Manual de Cerimonial do MPF, de 2008 - Procuradoria Geral da ...
Manual de Cerimonial do MPF, de 2008 - Procuradoria Geral da ...
Manual de Cerimonial do MPF, de 2008 - Procuradoria Geral da ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral<br />
Procura<strong>do</strong>ria <strong>Geral</strong> <strong>da</strong> República<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Brasília - DF
Secretária <strong>de</strong> Comunicação Social<br />
Giselly Siqueira<br />
Texto e organização<br />
Maria Clara Guerra Gomes Pereira Mace<strong>do</strong><br />
Revisão<br />
Josivan Alves <strong>de</strong> Oliveira<br />
Direção <strong>de</strong> arte<br />
Roberto Vieira<br />
Projeto gráfi co e diagramação<br />
Natália Bernar<strong>de</strong>s Senna<br />
Da<strong>do</strong>s Internacionais <strong>de</strong> Catalogação na Publicação (CIP)<br />
Brasil. Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral<br />
<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>.– Brasília: Procura<strong>do</strong>ria <strong>Geral</strong> <strong>da</strong> República, <strong>2008</strong>.<br />
205p. il.<br />
Texto e organização <strong>de</strong> Maria Clara Guerra Gomes Pereira Mace<strong>do</strong>.<br />
1.Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral – cerimonial – Brasil. 2.cerimonial. I. Mace<strong>do</strong>, Maria<br />
Clara Guerra Gomes Pereira, org. II. Título.<br />
CDD:341.413
Apresentação<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
O Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral, assim como to<strong>do</strong> órgão público, tem cultura e hierarquia<br />
próprias que <strong>de</strong>vem ser observa<strong>da</strong>s por seus membros, servi<strong>do</strong>res e outras instituições com<br />
as quais mantém relacionamento. Do mesmo mo<strong>do</strong>, o <strong>MPF</strong> <strong>de</strong>ve respeitar as normas <strong>de</strong><br />
precedência <strong>de</strong> seus pares. E esta é justamente a função <strong>do</strong> cerimonial: or<strong>de</strong>nar as relações e<br />
interrelações <strong>do</strong>s indivíduos <strong>de</strong> uma instituição para evitar ofensas, <strong>de</strong>sgastes e <strong>de</strong>slizes e, ao<br />
mesmo tempo, manter o clima cordial entre eles. <strong>Cerimonial</strong> é uma ferramenta <strong>de</strong> comunicação<br />
po<strong>de</strong>rosa.<br />
O <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> foi elabora<strong>do</strong> a partir <strong>da</strong>s experiências <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria<br />
<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> República e <strong>da</strong>s dúvi<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s nos esta<strong>do</strong>s encaminha<strong>da</strong>s à SECOM. Além<br />
<strong>da</strong> teoria, leis e <strong>de</strong>cretos, esta obra ilustra o dia-a-dia <strong>do</strong> cerimonial com dicas aprendi<strong>da</strong>s<br />
<strong>do</strong>s erros e acertos. O intuito é auxiliar o planejamento e a organização <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, bem<br />
como padronizar as práticas em to<strong>do</strong> o país. Mas esta publicação não é um produto fi nal, e<br />
sim o começo <strong>de</strong> uma discussão sobre noções práticas <strong>de</strong> cerimonial e protocolo aplica<strong>do</strong>s ao<br />
<strong>MPF</strong>. <strong>Cerimonial</strong> não é ciência exata com ver<strong>da</strong><strong>de</strong>s absolutas. O <strong>de</strong>safi o é a<strong>de</strong>quar os conceitos<br />
básicos <strong>da</strong> área para a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>.<br />
Boa leitura!
Sumário<br />
Parte I Elementos Básicos<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Capítulo 1 Competências <strong>de</strong> cerimonial........................................................................................... 10<br />
Capítulo 2 Símbolos nacionais................................................................................................................ 14<br />
Ban<strong>de</strong>ira Nacional................................................................................................................................... 15<br />
Especifi cação <strong>de</strong> confecção................................................................................................................ 16<br />
Mastros................................................................................................................................................. 18<br />
Hasteamento........................................................................................................................................ 19<br />
Dispositivo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira..................................................................................................................... 20<br />
Luto....................................................................................................................................................... 24<br />
Ban<strong>de</strong>ira <strong>do</strong> Ministério Público Brasileiro...................................................................................... 24<br />
Hino Nacional.......................................................................................................................................... 25<br />
Capítulo 3 Convites........................................................................................................................................ 28<br />
Confi rmação <strong>de</strong> presença....................................................................................................................... 31<br />
Etiquetas................................................................................................................................................... 31<br />
Pronome <strong>de</strong> tratamento.......................................................................................................................... 33<br />
Capítulo 4 Or<strong>de</strong>m <strong>Geral</strong> <strong>de</strong> precedência........................................................................................... 34<br />
Po<strong>de</strong>r Judiciário....................................................................................................................................... 36<br />
Po<strong>de</strong>r Executivo....................................................................................................................................... 36<br />
Capítulo 5 Mesa <strong>de</strong> honra........................................................................................................................... 40<br />
Reserva <strong>de</strong> Lugares................................................................................................................................. 44<br />
Composição <strong>de</strong> Tapete........................................................................................................................... 45<br />
Capítulo 6 Roteiro <strong>de</strong> locução............................................................................................................... 46<br />
Capítulo 7 Precursora................................................................................................................................... 52<br />
7
8<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Parte II Tipos <strong>de</strong> Eventos.................................................................................................<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Capítulo 1 Posses............................................................................................................................................... 58<br />
Posse <strong>de</strong> Servi<strong>do</strong>res................................................................................................................................. 59<br />
Cerimônia Coletiva <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República.......................................................................... 60<br />
Cerimônia no Gabinete <strong>do</strong> PGR........................................................................................................... 68<br />
Transmissão <strong>de</strong> cargo.............................................................................................................................. 71<br />
Capítulo 2 Galeria <strong>de</strong> fotos....................................................................................................................... 74<br />
Capítulo 3 Inauguração <strong>de</strong> espaços físicos..................................................................................... 78<br />
Capítulo 4 Encontros.................................................................................................................................... 82<br />
Ciclo <strong>de</strong> palestras..................................................................................................................................... 84<br />
Colóquio.................................................................................................................................................... 85<br />
Conferência............................................................................................................................................... 85<br />
Debate........................................................................................................................................................ 85<br />
Fórum......................................................................................................................................................... 85<br />
Mesa-re<strong>do</strong>n<strong>da</strong>........................................................................................................................................... 86<br />
Painel.......................................................................................................................................................... 86<br />
Seminário.................................................................................................................................................. 87<br />
Simpósio.................................................................................................................................................... 87<br />
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................. 88<br />
56
Parte III Anexos CD<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Contrato <strong>de</strong> Ban<strong>de</strong>iras<br />
Contrato <strong>de</strong> Lanches<br />
Decreto nº 70.274 <strong>de</strong> 09/03/72<br />
Lei n° 5.700 <strong>de</strong> 01/09/71<br />
cerimonial <strong>do</strong> STF<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
9
1Parte I<br />
Elementos Básicos<br />
Competências<br />
<strong>de</strong> cerimonial
Antes <strong>de</strong> começar a tratar <strong>da</strong>s questões<br />
práticas <strong>da</strong> organização <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />
acredita-se que seja importante eluci<strong>da</strong>r as<br />
funções típicas <strong>da</strong> área. Na bibliografi a <strong>de</strong><br />
relações públicas é possível encontrar uma<br />
quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> signifi cativa <strong>de</strong> atribuições <strong>de</strong><br />
cerimonial, que não serão relaciona<strong>da</strong>s aqui<br />
em razão <strong>da</strong> natureza pública <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> e as<br />
diretrizes <strong>da</strong> Secom.
12<br />
<br />
Competências <strong>de</strong> cerimonial<br />
Ao cerimonial <strong>do</strong> PGR compete:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Manter articulação com o cerimonial <strong>do</strong>s<br />
Três Po<strong>de</strong>res;<br />
Propor e garantir o cumprimento <strong>da</strong>s<br />
normas <strong>do</strong> cerimonial público para a<br />
PGR;<br />
Opinar e pesquisar questões <strong>de</strong> precedência;<br />
Elaborar e atualizar o <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Cerimonial</strong><br />
<strong>do</strong> <strong>MPF</strong>;<br />
Prestar consultoria a outros órgãos <strong>do</strong><br />
<strong>MPF</strong> na organização <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />
eventos;<br />
Organizar a recepção <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
primeiro e segun<strong>do</strong> escalão, nacionais ou<br />
estrangeiras, em audiência com o PGR;<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Participar <strong>da</strong> organização <strong>da</strong>s visitas<br />
<strong>do</strong> PGR a outras instituições, ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />
esta<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s;<br />
Organizar to<strong>da</strong>s as soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que o PGR<br />
promover;<br />
Elaborar e expedir os convites ofi ciais <strong>do</strong><br />
PGR;<br />
Respon<strong>de</strong>r aos convites ofi ciais para<br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e eventos feitos ao PGR e<br />
preparar mensagens <strong>de</strong> cumprimentos<br />
e pêsames quan<strong>do</strong> para autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
primeiro escalão;<br />
Assessorar o PGR em programação,<br />
protocolo e cerimonial <strong>da</strong>s soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
e recepções, informan<strong>do</strong> sobre to<strong>do</strong>s os<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s complementares colhi<strong>do</strong>s durante a<br />
precursora;<br />
Colaborar, em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s conjuntas com
outras instituições e órgãos, com os <strong>de</strong>mais<br />
profi ssionais <strong>de</strong> cerimonial;<br />
Organizar e manter atualiza<strong>do</strong> o ca<strong>da</strong>stro <strong>de</strong><br />
membros <strong>da</strong> PGR;<br />
Provi<strong>de</strong>nciar presentes para troca em<br />
cerimônias e em audiências com autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
estrangeiras;<br />
Organizar e supervisionar, nas soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
e eventos promovi<strong>do</strong>s pela PGR, quanto<br />
à (ao):<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Escolha <strong>do</strong> local – visan<strong>do</strong> à capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
segurança e relevância para a PGR;<br />
Indicação <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> serviço – qual a<br />
maneira mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong> servir os<br />
alimentos e bebi<strong>da</strong>s conforme o horário,<br />
tipo <strong>de</strong> público e formali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong><br />
evento;<br />
Sugestão <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s a convi<strong>da</strong>r;<br />
Confi rmação <strong>da</strong> presença <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s que estiverem inseri<strong>da</strong>s na<br />
or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia;<br />
Recepção, i<strong>de</strong>ntifi cação e acomo<strong>da</strong>ção<br />
<strong>do</strong>s convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s inseri<strong>do</strong>s na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong><br />
dia;<br />
Coor<strong>de</strong>nação <strong>da</strong> montagem <strong>de</strong> sala<br />
VIP;<br />
Cui<strong>da</strong><strong>do</strong> com o dispositivo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras;<br />
Composição <strong>de</strong> mesa <strong>de</strong> honra,<br />
dispositivos e locais reserva<strong>do</strong>s nas<br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s;<br />
Estabelecimento <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia, <strong>da</strong><br />
or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> discursos e <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong><br />
locução <strong>do</strong> mestre <strong>de</strong> cerimônias;<br />
Descerramento <strong>de</strong> placas, verifi can<strong>do</strong><br />
previamente os dizeres e a cobertura,<br />
bem como sugerir qual autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
executará o ato;<br />
Executar outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que lhe forem<br />
atribuí<strong>da</strong>s pelo PGR.<br />
13
2Parte I<br />
Elementos Básicos<br />
Símbolos Nacionais
Ban<strong>de</strong>ira Nacional<br />
Esta parte <strong>do</strong> manual começa tratan<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> um assunto que muitos profi ssionais<br />
<strong>da</strong> área <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> eventos <strong>de</strong>ixam<br />
por último. Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong> o assunto não é<br />
complica<strong>do</strong>, mas, por não receber a atenção<br />
que é dispensa<strong>da</strong> a outros elementos <strong>de</strong><br />
uma cerimônia, torna-se fácil errar. Aliás, a<br />
disposição <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras em uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>veria ser um <strong>do</strong>s elementos com menor<br />
incidência <strong>de</strong> equívocos, uma vez que existem<br />
<strong>do</strong>is dispositivos legais que regulamentam o<br />
assunto: a forma <strong>de</strong> confecção <strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira<br />
Nacional (Lei 5.700, <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1971,<br />
disponível no CD em anexo) e a sua utilização<br />
(Decreto nº 70.274, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972,<br />
disponível no CD em anexo). A seguir serão<br />
esclareci<strong>da</strong>s as principais dúvi<strong>da</strong>s sobre o<br />
assunto, mas a íntegra <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s<br />
dispositivos está no anexo <strong>de</strong>ste manual.
16<br />
Tipo Largura<br />
(cm)<br />
Comprimento<br />
(cm)*<br />
Diagonal<br />
(cm)*<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Especificação <strong>de</strong> confecção maiores, menores ou intermediários; prova<br />
A Lei 5.700, <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1971,<br />
<strong>de</strong>termina um padrão <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para a<br />
confecção <strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira Nacional, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong><br />
tipo. A tabela a seguir mostra os tipos normais<br />
e, na última coluna à direita, o nome popular<br />
para ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les:<br />
Nome<br />
popular<br />
1 45 64,29 78,47 um pano<br />
2 90 128,57 156,94 <strong>do</strong>is panos<br />
3 135 192,86 235,41 três panos<br />
4 180 257,14 313,88 quatro<br />
panos<br />
5 225 321,43 392,35 cinco<br />
panos<br />
6 270 385,71 470,82 seis panos<br />
7 315 450 549,30 sete panos<br />
*Valores po<strong>de</strong>m ser arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong><strong>do</strong>s para facilitar a confecção<br />
<strong>da</strong> ban<strong>de</strong>ira.<br />
Isso não signifi ca, no entanto, que não se<br />
possa confeccionar ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> tamanhos<br />
disso são as ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> mesa, que em<br />
geral me<strong>de</strong>m 14 cm x 20 cm. Essas ban<strong>de</strong>iras,<br />
<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s tipos extraordinários, <strong>de</strong>vem<br />
apenas respeitar a proporção:<br />
<br />
Comprimento = (largura ÷ 14) x 20<br />
As dimensões <strong>de</strong>scritas acima também são<br />
usa<strong>da</strong>s para a confecção <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong>s<br />
esta<strong>do</strong>s, Ministério Público Brasileiro, países<br />
estrangeiros e organismos internacionais.<br />
Ressalte-se que o nome popular <strong>da</strong><strong>do</strong> a ca<strong>da</strong><br />
tipo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira não se refere à quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> cama<strong>da</strong>s <strong>de</strong> teci<strong>do</strong> usa<strong>da</strong> na fabricação <strong>da</strong><br />
ban<strong>de</strong>ira, e sim ao seu tamanho.<br />
Para a compra <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras, recomen<strong>da</strong>-se<br />
o uso <strong>da</strong> especifi cação <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong>s<br />
Relações Exteriores, que <strong>de</strong>termina que se<br />
confeccionem as ban<strong>de</strong>iras em tergal verão<br />
com 76% <strong>de</strong> poliéster e 24% <strong>de</strong> algodão,<br />
190 g por linear pente 9 a 2 com 22 bati<strong>da</strong>s <strong>do</strong><br />
fi o 167 a torção, urdume fi o 30 a 2 poliéster<br />
algodão. As costuras <strong>de</strong>vem ser duplas, com
linha 100% poliéster <strong>de</strong> 18 mm. Os bor<strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
são aplica<strong>do</strong>s em dupla face em teci<strong>do</strong> sobre<br />
teci<strong>do</strong> e <strong>de</strong>vem ser feitos com ponto cheio<br />
fecha<strong>do</strong>, <strong>de</strong> 3 a 5 mm <strong>de</strong> largura, com linha<br />
100% poliéster <strong>de</strong> 18 mm. O reforço <strong>de</strong> sustentação<br />
ao longo <strong>da</strong> largura <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong>ve ser<br />
confecciona<strong>do</strong> em tergal, com 3 a 6 cm <strong>de</strong><br />
largura, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o tamanho, na mesma<br />
cor <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras, com fun<strong>do</strong> monocromático<br />
ou em branco, para as ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> fun<strong>do</strong><br />
multicolori<strong>do</strong>. Para as ban<strong>de</strong>iras hastea<strong>da</strong>s<br />
em mastros internos, as amarras <strong>de</strong>vem ser<br />
confecciona<strong>da</strong>s com ca<strong>da</strong>rço <strong>de</strong> algodão com<br />
alça em teci<strong>do</strong> triplo reforça<strong>do</strong>. As ban<strong>de</strong>iras<br />
<strong>de</strong> 3 panos <strong>de</strong>vem ser forneci<strong>da</strong>s com cordão<br />
<strong>de</strong> se<strong>da</strong> <strong>de</strong> algodão trança<strong>do</strong> n° 4, na cor<br />
branca.<br />
As informações acima são necessárias na<br />
parte <strong>da</strong> especifi cação técnica <strong>do</strong> produto,<br />
no projeto básico <strong>de</strong> licitação <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras. O<br />
contrato <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras <strong>da</strong> PGR está<br />
disponível no CD em anexo.<br />
Ao adquirir ban<strong>de</strong>iras, verifi que se elas têm a<br />
dimensão correta, bem como as cores, o<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
brasão, as armas ou outros <strong>de</strong>talhes. Uma<br />
recomen<strong>da</strong>ção é montar uma pasta catálogo<br />
com mo<strong>de</strong>los <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras adquiri<strong>da</strong>s,<br />
para verifi car se vieram certas e também<br />
para consulta rápi<strong>da</strong> em eventos. Os sites<br />
seguintes contêm as ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e<br />
são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s fontes ofi ciais e confi áveis<br />
pela Assessoria <strong>de</strong> Cooperação Jurídica<br />
Internacional <strong>da</strong> PGR e pelo cerimonial <strong>do</strong><br />
Ministério <strong>da</strong>s Relações Exteriores: h ps://www.<br />
cia.gov/cia/publications/factbook/<strong>do</strong>cs/fl agso heworld.<br />
html, www.fl aginstitute.org e www.fl ags.net.<br />
DICA<br />
<br />
Ao adquirir uma ban<strong>de</strong>ira, escreva, com caneta<br />
esferográfi ca, no reforço <strong>de</strong> sustentação, a que<br />
esta<strong>do</strong>, país ou organismo internacional ela pertence<br />
e marque uma seta indican<strong>do</strong> qual la<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve estar<br />
para cima. Desse mo<strong>do</strong> evitam-se confusões com<br />
ban<strong>de</strong>iras pareci<strong>da</strong>s ou listra<strong>da</strong>s na horizontal, como<br />
as ban<strong>de</strong>iras <strong>da</strong> Alemanha e Bélgica, Bulgária e Itália,<br />
In<strong>do</strong>nésia e Polônia, França e Países Baixos. Seria<br />
extremamente constrange<strong>do</strong>r para a instituição<br />
hastear a ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> outra nação que não a <strong>do</strong><br />
visitante ou içá-la <strong>de</strong> cabeça para baixo.<br />
17
18<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Mastros<br />
(incluin<strong>do</strong> a base e a ponteira). No caso <strong>do</strong>s<br />
Mas que tipo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira se <strong>de</strong>ve utilizar?<br />
Isso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> tamanho <strong>do</strong> mastro ou<br />
adriça em que ela será hastea<strong>da</strong>. A Lei 5.700,<br />
<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1971, <strong>de</strong>termina apenas<br />
o caso <strong>da</strong>quelas hastea<strong>da</strong>s em mastros coloca<strong>do</strong>s<br />
em solo, ou seja, aqueles <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>de</strong> fora<br />
<strong>do</strong> prédio. Nessa situação, a largura <strong>da</strong> ban<strong>de</strong>ira<br />
não <strong>de</strong>ve ser maior que um quinto nem<br />
menor que um sétimo <strong>da</strong> altura <strong>do</strong> mastro. No<br />
caso <strong>da</strong> PGR, por exemplo, o mastro externo<br />
me<strong>de</strong> 7m e, conseqüentemente, a largura <strong>da</strong><br />
ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>ve ser entre 1m e 1,40m. Olhan<strong>do</strong><br />
a tabela <strong>de</strong> padrões <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s (página 16),<br />
percebe-se que a ban<strong>de</strong>ira a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para ser<br />
hastea<strong>da</strong> é a tipo 3.<br />
Para os mastros internos, rege o bom-senso,<br />
já que não há regra ofi cial. A ban<strong>de</strong>ira não<br />
po<strong>de</strong> se arrastar no chão, mas também não se<br />
<strong>de</strong>ve <strong>de</strong>ixar o mastro <strong>de</strong>scoberto. A melhor<br />
forma <strong>de</strong> escolher um tipo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira para<br />
o mastro é optar por aquela que sua diagonal<br />
seja menor <strong>do</strong> que o tamanho <strong>do</strong> mastro<br />
mastros internos na PGR, que me<strong>de</strong>m 224cm,<br />
a ban<strong>de</strong>ira a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> é a tipo 2, pois sua<br />
diagonal me<strong>de</strong> 157cm. Para o cálculo <strong>da</strong><br />
diagonal, usa-se a fórmula básica:<br />
<br />
Diagonal² = largura² + comprimento²<br />
As diagonais <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong> tipo normal<br />
estão calcula<strong>da</strong>s na tabela na página 16. A<br />
propósito, o dispositivo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong>ve<br />
fi car <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong> honra ou<br />
púlpito.<br />
Já o tamanho <strong>do</strong> mastro interno <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> pé direito <strong>do</strong> prédio. Não há regra<br />
<strong>de</strong>terminan<strong>do</strong> a proporção, mas, por motivos<br />
estéticos, normalmente coloca-se um mastro<br />
cuja ponteira termine a aproxima<strong>da</strong>mente<br />
2,5m <strong>do</strong> teto. Similarmente, a altura <strong>do</strong>s<br />
mastros externos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> apenas <strong>de</strong><br />
restrições impostas pela engenharia. Na<br />
PGR, por exemplo, os mastros externos estão<br />
limita<strong>do</strong>s a 7m, porque eles estão apoia<strong>do</strong>s<br />
em cima <strong>da</strong> laje <strong>da</strong> garagem.
