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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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ARNALDO JANSSEN – CATIVADO E ENVIADO PELO ESPÍRITO<br />

faleceu outro confrade, da época dos seus colaboradores mais íntimos<br />

e difícil de substituir, o conselheiro geral e mestre de irmãos<br />

noviços, o P. João Holthausen, com 53 anos.<br />

Os seus secretários relatam-nos quanto <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> sofreu<br />

com estas perdas e experiências e com que admirável paciência<br />

as suportou. Só eles se aperceberam de muitos aspectos desconhecidos,<br />

dado que o Fundador suportou muitos golpes em total silêncio.<br />

Conta o P. Hilger: “Quando lhe chegavam notícias tristes, costumava<br />

dizer: “Já estou acostumado a tais golpes. Não deixe de<br />

rezar para que disto brotem bênçãos” 217 . Informa o P. José Büttgens,<br />

secretário do Superior Geral, juntamente com o P. Hilger, entre 1905<br />

e 1907: “Muitas vezes me admirei e ainda me admiro ao recordar<br />

o silêncio e a calma com que ‘engolia pílulas amargas’... A sua<br />

confiança em Deus era a rocha em que se apoiava confiadamente no<br />

meio dos tormentos e provações” 218 .<br />

“Na mais profunda dor, mantinha-se sereno, como nos conta<br />

o já mencionado P. Germano auf der Heide, de modo que exteriormente<br />

se mantinha impassível, por exemplo, aquando da morte<br />

do seu irmão João e da sua mãe”. E prossegue o P. Germano: “Em<br />

certa ocasião fui vê-lo, já tarde. Estava a ler uma longa carta que lhe<br />

proporcionou uma das piores humilhações da sua vida. Em poucas<br />

palavras informou-me do que se tratava e acrescentou sério, mas<br />

com um sorriso: ‘Isto é algo que contribui para a santa humildade.<br />

Que Deus me dê a graça de reconhecer os meus defeitos. Vou<br />

reflectir se não devo deixar o meu cargo de Superior Geral’. Já antes<br />

da oração da manhã do dia seguinte, procurou-me para me dizer:<br />

‘Não fale sobre este assunto. Já o superei’. E, no entanto, tratava-se<br />

de uma desilusão muito dolorosa para ele”. Podemos acrescentar<br />

que esta desilusão lhe foi causada por um padre ainda jovem em<br />

quem ele tinha depositado grande confiança e a quem ainda depois,<br />

apesar do ocorrido, entregou cargos de responsabilidade e consultava<br />

com frequência 219 .<br />

Merece menção aqui ainda um outro traço da personalidade

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