17.05.2013 Views

Manual de Cerimonial do MPF, de 2008 - Procuradoria Geral da ...

Manual de Cerimonial do MPF, de 2008 - Procuradoria Geral da ...

Manual de Cerimonial do MPF, de 2008 - Procuradoria Geral da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral<br />

Procura<strong>do</strong>ria <strong>Geral</strong> <strong>da</strong> República<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Brasília - DF


Secretária <strong>de</strong> Comunicação Social<br />

Giselly Siqueira<br />

Texto e organização<br />

Maria Clara Guerra Gomes Pereira Mace<strong>do</strong><br />

Revisão<br />

Josivan Alves <strong>de</strong> Oliveira<br />

Direção <strong>de</strong> arte<br />

Roberto Vieira<br />

Projeto gráfi co e diagramação<br />

Natália Bernar<strong>de</strong>s Senna<br />

Da<strong>do</strong>s Internacionais <strong>de</strong> Catalogação na Publicação (CIP)<br />

Brasil. Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral<br />

<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>.– Brasília: Procura<strong>do</strong>ria <strong>Geral</strong> <strong>da</strong> República, <strong>2008</strong>.<br />

205p. il.<br />

Texto e organização <strong>de</strong> Maria Clara Guerra Gomes Pereira Mace<strong>do</strong>.<br />

1.Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral – cerimonial – Brasil. 2.cerimonial. I. Mace<strong>do</strong>, Maria<br />

Clara Guerra Gomes Pereira, org. II. Título.<br />

CDD:341.413


Apresentação<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

O Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral, assim como to<strong>do</strong> órgão público, tem cultura e hierarquia<br />

próprias que <strong>de</strong>vem ser observa<strong>da</strong>s por seus membros, servi<strong>do</strong>res e outras instituições com<br />

as quais mantém relacionamento. Do mesmo mo<strong>do</strong>, o <strong>MPF</strong> <strong>de</strong>ve respeitar as normas <strong>de</strong><br />

precedência <strong>de</strong> seus pares. E esta é justamente a função <strong>do</strong> cerimonial: or<strong>de</strong>nar as relações e<br />

interrelações <strong>do</strong>s indivíduos <strong>de</strong> uma instituição para evitar ofensas, <strong>de</strong>sgastes e <strong>de</strong>slizes e, ao<br />

mesmo tempo, manter o clima cordial entre eles. <strong>Cerimonial</strong> é uma ferramenta <strong>de</strong> comunicação<br />

po<strong>de</strong>rosa.<br />

O <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> foi elabora<strong>do</strong> a partir <strong>da</strong>s experiências <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria<br />

<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> República e <strong>da</strong>s dúvi<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s nos esta<strong>do</strong>s encaminha<strong>da</strong>s à SECOM. Além<br />

<strong>da</strong> teoria, leis e <strong>de</strong>cretos, esta obra ilustra o dia-a-dia <strong>do</strong> cerimonial com dicas aprendi<strong>da</strong>s<br />

<strong>do</strong>s erros e acertos. O intuito é auxiliar o planejamento e a organização <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, bem<br />

como padronizar as práticas em to<strong>do</strong> o país. Mas esta publicação não é um produto fi nal, e<br />

sim o começo <strong>de</strong> uma discussão sobre noções práticas <strong>de</strong> cerimonial e protocolo aplica<strong>do</strong>s ao<br />

<strong>MPF</strong>. <strong>Cerimonial</strong> não é ciência exata com ver<strong>da</strong><strong>de</strong>s absolutas. O <strong>de</strong>safi o é a<strong>de</strong>quar os conceitos<br />

básicos <strong>da</strong> área para a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>.<br />

Boa leitura!


Sumário<br />

Parte I Elementos Básicos<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Capítulo 1 Competências <strong>de</strong> cerimonial........................................................................................... 10<br />

Capítulo 2 Símbolos nacionais................................................................................................................ 14<br />

Ban<strong>de</strong>ira Nacional................................................................................................................................... 15<br />

Especifi cação <strong>de</strong> confecção................................................................................................................ 16<br />

Mastros................................................................................................................................................. 18<br />

Hasteamento........................................................................................................................................ 19<br />

Dispositivo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira..................................................................................................................... 20<br />

Luto....................................................................................................................................................... 24<br />

Ban<strong>de</strong>ira <strong>do</strong> Ministério Público Brasileiro...................................................................................... 24<br />

Hino Nacional.......................................................................................................................................... 25<br />

Capítulo 3 Convites........................................................................................................................................ 28<br />

Confi rmação <strong>de</strong> presença....................................................................................................................... 31<br />

Etiquetas................................................................................................................................................... 31<br />

Pronome <strong>de</strong> tratamento.......................................................................................................................... 33<br />

Capítulo 4 Or<strong>de</strong>m <strong>Geral</strong> <strong>de</strong> precedência........................................................................................... 34<br />

Po<strong>de</strong>r Judiciário....................................................................................................................................... 36<br />

Po<strong>de</strong>r Executivo....................................................................................................................................... 36<br />

Capítulo 5 Mesa <strong>de</strong> honra........................................................................................................................... 40<br />

Reserva <strong>de</strong> Lugares................................................................................................................................. 44<br />

Composição <strong>de</strong> Tapete........................................................................................................................... 45<br />

Capítulo 6 Roteiro <strong>de</strong> locução............................................................................................................... 46<br />

Capítulo 7 Precursora................................................................................................................................... 52<br />

7


8<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Parte II Tipos <strong>de</strong> Eventos.................................................................................................<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Capítulo 1 Posses............................................................................................................................................... 58<br />

Posse <strong>de</strong> Servi<strong>do</strong>res................................................................................................................................. 59<br />

Cerimônia Coletiva <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República.......................................................................... 60<br />

Cerimônia no Gabinete <strong>do</strong> PGR........................................................................................................... 68<br />

Transmissão <strong>de</strong> cargo.............................................................................................................................. 71<br />

Capítulo 2 Galeria <strong>de</strong> fotos....................................................................................................................... 74<br />

Capítulo 3 Inauguração <strong>de</strong> espaços físicos..................................................................................... 78<br />

Capítulo 4 Encontros.................................................................................................................................... 82<br />

Ciclo <strong>de</strong> palestras..................................................................................................................................... 84<br />

Colóquio.................................................................................................................................................... 85<br />

Conferência............................................................................................................................................... 85<br />

Debate........................................................................................................................................................ 85<br />

Fórum......................................................................................................................................................... 85<br />

Mesa-re<strong>do</strong>n<strong>da</strong>........................................................................................................................................... 86<br />

Painel.......................................................................................................................................................... 86<br />

Seminário.................................................................................................................................................. 87<br />

Simpósio.................................................................................................................................................... 87<br />

BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................. 88<br />

56


Parte III Anexos CD<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Contrato <strong>de</strong> Ban<strong>de</strong>iras<br />

Contrato <strong>de</strong> Lanches<br />

Decreto nº 70.274 <strong>de</strong> 09/03/72<br />

Lei n° 5.700 <strong>de</strong> 01/09/71<br />

cerimonial <strong>do</strong> STF<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

9


1Parte I<br />

Elementos Básicos<br />

Competências<br />

<strong>de</strong> cerimonial


Antes <strong>de</strong> começar a tratar <strong>da</strong>s questões<br />

práticas <strong>da</strong> organização <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />

acredita-se que seja importante eluci<strong>da</strong>r as<br />

funções típicas <strong>da</strong> área. Na bibliografi a <strong>de</strong><br />

relações públicas é possível encontrar uma<br />

quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> signifi cativa <strong>de</strong> atribuições <strong>de</strong><br />

cerimonial, que não serão relaciona<strong>da</strong>s aqui<br />

em razão <strong>da</strong> natureza pública <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> e as<br />

diretrizes <strong>da</strong> Secom.


12<br />

<br />

Competências <strong>de</strong> cerimonial<br />

Ao cerimonial <strong>do</strong> PGR compete:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Manter articulação com o cerimonial <strong>do</strong>s<br />

Três Po<strong>de</strong>res;<br />

Propor e garantir o cumprimento <strong>da</strong>s<br />

normas <strong>do</strong> cerimonial público para a<br />

PGR;<br />

Opinar e pesquisar questões <strong>de</strong> precedência;<br />

Elaborar e atualizar o <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Cerimonial</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>MPF</strong>;<br />

Prestar consultoria a outros órgãos <strong>do</strong><br />

<strong>MPF</strong> na organização <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />

eventos;<br />

Organizar a recepção <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

primeiro e segun<strong>do</strong> escalão, nacionais ou<br />

estrangeiras, em audiência com o PGR;<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Participar <strong>da</strong> organização <strong>da</strong>s visitas<br />

<strong>do</strong> PGR a outras instituições, ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />

esta<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s;<br />

Organizar to<strong>da</strong>s as soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que o PGR<br />

promover;<br />

Elaborar e expedir os convites ofi ciais <strong>do</strong><br />

PGR;<br />

Respon<strong>de</strong>r aos convites ofi ciais para<br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e eventos feitos ao PGR e<br />

preparar mensagens <strong>de</strong> cumprimentos<br />

e pêsames quan<strong>do</strong> para autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

primeiro escalão;<br />

Assessorar o PGR em programação,<br />

protocolo e cerimonial <strong>da</strong>s soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

e recepções, informan<strong>do</strong> sobre to<strong>do</strong>s os<br />

<strong>da</strong><strong>do</strong>s complementares colhi<strong>do</strong>s durante a<br />

precursora;<br />

Colaborar, em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s conjuntas com


outras instituições e órgãos, com os <strong>de</strong>mais<br />

profi ssionais <strong>de</strong> cerimonial;<br />

Organizar e manter atualiza<strong>do</strong> o ca<strong>da</strong>stro <strong>de</strong><br />

membros <strong>da</strong> PGR;<br />

Provi<strong>de</strong>nciar presentes para troca em<br />

cerimônias e em audiências com autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

estrangeiras;<br />

Organizar e supervisionar, nas soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

e eventos promovi<strong>do</strong>s pela PGR, quanto<br />

à (ao):<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Escolha <strong>do</strong> local – visan<strong>do</strong> à capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

segurança e relevância para a PGR;<br />

Indicação <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> serviço – qual a<br />

maneira mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong> servir os<br />

alimentos e bebi<strong>da</strong>s conforme o horário,<br />

tipo <strong>de</strong> público e formali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

evento;<br />

Sugestão <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s a convi<strong>da</strong>r;<br />

Confi rmação <strong>da</strong> presença <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s que estiverem inseri<strong>da</strong>s na<br />

or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia;<br />

Recepção, i<strong>de</strong>ntifi cação e acomo<strong>da</strong>ção<br />

<strong>do</strong>s convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s inseri<strong>do</strong>s na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong><br />

dia;<br />

Coor<strong>de</strong>nação <strong>da</strong> montagem <strong>de</strong> sala<br />

VIP;<br />

Cui<strong>da</strong><strong>do</strong> com o dispositivo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras;<br />

Composição <strong>de</strong> mesa <strong>de</strong> honra,<br />

dispositivos e locais reserva<strong>do</strong>s nas<br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s;<br />

Estabelecimento <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia, <strong>da</strong><br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> discursos e <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong><br />

locução <strong>do</strong> mestre <strong>de</strong> cerimônias;<br />

Descerramento <strong>de</strong> placas, verifi can<strong>do</strong><br />

previamente os dizeres e a cobertura,<br />

bem como sugerir qual autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

executará o ato;<br />

Executar outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que lhe forem<br />

atribuí<strong>da</strong>s pelo PGR.<br />

13


2Parte I<br />

Elementos Básicos<br />

Símbolos Nacionais


Ban<strong>de</strong>ira Nacional<br />

Esta parte <strong>do</strong> manual começa tratan<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> um assunto que muitos profi ssionais<br />

<strong>da</strong> área <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> eventos <strong>de</strong>ixam<br />

por último. Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong> o assunto não é<br />

complica<strong>do</strong>, mas, por não receber a atenção<br />

que é dispensa<strong>da</strong> a outros elementos <strong>de</strong><br />

uma cerimônia, torna-se fácil errar. Aliás, a<br />

disposição <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras em uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>veria ser um <strong>do</strong>s elementos com menor<br />

incidência <strong>de</strong> equívocos, uma vez que existem<br />

<strong>do</strong>is dispositivos legais que regulamentam o<br />

assunto: a forma <strong>de</strong> confecção <strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira<br />

Nacional (Lei 5.700, <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1971,<br />

disponível no CD em anexo) e a sua utilização<br />

(Decreto nº 70.274, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972,<br />

disponível no CD em anexo). A seguir serão<br />

esclareci<strong>da</strong>s as principais dúvi<strong>da</strong>s sobre o<br />

assunto, mas a íntegra <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s<br />

dispositivos está no anexo <strong>de</strong>ste manual.


16<br />

Tipo Largura<br />

(cm)<br />

Comprimento<br />

(cm)*<br />

Diagonal<br />

(cm)*<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Especificação <strong>de</strong> confecção maiores, menores ou intermediários; prova<br />

A Lei 5.700, <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1971,<br />

<strong>de</strong>termina um padrão <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para a<br />

confecção <strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira Nacional, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong><br />

tipo. A tabela a seguir mostra os tipos normais<br />

e, na última coluna à direita, o nome popular<br />

para ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les:<br />

Nome<br />

popular<br />

1 45 64,29 78,47 um pano<br />

2 90 128,57 156,94 <strong>do</strong>is panos<br />

3 135 192,86 235,41 três panos<br />

4 180 257,14 313,88 quatro<br />

panos<br />

5 225 321,43 392,35 cinco<br />

panos<br />

6 270 385,71 470,82 seis panos<br />

7 315 450 549,30 sete panos<br />

*Valores po<strong>de</strong>m ser arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong><strong>do</strong>s para facilitar a confecção<br />

<strong>da</strong> ban<strong>de</strong>ira.<br />

Isso não signifi ca, no entanto, que não se<br />

possa confeccionar ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> tamanhos<br />

disso são as ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> mesa, que em<br />

geral me<strong>de</strong>m 14 cm x 20 cm. Essas ban<strong>de</strong>iras,<br />

<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s tipos extraordinários, <strong>de</strong>vem<br />

apenas respeitar a proporção:<br />

<br />

Comprimento = (largura ÷ 14) x 20<br />

As dimensões <strong>de</strong>scritas acima também são<br />

usa<strong>da</strong>s para a confecção <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong>s<br />

esta<strong>do</strong>s, Ministério Público Brasileiro, países<br />

estrangeiros e organismos internacionais.<br />

Ressalte-se que o nome popular <strong>da</strong><strong>do</strong> a ca<strong>da</strong><br />

tipo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira não se refere à quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> cama<strong>da</strong>s <strong>de</strong> teci<strong>do</strong> usa<strong>da</strong> na fabricação <strong>da</strong><br />

ban<strong>de</strong>ira, e sim ao seu tamanho.<br />

Para a compra <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras, recomen<strong>da</strong>-se<br />

o uso <strong>da</strong> especifi cação <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong>s<br />

Relações Exteriores, que <strong>de</strong>termina que se<br />

confeccionem as ban<strong>de</strong>iras em tergal verão<br />

com 76% <strong>de</strong> poliéster e 24% <strong>de</strong> algodão,<br />

190 g por linear pente 9 a 2 com 22 bati<strong>da</strong>s <strong>do</strong><br />

fi o 167 a torção, urdume fi o 30 a 2 poliéster<br />

algodão. As costuras <strong>de</strong>vem ser duplas, com


linha 100% poliéster <strong>de</strong> 18 mm. Os bor<strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />

são aplica<strong>do</strong>s em dupla face em teci<strong>do</strong> sobre<br />

teci<strong>do</strong> e <strong>de</strong>vem ser feitos com ponto cheio<br />

fecha<strong>do</strong>, <strong>de</strong> 3 a 5 mm <strong>de</strong> largura, com linha<br />

100% poliéster <strong>de</strong> 18 mm. O reforço <strong>de</strong> sustentação<br />

ao longo <strong>da</strong> largura <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong>ve ser<br />

confecciona<strong>do</strong> em tergal, com 3 a 6 cm <strong>de</strong><br />

largura, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o tamanho, na mesma<br />

cor <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras, com fun<strong>do</strong> monocromático<br />

ou em branco, para as ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> fun<strong>do</strong><br />

multicolori<strong>do</strong>. Para as ban<strong>de</strong>iras hastea<strong>da</strong>s<br />

em mastros internos, as amarras <strong>de</strong>vem ser<br />

confecciona<strong>da</strong>s com ca<strong>da</strong>rço <strong>de</strong> algodão com<br />

alça em teci<strong>do</strong> triplo reforça<strong>do</strong>. As ban<strong>de</strong>iras<br />

<strong>de</strong> 3 panos <strong>de</strong>vem ser forneci<strong>da</strong>s com cordão<br />

<strong>de</strong> se<strong>da</strong> <strong>de</strong> algodão trança<strong>do</strong> n° 4, na cor<br />

branca.<br />

As informações acima são necessárias na<br />

parte <strong>da</strong> especifi cação técnica <strong>do</strong> produto,<br />

no projeto básico <strong>de</strong> licitação <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras. O<br />

contrato <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras <strong>da</strong> PGR está<br />

disponível no CD em anexo.<br />

Ao adquirir ban<strong>de</strong>iras, verifi que se elas têm a<br />

dimensão correta, bem como as cores, o<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

brasão, as armas ou outros <strong>de</strong>talhes. Uma<br />

recomen<strong>da</strong>ção é montar uma pasta catálogo<br />

com mo<strong>de</strong>los <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras adquiri<strong>da</strong>s,<br />

para verifi car se vieram certas e também<br />

para consulta rápi<strong>da</strong> em eventos. Os sites<br />

seguintes contêm as ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e<br />

são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s fontes ofi ciais e confi áveis<br />

pela Assessoria <strong>de</strong> Cooperação Jurídica<br />

Internacional <strong>da</strong> PGR e pelo cerimonial <strong>do</strong><br />