Caso não haja nenhum impedimento quanto<br />
à altura, recomen<strong>da</strong>-se a colocação <strong>de</strong> mastros<br />
externos que comportem ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong> tipo 3<br />
ou tipo 4, conforme a tabela abaixo:<br />
Mastro Ban<strong>de</strong>ira Tipo <strong>de</strong> prédio<br />
<strong>de</strong> 7m até 9m tipo 3 prédios <strong>de</strong> até<br />
três an<strong>da</strong>res<br />
<strong>de</strong> 9,5m até<br />
12,5m<br />
DICA<br />
<br />
tipo 4 prédios com<br />
mais <strong>de</strong> três<br />
an<strong>da</strong>res<br />
Recomen<strong>da</strong>-se que to<strong>do</strong>s os jogos <strong>de</strong><br />
mastros, internos ou externos, sejam <strong>do</strong><br />
mesmo tamanho. Não é incorreto ter um<br />
mastro mais alto para a Ban<strong>de</strong>ira Nacional, mas<br />
também não é norma, como muitos acreditam.<br />
E essa diferença <strong>de</strong> tamanho cria um problema<br />
quan<strong>do</strong> se faz necessário hastear a Ban<strong>de</strong>ira<br />
Nacional junto com a <strong>de</strong> outro país ou <strong>de</strong> um<br />
organismo internacional, pois eles são soberanos<br />
e têm as mesmas prerrogativas, portanto <strong>de</strong>vem<br />
ser hastea<strong>do</strong>s em mastros <strong>da</strong> mesma altura.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
<br />
Hasteamento<br />
De acor<strong>do</strong> com o Decreto nº 70.274, <strong>de</strong><br />
9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972, a Ban<strong>de</strong>ira Nacional<br />
<strong>de</strong>ve ser hastea<strong>da</strong> diariamente em to<strong>da</strong>s as<br />
repartições públicas, inclusive nos dias <strong>de</strong><br />
festa e <strong>de</strong> luto nacional. Apesar <strong>de</strong> não haver<br />
horário <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> para seu hasteamento,<br />
o <strong>de</strong>creto diz que isso é normalmente feito<br />
às 8h, exceto no dia 19 <strong>de</strong> novembro, Dia <strong>da</strong><br />
Ban<strong>de</strong>ira, quan<strong>do</strong>, em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> especial,<br />
a Ban<strong>de</strong>ira é hastea<strong>da</strong> às 12h. O arriamento<br />
também fi ca a critério <strong>da</strong> instituição, mas é<br />
sugeri<strong>do</strong> que seja feito às 18h. Caso se opte<br />
por arriar a Ban<strong>de</strong>ira diariamente <strong>de</strong>pois<br />
<strong>do</strong> pôr-<strong>do</strong>-sol ou apenas uma vez por mês,<br />
por exemplo, ela <strong>de</strong>ve estar <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />
ilumina<strong>da</strong> à noite.<br />
A Ban<strong>de</strong>ira Nacional não po<strong>de</strong> ser hastea<strong>da</strong><br />
em mau esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação. O prazo<br />
<strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma ban<strong>de</strong>ira, hastea<strong>da</strong><br />
diariamente em mastro externo, varia <strong>de</strong><br />
acor<strong>do</strong> com o teci<strong>do</strong> e as condições meteorológicas<br />
<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>; em Brasília, por exemplo,<br />
sua vi<strong>da</strong> útil é <strong>de</strong> três meses, em média.<br />
19
20<br />
Já as ban<strong>de</strong>iras hastea<strong>da</strong>s em mastros internos<br />
costumam durar anos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não estejam<br />
expostas diretamente à luz solar. Quan<strong>do</strong> for<br />
especifi car a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira para<br />
mastros externos a ser compra<strong>da</strong> na licitação,<br />
leve isso em conta. Na PGR, por exemplo, são<br />
solicita<strong>da</strong>s quatro por ano. Uma vez que a<br />
ban<strong>de</strong>ira esteja em mau esta<strong>do</strong>, ela <strong>de</strong>ve ser<br />
entregue a qualquer Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Militar, para<br />
que seja incinera<strong>da</strong> no Dia <strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira.<br />
Segun<strong>do</strong> o art. 34 <strong>do</strong> Decreto 70.274, <strong>de</strong> 9<br />
<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972, quan<strong>do</strong> a Ban<strong>de</strong>ira Nacional<br />
for distendi<strong>da</strong> sem mastro, seu la<strong>do</strong><br />
maior <strong>de</strong>ve fi car na horizontal e a estrela<br />
isola<strong>da</strong>, para cima. Isso quer dizer que não é<br />
correto pendurá-la na vertical, como vemos<br />
muito em feiras ou nas ruas, em tempos <strong>de</strong><br />
Copa <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>. A Ban<strong>de</strong>ira também não<br />
po<strong>de</strong> ser oculta<strong>da</strong>, mesmo parcialmente, por<br />
pessoas senta<strong>da</strong>s em suas imediações.<br />
<br />
Dispositivo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira<br />
A Ban<strong>de</strong>ira Nacional ocupa sempre o lugar<br />
<strong>de</strong> honra em dispositivos apresenta<strong>do</strong>s no<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
território nacional. Essa posição é central<br />
quan<strong>do</strong> o dispositivo (número total <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras)<br />
for ímpar, ou mais próximo <strong>do</strong><br />
centro e à direita <strong>de</strong>ste, quan<strong>do</strong> o dispositivo<br />
for par. O parágrafo único <strong>do</strong> art. 31 <strong>do</strong> Decreto<br />
70.274, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972, esclarece:<br />
“consi<strong>de</strong>ra-se direita <strong>de</strong> um dispositivo <strong>de</strong><br />
ban<strong>de</strong>iras a direita <strong>de</strong> uma pessoa coloca<strong>da</strong><br />
junto a ele e volta<strong>da</strong> para a rua, para a platéia<br />
ou, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, para o público que observa<br />
o dispositivo”.<br />
Depois <strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira Nacional, colocam-se<br />
as <strong>de</strong>mais ban<strong>de</strong>iras em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência.<br />
Se o dispositivo for ímpar, a segun<strong>da</strong><br />
ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> maior importância fi ca à direita<br />
<strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira Nacional; a terceira ban<strong>de</strong>ira, à<br />
esquer<strong>da</strong>, e assim vão se alternan<strong>do</strong> os<br />
la<strong>do</strong>s sucessivamente. Nos mastros internos<br />
e externos, no edifício-se<strong>de</strong> <strong>da</strong> PGR, por<br />
exemplo, as ban<strong>de</strong>iras Nacional, <strong>do</strong> Distrito<br />
Fe<strong>de</strong>ral e <strong>do</strong> Ministério Público <strong>do</strong> Brasil são<br />
hastea<strong>da</strong>s conforme a fi gura ao la<strong>do</strong>:
Quan<strong>do</strong> o dispositivo for par, imagina-se<br />
uma linha no centro e se coloca a Ban<strong>de</strong>ira<br />
Nacional à direita. A segun<strong>da</strong> ban<strong>de</strong>ira<br />
<strong>de</strong> maior importância fi ca à esquer<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
Ban<strong>de</strong>ira Nacional, e as <strong>de</strong>mais que houver,<br />
alternam-se sucessivamente. Exemplo:<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Quan<strong>do</strong> a Ban<strong>de</strong>ira Nacional é hastea<strong>da</strong> ou<br />
arria<strong>da</strong> junto a outras, ela <strong>de</strong>ve ser a primeira<br />
a atingir o tope e a última a <strong>de</strong>scer.<br />
DICA<br />
<br />
Quan<strong>do</strong> houver mastros internos e externos,<br />
recomen<strong>da</strong>-se que as PRs hasteiem as ban<strong>de</strong>iras<br />
nacional, <strong>do</strong> respectivo esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> Ministério Público<br />
Brasileiro. Já as PRMs po<strong>de</strong>m hastear também<br />
a respectiva ban<strong>de</strong>ira municipal, caso exista,<br />
a estadual e a <strong>do</strong> Ministério Público Brasileiro.<br />
Mas como <strong>de</strong>terminar a precedência entre<br />
as ban<strong>de</strong>iras, quan<strong>do</strong> forem hastea<strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras<br />
<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um esta<strong>do</strong>? Nesse caso, a<br />
precedência é <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pela or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />
sua constituição histórica, porém a ban<strong>de</strong>ira<br />
<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> on<strong>de</strong> for hastea<strong>da</strong> tem precedência<br />
sobre as outras.<br />
Por exemplo, num evento realiza<strong>do</strong> no<br />
Ceará, que conte com a participação <strong>de</strong><br />
representantes <strong>de</strong> Alagoas, Sergipe, Paraíba,<br />
21
22<br />
Piauí e Bahia, as ban<strong>de</strong>iras serão hastea<strong>da</strong>s<br />
na seguinte or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência: Ban<strong>de</strong>ira<br />
Nacional, Ceará, Bahia, Paraíba, Piauí, Alagoas<br />
e, por último, Sergipe.<br />
Eis a or<strong>de</strong>m:<br />
1. Bahia<br />
2. Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />
3. Maranhão<br />
4. Pará<br />
5. Pernambuco<br />
6. São Paulo<br />
7. Minas Gerais<br />
8. Goiás<br />
9. Mato Grosso<br />
10. Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul<br />
11. Ceará<br />
12. Paraíba<br />
13. Espírito Santo<br />
14. Piauí<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
15. Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte<br />
16. Santa Catarina<br />
17. Alagoas<br />
18. Sergipe<br />
19. Amazonas<br />
20. Paraná<br />
21. Acre<br />
22. Mato Grosso <strong>do</strong> Sul<br />
23. Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
24. Amapá<br />
25. Rondônia<br />
26. Roraima<br />
27. Tocantins<br />
Quan<strong>do</strong> forem hastea<strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> vários<br />
países, a Ban<strong>de</strong>ira Nacional fi cará no lugar <strong>de</strong><br />
honra e as estrangeiras serão dispostas em<br />
or<strong>de</strong>m alfabética <strong>da</strong> língua <strong>do</strong> país anfi trião.<br />
Então, em eventos no Brasil, por exemplo, a<br />
ban<strong>de</strong>ira <strong>da</strong> Espanha tem precedência sobre
a <strong>de</strong> Portugal, mas em evento em um país <strong>de</strong><br />
língua inglesa, a <strong>de</strong> Portugal tem precedência<br />
sobre a <strong>da</strong> Espanha (Spain).<br />
Como ain<strong>da</strong> não há norma ofi cial quanto<br />
à disposição <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> organismos<br />
internacionais, não está incorreto colocálas<br />
em segun<strong>do</strong> lugar em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />
precedência, antes <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> outros<br />
países, nem em último lugar, <strong>de</strong>pois <strong>da</strong>s<br />
ban<strong>de</strong>iras estrangeiras. Mas para padronizar a<br />
disposição em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s na PGR, as<br />
ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> organismos internacionais são<br />
coloca<strong>da</strong>s por último, conforme o Ministério<br />
<strong>da</strong>s Relações Exteriores o faz.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
DICA<br />
<br />
Não se hasteiam as ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, <strong>do</strong><br />
município ou <strong>do</strong> Ministério Público Brasileiro quan<strong>do</strong><br />
uma ban<strong>de</strong>ira estrangeira for iça<strong>da</strong>. Nesses casos, a<br />
ban<strong>de</strong>ira <strong>da</strong> outra nação é acompanha<strong>da</strong> apenas pela<br />
nacional. Sen<strong>do</strong> assim, o terceiro e, em alguns casos,<br />
o quarto mastros externos fi cam nus. Já os mastros<br />
internos sobressalentes <strong>de</strong>vem ser guar<strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
Quan<strong>do</strong> não houver mastros sufi cientes<br />
para hastear to<strong>da</strong>s as ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong>s<br />
esta<strong>do</strong>s ou países participantes <strong>de</strong> um<br />
evento, não se hasteia a <strong>de</strong> nenhum. Se houver a<br />
ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> um organismo que represente<br />
to<strong>do</strong>s os participantes, hasteia-se esta ao<br />
la<strong>do</strong> <strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira Nacional. Recentemente,<br />
em um evento na PGR, on<strong>de</strong> há apenas três<br />
mastros externos, hasteou-se a ban<strong>de</strong>ira <strong>do</strong><br />
Mercosul ao la<strong>do</strong> <strong>da</strong> Nacional, enquanto<br />
no auditório se hastearam as ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong><br />
to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s-membros participantes <strong>do</strong><br />
Mercosul. Mas, caso não haja nenhum<br />
organismo que represente to<strong>do</strong>s os países<br />
presentes, recomen<strong>da</strong>-se que se hasteiem<br />
23
24<br />
nos mastros a Ban<strong>de</strong>ira Nacional, a <strong>do</strong><br />
esta<strong>do</strong> e a <strong>do</strong> Ministério Público Brasileiro,<br />
e se coloquem em local <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque as<br />
ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> mesa.<br />
As uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> <strong>de</strong>vem ter cui<strong>da</strong><strong>do</strong><br />
especial na hora <strong>de</strong> hastear ban<strong>de</strong>iras<br />
estrangeiras, para não parecer carnaval ou<br />
banalizar o uso <strong>de</strong> um símbolo nacional. Na<br />
PGR, o critério <strong>de</strong> precedência é o mesmo<br />
a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> no meio diplomático: ban<strong>de</strong>ira<br />
estrangeira só é iça<strong>da</strong> no mastro externo<br />
quan<strong>do</strong> a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> é <strong>de</strong> primeiro escalão e<br />
está em visita ofi cial ao procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong><br />
República. Se um diplomata estrangeiro tiver<br />
apenas audiência com algum subprocura<strong>do</strong>rgeral<br />
<strong>da</strong> República, por exemplo, então a<br />
ban<strong>de</strong>ira estrangeira não é hastea<strong>da</strong>.<br />
DICA<br />
<br />
Quan<strong>do</strong> algum procura<strong>do</strong>r receber uma<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong> estrangeira para assinatura <strong>de</strong> convênio ou<br />
<strong>do</strong>cumento, posiciona-se a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> estrangeira em<br />
frente à Ban<strong>de</strong>ira Nacional e o procura<strong>do</strong>r, em frente à<br />
ban<strong>de</strong>ira estrangeira.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
<br />
Luto<br />
As ban<strong>de</strong>iras em mastros externos <strong>de</strong>vem ser<br />
hastea<strong>da</strong>s em funeral quan<strong>do</strong> o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />
República <strong>de</strong>cretar luto ofi cial.<br />
Nessas ocasiões, quan<strong>do</strong> a ban<strong>de</strong>ira fi ca a<br />
meio-mastro, ela <strong>de</strong>ve ser leva<strong>da</strong> até o tope<br />
antes <strong>de</strong> retornar à posição em funeral. Isso<br />
vale tanto para o hasteamento quanto para o<br />
arriamento. A regra não se aplica às ban<strong>de</strong>iras<br />
hastea<strong>da</strong>s em mastros internos.<br />
O procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República também<br />
po<strong>de</strong> <strong>de</strong>cretar luto ofi cial por motivo <strong>de</strong><br />
falecimento <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>, e<br />
o número <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> luto também <strong>de</strong>ve ser<br />
<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> por ele, não <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ultrapassar<br />
três dias.<br />
<br />
Ban<strong>de</strong>ira <strong>do</strong> Ministério<br />
A ban<strong>de</strong>ira <strong>do</strong> Ministério Público Brasileiro<br />
foi instituí<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong> Portaria PGR n°
545, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2002. Sua feitura <strong>de</strong>ve<br />
seguir as especifi cações <strong>de</strong> confecção (página<br />
16).<br />
<br />
JUS ET VERITAS<br />
MINISTÉRIO PÚBLICO BRASILEIRO<br />
Hino Nacional<br />
Outro aspecto que gera muitas dúvi<strong>da</strong>s<br />
em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s é a execução <strong>do</strong> Hino<br />
Nacional. Por vezes, ele é usa<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, sem que os organiza<strong>do</strong>res se<br />
dêem conta. Para começar, esclareça-se que<br />
o Hino Nacional po<strong>de</strong> ser executa<strong>do</strong> em<br />
qualquer cerimônia, mas geralmente é incluí<strong>do</strong><br />
apenas em atos mais solenes e simbólicos,<br />
como posses. Sugere-se que se consulte<br />
sempre o anfi trião <strong>do</strong> evento para saber se<br />
ele quer que o hino seja inseri<strong>do</strong> na or<strong>de</strong>m<br />
<strong>do</strong>s trabalhos.<br />
A execução <strong>do</strong> Hino Nacional po<strong>de</strong> ser<br />
instrumental ou vocal. Quan<strong>do</strong> for instrumental,<br />
toca-se a música integralmente,<br />
ou seja, <strong>do</strong> começo até o fi m <strong>da</strong> primeira<br />
parte <strong>do</strong> poema (ver transcrição na página<br />
26). Quan<strong>do</strong> for vocal, as duas partes <strong>do</strong><br />
poema sempre <strong>de</strong>verão ser canta<strong>da</strong>s; em<br />
outras palavras, a parte instrumental é<br />
repeti<strong>da</strong>, e o canto tem <strong>de</strong> ser, necessariamente,<br />
em uníssono. A Lei 5.700, <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong><br />
setembro <strong>de</strong> 1971, ve<strong>da</strong> quaisquer arranjos<br />
vocais ou artístico-instrumentais que não<br />
sejam autoriza<strong>do</strong>s pelo presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />
República. Esse é um cui<strong>da</strong><strong>do</strong> que se <strong>de</strong>ve<br />
ter ao contratar músicos e cantores para<br />
apresentações ao vivo em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
25
26<br />
Parte I<br />
Ouviram <strong>do</strong> Ipiranga as margens pláci<strong>da</strong>s<br />
De um povo heróico o bra<strong>do</strong> retumbante,<br />
E o sol <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, em raios fúlgi<strong>do</strong>s,<br />
Brilhou no céu <strong>da</strong> Pátria nesse instante.<br />
Se o penhor <strong>de</strong>ssa igual<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
Conseguimos conquistar com braço forte,<br />
Em teu seio, ó Liber<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
Desafi a o nosso peito a própria morte!<br />
Ó Pátria ama<strong>da</strong>,<br />
I<strong>do</strong>latra<strong>da</strong>,<br />
Salve! Salve!<br />
Brasil, um sonho intenso, um raio vívi<strong>do</strong><br />
De amor e <strong>de</strong> esperança à terra <strong>de</strong>sce,<br />
Se em teu formoso céu, risonho e límpi<strong>do</strong>,<br />
A imagem <strong>do</strong> Cruzeiro resplan<strong>de</strong>ce.<br />
Gigante pela própria natureza,<br />
És belo, és forte, impávi<strong>do</strong> colosso,<br />
E o teu futuro espelha essa gran<strong>de</strong>za<br />
Terra a<strong>do</strong>ra<strong>da</strong>,<br />
Entre outras mil,<br />
És tu, Brasil,<br />
Ó Pátria ama<strong>da</strong>!<br />
Dos fi lhos <strong>de</strong>ste solo és mãe gentil,<br />
Pátria ama<strong>da</strong>,<br />
Brasil!<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Parte II<br />
Deita<strong>do</strong> eternamente em berço esplêndi<strong>do</strong>,<br />
Ao som <strong>do</strong> mar e à luz <strong>do</strong> céu profun<strong>do</strong>,<br />
Fulguras, ó Brasil, fl orão <strong>da</strong> América,<br />
Ilumina<strong>do</strong> ao sol <strong>do</strong> Novo Mun<strong>do</strong>!<br />
Do que a terra mais garri<strong>da</strong><br />
Teus risonhos, lin<strong>do</strong>s campos têm mais<br />
fl ores;<br />
“Nossos bosques têm mais vi<strong>da</strong>”,<br />
“Nossa vi<strong>da</strong>” no teu seio “mais amores”.<br />
Ó Pátria ama<strong>da</strong>,<br />
I<strong>do</strong>latra<strong>da</strong>,<br />
Salve! Salve!<br />
Brasil, <strong>de</strong> amor eterno seja símbolo<br />
O lábaro que ostentas estrela<strong>do</strong>,<br />
E diga o ver<strong>de</strong>-louro <strong>de</strong>sta fl âmula<br />
- Paz no futuro e glória no passa<strong>do</strong>.<br />
Mas, se ergues <strong>da</strong> justiça a clava forte,<br />
Verás que um fi lho teu não foge à luta,<br />
Nem teme, quem te a<strong>do</strong>ra, a própria morte.<br />
Terra a<strong>do</strong>ra<strong>da</strong>,<br />
Entre outras mil,<br />
És tu, Brasil,<br />
Ó Pátria ama<strong>da</strong>!<br />
Dos fi lhos <strong>de</strong>ste solo és mãe gentil,<br />
Pátria ama<strong>da</strong>,<br />
Brasil!
