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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />

Chama fortemente a atenção como os confrades e as irmãs,<br />

que tinham conhecido pessoalmente o Fundador, ressaltam nas suas<br />

lembranças precisamente a sua amabilidade. Conservamos esses testemunhos<br />

em três dossiers do Secretariado <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> de Steyl.<br />

Como, porém, a amabilidade não foi um dom natural do Fundador,<br />

está claro que os ditos testemunhos são uma prova clara dos seus<br />

esforços para adquirir esta virtude 250 .<br />

São muitos os que relatam que o Reitor e Superior Geral<br />

praticava e promovia, de forma crescente, a convivência fraterna.<br />

Durante anos, até que a comunidade, já muito numerosa, o tornou<br />

impraticável, convidava os padres e irmãos, inclusivamente os alunos,<br />

cujo onomástico tinha caído durante a semana em curso, a<br />

tomar café com ele no seu gabinete de trabalho. Mais tarde, foi<br />

introduzida a festa familiar para celebrarem em conjunto todos os<br />

onomásticos. Ao pequeno-almoço, gostava de prolongar um pouco<br />

a conversação com os seus colaboradores mais chegados e secretários<br />

particulares. Nessas ocasiões procurava motivos que permitissem<br />

o colóquio ou conversação, já que o pequeno-almoço era normalmente<br />

tomado em silêncio. Aproveitava, assim, para prolongar o<br />

estarem juntos conversando. Foram precisamente essas ocasiões as<br />

que, aparentemente, deixaram o P. Hilger com a impressão de que<br />

o Fundador se tinha tornado mais sociável. “A conversação na sua<br />

presença”, relata-nos o P. Hilger, “tinha sempre um carácter familiar,<br />

descontraído... Ele é dessas pessoas que sabem rir de coração” 251 .<br />

O Reitor manifestava um grande apreço e agradecimento pelo<br />

trabalho esforçado dos irmãos. Visitava, de preferência e com agrado,<br />

os irmãos da cozinha que, nos dias de festa, tinham mais trabalho.<br />

Por isso, celebrava com eles de modo muito especial a sua<br />

padroeira, Santa Marta. Passava esse dia com eles, como também<br />

outras ocasiões especiais na quinta de Sant’Ana 252 .<br />

Durante o recreio da noite gostava de se juntar a grupos de<br />

irmãos e jogar com eles, por exemplo, ao loto. O Ir. Martinho<br />

Jürgens, um dos mais antigos, conta-nos que, nestes momentos, havia

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