Ministério <strong>da</strong>s Relações Exteriores: h ps://www.<br />

cia.gov/cia/publications/factbook/<strong>do</strong>cs/fl agso heworld.<br />

html, www.fl aginstitute.org e www.fl ags.net.<br />

DICA<br />

<br />

Ao adquirir uma ban<strong>de</strong>ira, escreva, com caneta<br />

esferográfi ca, no reforço <strong>de</strong> sustentação, a que<br />

esta<strong>do</strong>, país ou organismo internacional ela pertence<br />

e marque uma seta indican<strong>do</strong> qual la<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve estar<br />

para cima. Desse mo<strong>do</strong> evitam-se confusões com<br />

ban<strong>de</strong>iras pareci<strong>da</strong>s ou listra<strong>da</strong>s na horizontal, como<br />

as ban<strong>de</strong>iras <strong>da</strong> Alemanha e Bélgica, Bulgária e Itália,<br />

In<strong>do</strong>nésia e Polônia, França e Países Baixos. Seria<br />

extremamente constrange<strong>do</strong>r para a instituição<br />

hastear a ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> outra nação que não a <strong>do</strong><br />

visitante ou içá-la <strong>de</strong> cabeça para baixo.<br />

17


18<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Mastros<br />

(incluin<strong>do</strong> a base e a ponteira). No caso <strong>do</strong>s<br />

Mas que tipo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira se <strong>de</strong>ve utilizar?<br />

Isso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> tamanho <strong>do</strong> mastro ou<br />

adriça em que ela será hastea<strong>da</strong>. A Lei 5.700,<br />

<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1971, <strong>de</strong>termina apenas<br />

o caso <strong>da</strong>quelas hastea<strong>da</strong>s em mastros coloca<strong>do</strong>s<br />

em solo, ou seja, aqueles <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>de</strong> fora<br />

<strong>do</strong> prédio. Nessa situação, a largura <strong>da</strong> ban<strong>de</strong>ira<br />

não <strong>de</strong>ve ser maior que um quinto nem<br />

menor que um sétimo <strong>da</strong> altura <strong>do</strong> mastro. No<br />

caso <strong>da</strong> PGR, por exemplo, o mastro externo<br />

me<strong>de</strong> 7m e, conseqüentemente, a largura <strong>da</strong><br />

ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>ve ser entre 1m e 1,40m. Olhan<strong>do</strong><br />

a tabela <strong>de</strong> padrões <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s (página 16),<br />

percebe-se que a ban<strong>de</strong>ira a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para ser<br />

hastea<strong>da</strong> é a tipo 3.<br />

Para os mastros internos, rege o bom-senso,<br />

já que não há regra ofi cial. A ban<strong>de</strong>ira não<br />

po<strong>de</strong> se arrastar no chão, mas também não se<br />

<strong>de</strong>ve <strong>de</strong>ixar o mastro <strong>de</strong>scoberto. A melhor<br />

forma <strong>de</strong> escolher um tipo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira para<br />

o mastro é optar por aquela que sua diagonal<br />

seja menor <strong>do</strong> que o tamanho <strong>do</strong> mastro<br />

mastros internos na PGR, que me<strong>de</strong>m 224cm,<br />

a ban<strong>de</strong>ira a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> é a tipo 2, pois sua<br />

diagonal me<strong>de</strong> 157cm. Para o cálculo <strong>da</strong><br />

diagonal, usa-se a fórmula básica:<br />

<br />

Diagonal² = largura² + comprimento²<br />

As diagonais <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong> tipo normal<br />

estão calcula<strong>da</strong>s na tabela na página 16. A<br />

propósito, o dispositivo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong>ve<br />

fi car <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong> honra ou<br />

púlpito.<br />

Já o tamanho <strong>do</strong> mastro interno <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> pé direito <strong>do</strong> prédio. Não há regra<br />

<strong>de</strong>terminan<strong>do</strong> a proporção, mas, por motivos<br />

estéticos, normalmente coloca-se um mastro<br />

cuja ponteira termine a aproxima<strong>da</strong>mente<br />

2,5m <strong>do</strong> teto. Similarmente, a altura <strong>do</strong>s<br />

mastros externos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> apenas <strong>de</strong><br />

restrições impostas pela engenharia. Na<br />

PGR, por exemplo, os mastros externos estão<br />

limita<strong>do</strong>s a 7m, porque eles estão apoia<strong>do</strong>s<br />

em cima <strong>da</strong> laje <strong>da</strong> garagem.


Caso não haja nenhum impedimento quanto<br />

à altura, recomen<strong>da</strong>-se a colocação <strong>de</strong> mastros<br />

externos que comportem ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong> tipo 3<br />

ou tipo 4, conforme a tabela abaixo:<br />

Mastro Ban<strong>de</strong>ira Tipo <strong>de</strong> prédio<br />

<strong>de</strong> 7m até 9m tipo 3 prédios <strong>de</strong> até<br />

três an<strong>da</strong>res<br />

<strong>de</strong> 9,5m até<br />

12,5m<br />

DICA<br />

<br />

tipo 4 prédios com<br />

mais <strong>de</strong> três<br />

an<strong>da</strong>res<br />

Recomen<strong>da</strong>-se que to<strong>do</strong>s os jogos <strong>de</strong><br />

mastros, internos ou externos, sejam <strong>do</strong><br />

mesmo tamanho. Não é incorreto ter um<br />

mastro mais alto para a Ban<strong>de</strong>ira Nacional, mas<br />

também não é norma, como muitos acreditam.<br />

E essa diferença <strong>de</strong> tamanho cria um problema<br />

quan<strong>do</strong> se faz necessário hastear a Ban<strong>de</strong>ira<br />

Nacional junto com a <strong>de</strong> outro país ou <strong>de</strong> um<br />

organismo internacional, pois eles são soberanos<br />

e têm as mesmas prerrogativas, portanto <strong>de</strong>vem<br />

ser hastea<strong>do</strong>s em mastros <strong>da</strong> mesma altura.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

<br />

Hasteamento<br />

De acor<strong>do</strong> com o Decreto nº 70.274, <strong>de</strong><br />

9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972, a Ban<strong>de</strong>ira Nacional<br />

<strong>de</strong>ve ser hastea<strong>da</strong> diariamente em to<strong>da</strong>s as<br />

repartições públicas, inclusive nos dias <strong>de</strong><br />

festa e <strong>de</strong> luto nacional. Apesar <strong>de</strong> não haver<br />

horário <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> para seu hasteamento,<br />

o <strong>de</strong>creto diz que isso é normalmente feito<br />

às 8h, exceto no dia 19 <strong>de</strong> novembro, Dia <strong>da</strong><br />

Ban<strong>de</strong>ira, quan<strong>do</strong>, em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> especial,<br />

a Ban<strong>de</strong>ira é hastea<strong>da</strong> às 12h. O arriamento<br />

também fi ca a critério <strong>da</strong> instituição, mas é<br />

sugeri<strong>do</strong> que seja feito às 18h. Caso se opte<br />

por arriar a Ban<strong>de</strong>ira diariamente <strong>de</strong>pois<br />

<strong>do</strong> pôr-<strong>do</strong>-sol ou apenas uma vez por mês,<br />

por exemplo, ela <strong>de</strong>ve estar <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />

ilumina<strong>da</strong> à noite.<br />

A Ban<strong>de</strong>ira Nacional não po<strong>de</strong> ser hastea<strong>da</strong><br />

em mau esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação. O prazo<br />

<strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma ban<strong>de</strong>ira, hastea<strong>da</strong><br />

diariamente em mastro externo, varia <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com o teci<strong>do</strong> e as condições meteorológicas<br />

<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>; em Brasília, por exemplo,<br />

sua vi<strong>da</strong> útil é <strong>de</strong> três meses, em média.<br />

19


20<br />

Já as ban<strong>de</strong>iras hastea<strong>da</strong>s em mastros internos<br />

costumam durar anos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não estejam<br />

expostas diretamente à luz solar. Quan<strong>do</strong> for<br />

especifi car a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira para<br />

mastros externos a ser compra<strong>da</strong> na licitação,<br />

leve isso em conta. Na PGR, por exemplo, são<br />

solicita<strong>da</strong>s quatro por ano. Uma vez que a<br />

ban<strong>de</strong>ira esteja em mau esta<strong>do</strong>, ela <strong>de</strong>ve ser<br />

entregue a qualquer Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Militar, para<br />

que seja incinera<strong>da</strong> no Dia <strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira.<br />

Segun<strong>do</strong> o art. 34 <strong>do</strong> Decreto 70.274, <strong>de</strong> 9<br />

<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972, quan<strong>do</strong> a Ban<strong>de</strong>ira Nacional<br />

for distendi<strong>da</strong> sem mastro, seu la<strong>do</strong><br />

maior <strong>de</strong>ve fi car na horizontal e a estrela<br />

isola<strong>da</strong>, para cima. Isso quer dizer que não é<br />

correto pendurá-la na vertical, como vemos<br />

muito em feiras ou nas ruas, em tempos <strong>de</strong><br />

Copa <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>. A Ban<strong>de</strong>ira também não<br />

po<strong>de</strong> ser oculta<strong>da</strong>, mesmo parcialmente, por<br />

pessoas senta<strong>da</strong>s em suas imediações.<br />

<br />

Dispositivo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira<br />

A Ban<strong>de</strong>ira Nacional ocupa sempre o lugar<br />

<strong>de</strong> honra em dispositivos apresenta<strong>do</strong>s no<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

território nacional. Essa posição é central<br />

quan<strong>do</strong> o dispositivo (número total <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras)<br />

for ímpar, ou mais próximo <strong>do</strong><br />

centro e à direita <strong>de</strong>ste, quan<strong>do</strong> o dispositivo<br />

for par. O parágrafo único <strong>do</strong> art. 31 <strong>do</strong> Decreto<br />

70.274, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972, esclarece:<br />

“consi<strong>de</strong>ra-se direita <strong>de</strong> um dispositivo <strong>de</strong><br />

ban<strong>de</strong>iras a direita <strong>de</strong> uma pessoa coloca<strong>da</strong><br />

junto a ele e volta<strong>da</strong> para a rua, para a platéia<br />

ou, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, para o público que observa<br />

o dispositivo”.<br />

Depois <strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira Nacional, colocam-se<br />

as <strong>de</strong>mais ban<strong>de</strong>iras em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência.<br />

Se o dispositivo for ímpar, a segun<strong>da</strong><br />

ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> maior importância fi ca à direita<br />

<strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira Nacional; a terceira ban<strong>de</strong>ira, à<br />

esquer<strong>da</strong>, e assim vão se alternan<strong>do</strong> os<br />

la<strong>do</strong>s sucessivamente. Nos mastros internos<br />

e externos, no edifício-se<strong>de</strong> <strong>da</strong> PGR, por<br />

exemplo, as ban<strong>de</strong>iras Nacional, <strong>do</strong> Distrito<br />

Fe<strong>de</strong>ral e <strong>do</strong> Ministério Público <strong>do</strong> Brasil são<br />

hastea<strong>da</strong>s conforme a fi gura ao la<strong>do</strong>:


Quan<strong>do</strong> o dispositivo for par, imagina-se<br />

uma linha no centro e se coloca a Ban<strong>de</strong>ira<br />

Nacional à direita. A segun<strong>da</strong> ban<strong>de</strong>ira<br />

<strong>de</strong> maior importância fi ca à esquer<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

Ban<strong>de</strong>ira Nacional, e as <strong>de</strong>mais que houver,<br />

alternam-se sucessivamente. Exemplo:<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Quan<strong>do</strong> a Ban<strong>de</strong>ira Nacional é hastea<strong>da</strong> ou<br />

arria<strong>da</strong> junto a outras, ela <strong>de</strong>ve ser a primeira<br />

a atingir o tope e a última a <strong>de</strong>scer.<br />

DICA<br />

<br />

Quan<strong>do</strong> houver mastros internos e externos,<br />

recomen<strong>da</strong>-se que as PRs hasteiem as ban<strong>de</strong>iras<br />

nacional, <strong>do</strong> respectivo esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> Ministério Público<br />

Brasileiro. Já as PRMs po<strong>de</strong>m hastear também<br />

a respectiva ban<strong>de</strong>ira municipal, caso exista,<br />

a estadual e a <strong>do</strong> Ministério Público Brasileiro.<br />

Mas como <strong>de</strong>terminar a precedência entre<br />

as ban<strong>de</strong>iras, quan<strong>do</strong> forem hastea<strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras<br />

<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um esta<strong>do</strong>? Nesse caso, a<br />

precedência é <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pela or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

sua constituição histórica, porém a ban<strong>de</strong>ira<br />

<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> on<strong>de</strong> for hastea<strong>da</strong> tem precedência<br />

sobre as outras.<br />

Por exemplo, num evento realiza<strong>do</strong> no<br />

Ceará, que conte com a participação <strong>de</strong><br />

representantes <strong>de</strong> Alagoas, Sergipe, Paraíba,<br />

21


22<br />

Piauí e Bahia, as ban<strong>de</strong>iras serão hastea<strong>da</strong>s<br />

na seguinte or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência: Ban<strong>de</strong>ira<br />

Nacional, Ceará, Bahia, Paraíba, Piauí, Alagoas<br />

e, por último, Sergipe.<br />

Eis a or<strong>de</strong>m:<br />

1. Bahia<br />

2. Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

3. Maranhão<br />

4. Pará<br />

5. Pernambuco<br />

6. São Paulo<br />

7. Minas Gerais<br />

8. Goiás<br />

9. Mato Grosso<br />

10. Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul<br />

11. Ceará<br />

12. Paraíba<br />

13. Espírito Santo<br />

14. Piauí<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

15. Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte<br />

16. Santa Catarina<br />

17. Alagoas<br />

18. Sergipe<br />

19. Amazonas<br />

20. Paraná<br />

21. Acre<br />

22. Mato Grosso <strong>do</strong> Sul<br />

23. Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />

24. Amapá<br />

25. Rondônia<br />

26. Roraima<br />

27. Tocantins<br />

Quan<strong>do</strong> forem hastea<strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> vários<br />

países, a Ban<strong>de</strong>ira Nacional fi cará no lugar <strong>de</strong><br />

honra e as estrangeiras serão dispostas em<br />

or<strong>de</strong>m alfabética <strong>da</strong> língua <strong>do</strong> país anfi trião.<br />

Então, em eventos no Brasil, por exemplo, a<br />

ban<strong>de</strong>ira <strong>da</strong> Espanha tem precedência sobre


a <strong>de</strong> Portugal, mas em evento em um país <strong>de</strong><br />

língua inglesa, a <strong>de</strong> Portugal tem precedência<br />

sobre a <strong>da</strong> Espanha (Spain).<br />

Como ain<strong>da</strong> não há norma ofi cial quanto<br />

à disposição <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> organismos<br />

internacionais, não está incorreto colocálas<br />

em segun<strong>do</strong> lugar em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

precedência, antes <strong>da</strong>s ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> outros<br />

países, nem em último lugar, <strong>de</strong>pois <strong>da</strong>s<br />

ban<strong>de</strong>iras estrangeiras. Mas para padronizar a<br />

disposição em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s na PGR, as<br />

ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> organismos internacionais são<br />

coloca<strong>da</strong>s por último, conforme o Ministério<br />

<strong>da</strong>s Relações Exteriores o faz.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

DICA<br />

<br />

Não se hasteiam as ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, <strong>do</strong><br />

município ou <strong>do</strong> Ministério Público Brasileiro quan<strong>do</strong><br />

uma ban<strong>de</strong>ira estrangeira for iça<strong>da</strong>. Nesses casos, a<br />

ban<strong>de</strong>ira <strong>da</strong> outra nação é acompanha<strong>da</strong> apenas pela<br />

nacional. Sen<strong>do</strong> assim, o terceiro e, em alguns casos,<br />

o quarto mastros externos fi cam nus. Já os mastros<br />

internos sobressalentes <strong>de</strong>vem ser guar<strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />

Quan<strong>do</strong> não houver mastros sufi cientes<br />

para hastear to<strong>da</strong>s as ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong>s<br />

esta<strong>do</strong>s ou países participantes <strong>de</strong> um<br />

evento, não se hasteia a <strong>de</strong> nenhum. Se houver a<br />

ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> um organismo que represente<br />

to<strong>do</strong>s os participantes, hasteia-se esta ao<br />

la<strong>do</strong> <strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>ira Nacional. Recentemente,<br />

em um evento na PGR, on<strong>de</strong> há apenas três<br />

mastros externos, hasteou-se a ban<strong>de</strong>ira <strong>do</strong><br />

Mercosul ao la<strong>do</strong> <strong>da</strong> Nacional, enquanto<br />

no auditório se hastearam as ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong><br />

to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s-membros participantes <strong>do</strong><br />

Mercosul. Mas, caso não haja nenhum<br />

organismo que represente to<strong>do</strong>s os países<br />

presentes, recomen<strong>da</strong>-se que se hasteiem<br />

23


24<br />

nos mastros a Ban<strong>de</strong>ira Nacional, a <strong>do</strong><br />

esta<strong>do</strong> e a <strong>do</strong> Ministério Público Brasileiro,<br />

e se coloquem em local <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque as<br />

ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> mesa.<br />

As uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> <strong>de</strong>vem ter cui<strong>da</strong><strong>do</strong><br />

especial na hora <strong>de</strong> hastear ban<strong>de</strong>iras<br />

estrangeiras, para não parecer carnaval ou<br />

banalizar o uso <strong>de</strong> um símbolo nacional. Na<br />

PGR, o critério <strong>de</strong> precedência é o mesmo<br />

a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> no meio diplomático: ban<strong>de</strong>ira<br />

estrangeira só é iça<strong>da</strong> no mastro externo<br />

quan<strong>do</strong> a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> é <strong>de</strong> primeiro escalão e<br />

está em visita ofi cial ao procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong><br />

República. Se um diplomata estrangeiro tiver<br />

apenas audiência com algum subprocura<strong>do</strong>rgeral<br />

<strong>da</strong> República, por exemplo, então a<br />

ban<strong>de</strong>ira estrangeira não é hastea<strong>da</strong>.<br />

DICA<br />

<br />

Quan<strong>do</strong> algum procura<strong>do</strong>r receber uma<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong> estrangeira para assinatura <strong>de</strong> convênio ou<br />

<strong>do</strong>cumento, posiciona-se a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> estrangeira em<br />

frente à Ban<strong>de</strong>ira Nacional e o procura<strong>do</strong>r, em frente à<br />

ban<strong>de</strong>ira estrangeira.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

<br />

Luto<br />

As ban<strong>de</strong>iras em mastros externos <strong>de</strong>vem ser<br />

hastea<strong>da</strong>s em funeral quan<strong>do</strong> o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />

República <strong>de</strong>cretar luto ofi cial.<br />

Nessas ocasiões, quan<strong>do</strong> a ban<strong>de</strong>ira fi ca a<br />

meio-mastro, ela <strong>de</strong>ve ser leva<strong>da</strong> até o tope<br />

antes <strong>de</strong> retornar à posição em funeral. Isso<br />

vale tanto para o hasteamento quanto para o<br />

arriamento. A regra não se aplica às ban<strong>de</strong>iras<br />

hastea<strong>da</strong>s em mastros internos.<br />

O procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República também<br />

po<strong>de</strong> <strong>de</strong>cretar luto ofi cial por motivo <strong>de</strong><br />

falecimento <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>, e<br />

o número <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> luto também <strong>de</strong>ve ser<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> por ele, não <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ultrapassar<br />

três dias.<br />

<br />

Ban<strong>de</strong>ira <strong>do</strong> Ministério<br />

A ban<strong>de</strong>ira <strong>do</strong> Ministério Público Brasileiro<br />

foi instituí<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong> Portaria PGR n°


545, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2002. Sua feitura <strong>de</strong>ve<br />

seguir as especifi cações <strong>de</strong> confecção (página<br />

16).<br />

<br />

JUS ET VERITAS<br />

MINISTÉRIO PÚBLICO BRASILEIRO<br />

Hino Nacional<br />

Outro aspecto que gera muitas dúvi<strong>da</strong>s<br />

em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s é a execução <strong>do</strong> Hino<br />

Nacional. Por vezes, ele é usa<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, sem que os organiza<strong>do</strong>res se<br />

dêem conta. Para começar, esclareça-se que<br />

o Hino Nacional po<strong>de</strong> ser executa<strong>do</strong> em<br />

qualquer cerimônia, mas geralmente é incluí<strong>do</strong><br />

apenas em atos mais solenes e simbólicos,<br />

como posses. Sugere-se que se consulte<br />

sempre o anfi trião <strong>do</strong> evento para saber se<br />

ele quer que o hino seja inseri<strong>do</strong> na or<strong>de</strong>m<br />

<strong>do</strong>s trabalhos.<br />

A execução <strong>do</strong> Hino Nacional po<strong>de</strong> ser<br />

instrumental ou vocal. Quan<strong>do</strong> for instrumental,<br />

toca-se a música integralmente,<br />

ou seja, <strong>do</strong> começo até o fi m <strong>da</strong> primeira<br />

parte <strong>do</strong> poema (ver transcrição na página<br />

26). Quan<strong>do</strong> for vocal, as duas partes <strong>do</strong><br />

poema sempre <strong>de</strong>verão ser canta<strong>da</strong>s; em<br />

outras palavras, a parte instrumental é<br />

repeti<strong>da</strong>, e o canto tem <strong>de</strong> ser, necessariamente,<br />

em uníssono. A Lei 5.700, <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong><br />

setembro <strong>de</strong> 1971, ve<strong>da</strong> quaisquer arranjos<br />

vocais ou artístico-instrumentais que não<br />

sejam autoriza<strong>do</strong>s pelo presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />

República. Esse é um cui<strong>da</strong><strong>do</strong> que se <strong>de</strong>ve<br />

ter ao contratar músicos e cantores para<br />

apresentações ao vivo em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

25


26<br />

Parte I<br />

Ouviram <strong>do</strong> Ipiranga as margens pláci<strong>da</strong>s<br />

De um povo heróico o bra<strong>do</strong> retumbante,<br />

E o sol <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, em raios fúlgi<strong>do</strong>s,<br />

Brilhou no céu <strong>da</strong> Pátria nesse instante.<br />

Se o penhor <strong>de</strong>ssa igual<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Conseguimos conquistar com braço forte,<br />

Em teu seio, ó Liber<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

Desafi a o nosso peito a própria morte!<br />

Ó Pátria ama<strong>da</strong>,<br />

I<strong>do</strong>latra<strong>da</strong>,<br />

Salve! Salve!<br />

Brasil, um sonho intenso, um raio vívi<strong>do</strong><br />

De amor e <strong>de</strong> esperança à terra <strong>de</strong>sce,<br />

Se em teu formoso céu, risonho e límpi<strong>do</strong>,<br />

A imagem <strong>do</strong> Cruzeiro resplan<strong>de</strong>ce.<br />

Gigante pela própria natureza,<br />

És belo, és forte, impávi<strong>do</strong> colosso,<br />

E o teu futuro espelha essa gran<strong>de</strong>za<br />

Terra a<strong>do</strong>ra<strong>da</strong>,<br />

Entre outras mil,<br />

És tu, Brasil,<br />

Ó Pátria ama<strong>da</strong>!<br />

Dos fi lhos <strong>de</strong>ste solo és mãe gentil,<br />

Pátria ama<strong>da</strong>,<br />

Brasil!<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Parte II<br />

Deita<strong>do</strong> eternamente em berço esplêndi<strong>do</strong>,<br />

Ao som <strong>do</strong> mar e à luz <strong>do</strong> céu profun<strong>do</strong>,<br />

Fulguras, ó Brasil, fl orão <strong>da</strong> América,<br />

Ilumina<strong>do</strong> ao sol <strong>do</strong> Novo Mun<strong>do</strong>!<br />

Do que a terra mais garri<strong>da</strong><br />

Teus risonhos, lin<strong>do</strong>s campos têm mais<br />

fl ores;<br />

“Nossos bosques têm mais vi<strong>da</strong>”,<br />

“Nossa vi<strong>da</strong>” no teu seio “mais amores”.<br />

Ó Pátria ama<strong>da</strong>,<br />

I<strong>do</strong>latra<strong>da</strong>,<br />

Salve! Salve!<br />

Brasil, <strong>de</strong> amor eterno seja símbolo<br />

O lábaro que ostentas estrela<strong>do</strong>,<br />

E diga o ver<strong>de</strong>-louro <strong>de</strong>sta fl âmula<br />

- Paz no futuro e glória no passa<strong>do</strong>.<br />

Mas, se ergues <strong>da</strong> justiça a clava forte,<br />

Verás que um fi lho teu não foge à luta,<br />

Nem teme, quem te a<strong>do</strong>ra, a própria morte.<br />

Terra a<strong>do</strong>ra<strong>da</strong>,<br />

Entre outras mil,<br />

És tu, Brasil,<br />

Ó Pátria ama<strong>da</strong>!<br />

Dos fi lhos <strong>de</strong>ste solo és mãe gentil,<br />

Pátria ama<strong>da</strong>,<br />

Brasil!


A Lei 5.700, <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1971,<br />

também estabelece que, durante a execução<br />

<strong>do</strong> Hino Nacional, to<strong>do</strong>s os presentes fi quem<br />

<strong>de</strong> pé e em silêncio (quan<strong>do</strong> for instrumental),<br />

e os civis <strong>do</strong> sexo masculino, com a cabeça<br />

<strong>de</strong>scoberta. Outro ponto importante, <strong>de</strong>staca<strong>do</strong><br />

no parágrafo único <strong>do</strong> art. 30, é a ve<strong>da</strong>ção <strong>de</strong><br />

qualquer outra forma <strong>de</strong> sau<strong>da</strong>ção ao hino.<br />

É justamente por conta <strong>de</strong>ste artigo que<br />

é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> incorreto aplaudir o hino ao<br />

fi nalizar sua execução, apesar <strong>de</strong> a Lei não<br />

dizê-lo explicitamente. Entretanto, esse<br />

ponto causa muita polêmica entre cerimonialistas,<br />

já que um grupo <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que nunca<br />

se <strong>de</strong>ve aplaudir, enquanto outro <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que<br />

se po<strong>de</strong> aplaudir o artista que executar o hino<br />

ao vivo, seja instrumental ou canta<strong>do</strong>. Mas<br />

existe um ponto pacífi co: jamais se aplau<strong>de</strong>m<br />

gravações.<br />

Na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalhos, o Hino Nacional é<br />

executa<strong>do</strong> <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> composição <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong><br />

honra. Quan<strong>do</strong> o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

estiver presente em uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, o hino<br />

terá início <strong>de</strong>pois que ele houver ocupa<strong>do</strong> o<br />

seu lugar.<br />

Já nas soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s em que se opte por<br />

executar o hino <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, o Hino Nacional<br />

terá precedência sobre ele. Porém, nas<br />

cerimônias em que se tenha que executar o<br />

hino nacional <strong>de</strong> outro país, este prece<strong>de</strong>rá o<br />

brasileiro, em virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong> princípio <strong>da</strong> cortesia.<br />

Nesses casos alguns cerimonialistas preferem<br />

executar a versão instrumental <strong>do</strong> Hino<br />

Nacional, visto que é menor, mesmo que o<br />

hino estrangeiro seja canta<strong>do</strong>. Mas na PGR<br />

os hinos são executa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> mesmo mo<strong>do</strong>: ou<br />

instrumental ou canta<strong>do</strong>.<br />

27


3Parte I<br />

Elementos Básicos<br />

Convites


A elaboração <strong>do</strong> convite é a parte mais<br />

simples e objetiva <strong>do</strong> planejamento <strong>de</strong> um<br />

evento, apesar <strong>da</strong>s <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> regras e<br />

<strong>de</strong>talhes cria<strong>do</strong>s por livros <strong>de</strong> etiqueta. A<br />

norma reza que, quan<strong>do</strong> se convi<strong>da</strong> uma<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve-se fazê-lo por ofício, mas<br />

esse procedimento está em <strong>de</strong>suso e a maioria<br />

<strong>do</strong>s órgãos tem preferi<strong>do</strong> emitir convites<br />

impressos. Na PGR, envia-se ofício-convite<br />

apenas para aquelas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que vão<br />

compor a mesa <strong>de</strong> honra ou que vão fazer<br />

uso <strong>da</strong> palavra durante a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> ou são<br />

palestrantes, mas mesmo assim envia-se o<br />

convite impresso em anexo. O objetivo <strong>do</strong><br />

ofício-convite é justamente informar <strong>de</strong>talhes<br />

sobre o evento, que só são pertinentes aos<br />

convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s que estejam inseri<strong>do</strong>s na or<strong>de</strong>m<br />

<strong>do</strong> dia.<br />

Em condições i<strong>de</strong>ais, o prazo correto para se<br />

enviar um convite formal para autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s é <strong>de</strong><br />

30 dias, ten<strong>do</strong> em vista a gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

convites que recebem diariamente. Na prática,<br />

porém, não é sempre que o cerimonial recebe<br />

as informações sobre a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> ou a lista <strong>de</strong><br />

convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s em tempo hábil <strong>de</strong> cumprir o prazo<br />

acima. Muitas vezes uma cerimônia importante<br />

é marca<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma semana para outra. Por isso,<br />

o prazo <strong>de</strong> 10 a 15 dias para convites formais é<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> aceitável, assim como o <strong>de</strong> cinco a<br />

oito dias, para os menos formais.


30<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Convite<br />

uma folha A4), as Armas Nacionais colori<strong>da</strong>s,<br />

To<strong>do</strong> convite contém as seguintes<br />

informações: cargo e nome <strong>de</strong> quem convi<strong>da</strong>,<br />

tipo <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> (recepção, posse, entrega<br />

<strong>de</strong> me<strong>da</strong>lha, etc.), local, <strong>da</strong>ta, hora e número<br />

<strong>de</strong> telefone ou en<strong>de</strong>reço eletrônico para<br />

confi rmação. Coloca-se o tipo <strong>de</strong> traje em<br />

convites para recepções (almoço, jantar, baile)<br />

e soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s militares. O uso <strong>da</strong>s Armas<br />

Nacionais (brasão <strong>da</strong> República) para os convites<br />

institucionais é permiti<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

sejam apresenta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma monocromática,<br />

colori<strong>da</strong> ou em relevo americano. É<br />

prerrogativa <strong>do</strong> presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República,<br />

estendi<strong>da</strong> exclusivamente aos Embaixa<strong>do</strong>res<br />

Extraordinários e Plenipotenciários <strong>do</strong> Brasil no<br />

exterior, o uso <strong>da</strong>s Armas Nacionais grava<strong>da</strong>s<br />

a ouro.<br />

Não há nenhuma norma ofi cial que dite o<br />

tamanho certo <strong>de</strong> convites, gramatura <strong>do</strong> papel,<br />

corpo e fonte <strong>de</strong> letra. Para convites ofi ciais<br />

<strong>do</strong> PGR usam-se tamanho A5 (meta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

papel Opaline branco com 180g/m², fonte sem<br />

serifa, espaçamento entrelinhas <strong>de</strong> 1,5 e texto<br />

centraliza<strong>do</strong>. O tamanho <strong>da</strong> fonte <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> tamanho <strong>do</strong> texto <strong>do</strong> convite. Esse convite<br />

padrão po<strong>de</strong> ser facilmente confecciona<strong>do</strong><br />

usan<strong>do</strong> uma impressora a jato <strong>de</strong> tinta ou laser<br />

colori<strong>da</strong>.<br />

Po<strong>de</strong>m acompanhar o convite impresso cartão<br />

<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntifi cação <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, cre<strong>de</strong>nciais<br />

para estacionamento, mapa <strong>de</strong> localização<br />

<strong>do</strong> evento ou cre<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> acesso a áreas<br />

especiais. Esses cartões menores são anexa<strong>do</strong>s<br />

ao convite com um clipe pequeno.<br />

DICA<br />

<br />

Em convites, usa-se a expressão “tem a honra<br />

<strong>de</strong> convi<strong>da</strong>r”, quan<strong>do</strong> os convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s têm hierarquia<br />

igual ou superior à <strong>do</strong> anfi trião; e “tem o prazer <strong>de</strong><br />

convi<strong>da</strong>r”, quan<strong>do</strong> a hierarquia é inferior. Mas se a<br />

lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s não for homogênea, optamos<br />

por “tem a honra <strong>de</strong> convi<strong>da</strong>r”.


DICA<br />

<br />

Nem to<strong>do</strong>s os que foram convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />

para um evento comparecem, por isso po<strong>de</strong> ser<br />

expedi<strong>do</strong> um número maior <strong>de</strong> convites <strong>do</strong> que<br />

a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> local on<strong>de</strong> vai ser realiza<strong>do</strong>.<br />

A regra só não se aplica a almoço e jantar à<br />

francesa. Na PGR, por exemplo, é expedi<strong>do</strong><br />

entre 15% a 30% a mais <strong>de</strong> convites, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

<strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Confirmação <strong>de</strong> Presença<br />

Nem sempre as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que vão a eventos<br />

confi rmam sua presença. Algumas, às vezes,<br />

confi rmam e não comparecem. Não há muito<br />

que fazer a não ser tentar sensibilizar os<br />

assessora<strong>do</strong>s quanto à in<strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za <strong>do</strong> ato e<br />

ao transtorno que isso causa para o cerimonial<br />

organiza<strong>do</strong>r, principalmente quan<strong>do</strong> há lugar<br />

marca<strong>do</strong>. Uma sugestão é tomar a iniciativa<br />

<strong>de</strong> perguntar para o procura<strong>do</strong>r se ele tem a<br />

intenção <strong>de</strong> comparecer ao evento, e informar ao<br />

cerimonial anfi trião. Chamam isso <strong>de</strong> “RSVP<br />

ativo”.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

O cerimonial organiza<strong>do</strong>r <strong>do</strong> evento tem a<br />

obrigação <strong>de</strong> fazer contato com as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

inseri<strong>da</strong>s na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia, antes <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>do</strong><br />

evento. Além <strong>de</strong> facilitar a elaboração <strong>do</strong> roteiro<br />

<strong>de</strong> locução, é uma excelente oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

para dirimir quaisquer dúvi<strong>da</strong>s. Mas mesmo<br />

com a confi rmação prévia, é importante<br />

fazer uma lista <strong>de</strong> contatos <strong>de</strong>ssas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />

para que na hora <strong>do</strong> evento se possa ter<br />

acesso a elas caso atrasem mais <strong>de</strong> 15 minutos.<br />

Já ocorreu <strong>de</strong> uma autori<strong>da</strong><strong>de</strong> que compunha<br />

a mesa <strong>de</strong> honra <strong>de</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> PGR confi rmar<br />

sua presença na véspera, mas, no dia, se<br />

atrasar. Quan<strong>do</strong> foi contata<strong>da</strong>, disse que tinha<br />

mu<strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>de</strong> idéia e que não iria comparecer<br />

mais!<br />

<br />

Etiquetas<br />

Para quem trabalha com organização <strong>de</strong><br />

eventos, é essencial montar um banco <strong>de</strong> etiquetas<br />

<strong>de</strong> membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> e <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong>s<br />

Três Po<strong>de</strong>res e mantê-lo atualiza<strong>do</strong>. Trabalho<br />

ingrato, mas facilita muito a expedição <strong>de</strong><br />

convites que têm prazo certo para chegar ao<br />

31


32<br />

<strong>de</strong>stinatário.Sugere-se que seja feito um mailing<br />

compreensivo, porque ca<strong>da</strong> evento tem seu<br />

próprio público-alvo, que é <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo<br />

anfi trião ou pessoa <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> por ele.<br />

O Guia <strong>de</strong> En<strong>de</strong>reçamento <strong>de</strong><br />

Correspondências – Formato Padrão, <strong>da</strong><br />

Empresa <strong>do</strong>s Correios e Telégrafos<br />

(disponível no site <strong>do</strong>s Correios) – padronizou<br />

a disposição <strong>do</strong> en<strong>de</strong>reçamento postal<br />

para favorecer a mecanização a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> no<br />

envio <strong>da</strong>s correspondências. A padronização<br />

<strong>do</strong>s en<strong>de</strong>reços para correspondências favorece<br />

uma distribuição rápi<strong>da</strong> e <strong>de</strong>monstra o<br />

cui<strong>da</strong><strong>do</strong> que o cerimonial tem com os<br />

convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> evento.<br />

O en<strong>de</strong>reçamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> começa pela<br />

forma <strong>do</strong> tratamento <strong>de</strong> cortesia, seguin<strong>do</strong>-se:<br />

nome <strong>do</strong> <strong>de</strong>stinatário, nome <strong>da</strong> rua, número,<br />

complemento, nome <strong>do</strong> bairro, ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, UF e<br />

CEP. Uma outra forma correta <strong>de</strong> en<strong>de</strong>reçamento<br />

admite que na última linha constem,<br />

obrigatoriamente, nesta or<strong>de</strong>m: o número<br />

<strong>do</strong> CEP, a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e o Esta<strong>do</strong> ou a sua sigla.<br />