A Lei 5.700, <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1971,<br />
também estabelece que, durante a execução<br />
<strong>do</strong> Hino Nacional, to<strong>do</strong>s os presentes fi quem<br />
<strong>de</strong> pé e em silêncio (quan<strong>do</strong> for instrumental),<br />
e os civis <strong>do</strong> sexo masculino, com a cabeça<br />
<strong>de</strong>scoberta. Outro ponto importante, <strong>de</strong>staca<strong>do</strong><br />
no parágrafo único <strong>do</strong> art. 30, é a ve<strong>da</strong>ção <strong>de</strong><br />
qualquer outra forma <strong>de</strong> sau<strong>da</strong>ção ao hino.<br />
É justamente por conta <strong>de</strong>ste artigo que<br />
é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> incorreto aplaudir o hino ao<br />
fi nalizar sua execução, apesar <strong>de</strong> a Lei não<br />
dizê-lo explicitamente. Entretanto, esse<br />
ponto causa muita polêmica entre cerimonialistas,<br />
já que um grupo <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que nunca<br />
se <strong>de</strong>ve aplaudir, enquanto outro <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que<br />
se po<strong>de</strong> aplaudir o artista que executar o hino<br />
ao vivo, seja instrumental ou canta<strong>do</strong>. Mas<br />
existe um ponto pacífi co: jamais se aplau<strong>de</strong>m<br />
gravações.<br />
Na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalhos, o Hino Nacional é<br />
executa<strong>do</strong> <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> composição <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong><br />
honra. Quan<strong>do</strong> o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
estiver presente em uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, o hino<br />
terá início <strong>de</strong>pois que ele houver ocupa<strong>do</strong> o<br />
seu lugar.<br />
Já nas soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s em que se opte por<br />
executar o hino <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, o Hino Nacional<br />
terá precedência sobre ele. Porém, nas<br />
cerimônias em que se tenha que executar o<br />
hino nacional <strong>de</strong> outro país, este prece<strong>de</strong>rá o<br />
brasileiro, em virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong> princípio <strong>da</strong> cortesia.<br />
Nesses casos alguns cerimonialistas preferem<br />
executar a versão instrumental <strong>do</strong> Hino<br />
Nacional, visto que é menor, mesmo que o<br />
hino estrangeiro seja canta<strong>do</strong>. Mas na PGR<br />
os hinos são executa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> mesmo mo<strong>do</strong>: ou<br />
instrumental ou canta<strong>do</strong>.<br />
27
3Parte I<br />
Elementos Básicos<br />
Convites
A elaboração <strong>do</strong> convite é a parte mais<br />
simples e objetiva <strong>do</strong> planejamento <strong>de</strong> um<br />
evento, apesar <strong>da</strong>s <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> regras e<br />
<strong>de</strong>talhes cria<strong>do</strong>s por livros <strong>de</strong> etiqueta. A<br />
norma reza que, quan<strong>do</strong> se convi<strong>da</strong> uma<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve-se fazê-lo por ofício, mas<br />
esse procedimento está em <strong>de</strong>suso e a maioria<br />
<strong>do</strong>s órgãos tem preferi<strong>do</strong> emitir convites<br />
impressos. Na PGR, envia-se ofício-convite<br />
apenas para aquelas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que vão<br />
compor a mesa <strong>de</strong> honra ou que vão fazer<br />
uso <strong>da</strong> palavra durante a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> ou são<br />
palestrantes, mas mesmo assim envia-se o<br />
convite impresso em anexo. O objetivo <strong>do</strong><br />
ofício-convite é justamente informar <strong>de</strong>talhes<br />
sobre o evento, que só são pertinentes aos<br />
convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s que estejam inseri<strong>do</strong>s na or<strong>de</strong>m<br />
<strong>do</strong> dia.<br />
Em condições i<strong>de</strong>ais, o prazo correto para se<br />
enviar um convite formal para autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s é <strong>de</strong><br />
30 dias, ten<strong>do</strong> em vista a gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
convites que recebem diariamente. Na prática,<br />
porém, não é sempre que o cerimonial recebe<br />
as informações sobre a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> ou a lista <strong>de</strong><br />
convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s em tempo hábil <strong>de</strong> cumprir o prazo<br />
acima. Muitas vezes uma cerimônia importante<br />
é marca<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma semana para outra. Por isso,<br />
o prazo <strong>de</strong> 10 a 15 dias para convites formais é<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> aceitável, assim como o <strong>de</strong> cinco a<br />
oito dias, para os menos formais.
30<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Convite<br />
uma folha A4), as Armas Nacionais colori<strong>da</strong>s,<br />
To<strong>do</strong> convite contém as seguintes<br />
informações: cargo e nome <strong>de</strong> quem convi<strong>da</strong>,<br />
tipo <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> (recepção, posse, entrega<br />
<strong>de</strong> me<strong>da</strong>lha, etc.), local, <strong>da</strong>ta, hora e número<br />
<strong>de</strong> telefone ou en<strong>de</strong>reço eletrônico para<br />
confi rmação. Coloca-se o tipo <strong>de</strong> traje em<br />
convites para recepções (almoço, jantar, baile)<br />
e soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s militares. O uso <strong>da</strong>s Armas<br />
Nacionais (brasão <strong>da</strong> República) para os convites<br />
institucionais é permiti<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />
sejam apresenta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma monocromática,<br />
colori<strong>da</strong> ou em relevo americano. É<br />
prerrogativa <strong>do</strong> presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República,<br />
estendi<strong>da</strong> exclusivamente aos Embaixa<strong>do</strong>res<br />
Extraordinários e Plenipotenciários <strong>do</strong> Brasil no<br />
exterior, o uso <strong>da</strong>s Armas Nacionais grava<strong>da</strong>s<br />
a ouro.<br />
Não há nenhuma norma ofi cial que dite o<br />
tamanho certo <strong>de</strong> convites, gramatura <strong>do</strong> papel,<br />
corpo e fonte <strong>de</strong> letra. Para convites ofi ciais<br />
<strong>do</strong> PGR usam-se tamanho A5 (meta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
papel Opaline branco com 180g/m², fonte sem<br />
serifa, espaçamento entrelinhas <strong>de</strong> 1,5 e texto<br />
centraliza<strong>do</strong>. O tamanho <strong>da</strong> fonte <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> tamanho <strong>do</strong> texto <strong>do</strong> convite. Esse convite<br />
padrão po<strong>de</strong> ser facilmente confecciona<strong>do</strong><br />
usan<strong>do</strong> uma impressora a jato <strong>de</strong> tinta ou laser<br />
colori<strong>da</strong>.<br />
Po<strong>de</strong>m acompanhar o convite impresso cartão<br />
<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntifi cação <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, cre<strong>de</strong>nciais<br />
para estacionamento, mapa <strong>de</strong> localização<br />
<strong>do</strong> evento ou cre<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> acesso a áreas<br />
especiais. Esses cartões menores são anexa<strong>do</strong>s<br />
ao convite com um clipe pequeno.<br />
DICA<br />
<br />
Em convites, usa-se a expressão “tem a honra<br />
<strong>de</strong> convi<strong>da</strong>r”, quan<strong>do</strong> os convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s têm hierarquia<br />
igual ou superior à <strong>do</strong> anfi trião; e “tem o prazer <strong>de</strong><br />
convi<strong>da</strong>r”, quan<strong>do</strong> a hierarquia é inferior. Mas se a<br />
lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s não for homogênea, optamos<br />
por “tem a honra <strong>de</strong> convi<strong>da</strong>r”.
DICA<br />
<br />
Nem to<strong>do</strong>s os que foram convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
para um evento comparecem, por isso po<strong>de</strong> ser<br />
expedi<strong>do</strong> um número maior <strong>de</strong> convites <strong>do</strong> que<br />
a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> local on<strong>de</strong> vai ser realiza<strong>do</strong>.<br />
A regra só não se aplica a almoço e jantar à<br />
francesa. Na PGR, por exemplo, é expedi<strong>do</strong><br />
entre 15% a 30% a mais <strong>de</strong> convites, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />
<strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Confirmação <strong>de</strong> Presença<br />
Nem sempre as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que vão a eventos<br />
confi rmam sua presença. Algumas, às vezes,<br />
confi rmam e não comparecem. Não há muito<br />
que fazer a não ser tentar sensibilizar os<br />
assessora<strong>do</strong>s quanto à in<strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za <strong>do</strong> ato e<br />
ao transtorno que isso causa para o cerimonial<br />
organiza<strong>do</strong>r, principalmente quan<strong>do</strong> há lugar<br />
marca<strong>do</strong>. Uma sugestão é tomar a iniciativa<br />
<strong>de</strong> perguntar para o procura<strong>do</strong>r se ele tem a<br />
intenção <strong>de</strong> comparecer ao evento, e informar ao<br />
cerimonial anfi trião. Chamam isso <strong>de</strong> “RSVP<br />
ativo”.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
O cerimonial organiza<strong>do</strong>r <strong>do</strong> evento tem a<br />
obrigação <strong>de</strong> fazer contato com as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
inseri<strong>da</strong>s na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia, antes <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>do</strong><br />
evento. Além <strong>de</strong> facilitar a elaboração <strong>do</strong> roteiro<br />
<strong>de</strong> locução, é uma excelente oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
para dirimir quaisquer dúvi<strong>da</strong>s. Mas mesmo<br />
com a confi rmação prévia, é importante<br />
fazer uma lista <strong>de</strong> contatos <strong>de</strong>ssas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />
para que na hora <strong>do</strong> evento se possa ter<br />
acesso a elas caso atrasem mais <strong>de</strong> 15 minutos.<br />
Já ocorreu <strong>de</strong> uma autori<strong>da</strong><strong>de</strong> que compunha<br />
a mesa <strong>de</strong> honra <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> PGR confi rmar<br />
sua presença na véspera, mas, no dia, se<br />
atrasar. Quan<strong>do</strong> foi contata<strong>da</strong>, disse que tinha<br />
mu<strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>de</strong> idéia e que não iria comparecer<br />
mais!<br />
<br />
Etiquetas<br />
Para quem trabalha com organização <strong>de</strong><br />
eventos, é essencial montar um banco <strong>de</strong> etiquetas<br />
<strong>de</strong> membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> e <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong>s<br />
Três Po<strong>de</strong>res e mantê-lo atualiza<strong>do</strong>. Trabalho<br />
ingrato, mas facilita muito a expedição <strong>de</strong><br />
convites que têm prazo certo para chegar ao<br />
31
32<br />
<strong>de</strong>stinatário.Sugere-se que seja feito um mailing<br />
compreensivo, porque ca<strong>da</strong> evento tem seu<br />
próprio público-alvo, que é <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo<br />
anfi trião ou pessoa <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> por ele.<br />
O Guia <strong>de</strong> En<strong>de</strong>reçamento <strong>de</strong><br />
Correspondências – Formato Padrão, <strong>da</strong><br />
Empresa <strong>do</strong>s Correios e Telégrafos<br />
(disponível no site <strong>do</strong>s Correios) – padronizou<br />
a disposição <strong>do</strong> en<strong>de</strong>reçamento postal<br />
para favorecer a mecanização a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> no<br />
envio <strong>da</strong>s correspondências. A padronização<br />
<strong>do</strong>s en<strong>de</strong>reços para correspondências favorece<br />
uma distribuição rápi<strong>da</strong> e <strong>de</strong>monstra o<br />
cui<strong>da</strong><strong>do</strong> que o cerimonial tem com os<br />
convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> evento.<br />
O en<strong>de</strong>reçamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> começa pela<br />
forma <strong>do</strong> tratamento <strong>de</strong> cortesia, seguin<strong>do</strong>-se:<br />
nome <strong>do</strong> <strong>de</strong>stinatário, nome <strong>da</strong> rua, número,<br />
complemento, nome <strong>do</strong> bairro, ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, UF e<br />
CEP. Uma outra forma correta <strong>de</strong> en<strong>de</strong>reçamento<br />
admite que na última linha constem,<br />
obrigatoriamente, nesta or<strong>de</strong>m: o número<br />
<strong>do</strong> CEP, a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e o Esta<strong>do</strong> ou a sua sigla.<br />
Nas correspondências para autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
acrescenta-se o nome completo <strong>do</strong> cargo e <strong>do</strong><br />
órgão/instituição, ressaltan<strong>do</strong> que “Doutor”<br />
não é forma <strong>de</strong> tratamento e sim um título<br />
acadêmico. Veja os exemplos:<br />
Excelentíssimo Senhor<br />
ALCIDES MARTINS<br />
Subprocura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República<br />
SAF Sul Quadra 4 Conjunto C<br />
70050-900 Brasília DF<br />
Ao Senhor<br />
CARLOS LINS<br />
Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Criança<br />
Rua Men<strong>de</strong>s Silva, 64<br />
32040-700 Belo Horizonte MG<br />
Em hipótese alguma os algarismos <strong>do</strong> CEP<br />
<strong>de</strong>vem ser separa<strong>do</strong>s por ponto, traço ou<br />
espaços em branco; exceção se faz ao hífen
obrigatório que separa o radical <strong>do</strong> CEP (5<br />
primeiros dígitos) <strong>do</strong> seu sufi xo (3 últimos<br />
dígitos); tampouco <strong>de</strong>vem ser sublinha<strong>do</strong>s<br />
ou mesmo precedi<strong>do</strong>s por qualquer símbolo,<br />
palavra ou sigla, inclusive a sigla CEP.<br />
As correspondências entregues pessoalmente<br />
não contêm o en<strong>de</strong>reço, apenas a<br />
forma <strong>de</strong> tratamento, nome completo, cargo<br />
e, no la<strong>do</strong> direito, abaixo, entre parênteses, a<br />
expressão “Em mão” ou E.M, conforme reza<br />
o Dicionário Aurélio, e não “Em Mãos”.<br />
<br />
Pronome <strong>de</strong> tratamento<br />
Usa-se Vossa Excelência para as seguintes<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s:<br />
Po<strong>de</strong>r Judiciário<br />
Ministros <strong>de</strong> Tribunais Superiores<br />
Membros <strong>de</strong> Tribunais<br />
Desembarga<strong>do</strong>res<br />
Juízes<br />
Auditores <strong>da</strong> Justiça Militar<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
<br />
<br />
Po<strong>de</strong>r Legislativo<br />
Deputa<strong>do</strong>s Fe<strong>de</strong>rais<br />
Sena<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República<br />
Ministros <strong>do</strong> TCU<br />
Deputa<strong>do</strong>s Estaduais e Distritais<br />
Membros <strong>da</strong>s Assembléias Legislativas<br />
Presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s Câmaras Legislativas<br />
Municipais<br />
Verea<strong>do</strong>res<br />
Conselheiros <strong>do</strong>s Tribunais <strong>de</strong> Contas<br />
Estaduais<br />
Po<strong>de</strong>r Executivo<br />
Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República<br />
Vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República<br />
Ministros <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> (vi<strong>de</strong> página 38)<br />
Embaixa<strong>do</strong>res<br />
Ofi ciais-Generais <strong>da</strong>s Forças Arma<strong>da</strong>s<br />
Governa<strong>do</strong>res e Vice-governa<strong>do</strong>r es <strong>de</strong><br />
Esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
Secretários-Executivos <strong>de</strong> Ministérios<br />
Secretários <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Governos<br />
Estaduais<br />
<br />
Prefeitos Municipais<br />
33
4Parte I<br />
Elementos Básicos<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>Geral</strong><br />
<strong>de</strong> Precedência
A <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça <strong>de</strong> quem organiza soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
começa na hora <strong>de</strong> estabelecer a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />
precedência. Isso porque o Decreto nº 70.274,<br />
<strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972, que estabelece a or<strong>de</strong>m<br />
geral <strong>de</strong> precedência, está <strong>de</strong>fasa<strong>do</strong>: citam-se<br />
ministérios que foram extintos e não se<br />
contemplam outros cargos que foram cria<strong>do</strong>s.<br />
No caso <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>, por exemplo,<br />
os subprocura<strong>do</strong>res-gerais, procura<strong>do</strong>res<br />
regionais e os procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República<br />
não são sequer contempla<strong>do</strong>s, porque a<br />
carreira não existia na época <strong>da</strong> elaboração<br />
<strong>do</strong> dispositivo.<br />
Então, on<strong>de</strong> os membros <strong>de</strong>vem ser<br />
inseri<strong>do</strong>s na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência? To<strong>do</strong>s<br />
têm uma opinião diferente, porque o assunto<br />
implica prestígio e po<strong>de</strong>r. O cerimonial <strong>do</strong><br />
PGR pleiteia sempre que o membro, conforme<br />
seu cargo, receba a mesma <strong>de</strong>ferência que um<br />
ministro <strong>de</strong> Corte Superior, um <strong>de</strong>sembarga<strong>do</strong>r<br />
ou um juiz singular. Se o evento for <strong>do</strong><br />
Judiciário, o ministro, <strong>de</strong>sembarga<strong>do</strong>r ou juiz<br />
terá precedência sobre os membros; mas se o<br />
evento for <strong>do</strong> MPU, os membros antece<strong>de</strong>rão<br />
seus colegas <strong>do</strong> Judiciário.
