónio. Desde essa época, segundo<br />

me parece, a felicidade abandonou-o. Ele esforçou-se honradamente,<br />

mas não deixou de padecer grandes necessidades com certa frequência.<br />

Tive, pois, ocasião de ajudá-lo e retribuir-lhe assim, mais<br />

do que o suficiente, os artigos que nos tinha escrito, anos atrás.<br />

Estou certo que, com isso, porém, não termina a nossa dívida de<br />

gratidão. Devemos continuar a ajudar este pobre homem e agradecer<br />

a Deus Nosso Senhor, que nos dá a oportunidade de cumprir um<br />

dever de caridade em favor de uma pessoa de nobres sentimentos.<br />

O maior benefício que poderíamos fazer-lhe seria conseguir-lhe alojamento<br />

numa casa de saúde durante dois, três ou quatro meses. Ali<br />

poderia convalescer melhor do que em qualquer outro lugar. E, quem<br />

sabe, mudar-se de lá para Nysa, para poder ganhar algum dinheiro<br />

dando aulas particulares” 262 .<br />

No ano seguinte, o P. <strong>Arnaldo</strong> escreveu uma carta semelhante<br />

ao P. João Reidick, sucessor do P. Weber.<br />

Em geral, o Fundador desejava que os pobres, que vinham à<br />

portaria das nossas casas, recebessem alimentação conveniente. A<br />

Ir. Gudula (Elisabete Reusch), Irmã da Divina Providência, que trabalhou<br />

em Steyl entre 1880 e 1887 aproximadamente e vários anos<br />

na cozinha, escreveu nas suas recordações daqueles anos: “Um dia,<br />

o Reitor chegou à cozinha e encomendou que cozinhássemos, daí<br />

por diante, sopa, carne e legumes para mais de 50 pobres de Tegelen.<br />

‘Mas, senhor Reitor, disse eu, onde vamos conseguir as coisas?’ Eu<br />

pensava que iríamos à falência; porém, não aconteceu assim” 263 .<br />

Segundo o testemunho do P. Hilger, ao sair de viagem, o<br />

Superior Geral lembrava sempre que devia levar moedas suficientes

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!