Nas correspondências para autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

acrescenta-se o nome completo <strong>do</strong> cargo e <strong>do</strong><br />

órgão/instituição, ressaltan<strong>do</strong> que “Doutor”<br />

não é forma <strong>de</strong> tratamento e sim um título<br />

acadêmico. Veja os exemplos:<br />

Excelentíssimo Senhor<br />

ALCIDES MARTINS<br />

Subprocura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República<br />

SAF Sul Quadra 4 Conjunto C<br />

70050-900 Brasília DF<br />

Ao Senhor<br />

CARLOS LINS<br />

Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Criança<br />

Rua Men<strong>de</strong>s Silva, 64<br />

32040-700 Belo Horizonte MG<br />

Em hipótese alguma os algarismos <strong>do</strong> CEP<br />

<strong>de</strong>vem ser separa<strong>do</strong>s por ponto, traço ou<br />

espaços em branco; exceção se faz ao hífen


obrigatório que separa o radical <strong>do</strong> CEP (5<br />

primeiros dígitos) <strong>do</strong> seu sufi xo (3 últimos<br />

dígitos); tampouco <strong>de</strong>vem ser sublinha<strong>do</strong>s<br />

ou mesmo precedi<strong>do</strong>s por qualquer símbolo,<br />

palavra ou sigla, inclusive a sigla CEP.<br />

As correspondências entregues pessoalmente<br />

não contêm o en<strong>de</strong>reço, apenas a<br />

forma <strong>de</strong> tratamento, nome completo, cargo<br />

e, no la<strong>do</strong> direito, abaixo, entre parênteses, a<br />

expressão “Em mão” ou E.M, conforme reza<br />

o Dicionário Aurélio, e não “Em Mãos”.<br />

<br />

Pronome <strong>de</strong> tratamento<br />

Usa-se Vossa Excelência para as seguintes<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s:<br />

Po<strong>de</strong>r Judiciário<br />

Ministros <strong>de</strong> Tribunais Superiores<br />

Membros <strong>de</strong> Tribunais<br />

Desembarga<strong>do</strong>res<br />

Juízes<br />

Auditores <strong>da</strong> Justiça Militar<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

<br />

<br />

Po<strong>de</strong>r Legislativo<br />

Deputa<strong>do</strong>s Fe<strong>de</strong>rais<br />

Sena<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República<br />

Ministros <strong>do</strong> TCU<br />

Deputa<strong>do</strong>s Estaduais e Distritais<br />

Membros <strong>da</strong>s Assembléias Legislativas<br />

Presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s Câmaras Legislativas<br />

Municipais<br />

Verea<strong>do</strong>res<br />

Conselheiros <strong>do</strong>s Tribunais <strong>de</strong> Contas<br />

Estaduais<br />

Po<strong>de</strong>r Executivo<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República<br />

Vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República<br />

Ministros <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> (vi<strong>de</strong> página 38)<br />

Embaixa<strong>do</strong>res<br />

Ofi ciais-Generais <strong>da</strong>s Forças Arma<strong>da</strong>s<br />

Governa<strong>do</strong>res e Vice-governa<strong>do</strong>r es <strong>de</strong><br />

Esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />

Secretários-Executivos <strong>de</strong> Ministérios<br />

Secretários <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Governos<br />

Estaduais<br />

<br />

Prefeitos Municipais<br />

33


4Parte I<br />

Elementos Básicos<br />

Or<strong>de</strong>m <strong>Geral</strong><br />

<strong>de</strong> Precedência


A <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça <strong>de</strong> quem organiza soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

começa na hora <strong>de</strong> estabelecer a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

precedência. Isso porque o Decreto nº 70.274,<br />

<strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972, que estabelece a or<strong>de</strong>m<br />

geral <strong>de</strong> precedência, está <strong>de</strong>fasa<strong>do</strong>: citam-se<br />

ministérios que foram extintos e não se<br />

contemplam outros cargos que foram cria<strong>do</strong>s.<br />

No caso <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>, por exemplo,<br />

os subprocura<strong>do</strong>res-gerais, procura<strong>do</strong>res<br />

regionais e os procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República<br />

não são sequer contempla<strong>do</strong>s, porque a<br />

carreira não existia na época <strong>da</strong> elaboração<br />

<strong>do</strong> dispositivo.<br />

Então, on<strong>de</strong> os membros <strong>de</strong>vem ser<br />

inseri<strong>do</strong>s na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência? To<strong>do</strong>s<br />

têm uma opinião diferente, porque o assunto<br />

implica prestígio e po<strong>de</strong>r. O cerimonial <strong>do</strong><br />

PGR pleiteia sempre que o membro, conforme<br />

seu cargo, receba a mesma <strong>de</strong>ferência que um<br />

ministro <strong>de</strong> Corte Superior, um <strong>de</strong>sembarga<strong>do</strong>r<br />

ou um juiz singular. Se o evento for <strong>do</strong><br />

Judiciário, o ministro, <strong>de</strong>sembarga<strong>do</strong>r ou juiz<br />

terá precedência sobre os membros; mas se o<br />

evento for <strong>do</strong> MPU, os membros antece<strong>de</strong>rão<br />

seus colegas <strong>do</strong> Judiciário.


36<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Or<strong>de</strong>m <strong>Geral</strong> <strong>de</strong> precedência Po<strong>de</strong>r Judiciário<br />

O importante aqui é compreen<strong>de</strong>r que não<br />

se trata <strong>de</strong> tarefa fácil, por isso é preciso<br />

fl exibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e paciência.<br />

Poucos cerimonialistas conhecem a hierarquia<br />

<strong>da</strong> carreira <strong>do</strong> Ministério Público ou sabem<br />

como posicionar os membros numa lista <strong>de</strong><br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Já aconteceu <strong>de</strong>, em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> Judiciário no Distrito Fe<strong>de</strong>ral, ministro<br />

<strong>do</strong> STJ ocupar lugar <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>staque em<br />

relação ao procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República.<br />

Existem outros critérios <strong>de</strong> precedência<br />

consagra<strong>do</strong>s pela nossa cultura que<br />

<strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s em situações não<br />

pré-<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s: os mais velhos têm<br />

precedência sobre os mais jovens; mulheres<br />

têm precedência sobre homens; o antecessor<br />

tem preferência sobre seu sucessor.<br />

Outros critérios são <strong>de</strong> antigüi<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m alfabética, como no caso <strong>do</strong><br />

dispositivo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s e<br />

estrangeiras (página 22).<br />

A Resolução nº 263 (disponível no CD em<br />

anexo), <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2003, <strong>do</strong><br />

Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, estabelece, em seu<br />

capítulo IV, a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência para as<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s para soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s na<br />

Corte. Nesse caso to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> MPU<br />

são contempla<strong>do</strong>s.<br />

<br />

Po<strong>de</strong>r executivo<br />

O Decreto nº 70.274, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972,<br />

que dispõe a or<strong>de</strong>m geral <strong>de</strong> precedência, po<strong>de</strong><br />

ser visto na íntegra no CD, no anexo <strong>de</strong>ste<br />

manual. Esse dispositivo institui a precedência<br />

entre os esta<strong>do</strong>s (ver Dispositivos<br />

<strong>de</strong> Ban<strong>de</strong>iras - página 22) e Ministérios<br />

(<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo critério histórico <strong>de</strong><br />

criação). Ressaltamos que o <strong>de</strong>creto está<br />

ultrapassa<strong>do</strong>, mas ain<strong>da</strong> é útil para a consulta<br />

<strong>de</strong> precedência entre as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas.<br />

Na página 38 está uma lista atualiza<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência entre os Ministérios<br />

e Secretarias Especiais <strong>da</strong> Presidência <strong>da</strong>


República, com base na Lei nº 10.683, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong><br />

maio <strong>de</strong> 2003, modifi ca<strong>da</strong> pela Lei nº 11.204,<br />

<strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005.<br />

Vale ressaltar que os ministros <strong>de</strong><br />

Esta<strong>do</strong> presi<strong>de</strong>m as cerimônias em seus<br />

ministérios e órgãos subordina<strong>do</strong>s. E quan<strong>do</strong><br />

estiverem presentes autori<strong>da</strong><strong>de</strong> s estrangeiras,<br />

o ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Relações Exteriores<br />

terá precedência sobre seus pares.<br />

O presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República sempre presi<strong>de</strong><br />

as cerimônias a que comparece, e nenhuma<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá se fazer representar na<br />

ocasião. Se o presi<strong>de</strong>nte não comparecer à<br />

cerimônia, o vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República é<br />

quem presi<strong>de</strong>.<br />

Quan<strong>do</strong> o presi<strong>de</strong>nte enviar um<br />

representante, tal autori<strong>da</strong><strong>de</strong> fi ca à direita <strong>do</strong><br />

presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Vale ressaltar que,<br />

em cerimônias sociais – almoço e jantar –,<br />

nenhum convi<strong>da</strong><strong>do</strong> po<strong>de</strong>rá se fazer<br />

representar.<br />

Nos esta<strong>do</strong>s, os respectivos governa<strong>do</strong>res<br />

presi<strong>de</strong>m as cerimônias a que comparecerem.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Na ausência <strong>do</strong> governa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, o<br />

vice-governa<strong>do</strong>r presi<strong>de</strong> a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Após o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> evento, terão precedência,<br />

na seguinte or<strong>de</strong>m, os presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong><br />

Câmara <strong>do</strong>s Deputa<strong>do</strong>s, <strong>do</strong> Sena<strong>do</strong> Fe<strong>de</strong>ral,<br />

<strong>do</strong> Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral e os ministros<br />

<strong>de</strong> Esta<strong>do</strong>. Depois, o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Assembléia<br />

Legislativa e o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Tribunal<br />

<strong>de</strong> Justiça, segui<strong>do</strong> <strong>da</strong>s <strong>de</strong>mais autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

fe<strong>de</strong>rais presentes.<br />

Nos municípios, os prefeitos presi<strong>de</strong>m as<br />

cerimônias, salvo as <strong>do</strong>s Po<strong>de</strong>res Legislativo<br />

e Judiciário e as <strong>de</strong> caráter exclusivamente<br />

militar. Similarmente, o vice-prefeito presi<strong>de</strong><br />

a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> na ausência <strong>do</strong> prefeito. Entretanto,<br />

se o governa<strong>do</strong>r ou vice-governa<strong>do</strong>r<br />

comparecer ao evento, estes terão precedência<br />

porque os municípios são parte integrante <strong>do</strong><br />

esta<strong>do</strong>.<br />

Mas em relação a outras autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

estaduais, o prefeito, o vice-prefeito, o presi<strong>de</strong>nte<br />

<strong>da</strong> Câmara Municipal e o juiz <strong>de</strong> direito<br />

têm preferência, ca<strong>da</strong> qual na sua or<strong>de</strong>m.<br />

37


38<br />

1.<br />

2.<br />

3.<br />

4.<br />

5.<br />

6.<br />

7.<br />

8.<br />

9.<br />

Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> Chefe <strong>da</strong> Casa Civil<br />

Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Justiça<br />

Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Defesa<br />

Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Relações<br />

Exteriores<br />

Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong><br />

Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Transportes<br />

Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Agricultura,<br />

Pecuária e Abastecimento<br />

Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Educação<br />

Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Cultura<br />

10. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Trabalho e<br />

Emprego<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

11. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Previdência Social<br />

12. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong><br />

13. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Desenvolvimento, Indústria e<br />

Comércio Exterior<br />

14. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas e Energia<br />

15. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Planejamento,<br />

Orçamento e Gestão<br />

16. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Comunicações<br />

17. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Ciência e<br />

Tecnologia<br />

18. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />

19. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Esporte<br />

20.<br />

Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Turismo


21. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Integração<br />

Nacional<br />

22. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Desenvolvimento<br />

Agrário<br />

23. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

24. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Desenvolvimento Social<br />

e Combate à Fome<br />

25. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> Chefe <strong>da</strong><br />

Secretaria-<strong>Geral</strong><br />

26. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> Chefe <strong>do</strong> Gabinete<br />

<strong>de</strong> Segurança Institucional<br />

27. Advoga<strong>do</strong>-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> União<br />

28. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> Chefe <strong>da</strong><br />

Controla<strong>do</strong>ria-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> União<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

29. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Controle <strong>da</strong><br />

Transparência<br />

30. Ministro <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> Extraordinário <strong>de</strong><br />

Segurança Alimentar e Combate à<br />

Fome<br />

31. Secretaria Especial <strong>de</strong> Políticas para as<br />

Mulheres<br />

32. Secretaria Especial <strong>de</strong> Aqüicultura e<br />

Pesca<br />

33. Secretaria Especial <strong>de</strong> Políticas <strong>de</strong><br />

Promoção <strong>da</strong> Igual<strong>da</strong><strong>de</strong> Racial<br />

34. Secretaria Especial <strong>do</strong>s Direitos<br />

Humanos<br />

35. Secretaria <strong>de</strong> Relações Institucionais<br />

36.<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Banco Central <strong>do</strong> Brasil<br />

39


5Parte I<br />

Elementos Básicos<br />

Mesa <strong>de</strong><br />

Honra


A composição <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong> honra é o<br />

momento em que se exige mais conhecimento<br />

<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência e, ao mesmo<br />

tempo, fl exibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um cerimonialista.<br />

Em tese, a mesa é composta pelo anfi trião,<br />

homenagea<strong>do</strong>s e autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que tenham<br />

relação com o evento. Mas na prática, vêem-se<br />

muitas mesas repletas <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que as<br />

ocupam simplesmente por serem autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

Isso acontece quan<strong>do</strong> não se tem critério para<br />

a composição <strong>de</strong> mesa, difi cultan<strong>do</strong> até a<br />

recusa <strong>de</strong> uma autori<strong>da</strong><strong>de</strong> que se voluntaria<br />

para compor a mesa, comportamento que<br />

é muito comum. A raiz <strong>do</strong> problema é que<br />

a composição <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong> honra não é uma<br />

questão exata, e sim uma <strong>de</strong>cisão política.<br />

Po<strong>de</strong>-se recomen<strong>da</strong>r ao assessora<strong>do</strong> quais<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>veriam compor a mesa em<br />

uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, mas é ele quem <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>.<br />

Na hora <strong>do</strong> evento, muitos <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m<br />

alterar a composição <strong>da</strong> mesa. Outras vezes, as<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que confi rmaram sua presença<br />

faltam ou se atrasam tanto a ponto <strong>de</strong> a<br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> ter <strong>de</strong> começar sem elas. Enfi m,<br />

a real composição <strong>de</strong> mesa é um mistério<br />

que só é <strong>de</strong>fi ni<strong>do</strong> minutos antes <strong>do</strong> início <strong>da</strong><br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Uma prática que aju<strong>da</strong> é a<br />

confi rmação, no dia, <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s inseri<strong>da</strong>s<br />

na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos.


42<br />

DICA<br />

<br />

Para evitar que a composição <strong>de</strong> mesa seja<br />

altera<strong>da</strong> várias vezes no roteiro <strong>de</strong> locução,<br />

momentos antes <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, recomen<strong>da</strong>-se<br />

que se escrevam os nomes e cargos <strong>da</strong>s prováveis<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, em cartões separa<strong>do</strong>s. Assim, é<br />

possível colocá-las na or<strong>de</strong>m correta <strong>de</strong><br />

precedência, rapi<strong>da</strong>mente, evitan<strong>do</strong> erros na<br />

locução. Também fi ca mais fácil acrescentar ou<br />

retirar nomes <strong>da</strong> composição.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Mesa <strong>de</strong> Honra<br />

presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> ato é posiciona<strong>do</strong> no centro;<br />

O suspense <strong>da</strong> composição afeta a<br />

estrutura física <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong> honra, e é por<br />

isso que se <strong>de</strong>ve fi car muito atento. De uma<br />

hora para outra, uma mesa par po<strong>de</strong> fi car<br />

ímpar, e vice-versa. Além <strong>da</strong> alteração no<br />

roteiro <strong>de</strong> locução, as ca<strong>de</strong>iras terão que ser<br />

reposiciona<strong>da</strong>s, e a pessoa que conduz a<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong> até o lugar na mesa <strong>de</strong>verá ser<br />

avisa<strong>da</strong>.<br />

Mesa ímpar é aquela cujo número total <strong>de</strong><br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s é ímpar. Nesse tipo <strong>de</strong> mesa, o<br />

a segun<strong>da</strong> maior autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, à direita; a<br />

terceira, à esquer<strong>da</strong>, e assim vão-se alternan<strong>do</strong><br />

os la<strong>do</strong>s conforme a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência. É<br />

importante lembrar que se consi<strong>de</strong>ra direita<br />

<strong>de</strong> mesa <strong>de</strong> honra a direita <strong>de</strong> uma pessoa<br />

senta<strong>da</strong> nela e volta<strong>da</strong> para a platéia.<br />

4 2 1 3 5<br />

Similarmente, mesa par é aquela cujo número<br />

total <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s é par. Nesse tipo <strong>de</strong><br />

mesa, o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> ato é posiciona<strong>do</strong> mais<br />

próximo <strong>do</strong> centro, à direita; a segun<strong>da</strong><br />

maior autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, mais próxima <strong>do</strong> centro, à<br />

esquer<strong>da</strong>; e assim alternam-se os la<strong>do</strong>s<br />

conforme a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência.<br />

3 1 2 4


O anfi trião geralmente presi<strong>de</strong> a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

não sen<strong>do</strong>, necessariamente, a maior autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

presente. Deve-se conhecer a fi sionomia <strong>de</strong>le e<br />

<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os componentes <strong>da</strong> mesa, para saber<br />

quem encaminhar à sala VIP ou a outro lugar<br />

reserva<strong>do</strong>. Recomen<strong>da</strong>-se que se busque<br />

a foto <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> na internet, caso não a<br />

conheça.<br />

O homenagea<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> houver, fi ca em<br />

segun<strong>do</strong> lugar na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência,<br />

logo após quem estiver presidin<strong>do</strong> o ato.<br />

Isso ocorre mesmo que a hierarquia <strong>do</strong><br />

homenagea<strong>do</strong> seja menor <strong>do</strong> que a <strong>do</strong>s outros<br />

componentes <strong>da</strong> mesa.<br />

Quan<strong>do</strong> o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> mesa for outra<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong> que não seja o anfi trião, e existir<br />

um homenagea<strong>do</strong>, o presi<strong>de</strong>nte fi cará no<br />

lugar <strong>de</strong> honra (1), segui<strong>do</strong> <strong>do</strong> homenagea<strong>do</strong><br />