36<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Or<strong>de</strong>m <strong>Geral</strong> <strong>de</strong> precedência Po<strong>de</strong>r Judiciário<br />
O importante aqui é compreen<strong>de</strong>r que não<br />
se trata <strong>de</strong> tarefa fácil, por isso é preciso<br />
fl exibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e paciência.<br />
Poucos cerimonialistas conhecem a hierarquia<br />
<strong>da</strong> carreira <strong>do</strong> Ministério Público ou sabem<br />
como posicionar os membros numa lista <strong>de</strong><br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Já aconteceu <strong>de</strong>, em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> Judiciário no Distrito Fe<strong>de</strong>ral, ministro<br />
<strong>do</strong> STJ ocupar lugar <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>staque em<br />
relação ao procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República.<br />
Existem outros critérios <strong>de</strong> precedência<br />
consagra<strong>do</strong>s pela nossa cultura que<br />
<strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s em situações não<br />
pré-<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s: os mais velhos têm<br />
precedência sobre os mais jovens; mulheres<br />
têm precedência sobre homens; o antecessor<br />
tem preferência sobre seu sucessor.<br />
Outros critérios são <strong>de</strong> antigüi<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m alfabética, como no caso <strong>do</strong><br />
dispositivo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s e<br />
estrangeiras (página 22).<br />
A Resolução nº 263 (disponível no CD em<br />
anexo), <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2003, <strong>do</strong><br />
Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, estabelece, em seu<br />
capítulo IV, a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência para as<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s para soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s na<br />
Corte. Nesse caso to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> MPU<br />
são contempla<strong>do</strong>s.<br />
<br />
Po<strong>de</strong>r executivo<br />
O Decreto nº 70.274, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972,<br />
que dispõe a or<strong>de</strong>m geral <strong>de</strong> precedência, po<strong>de</strong><br />
ser visto na íntegra no CD, no anexo <strong>de</strong>ste<br />
manual. Esse dispositivo institui a precedência<br />
entre os esta<strong>do</strong>s (ver Dispositivos<br />
<strong>de</strong> Ban<strong>de</strong>iras - página 22) e Ministérios<br />
(<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo critério histórico <strong>de</strong><br />
criação). Ressaltamos que o <strong>de</strong>creto está<br />
ultrapassa<strong>do</strong>, mas ain<strong>da</strong> é útil para a consulta<br />
<strong>de</strong> precedência entre as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas.<br />
Na página 38 está uma lista atualiza<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência entre os Ministérios<br />
e Secretarias Especiais <strong>da</strong> Presidência <strong>da</strong>
República, com base na Lei nº 10.683, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong><br />
maio <strong>de</strong> 2003, modifi ca<strong>da</strong> pela Lei nº 11.204,<br />
<strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005.<br />
Vale ressaltar que os ministros <strong>de</strong><br />
Esta<strong>do</strong> presi<strong>de</strong>m as cerimônias em seus<br />
ministérios e órgãos subordina<strong>do</strong>s. E quan<strong>do</strong><br />
estiverem presentes autori<strong>da</strong><strong>de</strong> s estrangeiras,<br />
o ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Relações Exteriores<br />
terá precedência sobre seus pares.<br />
O presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República sempre presi<strong>de</strong><br />
as cerimônias a que comparece, e nenhuma<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá se fazer representar na<br />
ocasião. Se o presi<strong>de</strong>nte não comparecer à<br />
cerimônia, o vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República é<br />
quem presi<strong>de</strong>.<br />
Quan<strong>do</strong> o presi<strong>de</strong>nte enviar um<br />
representante, tal autori<strong>da</strong><strong>de</strong> fi ca à direita <strong>do</strong><br />
presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Vale ressaltar que,<br />
em cerimônias sociais – almoço e jantar –,<br />
nenhum convi<strong>da</strong><strong>do</strong> po<strong>de</strong>rá se fazer<br />
representar.<br />
Nos esta<strong>do</strong>s, os respectivos governa<strong>do</strong>res<br />
presi<strong>de</strong>m as cerimônias a que comparecerem.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Na ausência <strong>do</strong> governa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, o<br />
vice-governa<strong>do</strong>r presi<strong>de</strong> a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Após o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> evento, terão precedência,<br />
na seguinte or<strong>de</strong>m, os presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong><br />
Câmara <strong>do</strong>s Deputa<strong>do</strong>s, <strong>do</strong> Sena<strong>do</strong> Fe<strong>de</strong>ral,<br />
<strong>do</strong> Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral e os ministros<br />
<strong>de</strong> Esta<strong>do</strong>. Depois, o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Assembléia<br />
Legislativa e o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Tribunal<br />
<strong>de</strong> Justiça, segui<strong>do</strong> <strong>da</strong>s <strong>de</strong>mais autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
fe<strong>de</strong>rais presentes.<br />
Nos municípios, os prefeitos presi<strong>de</strong>m as<br />
cerimônias, salvo as <strong>do</strong>s Po<strong>de</strong>res Legislativo<br />
e Judiciário e as <strong>de</strong> caráter exclusivamente<br />
militar. Similarmente, o vice-prefeito presi<strong>de</strong><br />
a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> na ausência <strong>do</strong> prefeito. Entretanto,<br />
se o governa<strong>do</strong>r ou vice-governa<strong>do</strong>r<br />
comparecer ao evento, estes terão precedência<br />
porque os municípios são parte integrante <strong>do</strong><br />
esta<strong>do</strong>.<br />
Mas em relação a outras autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
estaduais, o prefeito, o vice-prefeito, o presi<strong>de</strong>nte<br />
<strong>da</strong> Câmara Municipal e o juiz <strong>de</strong> direito<br />
têm preferência, ca<strong>da</strong> qual na sua or<strong>de</strong>m.<br />
37
38<br />
1.<br />
2.<br />
3.<br />
4.<br />
5.<br />
6.<br />
7.<br />
8.<br />
9.<br />
Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> Chefe <strong>da</strong> Casa Civil<br />
Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Justiça<br />
Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Defesa<br />
Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Relações<br />
Exteriores<br />
Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong><br />
Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Transportes<br />
Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Agricultura,<br />
Pecuária e Abastecimento<br />
Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Educação<br />
Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Cultura<br />
10. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Trabalho e<br />
Emprego<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
11. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Previdência Social<br />
12. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong><br />
13. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
Desenvolvimento, Indústria e<br />
Comércio Exterior<br />
14. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas e Energia<br />
15. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Planejamento,<br />
Orçamento e Gestão<br />
16. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Comunicações<br />
17. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Ciência e<br />
Tecnologia<br />
18. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
19. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Esporte<br />
20.<br />
Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Turismo
21. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Integração<br />
Nacional<br />
22. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Desenvolvimento<br />
Agrário<br />
23. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
24. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
Desenvolvimento Social<br />
e Combate à Fome<br />
25. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> Chefe <strong>da</strong><br />
Secretaria-<strong>Geral</strong><br />
26. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> Chefe <strong>do</strong> Gabinete<br />
<strong>de</strong> Segurança Institucional<br />
27. Advoga<strong>do</strong>-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> União<br />
28. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> Chefe <strong>da</strong><br />
Controla<strong>do</strong>ria-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> União<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
29. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Controle <strong>da</strong><br />
Transparência<br />
30. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> Extraordinário <strong>de</strong><br />
Segurança Alimentar e Combate à<br />
Fome<br />
31. Secretaria Especial <strong>de</strong> Políticas para as<br />
Mulheres<br />
32. Secretaria Especial <strong>de</strong> Aqüicultura e<br />
Pesca<br />
33. Secretaria Especial <strong>de</strong> Políticas <strong>de</strong><br />
Promoção <strong>da</strong> Igual<strong>da</strong><strong>de</strong> Racial<br />
34. Secretaria Especial <strong>do</strong>s Direitos<br />
Humanos<br />
35. Secretaria <strong>de</strong> Relações Institucionais<br />
36.<br />
Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Banco Central <strong>do</strong> Brasil<br />
39
5Parte I<br />
Elementos Básicos<br />
Mesa <strong>de</strong><br />
Honra
A composição <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong> honra é o<br />
momento em que se exige mais conhecimento<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência e, ao mesmo<br />
tempo, fl exibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um cerimonialista.<br />
Em tese, a mesa é composta pelo anfi trião,<br />
homenagea<strong>do</strong>s e autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que tenham<br />
relação com o evento. Mas na prática, vêem-se<br />
muitas mesas repletas <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que as<br />
ocupam simplesmente por serem autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
Isso acontece quan<strong>do</strong> não se tem critério para<br />
a composição <strong>de</strong> mesa, difi cultan<strong>do</strong> até a<br />
recusa <strong>de</strong> uma autori<strong>da</strong><strong>de</strong> que se voluntaria<br />
para compor a mesa, comportamento que<br />
é muito comum. A raiz <strong>do</strong> problema é que<br />
a composição <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong> honra não é uma<br />
questão exata, e sim uma <strong>de</strong>cisão política.<br />
Po<strong>de</strong>-se recomen<strong>da</strong>r ao assessora<strong>do</strong> quais<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>veriam compor a mesa em<br />
uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, mas é ele quem <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>.<br />
Na hora <strong>do</strong> evento, muitos <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m<br />
alterar a composição <strong>da</strong> mesa. Outras vezes, as<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que confi rmaram sua presença<br />
faltam ou se atrasam tanto a ponto <strong>de</strong> a<br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> ter <strong>de</strong> começar sem elas. Enfi m,<br />
a real composição <strong>de</strong> mesa é um mistério<br />
que só é <strong>de</strong>fi ni<strong>do</strong> minutos antes <strong>do</strong> início <strong>da</strong><br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Uma prática que aju<strong>da</strong> é a<br />
confi rmação, no dia, <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s inseri<strong>da</strong>s<br />
na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos.
42<br />
DICA<br />
<br />
Para evitar que a composição <strong>de</strong> mesa seja<br />
altera<strong>da</strong> várias vezes no roteiro <strong>de</strong> locução,<br />
momentos antes <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, recomen<strong>da</strong>-se<br />
que se escrevam os nomes e cargos <strong>da</strong>s prováveis<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, em cartões separa<strong>do</strong>s. Assim, é<br />
possível colocá-las na or<strong>de</strong>m correta <strong>de</strong><br />
precedência, rapi<strong>da</strong>mente, evitan<strong>do</strong> erros na<br />
locução. Também fi ca mais fácil acrescentar ou<br />
retirar nomes <strong>da</strong> composição.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Mesa <strong>de</strong> Honra<br />
presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> ato é posiciona<strong>do</strong> no centro;<br />
O suspense <strong>da</strong> composição afeta a<br />
estrutura física <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong> honra, e é por<br />
isso que se <strong>de</strong>ve fi car muito atento. De uma<br />
hora para outra, uma mesa par po<strong>de</strong> fi car<br />
ímpar, e vice-versa. Além <strong>da</strong> alteração no<br />
roteiro <strong>de</strong> locução, as ca<strong>de</strong>iras terão que ser<br />
reposiciona<strong>da</strong>s, e a pessoa que conduz a<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong> até o lugar na mesa <strong>de</strong>verá ser<br />
avisa<strong>da</strong>.<br />
Mesa ímpar é aquela cujo número total <strong>de</strong><br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s é ímpar. Nesse tipo <strong>de</strong> mesa, o<br />
a segun<strong>da</strong> maior autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, à direita; a<br />
terceira, à esquer<strong>da</strong>, e assim vão-se alternan<strong>do</strong><br />
os la<strong>do</strong>s conforme a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência. É<br />
importante lembrar que se consi<strong>de</strong>ra direita<br />
<strong>de</strong> mesa <strong>de</strong> honra a direita <strong>de</strong> uma pessoa<br />
senta<strong>da</strong> nela e volta<strong>da</strong> para a platéia.<br />
4 2 1 3 5<br />
Similarmente, mesa par é aquela cujo número<br />
total <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s é par. Nesse tipo <strong>de</strong><br />
mesa, o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> ato é posiciona<strong>do</strong> mais<br />
próximo <strong>do</strong> centro, à direita; a segun<strong>da</strong><br />
maior autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, mais próxima <strong>do</strong> centro, à<br />
esquer<strong>da</strong>; e assim alternam-se os la<strong>do</strong>s<br />
conforme a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência.<br />
3 1 2 4
O anfi trião geralmente presi<strong>de</strong> a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
não sen<strong>do</strong>, necessariamente, a maior autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
presente. Deve-se conhecer a fi sionomia <strong>de</strong>le e<br />
<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os componentes <strong>da</strong> mesa, para saber<br />
quem encaminhar à sala VIP ou a outro lugar<br />
reserva<strong>do</strong>. Recomen<strong>da</strong>-se que se busque<br />
a foto <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> na internet, caso não a<br />
conheça.<br />
O homenagea<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> houver, fi ca em<br />
segun<strong>do</strong> lugar na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência,<br />
logo após quem estiver presidin<strong>do</strong> o ato.<br />
Isso ocorre mesmo que a hierarquia <strong>do</strong><br />
homenagea<strong>do</strong> seja menor <strong>do</strong> que a <strong>do</strong>s outros<br />
componentes <strong>da</strong> mesa.<br />
Quan<strong>do</strong> o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> mesa for outra<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong> que não seja o anfi trião, e existir<br />
um homenagea<strong>do</strong>, o presi<strong>de</strong>nte fi cará no<br />
lugar <strong>de</strong> honra (1), segui<strong>do</strong> <strong>do</strong> homenagea<strong>do</strong><br />
(2) e <strong>do</strong> anfi trião (3). As <strong>de</strong>mais autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
serão posiciona<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a or<strong>de</strong>m<br />
geral <strong>de</strong> precedência.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
DICA<br />
<br />
Nem to<strong>da</strong>s as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que compõem<br />
a mesa <strong>de</strong> honra fazem uso <strong>da</strong> palavra. O<br />
presi<strong>de</strong>nte ou anfi trião <strong>do</strong> evento <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>cidir<br />
quem discursará, para que o cerimonial possa<br />
comunicar essa autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, com antecedência,<br />
através <strong>de</strong> ofício-convite.<br />
Recomen<strong>da</strong>-se que uma pessoa <strong>do</strong> cerimonial<br />
fi que responsável por encaminhar as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
a seus lugares durante a composição <strong>de</strong><br />
mesa. Muitos órgãos preferem <strong>de</strong>ixar prismas<br />
na mesa <strong>de</strong> honra ou colocar etiquetas atrás<br />
<strong>da</strong>s ca<strong>de</strong>iras para que as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s saibam<br />
on<strong>de</strong> se sentar. O problema com esses <strong>do</strong>is<br />
méto<strong>do</strong>s é que a composição po<strong>de</strong> mu<strong>da</strong>r até<br />
o último minuto antes <strong>do</strong> início <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
aí não há tempo hábil <strong>de</strong> confeccionar novo<br />
prisma; ou, <strong>de</strong> tanto trocar <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ira, as<br />
etiquetas per<strong>de</strong>m sua proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>siva e<br />
não gru<strong>da</strong>m mais.<br />
43
44<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Reserva <strong>de</strong> Lugares<br />
Há muitas formas <strong>de</strong> se reservarem lugares<br />
Nem to<strong>da</strong>s as pessoas que estão inseri<strong>da</strong>s<br />
na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
compõem mesa. Às vezes isso ocorre por limitação<br />
física <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong> honra; outras vezes,<br />
porque a pessoa em questão não goza <strong>da</strong> mesma<br />
hierarquia <strong>do</strong>s outros integrantes <strong>da</strong> mesa.<br />
Um exemplo claro disso se aplica à chefi a<br />
<strong>da</strong> Secretária <strong>de</strong> recursos humanos na posse<br />
coletiva <strong>de</strong> novos procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República<br />
e nas cerimônias no gabinete <strong>do</strong> PGR, ver<br />
páginas 60 e 68.<br />
Nesses casos é importante que essa pessoa<br />
que não compõe a mesa, mas está inseri<strong>da</strong> na<br />
or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos, tenha lugar reserva<strong>do</strong> na<br />
primeira fi leira e, preferencialmente, o mais<br />
próxima à tribuna, para facilitar seu acesso a<br />
ela.<br />
A reserva <strong>de</strong> lugares também é importante<br />
para prestigiar e mostrar <strong>de</strong>ferência àqueles<br />
que não fazem parte <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia, apesar<br />
<strong>de</strong> serem autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, mas confi rmaram sua<br />
presença no evento.<br />
em um auditório. No STF, por exemplo,<br />
usam-se placas feitas <strong>de</strong> folhas A5 (meta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
uma A4), gramatura 75 g/m² ou 90 g/m2, com<br />
o nome <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>. As placas são afi xa<strong>da</strong>s<br />
no assento, com fi ta a<strong>de</strong>siva dupla face. Após<br />
a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, essas placas são joga<strong>da</strong>s fora.<br />
A vantagem <strong>do</strong> sistema <strong>do</strong> STF é que a placa<br />
fi ca personaliza<strong>da</strong>, mas se gasta muito tempo<br />
e papel fazen<strong>do</strong> tais placas para ca<strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Também é mais fácil cometer erros com<br />
os nomes <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o que po<strong>de</strong> ser<br />
percebi<strong>do</strong> como falta <strong>de</strong> cui<strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>do</strong> cerimonial.<br />
Por último, corre-se o risco <strong>de</strong> posicionar<br />
duas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s inimigas senta<strong>da</strong>s juntas.<br />
O cerimonial <strong>da</strong> PGR a<strong>do</strong>tou outro sistema:<br />
foram confecciona<strong>da</strong>s placas com papel A5,<br />
gramatura 180 g/m2 e plastifi ca<strong>da</strong>s, conten<strong>do</strong><br />
apenas o cargo <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>. Como o teci<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong>s assentos <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os auditórios <strong>da</strong> PGR<br />
é acetina<strong>do</strong>, as placas não são afi xa<strong>da</strong>s facilmente<br />
com fi ta a<strong>de</strong>siva. Por isso, perfuraramse<br />
ambas laterais <strong>da</strong> placa e passou-se um elástico<br />
<strong>da</strong> mesma cor <strong>do</strong>s assentos. Dessa forma,
as placas não estragam os assentos, com a cola<br />
<strong>de</strong> fi tas a<strong>de</strong>sivas, e são facilmente coloca<strong>da</strong>s e<br />
retira<strong>da</strong>s antes e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> eventos.<br />
Por último, recomen<strong>da</strong>-se que as placas sejam<br />
confecciona<strong>da</strong>s com cores diferentes, para que<br />
a autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, ao chegar no auditório, localize<br />
rapi<strong>da</strong>mente o setor on<strong>de</strong> seu assento esteja.<br />
Na PGR utilizamos a cor branca para o MPU,<br />
amarela para o MP <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s, azul para o<br />
judiciário, ver<strong>de</strong> para o executivo, salmão<br />
para o legislativo fe<strong>de</strong>ral, cinza para o legislativo<br />
distrital, laranja para os reserva<strong>do</strong>s, vermelho<br />
para associações.<br />
DICA<br />
<br />
Nem to<strong>da</strong>s as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s gostam ou estão<br />
acostuma<strong>da</strong>s a procurar ou a se sentar no lugar<br />
<strong>de</strong>signa<strong>do</strong> pelas placas para assentos reserva<strong>do</strong>s.<br />
Recomen<strong>da</strong>-se que as recepcionistas <strong>do</strong> evento<br />
encaminhem as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s para seus lugares,<br />
ou apenas as orientem. Também, cinco minutos<br />
antes <strong>de</strong> o evento começar, que se tire a placa <strong>da</strong><br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong> que não houver chega<strong>do</strong>, para que<br />
outras que já estejam presentes possam se sentar.<br />
Lembran<strong>do</strong> sempre que muitas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s confi<br />
rmam presença e não comparecem.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
<br />
Composição <strong>de</strong> Tapete<br />
A composição <strong>de</strong> tapete equivale a uma<br />
mesa <strong>de</strong> honra, só que não há mesa, e as<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s fi cam <strong>de</strong> pé. Coloca-se um tapete<br />
retangular, quan<strong>do</strong> possível, para <strong>de</strong>limitar<br />
a área nobre <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, e um discreto<br />
pe<strong>da</strong>ço <strong>de</strong> papel com o cargo ou nome <strong>da</strong><br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, para que ela saiba on<strong>de</strong> <strong>de</strong>va se<br />
posicionar. Na PGR utiliza-se esse formato<br />
em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> breves e mais informais, como<br />
posse <strong>de</strong> novos procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República,<br />
no gabinete <strong>do</strong> PGR. Mas também <strong>de</strong>ve ser<br />
usa<strong>do</strong> para inauguração <strong>de</strong> espaços físicos e<br />
para galeria <strong>de</strong> fotos.<br />
45
6Parte I<br />
Elementos Básicos<br />
Roteiro <strong>de</strong><br />
Locução
O roteiro <strong>de</strong> locução é utiliza<strong>do</strong> apenas em<br />
atos mais solenes e simbólicos, como posses,<br />
transmissões <strong>de</strong> cargo, inaugurações e<br />
aberturas e encerramentos <strong>de</strong> encontros, feiras<br />
e seminários. Não cabe seu uso em eventos<br />
mais sociais, técnicos ou científi cos, como<br />
lançamentos <strong>de</strong> livro e mesas-re<strong>do</strong>n<strong>da</strong>s.<br />
Entre to<strong>da</strong>s as fases <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong><br />
uma cerimônia, a elaboração <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong><br />
locução é a tarefa mais fácil, porque já existe<br />
um padrão consagra<strong>do</strong>, que é a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> a<br />
qualquer evento. Basta inserir informações<br />
no mo<strong>de</strong>lo, tais como nome <strong>do</strong> evento,<br />
composição <strong>da</strong> mesa, breve explanação<br />
sobre o ato, e or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> discurso. Para isso,<br />
faz-se necessário buscar essas informações<br />
com o anfi trião, inseri-las no script, e <strong>de</strong>pois<br />
apresentar o roteiro para o mestre <strong>de</strong><br />
cerimônias e tê-lo aprova<strong>do</strong> pelo anfi trião.
