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Santo Arnaldo Janssen - verbo divino

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FORTALEZA E PACIÊNCIA NO SOFRIMENTO<br />

100<br />

personagem mais celebrada do que qualquer outro dos seus confrades.<br />

E ele, o Superior Maior, sabia de aspectos negativos graves<br />

e de misérias humanas, mas tinha que calar! Em certa ocasião, em<br />

que a imprensa adversa falou de novo negativamente sobre o bispo,<br />

<strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> viu-se obrigado a escrever a um jornal católico que<br />

não lhe pedissem um desmentido do caso, porque, de acordo com<br />

as suas informações, os factos eram tais quais os apresentava essa<br />

imprensa. É compreensível a penosa dor subjacente a este pedido e<br />

o silêncio frequentemente exigido do Superior.<br />

Noutra ocasião foram os professores do seu grande instituto<br />

filosófico-teológico de S. Gabriel, em Viena, que, na sua pretensa<br />

superioridade intelectual, chegaram a pretender a demissão do Superior<br />

Geral. Muito dolorosas foram para ele também as queixas e<br />

acusações sobre a comunidade de Steyl e a sua orientação, emanadas<br />

de um grupo de irmãos descontentes e levadas para a imprensa<br />

e até para Roma. Acerca da conduta de <strong>Arnaldo</strong> <strong>Janssen</strong> face a<br />

estas acusações, escreve o P. Germano auf der Heide, muito tempo<br />

íntimo colaborador do Fundador e, nos últimos anos, seu confessor:<br />

“O nosso venerando Fundador praticou a paciência heróica nas<br />

contrariedades que lhe foram causadas por ofensas e atitudes hostis<br />

que teve de tolerar. Em tais ocasiões não ouvi jamais queixas ou<br />

palavras acaloradas. Não pronunciou nunca uma palavra ofensiva<br />

contra os seus adversários” 216 .<br />

Também causaram grandes sofrimentos ao Superior Geral<br />

perdas dolorosas e dificilmente reparáveis. O caso mais duro foi<br />

talvez a morte dos três primeiros reitores do seminário maior de São<br />

Gabriel (Viena). Ele precisava de reitores particularmente competentes<br />

para aquela casa, que era o seu único instituto teológico com<br />

noviciado de clérigos agregado. O primeiro reitor, o seu irmão João,<br />

faleceu com apenas 44 anos, em 1898. O sucessor deste, P.<br />

Eikenbrock, faleceu em 1901, aos 47 anos. Em Janeiro de 1902,<br />

sucedeu-lhe no cargo o P. Breidenbach, que faleceu oito meses<br />

depois, aos 44 anos. Apenas um par de anos mais tarde, em Abril,

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