(2) e <strong>do</strong> anfi trião (3). As <strong>de</strong>mais autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

serão posiciona<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a or<strong>de</strong>m<br />

geral <strong>de</strong> precedência.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

DICA<br />

<br />

Nem to<strong>da</strong>s as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que compõem<br />

a mesa <strong>de</strong> honra fazem uso <strong>da</strong> palavra. O<br />

presi<strong>de</strong>nte ou anfi trião <strong>do</strong> evento <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>cidir<br />

quem discursará, para que o cerimonial possa<br />

comunicar essa autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, com antecedência,<br />

através <strong>de</strong> ofício-convite.<br />

Recomen<strong>da</strong>-se que uma pessoa <strong>do</strong> cerimonial<br />

fi que responsável por encaminhar as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

a seus lugares durante a composição <strong>de</strong><br />

mesa. Muitos órgãos preferem <strong>de</strong>ixar prismas<br />

na mesa <strong>de</strong> honra ou colocar etiquetas atrás<br />

<strong>da</strong>s ca<strong>de</strong>iras para que as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s saibam<br />

on<strong>de</strong> se sentar. O problema com esses <strong>do</strong>is<br />

méto<strong>do</strong>s é que a composição po<strong>de</strong> mu<strong>da</strong>r até<br />

o último minuto antes <strong>do</strong> início <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

aí não há tempo hábil <strong>de</strong> confeccionar novo<br />

prisma; ou, <strong>de</strong> tanto trocar <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ira, as<br />

etiquetas per<strong>de</strong>m sua proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>siva e<br />

não gru<strong>da</strong>m mais.<br />

43


44<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Reserva <strong>de</strong> Lugares<br />

Há muitas formas <strong>de</strong> se reservarem lugares<br />

Nem to<strong>da</strong>s as pessoas que estão inseri<strong>da</strong>s<br />

na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

compõem mesa. Às vezes isso ocorre por limitação<br />

física <strong>da</strong> mesa <strong>de</strong> honra; outras vezes,<br />

porque a pessoa em questão não goza <strong>da</strong> mesma<br />

hierarquia <strong>do</strong>s outros integrantes <strong>da</strong> mesa.<br />

Um exemplo claro disso se aplica à chefi a<br />

<strong>da</strong> Secretária <strong>de</strong> recursos humanos na posse<br />

coletiva <strong>de</strong> novos procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República<br />

e nas cerimônias no gabinete <strong>do</strong> PGR, ver<br />

páginas 60 e 68.<br />

Nesses casos é importante que essa pessoa<br />

que não compõe a mesa, mas está inseri<strong>da</strong> na<br />

or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos, tenha lugar reserva<strong>do</strong> na<br />

primeira fi leira e, preferencialmente, o mais<br />

próxima à tribuna, para facilitar seu acesso a<br />

ela.<br />

A reserva <strong>de</strong> lugares também é importante<br />

para prestigiar e mostrar <strong>de</strong>ferência àqueles<br />

que não fazem parte <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia, apesar<br />

<strong>de</strong> serem autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, mas confi rmaram sua<br />

presença no evento.<br />

em um auditório. No STF, por exemplo,<br />

usam-se placas feitas <strong>de</strong> folhas A5 (meta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

uma A4), gramatura 75 g/m² ou 90 g/m2, com<br />

o nome <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>. As placas são afi xa<strong>da</strong>s<br />

no assento, com fi ta a<strong>de</strong>siva dupla face. Após<br />

a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, essas placas são joga<strong>da</strong>s fora.<br />

A vantagem <strong>do</strong> sistema <strong>do</strong> STF é que a placa<br />

fi ca personaliza<strong>da</strong>, mas se gasta muito tempo<br />

e papel fazen<strong>do</strong> tais placas para ca<strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Também é mais fácil cometer erros com<br />

os nomes <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o que po<strong>de</strong> ser<br />

percebi<strong>do</strong> como falta <strong>de</strong> cui<strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>do</strong> cerimonial.<br />

Por último, corre-se o risco <strong>de</strong> posicionar<br />

duas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s inimigas senta<strong>da</strong>s juntas.<br />

O cerimonial <strong>da</strong> PGR a<strong>do</strong>tou outro sistema:<br />

foram confecciona<strong>da</strong>s placas com papel A5,<br />

gramatura 180 g/m2 e plastifi ca<strong>da</strong>s, conten<strong>do</strong><br />

apenas o cargo <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>. Como o teci<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s assentos <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os auditórios <strong>da</strong> PGR<br />

é acetina<strong>do</strong>, as placas não são afi xa<strong>da</strong>s facilmente<br />

com fi ta a<strong>de</strong>siva. Por isso, perfuraramse<br />

ambas laterais <strong>da</strong> placa e passou-se um elástico<br />

<strong>da</strong> mesma cor <strong>do</strong>s assentos. Dessa forma,


as placas não estragam os assentos, com a cola<br />

<strong>de</strong> fi tas a<strong>de</strong>sivas, e são facilmente coloca<strong>da</strong>s e<br />

retira<strong>da</strong>s antes e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> eventos.<br />

Por último, recomen<strong>da</strong>-se que as placas sejam<br />

confecciona<strong>da</strong>s com cores diferentes, para que<br />

a autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, ao chegar no auditório, localize<br />

rapi<strong>da</strong>mente o setor on<strong>de</strong> seu assento esteja.<br />

Na PGR utilizamos a cor branca para o MPU,<br />

amarela para o MP <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s, azul para o<br />

judiciário, ver<strong>de</strong> para o executivo, salmão<br />

para o legislativo fe<strong>de</strong>ral, cinza para o legislativo<br />

distrital, laranja para os reserva<strong>do</strong>s, vermelho<br />

para associações.<br />

DICA<br />

<br />

Nem to<strong>da</strong>s as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s gostam ou estão<br />

acostuma<strong>da</strong>s a procurar ou a se sentar no lugar<br />

<strong>de</strong>signa<strong>do</strong> pelas placas para assentos reserva<strong>do</strong>s.<br />

Recomen<strong>da</strong>-se que as recepcionistas <strong>do</strong> evento<br />

encaminhem as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s para seus lugares,<br />

ou apenas as orientem. Também, cinco minutos<br />

antes <strong>de</strong> o evento começar, que se tire a placa <strong>da</strong><br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong> que não houver chega<strong>do</strong>, para que<br />

outras que já estejam presentes possam se sentar.<br />

Lembran<strong>do</strong> sempre que muitas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s confi<br />

rmam presença e não comparecem.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

<br />

Composição <strong>de</strong> Tapete<br />

A composição <strong>de</strong> tapete equivale a uma<br />

mesa <strong>de</strong> honra, só que não há mesa, e as<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s fi cam <strong>de</strong> pé. Coloca-se um tapete<br />

retangular, quan<strong>do</strong> possível, para <strong>de</strong>limitar<br />

a área nobre <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, e um discreto<br />

pe<strong>da</strong>ço <strong>de</strong> papel com o cargo ou nome <strong>da</strong><br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, para que ela saiba on<strong>de</strong> <strong>de</strong>va se<br />

posicionar. Na PGR utiliza-se esse formato<br />

em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> breves e mais informais, como<br />

posse <strong>de</strong> novos procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República,<br />

no gabinete <strong>do</strong> PGR. Mas também <strong>de</strong>ve ser<br />

usa<strong>do</strong> para inauguração <strong>de</strong> espaços físicos e<br />

para galeria <strong>de</strong> fotos.<br />

45


6Parte I<br />

Elementos Básicos<br />

Roteiro <strong>de</strong><br />

Locução


O roteiro <strong>de</strong> locução é utiliza<strong>do</strong> apenas em<br />

atos mais solenes e simbólicos, como posses,<br />

transmissões <strong>de</strong> cargo, inaugurações e<br />

aberturas e encerramentos <strong>de</strong> encontros, feiras<br />

e seminários. Não cabe seu uso em eventos<br />

mais sociais, técnicos ou científi cos, como<br />

lançamentos <strong>de</strong> livro e mesas-re<strong>do</strong>n<strong>da</strong>s.<br />

Entre to<strong>da</strong>s as fases <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong><br />

uma cerimônia, a elaboração <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong><br />

locução é a tarefa mais fácil, porque já existe<br />

um padrão consagra<strong>do</strong>, que é a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> a<br />

qualquer evento. Basta inserir informações<br />

no mo<strong>de</strong>lo, tais como nome <strong>do</strong> evento,<br />

composição <strong>da</strong> mesa, breve explanação<br />

sobre o ato, e or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> discurso. Para isso,<br />

faz-se necessário buscar essas informações<br />

com o anfi trião, inseri-las no script, e <strong>de</strong>pois<br />

apresentar o roteiro para o mestre <strong>de</strong><br />

cerimônias e tê-lo aprova<strong>do</strong> pelo anfi trião.


48<br />

<br />

Roteiro <strong>de</strong> Locução<br />

Este é o esqueleto <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong> locução<br />

padrão:<br />

1. Minutos antes <strong>do</strong> início <strong>do</strong> roteiro<br />

(opcional): pedir que os presentes tomem<br />

seus assentos e <strong>de</strong>sliguem os celulares.<br />

Exemplo:<br />

MC: Senhoras e senhores, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

instantes <strong>da</strong>remos início à soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Agra<strong>de</strong>cemos a compreensão <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s,<br />

pedimos a gentileza <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligar os<br />

celulares.<br />

2. Sau<strong>da</strong>ção inicial: faz-se necessário<br />

apresentar o evento. Exemplo:<br />

MC: Senhoras e senhores, bom dia.<br />

Daremos início à soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> posse <strong>do</strong>s<br />

novos membros <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong><br />

Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral, eleitos para o<br />

biênio 2006-<strong>2008</strong>.<br />

3. Composição <strong>de</strong> mesa: convi<strong>da</strong>m-se as<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s para compor a mesa, <strong>da</strong> maior<br />

para a menor em hierarquia. Anuncia-se<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

o cargo primeiro e <strong>de</strong>pois o nome, <strong>de</strong><br />

preferência completo. Exemplo:<br />

MC: Convi<strong>da</strong>mos para compor a mesa:<br />

O Excelentíssimo Senhor Procura<strong>do</strong>rgeral<br />

<strong>da</strong> República, Antonio Fernan<strong>do</strong><br />

Barros e Silva <strong>de</strong> Souza;<br />

A Excelentíssima Senhora Subprocura<strong>do</strong>ra-geral<br />

<strong>da</strong> República e Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra<br />

<strong>da</strong> 5ª Câmara <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Revisão<br />

<strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral, Gil<strong>da</strong><br />

Pereira <strong>de</strong> Carvalho.<br />

Quan<strong>do</strong> uma autori<strong>da</strong><strong>de</strong> presi<strong>de</strong> a mesa,<br />

convi<strong>da</strong>-se primeiro ela, e <strong>de</strong>pois o mestre<br />

<strong>de</strong> cerimônias convi<strong>da</strong> as <strong>de</strong>mais em nome<br />

<strong>da</strong>quela que presi<strong>de</strong>. Exemplos:<br />

MC: Presidirá os trabalhos o<br />

Excelentíssimo Senhor Procura<strong>do</strong>r-geral<br />

<strong>da</strong> República, Antonio Fernan<strong>do</strong> Barros<br />

e Silva <strong>de</strong> Souza (Aguar<strong>da</strong>r a chega<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

Procura<strong>do</strong>r-<strong>Geral</strong> à mesa).<br />

<br />

MC: O Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República<br />

tem a honra <strong>de</strong> convi<strong>da</strong>r para compor a<br />

mesa:


O Excelentíssimo Senhor Vice-procura<strong>do</strong>rgeral<br />

<strong>da</strong> República, Roberto Monteiro<br />

Gurgel Santos.<br />

DICA<br />

<br />

Quan<strong>do</strong> a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> já se inicia com a<br />

mesa composta, como é o caso <strong>de</strong> cerimônias <strong>do</strong><br />

CS<strong>MPF</strong> e <strong>da</strong>s Cortes Superiores, não é necessário<br />

anunciar as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

4. Execução <strong>do</strong> Hino Nacional (opcional): o<br />

presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> mesa ou anfi trião <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> se<br />

quer que seja toca<strong>do</strong> e <strong>de</strong> que forma. (ver<br />

Símbolos Nacionais, página 25). Exemplo:<br />

MC: Convi<strong>da</strong>mos os presentes a<br />

cantarem o Hino Nacional.<br />

5. Explanação sobre a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>: além <strong>de</strong><br />

revelar alguns <strong>da</strong><strong>do</strong>s sobre o evento,<br />

fazem-se agra<strong>de</strong>cimentos a instituições que<br />

colaboraram, apoiaram ou patrocinaram.<br />

Exemplo:<br />

MC: A Feira <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> já é uma tradição<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

6.<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> calendário <strong>de</strong> eventos <strong>da</strong><br />

Procura<strong>do</strong>ria-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> República.<br />

Realiza<strong>da</strong> pela Secretaria <strong>de</strong> Serviços<br />

Integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Secretaria <strong>de</strong><br />

Recursos Humanos, este ano ela tem a<br />

parceria <strong>da</strong> 4ª Câmara <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação<br />

e Revisão – Meio Ambiente e Patrimônio<br />

Cultural. São patrocina<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ste<br />

evento: Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral,<br />

Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente, Banco<br />

Cruzeiro <strong>do</strong> Sul, Laboratório LIBBS,<br />

Banco Real, Associação Nacional <strong>do</strong>s<br />

Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República e Associação<br />

<strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Ministério Público<br />

Fe<strong>de</strong>ral.<br />

Passar a palavra: nem to<strong>do</strong>s os que<br />

compõem a mesa <strong>de</strong> honra fazem uso <strong>da</strong><br />

palavra. A or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s discursos é a or<strong>de</strong>m<br />

inversa <strong>de</strong> precedência, ou seja, o menor<br />

em hierarquia fala antes, e o presi<strong>de</strong>nte<br />

<strong>da</strong> mesa fala por último. O tempo i<strong>de</strong>al<br />

<strong>de</strong> discurso é <strong>de</strong> três a cinco minutos. A<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> proferir seu discurso <strong>da</strong><br />

mesa <strong>de</strong> honra, mas se recomen<strong>da</strong> que o<br />

faça <strong>da</strong> tribuna. Exemplos:<br />

49


50<br />

MC: Com a palavra o Subprocura<strong>do</strong>rgeral<br />

<strong>da</strong> República, Cláudio Fonteles;<br />

MC: Neste momento ouviremos o<br />

Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República, Antonio<br />

Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza;<br />

MC: Com a palavra, o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />

República, Excelentíssimo Senhor Luiz<br />

Inácio Lula <strong>da</strong> Silva.<br />

7. Encerramento <strong>da</strong> cerimônia: po<strong>de</strong>-se<br />

anunciar também, quan<strong>do</strong> for o caso, a<br />

fi la <strong>de</strong> cumprimentos ou alguma recepção<br />

(almoço, jantar, coquetel) que se segue.<br />

Exemplos:<br />

MC: Antes <strong>de</strong> encerrarmos esta<br />

cerimônia, convi<strong>da</strong>mos to<strong>do</strong>s os presentes<br />

para se dirigirem ao Memorial <strong>do</strong><br />

<strong>MPF</strong>, on<strong>de</strong> será servi<strong>do</strong> um coquetel.<br />

MC: Está encerra<strong>da</strong> esta cerimônia, agra<strong>de</strong>cemos<br />

a presença <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s. Bom dia.<br />

Recomen<strong>da</strong>-se que o roteiro <strong>de</strong> locução<br />

siga o seguinte formato, para facilitar<br />

sua leitura e/ou possíveis alterações à<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

mão que possa sofrer antes <strong>do</strong> início <strong>da</strong><br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>: fonte serifa<strong>da</strong> (Times New<br />

Roman ou similar), corpo 16 (tamanho <strong>da</strong><br />

fonte), caixa baixa (minúsculas), espaçamento<br />

entrelinhas <strong>de</strong> 1,5. To<strong>do</strong>s os números,<br />

salvo horas e anos, <strong>de</strong>vem ser escritos<br />

por extenso, para facilitar a leitura, e siglas<br />

<strong>de</strong>vem ser evita<strong>da</strong>s. Também, que se<br />

incluam, no início <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong> locução, o<br />

local, <strong>da</strong>ta e hora <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, para fi ns<br />

<strong>de</strong> registro.<br />

Quan<strong>do</strong> possível, o mestre <strong>de</strong> cerimônia<br />

tem <strong>de</strong> participar na elaboração <strong>do</strong> roteiro,<br />

para que possa incluir ou excluir expressões<br />

que não soem natural, quan<strong>do</strong> li<strong>da</strong>s, e<br />

tirar dúvi<strong>da</strong>s sobre a pronúncia correta <strong>de</strong><br />

nomes. Caso esse profi ssional não<br />

participe <strong>da</strong> elaboração, faz-se necessário<br />

entregar-lhe o roteiro com um dia <strong>de</strong><br />

antecedência para que possa dirimir dúvi<strong>da</strong>s.<br />

O mestre <strong>de</strong> cerimônia <strong>de</strong>verá ter boa dicção<br />

e agradável timbre <strong>de</strong> voz, ter <strong>do</strong>mínio <strong>de</strong>


palco, estar bem informa<strong>do</strong> a respeito <strong>da</strong><br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> seus participantes, ter boa<br />

aparência e vestir traje a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, <strong>da</strong>n<strong>do</strong><br />

preferência a ternos escuros.<br />

DICA<br />

<br />

Não se recomen<strong>da</strong> o uso <strong>de</strong> nominata<br />

(lista <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s presentes), porque são<br />

raros os casos em que to<strong>do</strong>s os nomes e cargos são<br />

lembra<strong>do</strong>s e incluí<strong>do</strong>s. Ao <strong>de</strong>ixar uma<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong> fora <strong>da</strong> lista, po<strong>de</strong>-se criar um sério<br />

constrangimento. Caso o membro queira que<br />

seja produzi<strong>da</strong> uma nominata para registrar as<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e agra<strong>de</strong>cer a presença <strong>de</strong>las, sugira<br />

que ele apenas cite as que compõem a mesa <strong>de</strong><br />

honra e faça uma agra<strong>de</strong>cimento coletivo, <strong>do</strong><br />

tipo “... o Excelentíssimo Procura<strong>do</strong>r-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong><br />

República, Antonio Fernan<strong>do</strong> <strong>de</strong> Souza, em nome<br />

<strong>de</strong> quem saú<strong>do</strong> a to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

aqui presentes”.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

51


7Parte I<br />

Elementos Básicos<br />

Precursora


A precursora é uma visita guia<strong>da</strong>, feita pelo<br />

cerimonial ao local on<strong>de</strong> vai ocorrer uma<br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>. O objetivo é fazer um reconhecimento<br />

<strong>do</strong> local, traçar o percurso que o assessora<strong>do</strong><br />

irá fazer no dia, verifi car on<strong>de</strong> ele se sentará<br />

e dirimir quaisquer dúvi<strong>da</strong>s sobre segurança,<br />

composição <strong>de</strong> mesa, discursos e or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

precedência.<br />

Quan<strong>do</strong> não se conhece os profi ssionais<br />

que estão organizan<strong>do</strong> o evento ou o local<br />

on<strong>de</strong> ele será realiza<strong>do</strong>, recomen<strong>da</strong>-se que<br />

a visita seja feita com um ou <strong>do</strong>is dias <strong>de</strong><br />

antecedência. Nesses casos, além <strong>de</strong> obter as<br />

informações padrões <strong>de</strong> uma precursora, o<br />

intuito é criar um clima <strong>de</strong> cordiali<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

boa vonta<strong>de</strong> com os cerimonialistas <strong>da</strong> outra<br />

instituição. Se <strong>de</strong>ixar para fazer isso horas<br />

antes <strong>do</strong> evento, é provável que os organiza<strong>do</strong>res<br />

nem possam aten<strong>de</strong>r, porque estarão cui<strong>da</strong>n<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s últimos <strong>de</strong>talhes <strong>do</strong> evento ou <strong>da</strong>n<strong>do</strong><br />

preferência para aqueles que conhecem. Não<br />

é garantia, mas esse entrosamento prévio,<br />

na maior parte <strong>da</strong>s vezes, aju<strong>da</strong> a resolver<br />

problemas que possam surgir. Já o inverso<br />

é certeza: se ninguém se conhece, fi ca mais<br />

difícil ter uma solicitação atendi<strong>da</strong>, por mais<br />

simples que seja.