48<br />
<br />
Roteiro <strong>de</strong> Locução<br />
Este é o esqueleto <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong> locução<br />
padrão:<br />
1. Minutos antes <strong>do</strong> início <strong>do</strong> roteiro<br />
(opcional): pedir que os presentes tomem<br />
seus assentos e <strong>de</strong>sliguem os celulares.<br />
Exemplo:<br />
MC: Senhoras e senhores, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />
instantes <strong>da</strong>remos início à soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Agra<strong>de</strong>cemos a compreensão <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s,<br />
pedimos a gentileza <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligar os<br />
celulares.<br />
2. Sau<strong>da</strong>ção inicial: faz-se necessário<br />
apresentar o evento. Exemplo:<br />
MC: Senhoras e senhores, bom dia.<br />
Daremos início à soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> posse <strong>do</strong>s<br />
novos membros <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong><br />
Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral, eleitos para o<br />
biênio 2006-<strong>2008</strong>.<br />
3. Composição <strong>de</strong> mesa: convi<strong>da</strong>m-se as<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s para compor a mesa, <strong>da</strong> maior<br />
para a menor em hierarquia. Anuncia-se<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
o cargo primeiro e <strong>de</strong>pois o nome, <strong>de</strong><br />
preferência completo. Exemplo:<br />
MC: Convi<strong>da</strong>mos para compor a mesa:<br />
O Excelentíssimo Senhor Procura<strong>do</strong>rgeral<br />
<strong>da</strong> República, Antonio Fernan<strong>do</strong><br />
Barros e Silva <strong>de</strong> Souza;<br />
A Excelentíssima Senhora Subprocura<strong>do</strong>ra-geral<br />
<strong>da</strong> República e Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra<br />
<strong>da</strong> 5ª Câmara <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Revisão<br />
<strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral, Gil<strong>da</strong><br />
Pereira <strong>de</strong> Carvalho.<br />
Quan<strong>do</strong> uma autori<strong>da</strong><strong>de</strong> presi<strong>de</strong> a mesa,<br />
convi<strong>da</strong>-se primeiro ela, e <strong>de</strong>pois o mestre<br />
<strong>de</strong> cerimônias convi<strong>da</strong> as <strong>de</strong>mais em nome<br />
<strong>da</strong>quela que presi<strong>de</strong>. Exemplos:<br />
MC: Presidirá os trabalhos o<br />
Excelentíssimo Senhor Procura<strong>do</strong>r-geral<br />
<strong>da</strong> República, Antonio Fernan<strong>do</strong> Barros<br />
e Silva <strong>de</strong> Souza (Aguar<strong>da</strong>r a chega<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />
Procura<strong>do</strong>r-<strong>Geral</strong> à mesa).<br />
<br />
MC: O Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República<br />
tem a honra <strong>de</strong> convi<strong>da</strong>r para compor a<br />
mesa:
O Excelentíssimo Senhor Vice-procura<strong>do</strong>rgeral<br />
<strong>da</strong> República, Roberto Monteiro<br />
Gurgel Santos.<br />
DICA<br />
<br />
Quan<strong>do</strong> a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> já se inicia com a<br />
mesa composta, como é o caso <strong>de</strong> cerimônias <strong>do</strong><br />
CS<strong>MPF</strong> e <strong>da</strong>s Cortes Superiores, não é necessário<br />
anunciar as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
4. Execução <strong>do</strong> Hino Nacional (opcional): o<br />
presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> mesa ou anfi trião <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> se<br />
quer que seja toca<strong>do</strong> e <strong>de</strong> que forma. (ver<br />
Símbolos Nacionais, página 25). Exemplo:<br />
MC: Convi<strong>da</strong>mos os presentes a<br />
cantarem o Hino Nacional.<br />
5. Explanação sobre a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>: além <strong>de</strong><br />
revelar alguns <strong>da</strong><strong>do</strong>s sobre o evento,<br />
fazem-se agra<strong>de</strong>cimentos a instituições que<br />
colaboraram, apoiaram ou patrocinaram.<br />
Exemplo:<br />
MC: A Feira <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> já é uma tradição<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
6.<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> calendário <strong>de</strong> eventos <strong>da</strong><br />
Procura<strong>do</strong>ria-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> República.<br />
Realiza<strong>da</strong> pela Secretaria <strong>de</strong> Serviços<br />
Integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Secretaria <strong>de</strong><br />
Recursos Humanos, este ano ela tem a<br />
parceria <strong>da</strong> 4ª Câmara <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação<br />
e Revisão – Meio Ambiente e Patrimônio<br />
Cultural. São patrocina<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ste<br />
evento: Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral,<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente, Banco<br />
Cruzeiro <strong>do</strong> Sul, Laboratório LIBBS,<br />
Banco Real, Associação Nacional <strong>do</strong>s<br />
Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República e Associação<br />
<strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Ministério Público<br />
Fe<strong>de</strong>ral.<br />
Passar a palavra: nem to<strong>do</strong>s os que<br />
compõem a mesa <strong>de</strong> honra fazem uso <strong>da</strong><br />
palavra. A or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s discursos é a or<strong>de</strong>m<br />
inversa <strong>de</strong> precedência, ou seja, o menor<br />
em hierarquia fala antes, e o presi<strong>de</strong>nte<br />
<strong>da</strong> mesa fala por último. O tempo i<strong>de</strong>al<br />
<strong>de</strong> discurso é <strong>de</strong> três a cinco minutos. A<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> proferir seu discurso <strong>da</strong><br />
mesa <strong>de</strong> honra, mas se recomen<strong>da</strong> que o<br />
faça <strong>da</strong> tribuna. Exemplos:<br />
49
50<br />
MC: Com a palavra o Subprocura<strong>do</strong>rgeral<br />
<strong>da</strong> República, Cláudio Fonteles;<br />
MC: Neste momento ouviremos o<br />
Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República, Antonio<br />
Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza;<br />
MC: Com a palavra, o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />
República, Excelentíssimo Senhor Luiz<br />
Inácio Lula <strong>da</strong> Silva.<br />
7. Encerramento <strong>da</strong> cerimônia: po<strong>de</strong>-se<br />
anunciar também, quan<strong>do</strong> for o caso, a<br />
fi la <strong>de</strong> cumprimentos ou alguma recepção<br />
(almoço, jantar, coquetel) que se segue.<br />
Exemplos:<br />
MC: Antes <strong>de</strong> encerrarmos esta<br />
cerimônia, convi<strong>da</strong>mos to<strong>do</strong>s os presentes<br />
para se dirigirem ao Memorial <strong>do</strong><br />
<strong>MPF</strong>, on<strong>de</strong> será servi<strong>do</strong> um coquetel.<br />
MC: Está encerra<strong>da</strong> esta cerimônia, agra<strong>de</strong>cemos<br />
a presença <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s. Bom dia.<br />
Recomen<strong>da</strong>-se que o roteiro <strong>de</strong> locução<br />
siga o seguinte formato, para facilitar<br />
sua leitura e/ou possíveis alterações à<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
mão que possa sofrer antes <strong>do</strong> início <strong>da</strong><br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>: fonte serifa<strong>da</strong> (Times New<br />
Roman ou similar), corpo 16 (tamanho <strong>da</strong><br />
fonte), caixa baixa (minúsculas), espaçamento<br />
entrelinhas <strong>de</strong> 1,5. To<strong>do</strong>s os números,<br />
salvo horas e anos, <strong>de</strong>vem ser escritos<br />
por extenso, para facilitar a leitura, e siglas<br />
<strong>de</strong>vem ser evita<strong>da</strong>s. Também, que se<br />
incluam, no início <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong> locução, o<br />
local, <strong>da</strong>ta e hora <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, para fi ns<br />
<strong>de</strong> registro.<br />
Quan<strong>do</strong> possível, o mestre <strong>de</strong> cerimônia<br />
tem <strong>de</strong> participar na elaboração <strong>do</strong> roteiro,<br />
para que possa incluir ou excluir expressões<br />
que não soem natural, quan<strong>do</strong> li<strong>da</strong>s, e<br />
tirar dúvi<strong>da</strong>s sobre a pronúncia correta <strong>de</strong><br />
nomes. Caso esse profi ssional não<br />
participe <strong>da</strong> elaboração, faz-se necessário<br />
entregar-lhe o roteiro com um dia <strong>de</strong><br />
antecedência para que possa dirimir dúvi<strong>da</strong>s.<br />
O mestre <strong>de</strong> cerimônia <strong>de</strong>verá ter boa dicção<br />
e agradável timbre <strong>de</strong> voz, ter <strong>do</strong>mínio <strong>de</strong>
palco, estar bem informa<strong>do</strong> a respeito <strong>da</strong><br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> seus participantes, ter boa<br />
aparência e vestir traje a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, <strong>da</strong>n<strong>do</strong><br />
preferência a ternos escuros.<br />
DICA<br />
<br />
Não se recomen<strong>da</strong> o uso <strong>de</strong> nominata<br />
(lista <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s presentes), porque são<br />
raros os casos em que to<strong>do</strong>s os nomes e cargos são<br />
lembra<strong>do</strong>s e incluí<strong>do</strong>s. Ao <strong>de</strong>ixar uma<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong> fora <strong>da</strong> lista, po<strong>de</strong>-se criar um sério<br />
constrangimento. Caso o membro queira que<br />
seja produzi<strong>da</strong> uma nominata para registrar as<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e agra<strong>de</strong>cer a presença <strong>de</strong>las, sugira<br />
que ele apenas cite as que compõem a mesa <strong>de</strong><br />
honra e faça uma agra<strong>de</strong>cimento coletivo, <strong>do</strong><br />
tipo “... o Excelentíssimo Procura<strong>do</strong>r-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong><br />
República, Antonio Fernan<strong>do</strong> <strong>de</strong> Souza, em nome<br />
<strong>de</strong> quem saú<strong>do</strong> a to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
aqui presentes”.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
51
7Parte I<br />
Elementos Básicos<br />
Precursora
A precursora é uma visita guia<strong>da</strong>, feita pelo<br />
cerimonial ao local on<strong>de</strong> vai ocorrer uma<br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>. O objetivo é fazer um reconhecimento<br />
<strong>do</strong> local, traçar o percurso que o assessora<strong>do</strong><br />
irá fazer no dia, verifi car on<strong>de</strong> ele se sentará<br />
e dirimir quaisquer dúvi<strong>da</strong>s sobre segurança,<br />
composição <strong>de</strong> mesa, discursos e or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />
precedência.<br />
Quan<strong>do</strong> não se conhece os profi ssionais<br />
que estão organizan<strong>do</strong> o evento ou o local<br />
on<strong>de</strong> ele será realiza<strong>do</strong>, recomen<strong>da</strong>-se que<br />
a visita seja feita com um ou <strong>do</strong>is dias <strong>de</strong><br />
antecedência. Nesses casos, além <strong>de</strong> obter as<br />
informações padrões <strong>de</strong> uma precursora, o<br />
intuito é criar um clima <strong>de</strong> cordiali<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
boa vonta<strong>de</strong> com os cerimonialistas <strong>da</strong> outra<br />
instituição. Se <strong>de</strong>ixar para fazer isso horas<br />
antes <strong>do</strong> evento, é provável que os organiza<strong>do</strong>res<br />
nem possam aten<strong>de</strong>r, porque estarão cui<strong>da</strong>n<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong>s últimos <strong>de</strong>talhes <strong>do</strong> evento ou <strong>da</strong>n<strong>do</strong><br />
preferência para aqueles que conhecem. Não<br />
é garantia, mas esse entrosamento prévio,<br />
na maior parte <strong>da</strong>s vezes, aju<strong>da</strong> a resolver<br />
problemas que possam surgir. Já o inverso<br />
é certeza: se ninguém se conhece, fi ca mais<br />
difícil ter uma solicitação atendi<strong>da</strong>, por mais<br />
simples que seja.
54<br />
<br />
Precursora<br />
Por outro la<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> se conhece bem o<br />
local <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> e a equipe organiza<strong>do</strong>ra,<br />
basta colher as informações por telefone, bem<br />
como obter cópia <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong> locução (ain<strong>da</strong><br />
que provisório) e a or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos.<br />
Mas é necessário chegar com uma hora <strong>de</strong><br />
antecedência ao local, para conferir as áreas<br />
reserva<strong>da</strong>s, aguar<strong>da</strong>r a chega<strong>da</strong> <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
e evitar surpresas <strong>de</strong>sagradáveis. Assim<br />
também será possível avisar se a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
está atrasa<strong>da</strong> ou se houve mu<strong>da</strong>nça signifi cativa<br />
no programa ou na previsão <strong>de</strong> público.<br />
Certa vez, o cerimonial <strong>de</strong> uma Corte<br />
Superior errou a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência e<br />
colocou prefeitos antes <strong>do</strong>s subprocura<strong>do</strong>resgerais<br />
<strong>da</strong> República que atuavam na casa.<br />
Outra vez, colocaram um membro senta<strong>do</strong><br />
ao la<strong>do</strong> <strong>de</strong> um <strong>de</strong>safeto político. A função <strong>do</strong><br />
cerimonial é também blin<strong>da</strong>r seu assessora<strong>do</strong><br />
e evitar qualquer tipo <strong>de</strong> constrangimento<br />
durante cerimônias.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
DICA<br />
<br />
Mantenha sempre secretárias(os), assessores,<br />
chefe <strong>de</strong> gabinete e motorista informa<strong>do</strong>s sobre<br />
os <strong>de</strong>talhes <strong>do</strong> evento para evitar <strong>de</strong>sencontros<br />
ou contratempos.<br />
Eis as informações que se coletam durante a<br />
precursora:<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos e roteiro <strong>de</strong> locução:<br />
isso <strong>de</strong>ve ser repassa<strong>do</strong> ao membro, a fi m <strong>de</strong><br />
que ele saiba quem vai compor a mesa e se<br />
fará uso <strong>da</strong> palavra.<br />
Lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s: o membro po<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sistir <strong>de</strong> comparecer a uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
em razão <strong>do</strong> público que foi convi<strong>da</strong><strong>do</strong>. Nem<br />
sempre esta informação é divulga<strong>da</strong>, mas é<br />
sempre bom tentar obtê-la.<br />
Local reserva<strong>do</strong>: i<strong>de</strong>ntifi car a ca<strong>de</strong>ira exata<br />
que foi reserva<strong>da</strong> para o membro, ou reservar<br />
uma ao chegar ao local.
Acesso ao local e estacionamento:<br />
repassar essa informação para o motorista, a<br />
fi m <strong>de</strong> que o membro <strong>de</strong>sembarque no local<br />
correto, on<strong>de</strong> o aguar<strong>da</strong>m.<br />
Acesso à sala VIP: verifi car com<br />
antecedência se o membro tem direito a fi car<br />
no local. Isso evita o constrangimento <strong>de</strong> ser<br />
barra<strong>do</strong> ao <strong>de</strong>sejar entrar na sala.<br />
Fotógrafo ofi cial: cre<strong>de</strong>nciá-lo, caso seja<br />
necessário, e saber se ele terá acesso às<br />
áreas restritas. Mesmo com esse cui<strong>da</strong><strong>do</strong>, o<br />
fotógrafo ofi cial é muitas vezes trata<strong>do</strong> como<br />
imprensa e, como conseqüência, acaba sen<strong>do</strong><br />
barra<strong>do</strong> pela segurança.<br />
Imprensa: saber qual local foi reserva<strong>do</strong><br />
para jornalistas, para que o membro possa<br />
traçar uma rota <strong>de</strong> fuga, caso queira evitá-los<br />
ou ir até eles, se quiser <strong>da</strong>r entrevista.<br />
Policiamento e segurança: verifi car<br />
o esquema <strong>de</strong> segurança que será utiliza<strong>do</strong>.<br />
Depen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> quão ostensivo for,<br />
é necessário avisar o membro para que<br />
chegue com antecedência ao evento, para<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
evitar atrasos e tumulto.<br />
Serviço médico: saber on<strong>de</strong> e como<br />
contatar o socorro, em caso <strong>de</strong> emergência.<br />
Banheiros e copa: saber on<strong>de</strong> fi cam.<br />
DICA<br />
<br />
Receber o assessora<strong>do</strong> em eventos não é<br />
apenas obrigação <strong>do</strong> cerimonial, como também<br />
uma gran<strong>de</strong> cortesia com o cerimonial organiza<strong>do</strong>r,<br />
porque nem sempre a equipe reconhece a<br />
fi sionomia <strong>de</strong> seu assessora<strong>do</strong>. Essa prática gera<br />
a recíproca que sempre é muito bem-vin<strong>da</strong>,<br />
principalmente se a equipe for pequena ou for<br />
apenas uma pessoa. Em eventos organiza<strong>do</strong>s pela<br />
PGR, pe<strong>de</strong>-se a aju<strong>da</strong> <strong>de</strong> colegas cerimonialistas <strong>de</strong><br />
outros órgãos, para i<strong>de</strong>ntifi car seus assessora<strong>do</strong>s e<br />
encaminhá-los para seus assentos.<br />
55
1Parte II<br />
Tipos <strong>de</strong> Evento<br />
Posses
As soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> posse têm o objetivo <strong>de</strong><br />
ofi cializar alguém em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> cargo<br />
ou função para qual foi eleito, ou em razão<br />
<strong>de</strong> ter si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> em concurso público.<br />
O protocolo <strong>da</strong> cerimônia varia <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />
a instituição que a organize, mas, não haven<strong>do</strong><br />
norma estabeleci<strong>da</strong>, segue-se seqüência <strong>de</strong><br />
passos que são comuns a to<strong>da</strong>s as posses, e<br />
que será <strong>de</strong>scrita em segui<strong>da</strong>.<br />
Apesar <strong>de</strong> to<strong>da</strong> posse ser uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
importante, o mo<strong>do</strong> com que é conduzi<strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> fatores como o grau <strong>de</strong> formali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
requeri<strong>do</strong>, o número <strong>de</strong> empossan<strong>do</strong>s<br />
e a existência ou não <strong>de</strong> um antecessor. Para<br />
as posses mais informais, por exemplo, não<br />
é necessária a execução <strong>do</strong> Hino Nacional<br />
ou <strong>de</strong> uma composição <strong>de</strong> mesa <strong>de</strong> honra.<br />
Nesses casos, a posse normalmente ocorre<br />
em um gabinete, com número limita<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s e com composição <strong>de</strong> tapete.
58<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Posses<br />
Nos casos em que existe um antecessor, como<br />
As posses mais formais, por outro la<strong>do</strong>,<br />
pe<strong>de</strong>m a composição <strong>de</strong> mesa, a execução <strong>do</strong><br />
Hino Nacional, a fi la <strong>de</strong> cumprimentos e o<br />
encerramento <strong>da</strong> cerimônia com uma<br />
recepção social (almoço, jantar ou coquetel).<br />
A leitura <strong>de</strong> um breve currículo <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
a ser empossa<strong>da</strong> é opcional. Esse tipo <strong>de</strong><br />
posse po<strong>de</strong> ser individual ou coletiva.<br />
Quan<strong>do</strong> existe apenas um empossan<strong>do</strong>, na<br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, este faz a leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong><br />
compromisso e profere um discurso. Mas<br />
quan<strong>do</strong> as posses são coletivas, alternam-se<br />
as duas funções, entre o mais velho ou o mais<br />
bem classifi ca<strong>do</strong>, para o discurso, e o segun<strong>do</strong><br />
mais bem classifi ca<strong>do</strong> ou um empossan<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
sexo oposto, para a leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> compromisso.<br />
Há exemplos <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> posses<br />
<strong>do</strong>s procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República e os respectivos<br />
roteiros <strong>de</strong> locução para as soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
individual e coletiva, formal e informal (ver<br />
páginas 60 e 68).<br />
na posse <strong>de</strong> procura<strong>do</strong>res-gerais, esse tem<br />
lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque e faz uso <strong>da</strong> palavra,<br />
porque será sua última soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> como<br />
titular <strong>do</strong> cargo em questão. É <strong>de</strong> bom tom o<br />
antecessor <strong>de</strong>sejar um próspero man<strong>da</strong>to para<br />
seu sucessor, e este elogiar o trabalho feito<br />
por seu colega. Entretanto, sabe-se que, por<br />
questões políticas, isso nem sempre ocorre.<br />
São elementos básicos <strong>de</strong> uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
posse:<br />
Leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> compromisso pelo<br />
empossan<strong>do</strong>;<br />
Leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> posse;<br />
Assinatura <strong>do</strong> empossan<strong>do</strong>;<br />
Discursos, na seguinte or<strong>de</strong>m: o que <strong>de</strong>ixa<br />
o cargo (quan<strong>do</strong> houver ou estiver presente),<br />
o empossan<strong>do</strong> e aquele que dá a posse.
A lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s, bem como a<br />
sugestão <strong>de</strong> composição <strong>de</strong> mesa, <strong>de</strong>ve ser<br />
<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> por quem dá a posse, em<br />
conjunto com o empossa<strong>do</strong> e seu antecessor,<br />
quan<strong>do</strong> houver.<br />
<br />
DICA<br />
<br />
A leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> posse <strong>de</strong>verá ser<br />
feita, preferencialmente, por alguma autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>da</strong> instituição, e não pelo mestre <strong>de</strong> cerimônias.<br />
Na posse <strong>do</strong>s procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República, por<br />
exemplo, ela é feita pela chefi a <strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong><br />
Recursos Humanos; na posse <strong>do</strong>s Conselheiros<br />
<strong>do</strong> CS<strong>MPF</strong>, ela é feita pelo Secretário-Executivo<br />
<strong>do</strong> órgão.<br />
Posse <strong>de</strong> servi<strong>do</strong>res<br />
A posse <strong>de</strong> servi<strong>do</strong>res segue quase a<br />
mesma estrutura que foi <strong>de</strong>scrita anteriormente,<br />
com pequenas alterações, principalmente<br />
na mesa <strong>de</strong> honra. Recomen<strong>da</strong>-se que esta<br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> seja feita em parceria com a<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
associação <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res, quan<strong>do</strong> possível.<br />
A seguir, os elementos básicos <strong>da</strong> cerimônia:<br />
Composição <strong>de</strong> mesa: recomen<strong>da</strong>-se a<br />
presença <strong>do</strong> PGR, vice-PGR, secretário-geral,<br />
secretário <strong>de</strong> recursos humanos e presi<strong>de</strong>nte<br />
<strong>da</strong> Associação <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Ministério<br />
Público Fe<strong>de</strong>ral. Ficará ao critério <strong>do</strong> anfi trião<br />
escolher outros componentes <strong>da</strong> mesa.<br />
Execução <strong>do</strong> Hino Nacional: toca<strong>do</strong><br />
preferencialmente por uma ban<strong>da</strong> militar<br />
ou coro <strong>de</strong> servi<strong>do</strong>res. Assim, outras músicas<br />
po<strong>de</strong>rão ser toca<strong>da</strong>s ou canta<strong>da</strong>s em outros<br />
momentos <strong>do</strong> evento ou até mesmo na<br />
confraternização que se segue à posse (caso<br />
se consiga patrocínio para isso).<br />
Leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> posse <strong>do</strong> primeiro<br />
empossan<strong>do</strong>, pelo secretário <strong>de</strong> recursos<br />
humanos, e subseqüente assinatura <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s<br />
os termos <strong>de</strong> posses.<br />
Discursos, na seguinte or<strong>de</strong>m: servi<strong>do</strong>r<br />
empossa<strong>do</strong>, servi<strong>do</strong>r mais antigo <strong>da</strong> casa,<br />
presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> associação <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res e<br />
PGR.<br />
59
60<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Cerimônia Coletiva <strong>de</strong><br />
segui<strong>da</strong>. Usam-se placas <strong>de</strong> cores diferentes<br />
Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República<br />
para ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les, visan<strong>do</strong> facilitar o encaminhamento<br />
<strong>da</strong>s respectivas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Em geral, a posse coletiva <strong>do</strong>s procura<strong>do</strong>res a seus assentos. Normalmente reservam-se<br />
<strong>da</strong> República habilita<strong>do</strong>s em concurso público<br />
ocorre poucos dias após a publicação <strong>da</strong> portaria<br />
<strong>do</strong> PGR que os nomeia. A maior parte<br />
<strong>do</strong>s habilita<strong>do</strong>s toma posse nesta soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
restan<strong>do</strong> apenas alguns poucos que o fazem<br />
em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pequeno porte, realiza<strong>da</strong><br />
10 lugares a mais <strong>do</strong> que o número <strong>de</strong> confi<br />
rma<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> grupo, uma vez que nem<br />
sempre as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que comparecem ao<br />
evento confi rmam sua presença. A referência<br />
espacial usa<strong>da</strong> a seguir é a <strong>de</strong> alguém no<br />
palco <strong>do</strong> auditório olhan<strong>do</strong> para a platéia.<br />
no próprio gabinete <strong>do</strong> PGR (ver página 68). Empossan<strong>do</strong>s: reservam-se as primeiras fi leiras<br />
<strong>de</strong> assentos <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito <strong>do</strong> auditório<br />
Local<br />
e, começan<strong>do</strong> <strong>do</strong> assento <strong>da</strong> primeira fi leira<br />
mais próxima ao corre<strong>do</strong>r central, coloca-<br />
O único espaço no edifício-se<strong>de</strong> <strong>da</strong> PGR se o nome <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s empossan<strong>do</strong>s no<br />
capaz <strong>de</strong> comportar essa soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> é o Au- encosto <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira, na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> classifi -<br />
ditório Juscelino Kubitscheck, que tem a ca- cação no concurso, pois essa é a or<strong>de</strong>m em<br />
paci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acomo<strong>da</strong>r 388 pessoas senta<strong>da</strong>s que serão chama<strong>do</strong>s para assinar o termo <strong>de</strong><br />
e 100, em pé. A previsão para esse evento é posse na tribuna. Na hora <strong>de</strong> subir ao palco,<br />
<strong>de</strong> lotação máxima, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a presença eles atravessam a parte <strong>da</strong> frente <strong>do</strong> auditório<br />
<strong>de</strong> familiares e amigos convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s pelo PGR e sobem pela esca<strong>da</strong> à esquer<strong>da</strong>, próxima à<br />
e pelos empossan<strong>do</strong>s.<br />
tribuna. Dessa forma, a equipe <strong>de</strong> fotografi a<br />
Para evitar tumulto, recomen<strong>da</strong>-se a marcação<br />
<strong>de</strong> locais reserva<strong>do</strong>s no auditório, para<br />
os três grupos <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>scritos em<br />
e fi lmagem po<strong>de</strong> capturar mais imagens, condição<br />
que estaria difi culta<strong>da</strong> se os empossan<strong>do</strong>s<br />
estivessem senta<strong>do</strong>s mais próximos <strong>da</strong><br />
tribuna, on<strong>de</strong> assinam o termo <strong>de</strong> posse.
Membros <strong>do</strong> MPU: reservam-se as primeiras<br />
fi leiras <strong>de</strong> assentos <strong>do</strong> la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
auditório, para aqueles que confi rmaram<br />
presença. As placas com o nome <strong>do</strong>s cargos<br />
<strong>de</strong>vem seguir a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência <strong>da</strong>s<br />
carreiras <strong>do</strong>s ramos, começan<strong>do</strong> sempre pelo<br />
<strong>MPF</strong>.<br />
Autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s: reservam-se as<br />
fi leiras <strong>de</strong> assentos atrás <strong>da</strong>quelas <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s<br />
para os membros <strong>do</strong> MPU. Segue-se a or<strong>de</strong>m<br />
geral <strong>de</strong> precedência.<br />
Informações Importantes<br />
A maior parte <strong>da</strong>s informações necessárias<br />
para a elaboração <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong> locução po<strong>de</strong><br />
ser colhi<strong>da</strong> nas portarias <strong>do</strong> PGR, publica<strong>da</strong>s<br />
na página <strong>do</strong>s concursos na intranet / internet,<br />
antes mesmo <strong>de</strong> a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> ser agen<strong>da</strong><strong>da</strong>.<br />
Mesmo assim, recomen<strong>da</strong>-se que to<strong>do</strong>s os<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s sejam confi rma<strong>do</strong>s nas Secretarias <strong>de</strong><br />
Concurso e <strong>de</strong> Recursos Humanos:<br />
Número <strong>do</strong> concurso público;<br />
Data em que o edital <strong>do</strong> concurso público<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
foi publica<strong>do</strong>;<br />
Número <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tos que se inscreveram<br />
no concurso;<br />
Nomes e cargos <strong>do</strong>s componentes <strong>da</strong> banca<br />
examina<strong>do</strong>ra;<br />
Quantos candi<strong>da</strong>tos foram habilita<strong>do</strong>s:<br />
nome completo e or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> classifi cação;<br />
Quantos candi<strong>da</strong>tos tomarão posse na<br />
cerimônia coletiva;<br />
Número <strong>de</strong> telefone e correio eletrônico <strong>do</strong>s<br />
primeiros coloca<strong>do</strong>s masculino e feminino.<br />
Lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
O PGR, ou outra pessoa <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> por<br />
ele, <strong>de</strong>termina quais autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s serão<br />
convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s. Entretanto, sugere-se que as<br />
seguintes autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s sejam consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s,<br />
porque são membros <strong>do</strong> MPU, mantêm<br />
vínculos <strong>de</strong> trabalho com membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
ou estiveram envolvi<strong>do</strong>s na organização <strong>do</strong><br />
concurso público:<br />
Subprocura<strong>do</strong>res-gerais <strong>da</strong> República<br />
61
62<br />
Secretário-geral <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Secretário <strong>de</strong> concursos<br />
Procura<strong>do</strong>res-gerais <strong>do</strong>s ramos <strong>do</strong> MPU<br />
Procura<strong>do</strong>res-chefes <strong>da</strong> PRDF e PRR <strong>da</strong> 1ª<br />
Região<br />
Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> ANPR<br />
Banca <strong>de</strong> examina<strong>do</strong>res <strong>do</strong> concurso<br />
Ministros <strong>do</strong> Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral<br />
Ministros <strong>do</strong> Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça<br />
Ministros <strong>do</strong> Tribunal Superior Eleitoral<br />
Desembarga<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Tribunal Regional<br />
Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong> 1ª Região<br />
Juízes Fe<strong>de</strong>rais <strong>da</strong>s Varas <strong>do</strong> Distrito<br />
Fe<strong>de</strong>ral<br />
Desembarga<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Tribunal Regional<br />
Eleitoral<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
O cerimonial <strong>do</strong> PGR não é responsável pela<br />
produção ou expedição <strong>de</strong> convites pessoais<br />
<strong>do</strong>s empossan<strong>do</strong>s.<br />
composição <strong>de</strong> mesa<br />
O PGR presi<strong>de</strong> a mesa <strong>de</strong> honra, pois,<br />
conforme a Lei Complementar n° 75, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong><br />
maio <strong>de</strong> 1993, é ele quem dá posse aos novos<br />
integrantes <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>. Portanto, fi ca a cargo<br />
<strong>do</strong> PGR, ou <strong>da</strong> pessoa <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> por ele,<br />
<strong>de</strong>terminar quem <strong>de</strong>ve compor a mesa <strong>de</strong><br />
honra e quem fará o uso <strong>da</strong> palavra. Mas<br />
se sugere que a composição fi que restrita<br />
ao PGR (a quem apenas <strong>de</strong>ve ser <strong>da</strong><strong>do</strong> o<br />
uso <strong>da</strong> palavra), a integrantes <strong>da</strong> banca<br />
examina<strong>do</strong>ra, ao Secretário <strong>de</strong> concursos e ao<br />
presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> ANPR.<br />
Lembre-se que o espaço físico <strong>do</strong> palco<br />
<strong>do</strong> auditório é a única restrição que há<br />
quanto ao número <strong>de</strong> componentes na mesa:<br />
atualmente o Auditório JK po<strong>de</strong> receber até<br />
16 autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s.
Roteiro <strong>de</strong> locução<br />
O roteiro a seguir po<strong>de</strong> ser a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> para<br />
qualquer posse, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que as informações<br />
pertinentes ao respectivo concurso público sejam<br />
altera<strong>da</strong>s. (ver Informações Importantes,<br />
página 61). Apenas algumas observações:<br />
Em relação à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência entre<br />
os membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> que compõem a mesa,<br />
segue-se primeiro a hierarquia funcional<br />
e, quan<strong>do</strong> houver mais <strong>de</strong> um membro<br />
com o mesmo cargo, a<strong>do</strong>ta-se o critério <strong>de</strong><br />
antigüi<strong>da</strong><strong>de</strong>. A Lista <strong>de</strong> Antigüi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> po<strong>de</strong> ser encontra<strong>da</strong> na<br />
página <strong>do</strong> CS<strong>MPF</strong>, na intranet.<br />
Apesar <strong>de</strong> não ser atribuição <strong>do</strong> cerimonial<br />
produzir os termos <strong>de</strong> posse ou<br />
provi<strong>de</strong>nciar as carteiras funcionais e<br />
bu ons, cabe a ele a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
verifi car que to<strong>do</strong>s esses itens estejam no<br />
auditório antes <strong>do</strong> começo <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
É também importante provi<strong>de</strong>nciar uma<br />
cópia <strong>do</strong> roteiro para a chefi a <strong>da</strong> Secretaria<br />
<strong>de</strong> Recursos Humanos, já que esta lerá o<br />
termo <strong>de</strong> posse durante a cerimônia.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Há <strong>do</strong>is momentos durante a cerimônia<br />
em que empossan<strong>do</strong>s sobem à tribuna: na<br />
leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> compromisso e no discurso,<br />
<strong>de</strong> 3 a 5 minutos, <strong>do</strong> candi<strong>da</strong>to mais<br />
bem classifi ca<strong>do</strong>. Apesar <strong>de</strong> não ser uma<br />
regra <strong>de</strong> cerimonial, a<strong>do</strong>tou-se a convenção<br />
<strong>de</strong> que, se o candi<strong>da</strong>to mais bem classifi -<br />
ca<strong>do</strong> for homem, o termo <strong>de</strong> compromisso<br />
seja li<strong>do</strong> pela candi<strong>da</strong>ta mais bem classifi<br />
ca<strong>da</strong> entre as mulheres e, se o candi<strong>da</strong>to<br />
mais bem classifi ca<strong>do</strong> for mulher, o termo<br />
<strong>de</strong> compromisso seja li<strong>do</strong> pelo candi<strong>da</strong>to<br />
mais bem classifi ca<strong>do</strong> entre os homens. De<br />
qualquer mo<strong>do</strong>, é essencial que o cerimonial<br />
informe os <strong>do</strong>is empossan<strong>do</strong>s <strong>de</strong> sua<br />
participação.<br />
Segue-se o roteiro <strong>de</strong> locução <strong>da</strong> cerimônia<br />
<strong>de</strong> posse <strong>do</strong>s aprova<strong>do</strong>s no Vigésimo<br />
Segun<strong>do</strong> Concurso Público:<br />
M.C.: Senhoras e Senhores, boa tar<strong>de</strong>.<br />
Daremos início à soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> posse <strong>do</strong>s<br />
Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República habilita<strong>do</strong>s no<br />
Vigésimo Segun<strong>do</strong> Concurso Público para<br />
ingresso na Carreira <strong>do</strong> Ministério Público<br />
Fe<strong>de</strong>ral.<br />
63
64<br />
M.C.: Presidirá os trabalhos o Excelentíssimo<br />
Senhor Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República,<br />
Antonio Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza,<br />
(Aguar<strong>da</strong> a chega<strong>da</strong> <strong>do</strong> Procura<strong>do</strong>r-geral à<br />
mesa)<br />
O Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República tem a<br />
honra <strong>de</strong> convi<strong>da</strong>r para compor a mesa as<br />
seguintes autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s:<br />
O Excelentíssimo Subprocura<strong>do</strong>r-geral<br />
<strong>da</strong> República, <strong>Geral</strong><strong>do</strong> Brin<strong>de</strong>iro,<br />
A Excelentíssima Subprocura<strong>do</strong>rageral<br />
<strong>da</strong> República, Ela Wiecko Volkmer <strong>de</strong><br />
Castilho,<br />
O Excelentíssimo Subprocura<strong>do</strong>r-geral<br />
<strong>da</strong> República, Eitel Santiago <strong>de</strong> Brito<br />
Pereira,<br />
A Excelentíssima Subprocura<strong>do</strong>ra-geral<br />
<strong>da</strong> República, Sandra Verônica Cureau,<br />
O Senhor Representante <strong>do</strong> Conselho<br />
Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong> Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Advoga<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />
Brasil, Doutor Marcelo Lavocat Galvão,<br />
O Excelentíssimo Senhor presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Associação Nacional <strong>do</strong>s Procura<strong>do</strong>res<br />
<strong>da</strong> República, Nicolao Dino <strong>de</strong> Castro e<br />
Costa Neto, e<br />
O Excelentíssimo Secretário <strong>de</strong><br />
Concursos, José A<strong>do</strong>nis Callou <strong>de</strong> Araújo<br />
Sá.<br />
M.C.: Convi<strong>da</strong>mos os presentes a cantarem<br />
o Hino Nacional.<br />
(Execução <strong>do</strong> Hino Nacional)<br />
PGR: Declaro aberta a sessão solene <strong>de</strong> posse<br />
<strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tos habilita<strong>do</strong>s no Vigésimo<br />
Segun<strong>do</strong> Concurso Público para provimento<br />
<strong>de</strong> cargos <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República, <strong>da</strong><br />
carreira <strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral.<br />
M.C.: O Vigésimo Segun<strong>do</strong> Concurso<br />
Público para provimento <strong>de</strong> cargos <strong>de</strong><br />
Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República foi aberto por<br />
edital publica<strong>do</strong> em nove <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong><br />
2005. Inscreveram-se <strong>de</strong>z mil, cento e<br />
setenta e cinco candi<strong>da</strong>tos, sen<strong>do</strong>, ao fi nal,<br />
habilita<strong>do</strong>s setenta, <strong>do</strong>s quais quarenta e<br />
três tomam posse nesta cerimônia.