54<br />

<br />

Precursora<br />

Por outro la<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> se conhece bem o<br />

local <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> e a equipe organiza<strong>do</strong>ra,<br />

basta colher as informações por telefone, bem<br />

como obter cópia <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong> locução (ain<strong>da</strong><br />

que provisório) e a or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos.<br />

Mas é necessário chegar com uma hora <strong>de</strong><br />

antecedência ao local, para conferir as áreas<br />

reserva<strong>da</strong>s, aguar<strong>da</strong>r a chega<strong>da</strong> <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

e evitar surpresas <strong>de</strong>sagradáveis. Assim<br />

também será possível avisar se a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

está atrasa<strong>da</strong> ou se houve mu<strong>da</strong>nça signifi cativa<br />

no programa ou na previsão <strong>de</strong> público.<br />

Certa vez, o cerimonial <strong>de</strong> uma Corte<br />

Superior errou a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência e<br />

colocou prefeitos antes <strong>do</strong>s subprocura<strong>do</strong>resgerais<br />

<strong>da</strong> República que atuavam na casa.<br />

Outra vez, colocaram um membro senta<strong>do</strong><br />

ao la<strong>do</strong> <strong>de</strong> um <strong>de</strong>safeto político. A função <strong>do</strong><br />

cerimonial é também blin<strong>da</strong>r seu assessora<strong>do</strong><br />

e evitar qualquer tipo <strong>de</strong> constrangimento<br />

durante cerimônias.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

DICA<br />

<br />

Mantenha sempre secretárias(os), assessores,<br />

chefe <strong>de</strong> gabinete e motorista informa<strong>do</strong>s sobre<br />

os <strong>de</strong>talhes <strong>do</strong> evento para evitar <strong>de</strong>sencontros<br />

ou contratempos.<br />

Eis as informações que se coletam durante a<br />

precursora:<br />

Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos e roteiro <strong>de</strong> locução:<br />

isso <strong>de</strong>ve ser repassa<strong>do</strong> ao membro, a fi m <strong>de</strong><br />

que ele saiba quem vai compor a mesa e se<br />

fará uso <strong>da</strong> palavra.<br />

Lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s: o membro po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sistir <strong>de</strong> comparecer a uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

em razão <strong>do</strong> público que foi convi<strong>da</strong><strong>do</strong>. Nem<br />

sempre esta informação é divulga<strong>da</strong>, mas é<br />

sempre bom tentar obtê-la.<br />

Local reserva<strong>do</strong>: i<strong>de</strong>ntifi car a ca<strong>de</strong>ira exata<br />

que foi reserva<strong>da</strong> para o membro, ou reservar<br />

uma ao chegar ao local.


Acesso ao local e estacionamento:<br />

repassar essa informação para o motorista, a<br />

fi m <strong>de</strong> que o membro <strong>de</strong>sembarque no local<br />

correto, on<strong>de</strong> o aguar<strong>da</strong>m.<br />

Acesso à sala VIP: verifi car com<br />

antecedência se o membro tem direito a fi car<br />

no local. Isso evita o constrangimento <strong>de</strong> ser<br />

barra<strong>do</strong> ao <strong>de</strong>sejar entrar na sala.<br />

Fotógrafo ofi cial: cre<strong>de</strong>nciá-lo, caso seja<br />

necessário, e saber se ele terá acesso às<br />

áreas restritas. Mesmo com esse cui<strong>da</strong><strong>do</strong>, o<br />

fotógrafo ofi cial é muitas vezes trata<strong>do</strong> como<br />

imprensa e, como conseqüência, acaba sen<strong>do</strong><br />

barra<strong>do</strong> pela segurança.<br />

Imprensa: saber qual local foi reserva<strong>do</strong><br />

para jornalistas, para que o membro possa<br />

traçar uma rota <strong>de</strong> fuga, caso queira evitá-los<br />

ou ir até eles, se quiser <strong>da</strong>r entrevista.<br />

Policiamento e segurança: verifi car<br />

o esquema <strong>de</strong> segurança que será utiliza<strong>do</strong>.<br />

Depen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> quão ostensivo for,<br />

é necessário avisar o membro para que<br />

chegue com antecedência ao evento, para<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

evitar atrasos e tumulto.<br />

Serviço médico: saber on<strong>de</strong> e como<br />

contatar o socorro, em caso <strong>de</strong> emergência.<br />

Banheiros e copa: saber on<strong>de</strong> fi cam.<br />

DICA<br />

<br />

Receber o assessora<strong>do</strong> em eventos não é<br />

apenas obrigação <strong>do</strong> cerimonial, como também<br />

uma gran<strong>de</strong> cortesia com o cerimonial organiza<strong>do</strong>r,<br />

porque nem sempre a equipe reconhece a<br />

fi sionomia <strong>de</strong> seu assessora<strong>do</strong>. Essa prática gera<br />

a recíproca que sempre é muito bem-vin<strong>da</strong>,<br />

principalmente se a equipe for pequena ou for<br />

apenas uma pessoa. Em eventos organiza<strong>do</strong>s pela<br />

PGR, pe<strong>de</strong>-se a aju<strong>da</strong> <strong>de</strong> colegas cerimonialistas <strong>de</strong><br />

outros órgãos, para i<strong>de</strong>ntifi car seus assessora<strong>do</strong>s e<br />

encaminhá-los para seus assentos.<br />

55


1Parte II<br />

Tipos <strong>de</strong> Evento<br />

Posses


As soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> posse têm o objetivo <strong>de</strong><br />

ofi cializar alguém em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> cargo<br />

ou função para qual foi eleito, ou em razão<br />

<strong>de</strong> ter si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> em concurso público.<br />

O protocolo <strong>da</strong> cerimônia varia <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />

a instituição que a organize, mas, não haven<strong>do</strong><br />

norma estabeleci<strong>da</strong>, segue-se seqüência <strong>de</strong><br />

passos que são comuns a to<strong>da</strong>s as posses, e<br />

que será <strong>de</strong>scrita em segui<strong>da</strong>.<br />

Apesar <strong>de</strong> to<strong>da</strong> posse ser uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

importante, o mo<strong>do</strong> com que é conduzi<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> fatores como o grau <strong>de</strong> formali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

requeri<strong>do</strong>, o número <strong>de</strong> empossan<strong>do</strong>s<br />

e a existência ou não <strong>de</strong> um antecessor. Para<br />

as posses mais informais, por exemplo, não<br />

é necessária a execução <strong>do</strong> Hino Nacional<br />

ou <strong>de</strong> uma composição <strong>de</strong> mesa <strong>de</strong> honra.<br />

Nesses casos, a posse normalmente ocorre<br />

em um gabinete, com número limita<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s e com composição <strong>de</strong> tapete.


58<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Posses<br />

Nos casos em que existe um antecessor, como<br />

As posses mais formais, por outro la<strong>do</strong>,<br />

pe<strong>de</strong>m a composição <strong>de</strong> mesa, a execução <strong>do</strong><br />

Hino Nacional, a fi la <strong>de</strong> cumprimentos e o<br />

encerramento <strong>da</strong> cerimônia com uma<br />

recepção social (almoço, jantar ou coquetel).<br />

A leitura <strong>de</strong> um breve currículo <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

a ser empossa<strong>da</strong> é opcional. Esse tipo <strong>de</strong><br />

posse po<strong>de</strong> ser individual ou coletiva.<br />

Quan<strong>do</strong> existe apenas um empossan<strong>do</strong>, na<br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, este faz a leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong><br />

compromisso e profere um discurso. Mas<br />

quan<strong>do</strong> as posses são coletivas, alternam-se<br />

as duas funções, entre o mais velho ou o mais<br />

bem classifi ca<strong>do</strong>, para o discurso, e o segun<strong>do</strong><br />

mais bem classifi ca<strong>do</strong> ou um empossan<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

sexo oposto, para a leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> compromisso.<br />

Há exemplos <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> posses<br />

<strong>do</strong>s procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República e os respectivos<br />

roteiros <strong>de</strong> locução para as soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

individual e coletiva, formal e informal (ver<br />

páginas 60 e 68).<br />

na posse <strong>de</strong> procura<strong>do</strong>res-gerais, esse tem<br />

lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque e faz uso <strong>da</strong> palavra,<br />

porque será sua última soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> como<br />

titular <strong>do</strong> cargo em questão. É <strong>de</strong> bom tom o<br />

antecessor <strong>de</strong>sejar um próspero man<strong>da</strong>to para<br />

seu sucessor, e este elogiar o trabalho feito<br />

por seu colega. Entretanto, sabe-se que, por<br />

questões políticas, isso nem sempre ocorre.<br />

São elementos básicos <strong>de</strong> uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

posse:<br />

Leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> compromisso pelo<br />

empossan<strong>do</strong>;<br />

Leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> posse;<br />

Assinatura <strong>do</strong> empossan<strong>do</strong>;<br />

Discursos, na seguinte or<strong>de</strong>m: o que <strong>de</strong>ixa<br />

o cargo (quan<strong>do</strong> houver ou estiver presente),<br />

o empossan<strong>do</strong> e aquele que dá a posse.


A lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s, bem como a<br />

sugestão <strong>de</strong> composição <strong>de</strong> mesa, <strong>de</strong>ve ser<br />

<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> por quem dá a posse, em<br />

conjunto com o empossa<strong>do</strong> e seu antecessor,<br />

quan<strong>do</strong> houver.<br />

<br />

DICA<br />

<br />

A leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> posse <strong>de</strong>verá ser<br />

feita, preferencialmente, por alguma autori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> instituição, e não pelo mestre <strong>de</strong> cerimônias.<br />

Na posse <strong>do</strong>s procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República, por<br />

exemplo, ela é feita pela chefi a <strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong><br />

Recursos Humanos; na posse <strong>do</strong>s Conselheiros<br />

<strong>do</strong> CS<strong>MPF</strong>, ela é feita pelo Secretário-Executivo<br />

<strong>do</strong> órgão.<br />

Posse <strong>de</strong> servi<strong>do</strong>res<br />

A posse <strong>de</strong> servi<strong>do</strong>res segue quase a<br />

mesma estrutura que foi <strong>de</strong>scrita anteriormente,<br />

com pequenas alterações, principalmente<br />

na mesa <strong>de</strong> honra. Recomen<strong>da</strong>-se que esta<br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> seja feita em parceria com a<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

associação <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res, quan<strong>do</strong> possível.<br />

A seguir, os elementos básicos <strong>da</strong> cerimônia:<br />

Composição <strong>de</strong> mesa: recomen<strong>da</strong>-se a<br />

presença <strong>do</strong> PGR, vice-PGR, secretário-geral,<br />

secretário <strong>de</strong> recursos humanos e presi<strong>de</strong>nte<br />

<strong>da</strong> Associação <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Ministério<br />

Público Fe<strong>de</strong>ral. Ficará ao critério <strong>do</strong> anfi trião<br />

escolher outros componentes <strong>da</strong> mesa.<br />

Execução <strong>do</strong> Hino Nacional: toca<strong>do</strong><br />

preferencialmente por uma ban<strong>da</strong> militar<br />

ou coro <strong>de</strong> servi<strong>do</strong>res. Assim, outras músicas<br />

po<strong>de</strong>rão ser toca<strong>da</strong>s ou canta<strong>da</strong>s em outros<br />

momentos <strong>do</strong> evento ou até mesmo na<br />

confraternização que se segue à posse (caso<br />

se consiga patrocínio para isso).<br />

Leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> posse <strong>do</strong> primeiro<br />

empossan<strong>do</strong>, pelo secretário <strong>de</strong> recursos<br />

humanos, e subseqüente assinatura <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s<br />

os termos <strong>de</strong> posses.<br />

Discursos, na seguinte or<strong>de</strong>m: servi<strong>do</strong>r<br />

empossa<strong>do</strong>, servi<strong>do</strong>r mais antigo <strong>da</strong> casa,<br />

presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> associação <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res e<br />

PGR.<br />

59


60<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Cerimônia Coletiva <strong>de</strong><br />

segui<strong>da</strong>. Usam-se placas <strong>de</strong> cores diferentes<br />

Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República<br />

para ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les, visan<strong>do</strong> facilitar o encaminhamento<br />

<strong>da</strong>s respectivas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

Em geral, a posse coletiva <strong>do</strong>s procura<strong>do</strong>res a seus assentos. Normalmente reservam-se<br />

<strong>da</strong> República habilita<strong>do</strong>s em concurso público<br />

ocorre poucos dias após a publicação <strong>da</strong> portaria<br />

<strong>do</strong> PGR que os nomeia. A maior parte<br />

<strong>do</strong>s habilita<strong>do</strong>s toma posse nesta soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

restan<strong>do</strong> apenas alguns poucos que o fazem<br />

em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pequeno porte, realiza<strong>da</strong><br />

10 lugares a mais <strong>do</strong> que o número <strong>de</strong> confi<br />

rma<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> grupo, uma vez que nem<br />

sempre as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que comparecem ao<br />

evento confi rmam sua presença. A referência<br />

espacial usa<strong>da</strong> a seguir é a <strong>de</strong> alguém no<br />

palco <strong>do</strong> auditório olhan<strong>do</strong> para a platéia.<br />

no próprio gabinete <strong>do</strong> PGR (ver página 68). Empossan<strong>do</strong>s: reservam-se as primeiras fi leiras<br />

<strong>de</strong> assentos <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito <strong>do</strong> auditório<br />

Local<br />

e, começan<strong>do</strong> <strong>do</strong> assento <strong>da</strong> primeira fi leira<br />

mais próxima ao corre<strong>do</strong>r central, coloca-<br />

O único espaço no edifício-se<strong>de</strong> <strong>da</strong> PGR se o nome <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s empossan<strong>do</strong>s no<br />

capaz <strong>de</strong> comportar essa soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> é o Au- encosto <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira, na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> classifi -<br />

ditório Juscelino Kubitscheck, que tem a ca- cação no concurso, pois essa é a or<strong>de</strong>m em<br />

paci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acomo<strong>da</strong>r 388 pessoas senta<strong>da</strong>s que serão chama<strong>do</strong>s para assinar o termo <strong>de</strong><br />

e 100, em pé. A previsão para esse evento é posse na tribuna. Na hora <strong>de</strong> subir ao palco,<br />

<strong>de</strong> lotação máxima, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a presença eles atravessam a parte <strong>da</strong> frente <strong>do</strong> auditório<br />

<strong>de</strong> familiares e amigos convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s pelo PGR e sobem pela esca<strong>da</strong> à esquer<strong>da</strong>, próxima à<br />

e pelos empossan<strong>do</strong>s.<br />

tribuna. Dessa forma, a equipe <strong>de</strong> fotografi a<br />

Para evitar tumulto, recomen<strong>da</strong>-se a marcação<br />

<strong>de</strong> locais reserva<strong>do</strong>s no auditório, para<br />

os três grupos <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>scritos em<br />

e fi lmagem po<strong>de</strong> capturar mais imagens, condição<br />

que estaria difi culta<strong>da</strong> se os empossan<strong>do</strong>s<br />

estivessem senta<strong>do</strong>s mais próximos <strong>da</strong><br />

tribuna, on<strong>de</strong> assinam o termo <strong>de</strong> posse.