M.C.: A Comissão Examina<strong>do</strong>ra foi<br />
presidi<strong>da</strong> pelo Antonio Fernan<strong>do</strong> Barros e<br />
Silva <strong>de</strong> Souza, como Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong><br />
República, e constituí<strong>da</strong>, também, pelos<br />
Subprocura<strong>do</strong>res-gerais <strong>da</strong> República,<br />
<strong>Geral</strong><strong>do</strong> Brin<strong>de</strong>iro, Paulo <strong>da</strong> Rocha Campos,<br />
Ela Wiecko Volkmer <strong>de</strong> Castilho, Eitel<br />
Santiago <strong>de</strong> Brito Pereira e Sandra Verônica<br />
Cureau, indica<strong>do</strong>s pelo Conselho Superior<br />
<strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral.<br />
M.C.: Pelo ministro José Arnal<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
Fonseca, também indica<strong>do</strong> pelo Conselho<br />
Superior <strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral,<br />
e pelo Senhor Marcelo Lavocat Galvão,<br />
representante <strong>do</strong> Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong><br />
Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Advoga<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Brasil.<br />
Foi Secretário <strong>do</strong> vigésimo segun<strong>do</strong><br />
Concurso o Senhor José A<strong>do</strong>nis Callou<br />
<strong>de</strong> Araújo Sá, Procura<strong>do</strong>r Regional <strong>da</strong><br />
República.<br />
M.C.: Convi<strong>da</strong>mos a Senhora Clarisier<br />
Azeve<strong>do</strong> Cavalcante <strong>de</strong> Morais, candi<strong>da</strong>ta<br />
mais bem classifi ca<strong>da</strong> entre as mulheres, a<br />
prestar <strong>da</strong> tribuna o solene compromisso <strong>de</strong><br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
que trata o parágrafo único <strong>do</strong> artigo cento<br />
e noventa e cinco <strong>da</strong> Lei Complementar<br />
número setenta e cinco, <strong>de</strong> vinte <strong>de</strong> maio <strong>de</strong><br />
1993, a Lei Orgânica <strong>do</strong> Ministério Público<br />
<strong>da</strong> União. Os <strong>de</strong>mais empossan<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> pé,<br />
em seus respectivos lugares, acompanharão<br />
a Senhora Clarisier.<br />
Termo <strong>de</strong> Compromisso<br />
Prometo bem cumprir os <strong>de</strong>veres <strong>do</strong><br />
cargo <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República,<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a or<strong>de</strong>m jurídica, o regime<br />
<strong>de</strong>mocrático e os interesses sociais e<br />
individuais indisponíveis.<br />
M.C.: Em segui<strong>da</strong>, a Secretária <strong>de</strong><br />
Recursos Humanos <strong>do</strong> Ministério Público<br />
Fe<strong>de</strong>ral, Senhora Eliane Rodrigues <strong>de</strong> Sales,<br />
colherá a assinatura, nos termos <strong>de</strong> posse<br />
respectivos, <strong>do</strong>s Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República<br />
nomea<strong>do</strong>s pela Portaria número<br />
quatrocentos e cinqüenta e seis, <strong>de</strong><br />
65
66<br />
quatorze <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006, <strong>do</strong><br />
Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República.<br />
SRH: Convi<strong>do</strong> o Senhor Flávio<br />
Marcelo Servio Borges, primeiro coloca<strong>do</strong><br />
no Vigésimo Segun<strong>do</strong> Concurso Público<br />
para provimento <strong>de</strong> cargos <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r<br />
<strong>da</strong> República, a assinar o Termo <strong>de</strong> Posse.<br />
(Lê, ao microfone, o Termo <strong>de</strong> Posse, na<br />
íntegra, e passa as duas vias para a assinatura<br />
<strong>do</strong> empossan<strong>do</strong>. Convi<strong>da</strong>, a seguir, um<br />
a um, os <strong>de</strong>mais nomea<strong>do</strong>s, para assinar o<br />
Termo <strong>de</strong> Posse).<br />
M.C.: Clarisier Azeve<strong>do</strong> Cavalcante <strong>de</strong><br />
Morais<br />
<br />
Marcos Alexandre Bezerra Wan<strong>de</strong>rley <strong>de</strong><br />
Queiroga<br />
Ana Karízia Távora Teixeira (...)<br />
<strong>Geral</strong><strong>do</strong> Fernan<strong>do</strong> Magalhães Car<strong>do</strong>so<br />
<br />
Svamer Adriano Cor<strong>de</strong>iro<br />
PGR: Declaro empossa<strong>do</strong>s no cargo <strong>de</strong><br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República, <strong>da</strong> carreira <strong>do</strong><br />
Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral, os candi<strong>da</strong>tos<br />
habilita<strong>do</strong>s no Vigésimo Segun<strong>do</strong> Concurso<br />
Público, que, nesta sessão solene, fi rmaram<br />
os respectivos termos <strong>de</strong> posse.<br />
M.C.: Ouviremos a seguir Flávio Marcelo<br />
Servio Borges, primeiro coloca<strong>do</strong> no<br />
concurso público para provimento <strong>de</strong><br />
cargos <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República, que<br />
falará em nome <strong>do</strong>s novos membros <strong>do</strong><br />
Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral.<br />
(Palavras <strong>do</strong> Flávio Marcelo Servio Borges)<br />
M.C.: Com a palavra o Excelentíssimo<br />
Senhor Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República, Antonio<br />
Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza.<br />
(Discurso <strong>do</strong> Procura<strong>do</strong>r-geral e encerramento<br />
<strong>da</strong> sessão solene)
Orientação aos empossan<strong>do</strong>s<br />
O responsável pela organização <strong>de</strong>ste evento<br />
<strong>de</strong>ve aproveitar a reunião convoca<strong>da</strong><br />
pela Secretaria <strong>de</strong> Concursos com to<strong>do</strong>s os<br />
empossan<strong>do</strong>s no dia <strong>do</strong> evento, ou no dia<br />
anterior, para passar algumas orientações<br />
e recomen<strong>da</strong>ções, bem como esclarecer<br />
quaisquer dúvi<strong>da</strong>s acerca <strong>da</strong> pronúncia <strong>de</strong><br />
nomes. O i<strong>de</strong>al seria que a reunião ocorresse<br />
no Auditório JK, para mostrar aos empossan<strong>do</strong>s<br />
o local on<strong>de</strong> se sentarão e o trajeto<br />
que percorrerão. Mas caso não seja possível,<br />
o melhor a ser feito é mostrar o croqui <strong>do</strong><br />
auditório. Outras dicas importantes para os<br />
empossan<strong>do</strong>s:<br />
Pedir que cheguem com uma hora <strong>de</strong><br />
antecedência ao local <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
Sugerir que evitem roupas com listas<br />
horizontais ou verticais ou quaisquer<br />
outras que possam aparecer distorci<strong>da</strong>s<br />
na imagem <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o;<br />
Lembrar-lhes <strong>do</strong> número limita<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
assentos para amigos e familiares.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
O cerimonial não é responsável pelo serviço<br />
<strong>de</strong> foto e fi lmagem <strong>de</strong>ssa soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, uma vez<br />
que o registro é <strong>de</strong> interesse particular <strong>do</strong>s empossan<strong>do</strong>s<br />
e não ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>-fi m <strong>da</strong> Instituição.<br />
Como cortesia, o cerimonial faz uma pesquisa<br />
<strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e, no dia <strong>da</strong> reunião, encaminha<br />
um representante <strong>da</strong> empresa que apresentou<br />
o menor orçamento, para que possa negociar<br />
diretamente com os empossan<strong>do</strong>s.<br />
67
68<br />
<br />
Cerimônia no gabinete <strong>do</strong><br />
PGR<br />
A soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pequeno porte é realiza<strong>da</strong><br />
para empossar aqueles candi<strong>da</strong>tos habilita<strong>do</strong>s<br />
no concurso público que não pu<strong>de</strong>ram<br />
participar <strong>da</strong> cerimônia coletiva. A soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
po<strong>de</strong> ser para apenas um empossan<strong>do</strong> ou um<br />
grupo pequeno e tem a duração média <strong>de</strong> 15<br />
minutos.<br />
Aqui não cabe a formali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> elaborar e<br />
expedir convites para membros <strong>do</strong> MPU e<br />
<strong>de</strong>mais autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou mesmo compor uma<br />
mesa <strong>de</strong> honra. O convite é feito por telefone,<br />
e os que comparecem fi cam em pé, la<strong>de</strong>an<strong>do</strong><br />
o PGR, conforme a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência:<br />
Vice-procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República<br />
Correge<strong>do</strong>r<br />
Secretário-geral<br />
Secretário <strong>de</strong> concursos<br />
Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> ANPR<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Recomen<strong>da</strong>-se também que o número <strong>de</strong><br />
convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> empossan<strong>do</strong> seja restrito a<br />
cinco, entre amigos e familiares, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />
limitação <strong>de</strong> espaço físico <strong>do</strong> gabinete.<br />
Roteiro <strong>de</strong> locução<br />
M.C.: Senhoras e Senhores, bom dia. Tem<br />
início a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> posse <strong>de</strong> novos<br />
Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República, habilita<strong>do</strong>s no<br />
Vigésimo Segun<strong>do</strong> Concurso Público para<br />
ingresso na carreira <strong>do</strong> Ministério Público<br />
Fe<strong>de</strong>ral e nomea<strong>do</strong>s pela Portaria número<br />
oitenta e cinco, <strong>de</strong> três <strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>2008</strong>, <strong>do</strong><br />
Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República.<br />
M.C.: Encontram-se presentes nesta<br />
cerimônia os Excelentíssimos Senhores:<br />
<br />
<br />
Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República, Antonio<br />
Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza,<br />
O Vice-procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República,<br />
Roberto Monteiro Gurgel Santos
O Correge<strong>do</strong>r-geral <strong>do</strong> Ministério<br />
Público Fe<strong>de</strong>ral, Wallace <strong>de</strong> Oliveira<br />
Bastos,<br />
O Secretário-geral <strong>do</strong> Ministério Público<br />
Fe<strong>de</strong>ral, Carlos Fre<strong>de</strong>rico Santos,<br />
O Secretário <strong>do</strong> Vigésimo Segun<strong>do</strong><br />
Concurso <strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral,<br />
José A<strong>do</strong>nis Callou <strong>de</strong> Sá,<br />
O Secretário <strong>do</strong> Vigésimo Quarto Concurso,<br />
Luiz Fernan<strong>do</strong> Bezerra Viana, e<br />
O presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Associação Nacional<br />
<strong>do</strong>s Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República, Antônio<br />
Carlos Alpino Bigonha.<br />
M.C.: Convi<strong>do</strong> os empossan<strong>do</strong>s a<br />
prestarem juntos o compromisso <strong>de</strong> que<br />
trata o parágrafo único <strong>do</strong> artigo cento<br />
e noventa e cinco <strong>da</strong> Lei Complementar<br />
número setenta e cinco, <strong>de</strong> vinte <strong>de</strong> maio<br />
<strong>de</strong> 1993, a Lei Orgânica <strong>do</strong> Ministério<br />
Público <strong>da</strong> União.<br />
M.C.: A Secretária <strong>de</strong> recursos humanos<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
<strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral, Senhora<br />
Eliane Rodrigues <strong>de</strong> Sales, proce<strong>de</strong>rá à<br />
leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> posse, colhen<strong>do</strong>, em<br />
segui<strong>da</strong>, a assinatura <strong>do</strong> Procura<strong>do</strong>r-geral<br />
e a <strong>do</strong>s novos Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República.<br />
(Leitura <strong>do</strong> Termo <strong>de</strong> Posse <strong>da</strong> Vanessa<br />
Cristhina)<br />
M.C.: 1. Alan Rogério Mansur Silva.<br />
PGR: Declaro empossa<strong>do</strong>s Vanessa Cristhina<br />
Marconi Zago Ribeiro e Alan Rogério<br />
Mansur Silva no cargo <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r<br />
<strong>da</strong> República, <strong>da</strong> carreira <strong>do</strong> Ministério<br />
Público Fe<strong>de</strong>ral.<br />
M.C.: Neste momento ouviremos a Senhora<br />
Procura<strong>do</strong>ra <strong>da</strong> República, Vanessa Cristhina<br />
Marconi Zago Ribeiro.<br />
(Palavras <strong>da</strong> Vanessa Cristhina)<br />
M.C.: Ouviremos agora o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />
Associação Nacional <strong>do</strong>s Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong><br />
República, Antônio Carlos Alpino Bigonha,<br />
Procura<strong>do</strong>r Regional <strong>da</strong> República.<br />
(Palavras <strong>do</strong> Dr. Bigonha)<br />
69
70<br />
M.C.: Com a palavra o Senhor Procura<strong>do</strong>r-geral<br />
<strong>da</strong> República, Antonio Fernan<strong>do</strong><br />
Barros e Silva <strong>de</strong> Souza.<br />
(Palavras <strong>do</strong> Dr. Antonio Fernan<strong>do</strong>)<br />
M.C.: Está encerra<strong>da</strong> esta soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Agra<strong>de</strong>cemos a presença <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s. Bom<br />
dia.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Transmissão <strong>de</strong> Cargo<br />
ocupa a ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> seu sucessor, que, por<br />
A transmissão <strong>de</strong> cargo é uma cerimônia<br />
simbólica, que tem o objetivo <strong>de</strong> apresentar<br />
a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> empossa<strong>da</strong> ao público.<br />
Ocorre quan<strong>do</strong> o ato <strong>da</strong> posse (assinatura<br />
<strong>do</strong> termo) é feito em local reserva<strong>do</strong>, com<br />
número <strong>de</strong> testemunhas ou convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
restrito, e o empossa<strong>do</strong> <strong>de</strong>seja registrar<br />
seu novo cargo mediante uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
pública. São comuns, no Po<strong>de</strong>r Executivo,<br />
as soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> cargo <strong>de</strong><br />
Ministros <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong>, realiza<strong>da</strong>s em<br />
auditórios <strong>do</strong>s respectivos órgãos, após<br />
assinatura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> posse, no Palácio<br />
<strong>do</strong> Planalto. Nesses casos, proce<strong>de</strong>-se <strong>do</strong><br />
mesmo mo<strong>do</strong> que na organização <strong>de</strong> posse<br />
(<strong>de</strong>scrita anteriormente), mas se subtrai <strong>da</strong><br />
or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos a leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong><br />
posse e a assinatura.<br />
Para composição <strong>de</strong> mesa, o antecessor<br />
presi<strong>de</strong> e o empossa<strong>do</strong> senta-se à sua direita;<br />
mas <strong>de</strong>pois <strong>do</strong> discurso <strong>do</strong> antecessor, este<br />
sua vez, ocupará o lugar <strong>da</strong>quele. A troca é<br />
feita no momento em que o antecessor volta<br />
<strong>da</strong> tribuna e o empossa<strong>do</strong> se dirige a ela para<br />
discursar. Essa “<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>iras” é<br />
importante como ato simbólico <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Sugere-se que tal dinâmica seja explica<strong>da</strong><br />
para as duas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e que, na hora, uma<br />
pessoa <strong>do</strong> cerimonial acompanhe o antecessor<br />
ao assento correto.<br />
DICA<br />
A soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> procura<strong>do</strong>r-chefe<br />
não se caracteriza, tecnicamente, como posse ou<br />
transmissão <strong>de</strong> cargo, porque não há um termo<br />
<strong>de</strong> posse para assinar. Afi nal, o procura<strong>do</strong>r-chefe<br />
é <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> por portaria <strong>do</strong> PGR. Enten<strong>de</strong>-se,<br />
porém, a vonta<strong>de</strong> que novos procura<strong>do</strong>reschefes<br />
têm <strong>de</strong> comemorar a sua <strong>de</strong>signação, e a<br />
importância simbólica <strong>de</strong> marcar o começo <strong>de</strong><br />
uma nova gestão.<br />
71
72<br />
Roteiro <strong>de</strong> locução<br />
M.C.: Senhoras e Senhores, boa noite.<br />
Damos início à soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> transmissão<br />
<strong>do</strong> cargo <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r-chefe e Procura<strong>do</strong>r-chefe<br />
Substituto <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria <strong>da</strong><br />
República no Distrito Fe<strong>de</strong>ral. Assumem os<br />
cargos, respectivamente, os Excelentíssimos<br />
Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República, Lauro Pinto<br />
Car<strong>do</strong>so Neto e Carlos Henrique Martins<br />
Lima.<br />
M.C.: Para compor a mesa, convi<strong>da</strong>mos os<br />
Excelentíssimos senhores:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República, Antonio<br />
Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza;<br />
Procura<strong>do</strong>r-chefe <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria <strong>da</strong><br />
República no Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Paulo José<br />
Rocha Júnior;<br />
Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República, Lauro Pinto<br />
Car<strong>do</strong>so Neto;<br />
Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República, Carlos<br />
Henrique Martins Lima;<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
<br />
<br />
Ministra <strong>do</strong> Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça,<br />
Eliana Calmon Alves;<br />
Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>de</strong> Justiça <strong>do</strong> Distrito<br />
Fe<strong>de</strong>ral e Territórios, Leonar<strong>do</strong> Azere<strong>do</strong><br />
Ban<strong>da</strong>rra;<br />
Procura<strong>do</strong>r-chefe <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria<br />
Regional <strong>da</strong> República <strong>da</strong> 1ª Região,<br />
Ronal<strong>do</strong> Meira <strong>de</strong> Vasconcellos Albo;<br />
M.C.: Convi<strong>da</strong>mos a to<strong>do</strong>s a se posicionarem<br />
para o canto <strong>do</strong> Hino Nacional<br />
Brasileiro.<br />
M.C.: Os Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República Lauro<br />
Pinto Car<strong>do</strong>so Neto e Carlos Henrique<br />
Martins Lima foram <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s<br />
por meio <strong>da</strong> Portaria PGR número cento e<br />
noventa, <strong>de</strong> trinta <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> <strong>2008</strong>, para<br />
exercerem, respectivamente, por <strong>do</strong>is<br />
anos, a partir <strong>de</strong> treze <strong>de</strong> maio <strong>de</strong><br />
<strong>2008</strong>, as funções <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r-chefe e<br />
Procura<strong>do</strong>r-chefe Substituto <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria<br />
<strong>da</strong> República no Distrito Fe<strong>de</strong>ral.
M.C.: Neste momento, ouviremos o<br />
Excelentíssimo Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República,<br />
Paulo José Rocha Júnior.<br />
(Palavras <strong>do</strong> Dr. Paulo)<br />
M.C.: Com a palavra o Excelentíssimo<br />
Procura<strong>do</strong>r-chefe <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria <strong>da</strong><br />
República no Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Lauro Pinto<br />
Car<strong>do</strong>so Neto.<br />
(Palavras <strong>do</strong> Dr. Lauro)<br />
M.C.: Ouviremos agora o excelentíssimo<br />
Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República, Antonio<br />
Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza.<br />
(Palavras <strong>do</strong> Dr. Antonio Fernan<strong>do</strong>)<br />
M.C.: Agra<strong>de</strong>cemos as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />
servi<strong>do</strong>res que nos prestigiaram com<br />
sua presença. Convi<strong>da</strong>mos to<strong>do</strong>s para o<br />
coquetel ofereci<strong>do</strong> pelos Procura<strong>do</strong>res Lauro<br />
e Carlos, que será servi<strong>do</strong> no Hall <strong>de</strong>ste<br />
an<strong>da</strong>r. Boa noite.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
73
2Parte II<br />
Tipos <strong>de</strong> Evento<br />
Galeria <strong>de</strong><br />
Fotos
A soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aposição ou inauguração<br />
<strong>de</strong> retratos na galeria <strong>de</strong> PGRs ou procura<strong>do</strong>res-chefes<br />
visa homenagear o membro<br />
por sua atuação no cargo. No passa<strong>do</strong>, tal<br />
ato era feito apenas para pessoas faleci<strong>da</strong>s,<br />
mas, atualmente, inaugura-se o retrato <strong>da</strong><br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong> tão logo ela <strong>de</strong>ixe o cargo. Por<br />
isso, sugere-se que essa cerimônia seja feita<br />
momentos antes <strong>da</strong> posse <strong>do</strong> seu sucessor.<br />
A lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s é <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pelo<br />
membro homenagea<strong>do</strong>.
76<br />
<br />
Galeria <strong>de</strong> fotos<br />
Acreditamos que ca<strong>da</strong> procura<strong>do</strong>ria po<strong>de</strong>/<br />
<strong>de</strong>ve ter seu próprio padrão, mas caso ain<strong>da</strong><br />
não haja uma Galeria <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>res-Chefes,<br />
recomen<strong>da</strong>-se as especifi cações <strong>da</strong> PGR:<br />
<br />
<br />
DICA<br />
Se ain<strong>da</strong> não existir galeria <strong>de</strong> fotos no<br />
prédio, recomen<strong>da</strong>-se que o cargo usa<strong>do</strong> no título<br />
seja “procura<strong>do</strong>res-chefes” e não “ex-procura<strong>do</strong>res-chefes”.<br />
Além <strong>de</strong> mais simpático, dá mais<br />
fl exibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para organizar a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
aposição <strong>de</strong> foto, porque quan<strong>do</strong> a galeria é <strong>de</strong><br />
“ex-procura<strong>do</strong>res-chefes” a foto só po<strong>de</strong> ser<br />
coloca<strong>da</strong> <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> posse <strong>do</strong> novo procura<strong>do</strong>rchefe.<br />
Retrato em close (boneco)<br />
Fun<strong>do</strong> branco<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
<br />
<br />
<br />
Fotografi a preta e branca<br />
Papel fosco<br />
Tamanho 24x30 cm e moldura <strong>de</strong> aço<br />
escova<strong>do</strong>, com o nome <strong>do</strong> membro e perío<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> man<strong>da</strong>to, na parte inferior.<br />
O retrato, já afi xa<strong>do</strong> ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s outros<br />
<strong>da</strong> galeria, po<strong>de</strong> ser coberto por um teci<strong>do</strong><br />
nas cores nacionais (ver<strong>de</strong> e amarelo) ou<br />
qualquer outra cor institucional, mas jamais a<br />
Ban<strong>de</strong>ira Nacional po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>da</strong>. O pano<br />
inaugural <strong>de</strong>ve estar disposto na forma <strong>de</strong><br />
uma cortina, com cordão e pingente para<br />
facilitar o <strong>de</strong>scerramento. Recomen<strong>da</strong>-se usar<br />
velu<strong>do</strong> em tons mais sóbrios, como o azul<br />
marinho ou o preto. A vantagem <strong>de</strong> usar o<br />
teci<strong>do</strong> é que ninguém verá a fotografi a antes<br />
<strong>do</strong> <strong>de</strong>scerramento.<br />
Outra opção é usar uma fi ta <strong>de</strong> 6 cm <strong>de</strong><br />
largura (nas cores nacionais ou qualquer<br />
outra), que po<strong>de</strong>rá ser corta<strong>da</strong> ou <strong>de</strong>senlaça-
<strong>da</strong>. Ela <strong>de</strong>verá estar afi xa<strong>da</strong> com pingentes nos<br />
la<strong>do</strong>s. Se for corta<strong>da</strong>, a tesoura <strong>de</strong>ve ser gran<strong>de</strong>,<br />
pratea<strong>da</strong>, com aspecto <strong>de</strong> nova e com bom<br />
corte. Alguém <strong>do</strong> cerimonial <strong>de</strong>verá trazê-la<br />
sobre uma ban<strong>de</strong>ja pratea<strong>da</strong>, com uma toalha,<br />
para evitar que escorregue, arranhe a salva ou<br />
faça ruí<strong>do</strong> <strong>de</strong>sagradável. Não é recomendável<br />
que a tesoura seja coloca<strong>da</strong> sobre uma<br />
almofa<strong>da</strong>, pois po<strong>de</strong> cair no chão facilmente.<br />
Caso se opte pelo <strong>de</strong>senlace, é preciso que seja<br />
<strong>de</strong>ixa<strong>da</strong> uma ponta, ou duas, para que se<br />
<strong>de</strong>sfaça sem maiores difi cul<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
A soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> requer mestre <strong>de</strong> cerimônias<br />
para conduzir o ato, e o roteiro <strong>de</strong> locução<br />
<strong>de</strong>ve conter os seguintes elementos, além <strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong>scritos na página 63:<br />
<br />
Leitura <strong>de</strong> um breve currículo <strong>da</strong> pessoa<br />
homenagea<strong>da</strong>;<br />
<br />
Descerramento <strong>do</strong> retrato ou corte/<br />
<strong>de</strong>senlace <strong>da</strong> fi ta (feito pelo homenagea<strong>do</strong> e<br />
seu sucessor);<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Discursos, na seguinte or<strong>de</strong>m: <strong>do</strong> sucessor<br />
e <strong>do</strong> membro homenagea<strong>do</strong>.<br />
DICA<br />
<br />
Caso seja uma homenagem póstuma, um<br />
familiar <strong>de</strong>ve fazer o <strong>de</strong>scerramento <strong>do</strong> retrato e<br />
proferir o discurso <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento.<br />
77
3Parte II<br />
Tipos <strong>de</strong> Evento<br />
Inauguração<br />
<strong>de</strong> Espaços<br />
Físicos
A inauguração <strong>de</strong> um espaço físico<br />
visa apresentar as novas instalações ou<br />
uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> ao público <strong>de</strong> interesse. A<br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> é um ato simbólico, uma vez que,<br />
na maior parte <strong>do</strong>s casos, os servi<strong>do</strong>res já estão<br />
instala<strong>do</strong>s. Mesmo assim, é necessário<br />
provi<strong>de</strong>nciar uma placa comemorativa ou<br />
fi ta inaugural para registrar o momento. A<br />
inauguração po<strong>de</strong> ser realiza<strong>da</strong> <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
fora <strong>do</strong> espaço físico (ao ar livre) ou <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> um auditório ou lugar que comporte o<br />
número <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
Não existe norma para a confecção <strong>de</strong> placas<br />
comemorativas, mas elas geralmente são<br />
feitas <strong>de</strong> latão/bronze <strong>do</strong>ura<strong>do</strong> fundi<strong>do</strong>, com<br />
as Armas Nacionais (brasão <strong>da</strong> República)<br />
e letras em alto-relevo. O texto inclui: nome<br />
<strong>do</strong> que se inaugura, <strong>da</strong>ta e nomes <strong>da</strong>s<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> que implantaram e<br />
colaboraram na obra. A placa <strong>de</strong>ve ser coberta<br />
por um teci<strong>do</strong> que po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> qualquer<br />
cor, inclusive as nacionais (ver<strong>de</strong> e amarelo),<br />
mas é recomendável usar cores sóbrias como<br />
o azul marinho, cinza ou preto. Ressalte-se<br />
que a Ban<strong>de</strong>ira Nacional não po<strong>de</strong> ser usa<strong>da</strong><br />
para tal fi m.
80<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Inauguração <strong>de</strong> espaço físico Também não existe uma norma para o uso<br />
O pano inaugural, preferencialmente<br />
velu<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ve estar disposto na forma <strong>de</strong> uma<br />
cortina, com cordão e pingente para facilitar o<br />
<strong>de</strong>scerramento. O ato po<strong>de</strong> ser realiza<strong>do</strong><br />
em espaço provisório (auditório, plenário)<br />
– como foi o caso <strong>da</strong> inauguração <strong>da</strong> nova<br />
se<strong>de</strong> <strong>do</strong> Tribunal Superior <strong>do</strong> Trabalho, em 1º<br />
<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, em Brasília –, e a placa,<br />
posteriormente, afi xa<strong>da</strong> no local <strong>de</strong>fi nitivo.<br />
DICA<br />
<br />
Existem outras formas <strong>de</strong> afi xar o pano<br />
inaugural, mas nenhuma é tão efi ciente quanto à<br />
<strong>de</strong>scrita acima. Já foi visto, em Brasília, um pano<br />
inaugural ser afi xa<strong>do</strong> com fi ta a<strong>de</strong>siva dupla face.<br />
A fi ta agüentou o peso <strong>do</strong> pano porque era grossa<br />
e <strong>de</strong> boa quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Mas, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>scerra<strong>do</strong>, o pano<br />
<strong>de</strong>ixou fi apos no a<strong>de</strong>sivo. O aspecto fi cou péssimo<br />
e as fotos <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> tiveram <strong>de</strong> ser retoca<strong>da</strong>s.<br />
<strong>da</strong> fi ta inaugural, mas ela costuma ter 6cm<br />
<strong>de</strong> largura, fi car a 1m <strong>do</strong> chão e ser ver<strong>de</strong><br />
e amarela, apesar <strong>de</strong> não existir nenhuma<br />
restrição <strong>de</strong> cor. As fi tas inaugurais são mais<br />
apropria<strong>da</strong>s para ambientes internos, on<strong>de</strong><br />
são afi xa<strong>da</strong>s com pingentes nos <strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s ou<br />
amarra<strong>da</strong>s a colunas <strong>de</strong>cora<strong>da</strong>s. Elas po<strong>de</strong>m<br />
ser corta<strong>da</strong>s ou <strong>de</strong>senlaça<strong>da</strong>s, mas é preciso<br />
seguir as recomen<strong>da</strong>ções já menciona<strong>da</strong>s.<br />
As cerimônias <strong>de</strong> inauguração são<br />
normalmente segui<strong>da</strong>s <strong>de</strong> uma recepção<br />
(almoço, jantar ou coquetel) e po<strong>de</strong>m incluir,<br />
ao fi nal, a bênção <strong>de</strong> um religioso. Entretanto,<br />
não se recomen<strong>da</strong> tal prática, uma vez que<br />
o Esta<strong>do</strong> é laico e, também, corre-se o risco<br />
<strong>de</strong> transformar a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> em um culto<br />
ecumênico ao tentar ser politicamente<br />
correto. Mas a <strong>de</strong>cisão fi nal cabe ao membro<br />
organiza<strong>do</strong>r.<br />
O ato requer mestre <strong>de</strong> cerimônias para<br />
conduzir o roteiro <strong>de</strong> locução, e <strong>de</strong>ve conter
os seguintes elementos, nesta or<strong>de</strong>m:<br />
Composição <strong>de</strong> tapete: o mestre <strong>de</strong><br />
cerimonial anuncia, por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />
precedência, as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que fi carão em<br />
pé ao la<strong>do</strong> <strong>da</strong> placa comemorativa ou fi ta<br />
inaugural;<br />
Discursos, seguin<strong>do</strong> a or<strong>de</strong>m inversa <strong>de</strong><br />
precedência;<br />
Descerramento <strong>da</strong> placa ou corte/<strong>de</strong>senlace<br />
<strong>da</strong> fi ta.<br />
DICAS<br />
Em outras uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o convite <strong>da</strong><br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> é feito em nome <strong>do</strong> PGR e <strong>do</strong> procura<strong>do</strong>r-chefe,<br />
e somente em nome <strong>de</strong>ste quan<strong>do</strong><br />
<strong>da</strong> ausência <strong>do</strong> PGR. A lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s é<br />
elabora<strong>da</strong> pelo procura<strong>do</strong>r-chefe <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
ou pela pessoa por ele <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>. No caso <strong>de</strong> o<br />
PGR não confi rmar presença em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, o<br />
convite não <strong>de</strong>verá ser emiti<strong>do</strong> em seu nome, pois<br />
sua ausência implicará impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ser o<br />
anfi trião.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
81
4Parte II<br />
Tipos <strong>de</strong> Evento<br />
Encontros
Há vários tipos <strong>de</strong> encontros, com porte e<br />
duração varia<strong>do</strong>s, e eventos concomitantes,<br />
mas to<strong>do</strong>s têm o objetivo <strong>de</strong> reunir pessoas<br />
<strong>de</strong> uma mesma categoria profi ssional para<br />
discutir temas <strong>de</strong> interesse comum. Esses<br />
eventos, que são menos solenes e mais <strong>de</strong><br />
natureza técnico-científi ca, são mais comuns<br />
no <strong>MPF</strong> <strong>do</strong> que as cerimônias simbólicas<br />
<strong>de</strong>scritas até aqui.<br />
A cerimônia <strong>de</strong> abertura e <strong>de</strong> encerramento<br />
<strong>do</strong>s encontros requer um certo grau <strong>de</strong><br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, incluin<strong>do</strong> o uso <strong>de</strong> mestre <strong>de</strong><br />
cerimônias, execução <strong>do</strong> Hino Nacional<br />
(para abertura), composição <strong>de</strong> mesa <strong>de</strong><br />
honra e discurso. O grau <strong>de</strong> formali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>da</strong><strong>do</strong> vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>da</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>do</strong> membro<br />
organiza<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong> duração <strong>do</strong><br />
encontro.<br />
Quan<strong>do</strong> o encontro reúne procura<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />
to<strong>do</strong> o país, por mais <strong>de</strong> três dias, por exemplo,<br />
po<strong>de</strong>-se reservar a noite anterior ao primeiro<br />
dia <strong>do</strong>s trabalhos para recepcionar os participantes<br />
e entregar o material e informações,<br />
além <strong>de</strong> fazer soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura com<br />
apresentação <strong>de</strong> conferência, homenagens<br />
especiais, números artísticos e coquetel <strong>de</strong><br />
boas-vin<strong>da</strong>s.
84<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Encontros<br />
Leia, a seguir, breves comentários sobre os<br />
principais tipos <strong>de</strong> encontro:<br />
Os encontros periódicos (anual ou bienal)<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte, promovi<strong>do</strong>s geralmente por<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s associativas, recebem o nome <strong>de</strong><br />
congresso ou semana, quan<strong>do</strong> duram sete Ciclo <strong>de</strong> Palestras<br />
dias.<br />
Similar à conferência, o ciclo <strong>de</strong> palestras<br />
Quan<strong>do</strong> o encontro reúne procura<strong>do</strong>res consiste em uma série <strong>de</strong> exposições sobre<br />
locais, ou <strong>de</strong> outros esta<strong>do</strong>s, por um curto um assunto, proferi<strong>da</strong> por especialistas e<br />
perío<strong>do</strong>, a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura não <strong>de</strong>ve acadêmicos para uma platéia que já possui<br />
ultrapassar meia hora. O ato também conta algum conhecimento sobre o tema abor<strong>da</strong><strong>do</strong>.<br />
com a presença <strong>do</strong> mestre <strong>de</strong> cerimônias,<br />
composição <strong>de</strong> mesa, execução <strong>do</strong> Hino<br />
Nacional (opcional) e breve discurso <strong>de</strong><br />
boas-vin<strong>da</strong>s e <strong>da</strong> importância <strong>do</strong> evento.<br />
Esse evento é menos formal que uma<br />
conferência; tem natureza educativa e,<br />
portanto, são permiti<strong>da</strong>s perguntas no fi nal.<br />
Para isso, <strong>de</strong>ve-se nomear um mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r que<br />
Encerra<strong>da</strong> a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura, os tra- coor<strong>de</strong>ne o tempo e organize a or<strong>de</strong>m <strong>da</strong>s<br />
balhos <strong>de</strong>vem transcorrer sem a presença <strong>de</strong> perguntas. Se o local on<strong>de</strong> a palestra está sen<strong>do</strong><br />
mestre <strong>de</strong> cerimônias, salvo para ler breve cur- realiza<strong>da</strong> for pequeno e a platéia também, não<br />
rículo <strong>do</strong> especialista que irá fazer explanação é necessário usar microfones sem fi o. Caso<br />
sobre o tema ou <strong>de</strong>bater o assunto. Recomen- contrário, faz-se necessário provi<strong>de</strong>nciar<br />
<strong>da</strong>-se a confecção <strong>de</strong> prismas <strong>de</strong> mesa para que número a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> microfones (média <strong>de</strong><br />
as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s saibam on<strong>de</strong> se um microfone para ca<strong>da</strong> grupo <strong>de</strong> 30 pessoas)<br />
posicionar, e a platéia possa i<strong>de</strong>ntifi car quem e recepcionistas para passar o microfone <strong>de</strong><br />
participa <strong>do</strong> <strong>de</strong>bate, palestra, etc.<br />
uma pessoa para outra, na platéia.
Colóquio<br />
Esse encontro consiste em reunião fecha<strong>da</strong>,<br />
com pauta aprova<strong>da</strong> e temário <strong>de</strong>fi ni<strong>do</strong>, que<br />
tem por objetivo esclarecer pendências e<br />
tomar <strong>de</strong>cisões, sob uma coor<strong>de</strong>nação.<br />
<br />
Conferência<br />
Comum em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong><br />
encontros, a conferência na<strong>da</strong> mais é <strong>do</strong><br />
que a exposição <strong>de</strong> um assunto <strong>de</strong> amplo<br />
conhecimento <strong>do</strong> conferencista, autori<strong>da</strong><strong>de</strong> no<br />
tema. Quan<strong>do</strong> a conferência ocorre durante a<br />
soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> encontros, não se<br />
abre espaço para as perguntas <strong>da</strong> platéia, por<br />
causa <strong>da</strong> restrição <strong>de</strong> tempo.<br />
<br />
Debate<br />
Trata-se <strong>da</strong> discussão entre duas pessoas<br />
com pontos <strong>de</strong> vista diferentes sobre um<br />
tema. Não é aconselhável fazer <strong>de</strong>bate com<br />
mais <strong>de</strong> duas pessoas, pois o tempo efetivo <strong>de</strong><br />
argumentação fi ca reduzi<strong>do</strong>. Faz-se necessária<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
a presença <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r para estabelecer<br />
as regras <strong>do</strong> evento. Como em um jogo <strong>de</strong><br />
tênis, os especta<strong>do</strong>res só po<strong>de</strong>rão participar<br />
com aplausos e protestos mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s.<br />
<br />
Fórum<br />
O menos técnico <strong>do</strong>s tipos <strong>de</strong> evento<br />
<strong>de</strong>scritos nesta parte <strong>do</strong> manual, o fórum visa<br />
levantar um problema <strong>de</strong> interesse geral em<br />
que se inclua a participação <strong>da</strong> coletivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Esse encontro é caracteriza<strong>do</strong> pelo <strong>de</strong>bate livre<br />
e discussões e, por isso, torna-se necessária<br />
a presença <strong>de</strong> um coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r, durante a<br />
apresentação <strong>da</strong>s exposições, para organizar<br />
a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> perguntas <strong>da</strong> platéia. No fi nal,<br />
colhem-se as opiniões e apresenta-se conclusão<br />
que refl ita a opinião <strong>da</strong> maioria.<br />
O objetivo <strong>do</strong>s organiza<strong>do</strong>res é conseguir<br />
a efetiva participação <strong>da</strong> platéia, que <strong>de</strong>ve<br />
ser numerosa para melhor representar as<br />
preocupações, interesses e anseios <strong>da</strong><br />
coletivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Portanto, é preciso promover<br />
o fórum em um auditório que comporte o<br />
público espera<strong>do</strong>, e provi<strong>de</strong>nciar número<br />
85
86<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> microfones (média <strong>de</strong> um<br />
microfone para ca<strong>da</strong> grupo <strong>de</strong> 30 pessoas)<br />
e recepcionistas para passar o microfone <strong>de</strong><br />
uma pessoa para outra, na platéia.<br />
<br />
Mesa-Re<strong>do</strong>n<strong>da</strong><br />
Senta<strong>do</strong>s em semicírculo, quatro a oito autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
no assunto <strong>de</strong>batem sobre um tema<br />
polêmico, controverti<strong>do</strong> ou <strong>de</strong> interesse <strong>da</strong><br />
socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, após terem feito uma apresentação<br />
inicial. O mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r coor<strong>de</strong>na o tempo <strong>de</strong><br />
apresentação <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> integrante <strong>da</strong> mesa e o<br />
tempo <strong>de</strong> resposta.<br />
No fi nal, o mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r <strong>de</strong>signa tempo<br />
para perguntas <strong>da</strong> platéia, que po<strong>de</strong>rão ser<br />
encaminha<strong>da</strong>s por escrito para o mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r.<br />
Caso as perguntas sejam feitas diretamente<br />
à mesa, <strong>de</strong>ve-se <strong>de</strong>cidir se será necessário<br />
o uso <strong>de</strong> microfones sem fi o para as perguntas,<br />
toman<strong>do</strong> como base o tamanho <strong>do</strong><br />
recinto, o grupo <strong>de</strong> ouvintes e a acústica. Na<br />
dúvi<strong>da</strong>, seguir as recomen<strong>da</strong>ções anteriores<br />
quanto ao uso <strong>de</strong> microfone.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
<br />
Painel<br />
Este tipo <strong>de</strong> encontro é caracteriza<strong>do</strong> por um<br />
quadro <strong>de</strong> apresentações no qual um ora<strong>do</strong>r<br />
principal e até quatro painelistas explicam<br />
sua visão sobre o tema em questão. Como nas<br />
mesas-re<strong>do</strong>n<strong>da</strong>s, há <strong>de</strong>bates entre os<br />
painelistas. O objetivo é <strong>da</strong>r a conhecer à<br />
platéia ângulos distintos sobre o assunto,<br />
mas aos ouvintes não lhes é permiti<strong>do</strong><br />
encaminhar perguntas, uma vez que estarão<br />
presentes apenas como especta<strong>do</strong>res.<br />
Pela natureza <strong>do</strong> evento, faz-se necessário<br />
ter um mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r que coor<strong>de</strong>ne os<br />
trabalhos, estabelecen<strong>do</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início, as<br />
regras e tempos. Normalmente o painel é<br />
dividi<strong>do</strong> em duas partes:<br />
Ca<strong>da</strong> painelista apresenta o tema<br />
individualmente, sen<strong>do</strong> que o ora<strong>do</strong>r principal<br />
goza <strong>de</strong> maior tempo para sua explanação.<br />
Os painelistas <strong>de</strong>batem entre si.
Seminário<br />
Esse tipo <strong>de</strong> evento consiste na exposição<br />
verbal e organiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> um assunto <strong>do</strong> qual a<br />
platéia tem conhecimento. A exposição po<strong>de</strong><br />
ser feita por uma pessoa ou um grupo, e é<br />
preciso ter um coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r.<br />
O seminário po<strong>de</strong> ser dividi<strong>do</strong> em três partes:<br />
a exposição <strong>do</strong> assunto, a discussão ou <strong>de</strong>bate<br />
e a conclusão. Na última parte, o coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r<br />
propõe à aprovação <strong>do</strong> indivíduo ou grupo<br />
expositor as recomen<strong>da</strong>ções fi nais <strong>do</strong> encontro.<br />
<br />
Simpósio<br />
O simpósio consiste <strong>de</strong> vários expositores,<br />
especialistas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> renome, e um<br />
coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r. O tema é, em geral, científi co<br />
e o objetivo é realizar um intercâmbio <strong>de</strong><br />
informações, e não um <strong>de</strong>bate entre<br />
especialistas. A platéia participa na forma<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>bate, e as perguntas são encaminha<strong>da</strong>s<br />
para o coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r, cuja função é controlar<br />
o tempo <strong>de</strong> exposição <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> especialista e o<br />
<strong>de</strong> pergunta.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
Aqui, também, precisa-se <strong>de</strong>cidir se será<br />
necessário o uso <strong>de</strong> microfones sem fi o<br />
para as perguntas, toman<strong>do</strong> como base o<br />
tamanho <strong>do</strong> recinto, o grupo <strong>de</strong> ouvintes e a<br />
acústica. Na dúvi<strong>da</strong>, é melhor provi<strong>de</strong>nciar<br />
um microfone sem fi o para ca<strong>da</strong> grupo<br />
<strong>de</strong> 30 ouvintes e uma recepcionista para<br />
encaminhar o microfone <strong>de</strong> uma pessoa a<br />
outra, conforme já <strong>de</strong>scrito.<br />
87
Bibliografia
ARRUDA, Fabio. Chique & Útil: Como<br />
Organizar e Freqüentar Eventos. São Paulo: Arx,<br />
2006.<br />
CESCA, Cleusa, G. Gimenes. Organização <strong>de</strong><br />
Eventos: <strong>Manual</strong> para Planejamento e Execução.<br />
6ªed. São Paulo: Summus, 1997.<br />
FREUND, Francisco Tommy. Festas & Recepções:<br />
Gastronomia, Organização e cerimonial. Senac<br />
Nacional, 2002.<br />
GIACAGLIA, Maria Cecília. Organização <strong>de</strong><br />
Eventos: Teoria e Prática. São Paulo: Thomson<br />
Learning, 2006.<br />
GIÁCOMO, Cristina. Tu<strong>do</strong> Acaba em Festa:<br />
Evento, Lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Opinião, Motivação e Público.<br />
São Paulo: Summus, 2007.<br />
LUKOWER, Ana. cerimonial e Protocolo. 2ªed.<br />
São Paulo: Contexto, 2005.<br />
MEIRELLES, Fil<strong>da</strong> Fleury. Protocolo e<br />
cerimonial: Normas, Ritos e Pompa. 3ªed. São Paulo:<br />
IBRADEP, 2006.<br />
NETO, Francisco Paulo <strong>de</strong> Melo. Marketing <strong>de</strong><br />
Eventos. 5ªed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Sprint, 2007.<br />
<strong>Manual</strong><br />
<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />
REINAUX, Marcílio. Fun<strong>da</strong>mentos <strong>do</strong> cerimonial<br />
no Antigo Testamento. 2ªed. Recife: Comunigraf,<br />
2003.<br />
SALTER, Brian, LANGFORD-WOOD, Naomi.<br />
Como Organizar um Evento <strong>de</strong> Sucesso em Uma<br />
Semana. São Paulo: Planeta, 2005.<br />
VELOSO, Dirceu. Organização <strong>de</strong> Eventos e<br />
Soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Goiânia: AB, 2001.<br />
ZANELLA, Luiz Carlos. <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Organização<br />
<strong>de</strong> Eventos: Planejamento e Operacionalização.<br />
3ªed. São Paulo: Atlas, 2006.<br />
ZOBARAN, Sergio. Evento é Assim Mesmo! Do<br />
Conceito ao Brin<strong>de</strong>. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Senac Rio,<br />
2004.<br />
Leis<br />
Lei 5.700, <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1971.<br />
Decreto nº 70.274, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972.<br />
Lei nº 10.683, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2003.<br />
Lei nº 11.204, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005.<br />
89