Membros <strong>do</strong> MPU: reservam-se as primeiras<br />

fi leiras <strong>de</strong> assentos <strong>do</strong> la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

auditório, para aqueles que confi rmaram<br />

presença. As placas com o nome <strong>do</strong>s cargos<br />

<strong>de</strong>vem seguir a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência <strong>da</strong>s<br />

carreiras <strong>do</strong>s ramos, começan<strong>do</strong> sempre pelo<br />

<strong>MPF</strong>.<br />

Autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s: reservam-se as<br />

fi leiras <strong>de</strong> assentos atrás <strong>da</strong>quelas <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s<br />

para os membros <strong>do</strong> MPU. Segue-se a or<strong>de</strong>m<br />

geral <strong>de</strong> precedência.<br />

Informações Importantes<br />

A maior parte <strong>da</strong>s informações necessárias<br />

para a elaboração <strong>do</strong> roteiro <strong>de</strong> locução po<strong>de</strong><br />

ser colhi<strong>da</strong> nas portarias <strong>do</strong> PGR, publica<strong>da</strong>s<br />

na página <strong>do</strong>s concursos na intranet / internet,<br />

antes mesmo <strong>de</strong> a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> ser agen<strong>da</strong><strong>da</strong>.<br />

Mesmo assim, recomen<strong>da</strong>-se que to<strong>do</strong>s os<br />

<strong>da</strong><strong>do</strong>s sejam confi rma<strong>do</strong>s nas Secretarias <strong>de</strong><br />

Concurso e <strong>de</strong> Recursos Humanos:<br />

Número <strong>do</strong> concurso público;<br />

Data em que o edital <strong>do</strong> concurso público<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

foi publica<strong>do</strong>;<br />

Número <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tos que se inscreveram<br />

no concurso;<br />

Nomes e cargos <strong>do</strong>s componentes <strong>da</strong> banca<br />

examina<strong>do</strong>ra;<br />

Quantos candi<strong>da</strong>tos foram habilita<strong>do</strong>s:<br />

nome completo e or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> classifi cação;<br />

Quantos candi<strong>da</strong>tos tomarão posse na<br />

cerimônia coletiva;<br />

Número <strong>de</strong> telefone e correio eletrônico <strong>do</strong>s<br />

primeiros coloca<strong>do</strong>s masculino e feminino.<br />

Lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />

O PGR, ou outra pessoa <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> por<br />

ele, <strong>de</strong>termina quais autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s serão<br />

convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s. Entretanto, sugere-se que as<br />

seguintes autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s sejam consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s,<br />

porque são membros <strong>do</strong> MPU, mantêm<br />

vínculos <strong>de</strong> trabalho com membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

ou estiveram envolvi<strong>do</strong>s na organização <strong>do</strong><br />

concurso público:<br />

Subprocura<strong>do</strong>res-gerais <strong>da</strong> República<br />

61


62<br />

Secretário-geral <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Secretário <strong>de</strong> concursos<br />

Procura<strong>do</strong>res-gerais <strong>do</strong>s ramos <strong>do</strong> MPU<br />

Procura<strong>do</strong>res-chefes <strong>da</strong> PRDF e PRR <strong>da</strong> 1ª<br />

Região<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> ANPR<br />

Banca <strong>de</strong> examina<strong>do</strong>res <strong>do</strong> concurso<br />

Ministros <strong>do</strong> Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral<br />

Ministros <strong>do</strong> Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça<br />

Ministros <strong>do</strong> Tribunal Superior Eleitoral<br />

Desembarga<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Tribunal Regional<br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong> 1ª Região<br />

Juízes Fe<strong>de</strong>rais <strong>da</strong>s Varas <strong>do</strong> Distrito<br />

Fe<strong>de</strong>ral<br />

Desembarga<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Tribunal Regional<br />

Eleitoral<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

O cerimonial <strong>do</strong> PGR não é responsável pela<br />

produção ou expedição <strong>de</strong> convites pessoais<br />

<strong>do</strong>s empossan<strong>do</strong>s.<br />

composição <strong>de</strong> mesa<br />

O PGR presi<strong>de</strong> a mesa <strong>de</strong> honra, pois,<br />

conforme a Lei Complementar n° 75, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong><br />

maio <strong>de</strong> 1993, é ele quem dá posse aos novos<br />

integrantes <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>. Portanto, fi ca a cargo<br />

<strong>do</strong> PGR, ou <strong>da</strong> pessoa <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> por ele,<br />

<strong>de</strong>terminar quem <strong>de</strong>ve compor a mesa <strong>de</strong><br />

honra e quem fará o uso <strong>da</strong> palavra. Mas<br />

se sugere que a composição fi que restrita<br />

ao PGR (a quem apenas <strong>de</strong>ve ser <strong>da</strong><strong>do</strong> o<br />

uso <strong>da</strong> palavra), a integrantes <strong>da</strong> banca<br />

examina<strong>do</strong>ra, ao Secretário <strong>de</strong> concursos e ao<br />

presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> ANPR.<br />

Lembre-se que o espaço físico <strong>do</strong> palco<br />

<strong>do</strong> auditório é a única restrição que há<br />

quanto ao número <strong>de</strong> componentes na mesa:<br />

atualmente o Auditório JK po<strong>de</strong> receber até<br />

16 autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s.


Roteiro <strong>de</strong> locução<br />

O roteiro a seguir po<strong>de</strong> ser a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> para<br />

qualquer posse, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que as informações<br />

pertinentes ao respectivo concurso público sejam<br />

altera<strong>da</strong>s. (ver Informações Importantes,<br />

página 61). Apenas algumas observações:<br />

Em relação à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência entre<br />

os membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> que compõem a mesa,<br />

segue-se primeiro a hierarquia funcional<br />

e, quan<strong>do</strong> houver mais <strong>de</strong> um membro<br />

com o mesmo cargo, a<strong>do</strong>ta-se o critério <strong>de</strong><br />

antigüi<strong>da</strong><strong>de</strong>. A Lista <strong>de</strong> Antigüi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

membros <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> po<strong>de</strong> ser encontra<strong>da</strong> na<br />

página <strong>do</strong> CS<strong>MPF</strong>, na intranet.<br />

Apesar <strong>de</strong> não ser atribuição <strong>do</strong> cerimonial<br />

produzir os termos <strong>de</strong> posse ou<br />

provi<strong>de</strong>nciar as carteiras funcionais e<br />

bu ons, cabe a ele a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

verifi car que to<strong>do</strong>s esses itens estejam no<br />

auditório antes <strong>do</strong> começo <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

É também importante provi<strong>de</strong>nciar uma<br />

cópia <strong>do</strong> roteiro para a chefi a <strong>da</strong> Secretaria<br />

<strong>de</strong> Recursos Humanos, já que esta lerá o<br />

termo <strong>de</strong> posse durante a cerimônia.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Há <strong>do</strong>is momentos durante a cerimônia<br />

em que empossan<strong>do</strong>s sobem à tribuna: na<br />

leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> compromisso e no discurso,<br />

<strong>de</strong> 3 a 5 minutos, <strong>do</strong> candi<strong>da</strong>to mais<br />

bem classifi ca<strong>do</strong>. Apesar <strong>de</strong> não ser uma<br />

regra <strong>de</strong> cerimonial, a<strong>do</strong>tou-se a convenção<br />

<strong>de</strong> que, se o candi<strong>da</strong>to mais bem classifi -<br />

ca<strong>do</strong> for homem, o termo <strong>de</strong> compromisso<br />

seja li<strong>do</strong> pela candi<strong>da</strong>ta mais bem classifi<br />

ca<strong>da</strong> entre as mulheres e, se o candi<strong>da</strong>to<br />

mais bem classifi ca<strong>do</strong> for mulher, o termo<br />

<strong>de</strong> compromisso seja li<strong>do</strong> pelo candi<strong>da</strong>to<br />

mais bem classifi ca<strong>do</strong> entre os homens. De<br />

qualquer mo<strong>do</strong>, é essencial que o cerimonial<br />

informe os <strong>do</strong>is empossan<strong>do</strong>s <strong>de</strong> sua<br />

participação.<br />

Segue-se o roteiro <strong>de</strong> locução <strong>da</strong> cerimônia<br />

<strong>de</strong> posse <strong>do</strong>s aprova<strong>do</strong>s no Vigésimo<br />

Segun<strong>do</strong> Concurso Público:<br />

M.C.: Senhoras e Senhores, boa tar<strong>de</strong>.<br />

Daremos início à soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> posse <strong>do</strong>s<br />

Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República habilita<strong>do</strong>s no<br />

Vigésimo Segun<strong>do</strong> Concurso Público para<br />

ingresso na Carreira <strong>do</strong> Ministério Público<br />

Fe<strong>de</strong>ral.<br />

63


64<br />

M.C.: Presidirá os trabalhos o Excelentíssimo<br />

Senhor Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República,<br />

Antonio Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza,<br />

(Aguar<strong>da</strong> a chega<strong>da</strong> <strong>do</strong> Procura<strong>do</strong>r-geral à<br />

mesa)<br />

O Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República tem a<br />

honra <strong>de</strong> convi<strong>da</strong>r para compor a mesa as<br />

seguintes autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s:<br />

O Excelentíssimo Subprocura<strong>do</strong>r-geral<br />

<strong>da</strong> República, <strong>Geral</strong><strong>do</strong> Brin<strong>de</strong>iro,<br />

A Excelentíssima Subprocura<strong>do</strong>rageral<br />

<strong>da</strong> República, Ela Wiecko Volkmer <strong>de</strong><br />

Castilho,<br />

O Excelentíssimo Subprocura<strong>do</strong>r-geral<br />

<strong>da</strong> República, Eitel Santiago <strong>de</strong> Brito<br />

Pereira,<br />

A Excelentíssima Subprocura<strong>do</strong>ra-geral<br />

<strong>da</strong> República, Sandra Verônica Cureau,<br />

O Senhor Representante <strong>do</strong> Conselho<br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong> Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Advoga<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

Brasil, Doutor Marcelo Lavocat Galvão,<br />

O Excelentíssimo Senhor presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Associação Nacional <strong>do</strong>s Procura<strong>do</strong>res<br />

<strong>da</strong> República, Nicolao Dino <strong>de</strong> Castro e<br />

Costa Neto, e<br />

O Excelentíssimo Secretário <strong>de</strong><br />

Concursos, José A<strong>do</strong>nis Callou <strong>de</strong> Araújo<br />

Sá.<br />

M.C.: Convi<strong>da</strong>mos os presentes a cantarem<br />

o Hino Nacional.<br />

(Execução <strong>do</strong> Hino Nacional)<br />

PGR: Declaro aberta a sessão solene <strong>de</strong> posse<br />

<strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tos habilita<strong>do</strong>s no Vigésimo<br />

Segun<strong>do</strong> Concurso Público para provimento<br />

<strong>de</strong> cargos <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República, <strong>da</strong><br />

carreira <strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral.<br />

M.C.: O Vigésimo Segun<strong>do</strong> Concurso<br />

Público para provimento <strong>de</strong> cargos <strong>de</strong><br />

Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República foi aberto por<br />

edital publica<strong>do</strong> em nove <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong><br />

2005. Inscreveram-se <strong>de</strong>z mil, cento e<br />

setenta e cinco candi<strong>da</strong>tos, sen<strong>do</strong>, ao fi nal,<br />

habilita<strong>do</strong>s setenta, <strong>do</strong>s quais quarenta e<br />

três tomam posse nesta cerimônia.


M.C.: A Comissão Examina<strong>do</strong>ra foi<br />

presidi<strong>da</strong> pelo Antonio Fernan<strong>do</strong> Barros e<br />

Silva <strong>de</strong> Souza, como Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong><br />

República, e constituí<strong>da</strong>, também, pelos<br />

Subprocura<strong>do</strong>res-gerais <strong>da</strong> República,<br />

<strong>Geral</strong><strong>do</strong> Brin<strong>de</strong>iro, Paulo <strong>da</strong> Rocha Campos,<br />

Ela Wiecko Volkmer <strong>de</strong> Castilho, Eitel<br />

Santiago <strong>de</strong> Brito Pereira e Sandra Verônica<br />

Cureau, indica<strong>do</strong>s pelo Conselho Superior<br />

<strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral.<br />

M.C.: Pelo ministro José Arnal<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />

Fonseca, também indica<strong>do</strong> pelo Conselho<br />

Superior <strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral,<br />

e pelo Senhor Marcelo Lavocat Galvão,<br />

representante <strong>do</strong> Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>da</strong><br />

Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Advoga<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Brasil.<br />

Foi Secretário <strong>do</strong> vigésimo segun<strong>do</strong><br />

Concurso o Senhor José A<strong>do</strong>nis Callou<br />

<strong>de</strong> Araújo Sá, Procura<strong>do</strong>r Regional <strong>da</strong><br />

República.<br />

M.C.: Convi<strong>da</strong>mos a Senhora Clarisier<br />

Azeve<strong>do</strong> Cavalcante <strong>de</strong> Morais, candi<strong>da</strong>ta<br />

mais bem classifi ca<strong>da</strong> entre as mulheres, a<br />

prestar <strong>da</strong> tribuna o solene compromisso <strong>de</strong><br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

que trata o parágrafo único <strong>do</strong> artigo cento<br />

e noventa e cinco <strong>da</strong> Lei Complementar<br />

número setenta e cinco, <strong>de</strong> vinte <strong>de</strong> maio <strong>de</strong><br />

1993, a Lei Orgânica <strong>do</strong> Ministério Público<br />

<strong>da</strong> União. Os <strong>de</strong>mais empossan<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> pé,<br />

em seus respectivos lugares, acompanharão<br />

a Senhora Clarisier.<br />

Termo <strong>de</strong> Compromisso<br />

Prometo bem cumprir os <strong>de</strong>veres <strong>do</strong><br />

cargo <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República,<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a or<strong>de</strong>m jurídica, o regime<br />

<strong>de</strong>mocrático e os interesses sociais e<br />

individuais indisponíveis.<br />

M.C.: Em segui<strong>da</strong>, a Secretária <strong>de</strong><br />

Recursos Humanos <strong>do</strong> Ministério Público<br />

Fe<strong>de</strong>ral, Senhora Eliane Rodrigues <strong>de</strong> Sales,<br />

colherá a assinatura, nos termos <strong>de</strong> posse<br />

respectivos, <strong>do</strong>s Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República<br />

nomea<strong>do</strong>s pela Portaria número<br />

quatrocentos e cinqüenta e seis, <strong>de</strong><br />

65


66<br />

quatorze <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006, <strong>do</strong><br />

Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República.<br />

SRH: Convi<strong>do</strong> o Senhor Flávio<br />

Marcelo Servio Borges, primeiro coloca<strong>do</strong><br />

no Vigésimo Segun<strong>do</strong> Concurso Público<br />

para provimento <strong>de</strong> cargos <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r<br />

<strong>da</strong> República, a assinar o Termo <strong>de</strong> Posse.<br />

(Lê, ao microfone, o Termo <strong>de</strong> Posse, na<br />

íntegra, e passa as duas vias para a assinatura<br />

<strong>do</strong> empossan<strong>do</strong>. Convi<strong>da</strong>, a seguir, um<br />

a um, os <strong>de</strong>mais nomea<strong>do</strong>s, para assinar o<br />

Termo <strong>de</strong> Posse).<br />

M.C.: Clarisier Azeve<strong>do</strong> Cavalcante <strong>de</strong><br />

Morais<br />

<br />

Marcos Alexandre Bezerra Wan<strong>de</strong>rley <strong>de</strong><br />

Queiroga<br />

Ana Karízia Távora Teixeira (...)<br />

<strong>Geral</strong><strong>do</strong> Fernan<strong>do</strong> Magalhães Car<strong>do</strong>so<br />

<br />

Svamer Adriano Cor<strong>de</strong>iro<br />

PGR: Declaro empossa<strong>do</strong>s no cargo <strong>de</strong><br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República, <strong>da</strong> carreira <strong>do</strong><br />

Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral, os candi<strong>da</strong>tos<br />

habilita<strong>do</strong>s no Vigésimo Segun<strong>do</strong> Concurso<br />

Público, que, nesta sessão solene, fi rmaram<br />

os respectivos termos <strong>de</strong> posse.<br />

M.C.: Ouviremos a seguir Flávio Marcelo<br />

Servio Borges, primeiro coloca<strong>do</strong> no<br />

concurso público para provimento <strong>de</strong><br />

cargos <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República, que<br />

falará em nome <strong>do</strong>s novos membros <strong>do</strong><br />

Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral.<br />

(Palavras <strong>do</strong> Flávio Marcelo Servio Borges)<br />

M.C.: Com a palavra o Excelentíssimo<br />

Senhor Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República, Antonio<br />

Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza.<br />

(Discurso <strong>do</strong> Procura<strong>do</strong>r-geral e encerramento<br />

<strong>da</strong> sessão solene)


Orientação aos empossan<strong>do</strong>s<br />

O responsável pela organização <strong>de</strong>ste evento<br />

<strong>de</strong>ve aproveitar a reunião convoca<strong>da</strong><br />

pela Secretaria <strong>de</strong> Concursos com to<strong>do</strong>s os<br />

empossan<strong>do</strong>s no dia <strong>do</strong> evento, ou no dia<br />

anterior, para passar algumas orientações<br />

e recomen<strong>da</strong>ções, bem como esclarecer<br />

quaisquer dúvi<strong>da</strong>s acerca <strong>da</strong> pronúncia <strong>de</strong><br />

nomes. O i<strong>de</strong>al seria que a reunião ocorresse<br />

no Auditório JK, para mostrar aos empossan<strong>do</strong>s<br />

o local on<strong>de</strong> se sentarão e o trajeto<br />

que percorrerão. Mas caso não seja possível,<br />

o melhor a ser feito é mostrar o croqui <strong>do</strong><br />

auditório. Outras dicas importantes para os<br />

empossan<strong>do</strong>s:<br />

Pedir que cheguem com uma hora <strong>de</strong><br />

antecedência ao local <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

Sugerir que evitem roupas com listas<br />

horizontais ou verticais ou quaisquer<br />

outras que possam aparecer distorci<strong>da</strong>s<br />

na imagem <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o;<br />

Lembrar-lhes <strong>do</strong> número limita<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

assentos para amigos e familiares.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

O cerimonial não é responsável pelo serviço<br />

<strong>de</strong> foto e fi lmagem <strong>de</strong>ssa soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, uma vez<br />

que o registro é <strong>de</strong> interesse particular <strong>do</strong>s empossan<strong>do</strong>s<br />

e não ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>-fi m <strong>da</strong> Instituição.<br />

Como cortesia, o cerimonial faz uma pesquisa<br />

<strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e, no dia <strong>da</strong> reunião, encaminha<br />

um representante <strong>da</strong> empresa que apresentou<br />

o menor orçamento, para que possa negociar<br />

diretamente com os empossan<strong>do</strong>s.<br />

67


68<br />

<br />

Cerimônia no gabinete <strong>do</strong><br />

PGR<br />

A soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pequeno porte é realiza<strong>da</strong><br />

para empossar aqueles candi<strong>da</strong>tos habilita<strong>do</strong>s<br />

no concurso público que não pu<strong>de</strong>ram<br />

participar <strong>da</strong> cerimônia coletiva. A soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong> ser para apenas um empossan<strong>do</strong> ou um<br />

grupo pequeno e tem a duração média <strong>de</strong> 15<br />

minutos.<br />

Aqui não cabe a formali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> elaborar e<br />

expedir convites para membros <strong>do</strong> MPU e<br />

<strong>de</strong>mais autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou mesmo compor uma<br />

mesa <strong>de</strong> honra. O convite é feito por telefone,<br />

e os que comparecem fi cam em pé, la<strong>de</strong>an<strong>do</strong><br />

o PGR, conforme a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> precedência:<br />

Vice-procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República<br />

Correge<strong>do</strong>r<br />

Secretário-geral<br />

Secretário <strong>de</strong> concursos<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> ANPR<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Recomen<strong>da</strong>-se também que o número <strong>de</strong><br />

convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> empossan<strong>do</strong> seja restrito a<br />

cinco, entre amigos e familiares, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />

limitação <strong>de</strong> espaço físico <strong>do</strong> gabinete.<br />

Roteiro <strong>de</strong> locução<br />

M.C.: Senhoras e Senhores, bom dia. Tem<br />

início a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> posse <strong>de</strong> novos<br />

Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República, habilita<strong>do</strong>s no<br />

Vigésimo Segun<strong>do</strong> Concurso Público para<br />

ingresso na carreira <strong>do</strong> Ministério Público<br />

Fe<strong>de</strong>ral e nomea<strong>do</strong>s pela Portaria número<br />

oitenta e cinco, <strong>de</strong> três <strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>2008</strong>, <strong>do</strong><br />

Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República.<br />

M.C.: Encontram-se presentes nesta<br />

cerimônia os Excelentíssimos Senhores:<br />

<br />

<br />

Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República, Antonio<br />

Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza,<br />

O Vice-procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República,<br />

Roberto Monteiro Gurgel Santos


O Correge<strong>do</strong>r-geral <strong>do</strong> Ministério<br />

Público Fe<strong>de</strong>ral, Wallace <strong>de</strong> Oliveira<br />

Bastos,<br />

O Secretário-geral <strong>do</strong> Ministério Público<br />

Fe<strong>de</strong>ral, Carlos Fre<strong>de</strong>rico Santos,<br />

O Secretário <strong>do</strong> Vigésimo Segun<strong>do</strong><br />

Concurso <strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral,<br />

José A<strong>do</strong>nis Callou <strong>de</strong> Sá,<br />

O Secretário <strong>do</strong> Vigésimo Quarto Concurso,<br />

Luiz Fernan<strong>do</strong> Bezerra Viana, e<br />

O presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Associação Nacional<br />

<strong>do</strong>s Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República, Antônio<br />

Carlos Alpino Bigonha.<br />

M.C.: Convi<strong>do</strong> os empossan<strong>do</strong>s a<br />

prestarem juntos o compromisso <strong>de</strong> que<br />

trata o parágrafo único <strong>do</strong> artigo cento<br />

e noventa e cinco <strong>da</strong> Lei Complementar<br />

número setenta e cinco, <strong>de</strong> vinte <strong>de</strong> maio<br />

<strong>de</strong> 1993, a Lei Orgânica <strong>do</strong> Ministério<br />

Público <strong>da</strong> União.<br />

M.C.: A Secretária <strong>de</strong> recursos humanos<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

<strong>do</strong> Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral, Senhora<br />

Eliane Rodrigues <strong>de</strong> Sales, proce<strong>de</strong>rá à<br />

leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> posse, colhen<strong>do</strong>, em<br />

segui<strong>da</strong>, a assinatura <strong>do</strong> Procura<strong>do</strong>r-geral<br />

e a <strong>do</strong>s novos Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República.<br />

(Leitura <strong>do</strong> Termo <strong>de</strong> Posse <strong>da</strong> Vanessa<br />

Cristhina)<br />

M.C.: 1. Alan Rogério Mansur Silva.<br />

PGR: Declaro empossa<strong>do</strong>s Vanessa Cristhina<br />

Marconi Zago Ribeiro e Alan Rogério<br />

Mansur Silva no cargo <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r<br />

<strong>da</strong> República, <strong>da</strong> carreira <strong>do</strong> Ministério<br />

Público Fe<strong>de</strong>ral.<br />

M.C.: Neste momento ouviremos a Senhora<br />

Procura<strong>do</strong>ra <strong>da</strong> República, Vanessa Cristhina<br />

Marconi Zago Ribeiro.<br />

(Palavras <strong>da</strong> Vanessa Cristhina)<br />

M.C.: Ouviremos agora o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />

Associação Nacional <strong>do</strong>s Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong><br />

República, Antônio Carlos Alpino Bigonha,<br />

Procura<strong>do</strong>r Regional <strong>da</strong> República.<br />

(Palavras <strong>do</strong> Dr. Bigonha)<br />

69


70<br />

M.C.: Com a palavra o Senhor Procura<strong>do</strong>r-geral<br />

<strong>da</strong> República, Antonio Fernan<strong>do</strong><br />

Barros e Silva <strong>de</strong> Souza.<br />

(Palavras <strong>do</strong> Dr. Antonio Fernan<strong>do</strong>)<br />

M.C.: Está encerra<strong>da</strong> esta soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Agra<strong>de</strong>cemos a presença <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s. Bom<br />

dia.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong>


<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Transmissão <strong>de</strong> Cargo<br />

ocupa a ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> seu sucessor, que, por<br />

A transmissão <strong>de</strong> cargo é uma cerimônia<br />

simbólica, que tem o objetivo <strong>de</strong> apresentar<br />

a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> empossa<strong>da</strong> ao público.<br />

Ocorre quan<strong>do</strong> o ato <strong>da</strong> posse (assinatura<br />

<strong>do</strong> termo) é feito em local reserva<strong>do</strong>, com<br />

número <strong>de</strong> testemunhas ou convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />

restrito, e o empossa<strong>do</strong> <strong>de</strong>seja registrar<br />

seu novo cargo mediante uma soleni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

pública. São comuns, no Po<strong>de</strong>r Executivo,<br />

as soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> cargo <strong>de</strong><br />

Ministros <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong>, realiza<strong>da</strong>s em<br />

auditórios <strong>do</strong>s respectivos órgãos, após<br />

assinatura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> posse, no Palácio<br />

<strong>do</strong> Planalto. Nesses casos, proce<strong>de</strong>-se <strong>do</strong><br />

mesmo mo<strong>do</strong> que na organização <strong>de</strong> posse<br />

(<strong>de</strong>scrita anteriormente), mas se subtrai <strong>da</strong><br />

or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s trabalhos a leitura <strong>do</strong> termo <strong>de</strong><br />

posse e a assinatura.<br />

Para composição <strong>de</strong> mesa, o antecessor<br />

presi<strong>de</strong> e o empossa<strong>do</strong> senta-se à sua direita;<br />

mas <strong>de</strong>pois <strong>do</strong> discurso <strong>do</strong> antecessor, este<br />

sua vez, ocupará o lugar <strong>da</strong>quele. A troca é<br />

feita no momento em que o antecessor volta<br />

<strong>da</strong> tribuna e o empossa<strong>do</strong> se dirige a ela para<br />

discursar. Essa “<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>iras” é<br />

importante como ato simbólico <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Sugere-se que tal dinâmica seja explica<strong>da</strong><br />

para as duas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e que, na hora, uma<br />

pessoa <strong>do</strong> cerimonial acompanhe o antecessor<br />

ao assento correto.<br />

DICA<br />

A soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> procura<strong>do</strong>r-chefe<br />

não se caracteriza, tecnicamente, como posse ou<br />

transmissão <strong>de</strong> cargo, porque não há um termo<br />

<strong>de</strong> posse para assinar. Afi nal, o procura<strong>do</strong>r-chefe<br />

é <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> por portaria <strong>do</strong> PGR. Enten<strong>de</strong>-se,<br />

porém, a vonta<strong>de</strong> que novos procura<strong>do</strong>reschefes<br />

têm <strong>de</strong> comemorar a sua <strong>de</strong>signação, e a<br />

importância simbólica <strong>de</strong> marcar o começo <strong>de</strong><br />

uma nova gestão.<br />

71


72<br />

Roteiro <strong>de</strong> locução<br />

M.C.: Senhoras e Senhores, boa noite.<br />

Damos início à soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> transmissão<br />

<strong>do</strong> cargo <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r-chefe e Procura<strong>do</strong>r-chefe<br />

Substituto <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria <strong>da</strong><br />

República no Distrito Fe<strong>de</strong>ral. Assumem os<br />

cargos, respectivamente, os Excelentíssimos<br />

Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República, Lauro Pinto<br />

Car<strong>do</strong>so Neto e Carlos Henrique Martins<br />

Lima.<br />

M.C.: Para compor a mesa, convi<strong>da</strong>mos os<br />

Excelentíssimos senhores:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República, Antonio<br />

Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza;<br />

Procura<strong>do</strong>r-chefe <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria <strong>da</strong><br />

República no Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Paulo José<br />

Rocha Júnior;<br />

Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República, Lauro Pinto<br />

Car<strong>do</strong>so Neto;<br />

Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República, Carlos<br />

Henrique Martins Lima;<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

<br />

<br />

Ministra <strong>do</strong> Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça,<br />

Eliana Calmon Alves;<br />

Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>de</strong> Justiça <strong>do</strong> Distrito<br />

Fe<strong>de</strong>ral e Territórios, Leonar<strong>do</strong> Azere<strong>do</strong><br />

Ban<strong>da</strong>rra;<br />

Procura<strong>do</strong>r-chefe <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria<br />

Regional <strong>da</strong> República <strong>da</strong> 1ª Região,<br />

Ronal<strong>do</strong> Meira <strong>de</strong> Vasconcellos Albo;<br />

M.C.: Convi<strong>da</strong>mos a to<strong>do</strong>s a se posicionarem<br />

para o canto <strong>do</strong> Hino Nacional<br />

Brasileiro.<br />

M.C.: Os Procura<strong>do</strong>res <strong>da</strong> República Lauro<br />

Pinto Car<strong>do</strong>so Neto e Carlos Henrique<br />

Martins Lima foram <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s<br />

por meio <strong>da</strong> Portaria PGR número cento e<br />

noventa, <strong>de</strong> trinta <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> <strong>2008</strong>, para<br />

exercerem, respectivamente, por <strong>do</strong>is<br />

anos, a partir <strong>de</strong> treze <strong>de</strong> maio <strong>de</strong><br />

<strong>2008</strong>, as funções <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>r-chefe e<br />

Procura<strong>do</strong>r-chefe Substituto <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria<br />

<strong>da</strong> República no Distrito Fe<strong>de</strong>ral.


M.C.: Neste momento, ouviremos o<br />

Excelentíssimo Procura<strong>do</strong>r <strong>da</strong> República,<br />

Paulo José Rocha Júnior.<br />

(Palavras <strong>do</strong> Dr. Paulo)<br />

M.C.: Com a palavra o Excelentíssimo<br />

Procura<strong>do</strong>r-chefe <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria <strong>da</strong><br />

República no Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Lauro Pinto<br />

Car<strong>do</strong>so Neto.<br />

(Palavras <strong>do</strong> Dr. Lauro)<br />

M.C.: Ouviremos agora o excelentíssimo<br />

Procura<strong>do</strong>r-geral <strong>da</strong> República, Antonio<br />

Fernan<strong>do</strong> Barros e Silva <strong>de</strong> Souza.<br />

(Palavras <strong>do</strong> Dr. Antonio Fernan<strong>do</strong>)<br />

M.C.: Agra<strong>de</strong>cemos as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />

servi<strong>do</strong>res que nos prestigiaram com<br />

sua presença. Convi<strong>da</strong>mos to<strong>do</strong>s para o<br />

coquetel ofereci<strong>do</strong> pelos Procura<strong>do</strong>res Lauro<br />

e Carlos, que será servi<strong>do</strong> no Hall <strong>de</strong>ste<br />

an<strong>da</strong>r. Boa noite.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

73


2Parte II<br />

Tipos <strong>de</strong> Evento<br />

Galeria <strong>de</strong><br />

Fotos


A soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aposição ou inauguração<br />

<strong>de</strong> retratos na galeria <strong>de</strong> PGRs ou procura<strong>do</strong>res-chefes<br />

visa homenagear o membro<br />

por sua atuação no cargo. No passa<strong>do</strong>, tal<br />

ato era feito apenas para pessoas faleci<strong>da</strong>s,<br />

mas, atualmente, inaugura-se o retrato <strong>da</strong><br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong> tão logo ela <strong>de</strong>ixe o cargo. Por<br />

isso, sugere-se que essa cerimônia seja feita<br />

momentos antes <strong>da</strong> posse <strong>do</strong> seu sucessor.<br />

A lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s é <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pelo<br />

membro homenagea<strong>do</strong>.


76<br />

<br />

Galeria <strong>de</strong> fotos<br />

Acreditamos que ca<strong>da</strong> procura<strong>do</strong>ria po<strong>de</strong>/<br />

<strong>de</strong>ve ter seu próprio padrão, mas caso ain<strong>da</strong><br />

não haja uma Galeria <strong>de</strong> Procura<strong>do</strong>res-Chefes,<br />

recomen<strong>da</strong>-se as especifi cações <strong>da</strong> PGR:<br />

<br />

<br />

DICA<br />

Se ain<strong>da</strong> não existir galeria <strong>de</strong> fotos no<br />

prédio, recomen<strong>da</strong>-se que o cargo usa<strong>do</strong> no título<br />

seja “procura<strong>do</strong>res-chefes” e não “ex-procura<strong>do</strong>res-chefes”.<br />

Além <strong>de</strong> mais simpático, dá mais<br />

fl exibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para organizar a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

aposição <strong>de</strong> foto, porque quan<strong>do</strong> a galeria é <strong>de</strong><br />

“ex-procura<strong>do</strong>res-chefes” a foto só po<strong>de</strong> ser<br />

coloca<strong>da</strong> <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> posse <strong>do</strong> novo procura<strong>do</strong>rchefe.<br />

Retrato em close (boneco)<br />

Fun<strong>do</strong> branco<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

<br />

<br />

<br />

Fotografi a preta e branca<br />

Papel fosco<br />

Tamanho 24x30 cm e moldura <strong>de</strong> aço<br />

escova<strong>do</strong>, com o nome <strong>do</strong> membro e perío<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> man<strong>da</strong>to, na parte inferior.<br />

O retrato, já afi xa<strong>do</strong> ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s outros<br />

<strong>da</strong> galeria, po<strong>de</strong> ser coberto por um teci<strong>do</strong><br />

nas cores nacionais (ver<strong>de</strong> e amarelo) ou<br />

qualquer outra cor institucional, mas jamais a<br />

Ban<strong>de</strong>ira Nacional po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>da</strong>. O pano<br />

inaugural <strong>de</strong>ve estar disposto na forma <strong>de</strong><br />

uma cortina, com cordão e pingente para<br />

facilitar o <strong>de</strong>scerramento. Recomen<strong>da</strong>-se usar<br />

velu<strong>do</strong> em tons mais sóbrios, como o azul<br />

marinho ou o preto. A vantagem <strong>de</strong> usar o<br />

teci<strong>do</strong> é que ninguém verá a fotografi a antes<br />

<strong>do</strong> <strong>de</strong>scerramento.<br />

Outra opção é usar uma fi ta <strong>de</strong> 6 cm <strong>de</strong><br />

largura (nas cores nacionais ou qualquer<br />

outra), que po<strong>de</strong>rá ser corta<strong>da</strong> ou <strong>de</strong>senlaça-


<strong>da</strong>. Ela <strong>de</strong>verá estar afi xa<strong>da</strong> com pingentes nos<br />

la<strong>do</strong>s. Se for corta<strong>da</strong>, a tesoura <strong>de</strong>ve ser gran<strong>de</strong>,<br />

pratea<strong>da</strong>, com aspecto <strong>de</strong> nova e com bom<br />

corte. Alguém <strong>do</strong> cerimonial <strong>de</strong>verá trazê-la<br />

sobre uma ban<strong>de</strong>ja pratea<strong>da</strong>, com uma toalha,<br />

para evitar que escorregue, arranhe a salva ou<br />

faça ruí<strong>do</strong> <strong>de</strong>sagradável. Não é recomendável<br />

que a tesoura seja coloca<strong>da</strong> sobre uma<br />

almofa<strong>da</strong>, pois po<strong>de</strong> cair no chão facilmente.<br />

Caso se opte pelo <strong>de</strong>senlace, é preciso que seja<br />

<strong>de</strong>ixa<strong>da</strong> uma ponta, ou duas, para que se<br />

<strong>de</strong>sfaça sem maiores difi cul<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

A soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> requer mestre <strong>de</strong> cerimônias<br />

para conduzir o ato, e o roteiro <strong>de</strong> locução<br />

<strong>de</strong>ve conter os seguintes elementos, além <strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>scritos na página 63:<br />

<br />

Leitura <strong>de</strong> um breve currículo <strong>da</strong> pessoa<br />

homenagea<strong>da</strong>;<br />

<br />

Descerramento <strong>do</strong> retrato ou corte/<br />

<strong>de</strong>senlace <strong>da</strong> fi ta (feito pelo homenagea<strong>do</strong> e<br />

seu sucessor);<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Discursos, na seguinte or<strong>de</strong>m: <strong>do</strong> sucessor<br />

e <strong>do</strong> membro homenagea<strong>do</strong>.<br />

DICA<br />

<br />

Caso seja uma homenagem póstuma, um<br />

familiar <strong>de</strong>ve fazer o <strong>de</strong>scerramento <strong>do</strong> retrato e<br />

proferir o discurso <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento.<br />

77


3Parte II<br />

Tipos <strong>de</strong> Evento<br />

Inauguração<br />

<strong>de</strong> Espaços<br />

Físicos


A inauguração <strong>de</strong> um espaço físico<br />

visa apresentar as novas instalações ou<br />

uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> ao público <strong>de</strong> interesse. A<br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> é um ato simbólico, uma vez que,<br />

na maior parte <strong>do</strong>s casos, os servi<strong>do</strong>res já estão<br />

instala<strong>do</strong>s. Mesmo assim, é necessário<br />

provi<strong>de</strong>nciar uma placa comemorativa ou<br />

fi ta inaugural para registrar o momento. A<br />

inauguração po<strong>de</strong> ser realiza<strong>da</strong> <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

fora <strong>do</strong> espaço físico (ao ar livre) ou <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> um auditório ou lugar que comporte o<br />

número <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />

Não existe norma para a confecção <strong>de</strong> placas<br />

comemorativas, mas elas geralmente são<br />

feitas <strong>de</strong> latão/bronze <strong>do</strong>ura<strong>do</strong> fundi<strong>do</strong>, com<br />

as Armas Nacionais (brasão <strong>da</strong> República)<br />

e letras em alto-relevo. O texto inclui: nome<br />

<strong>do</strong> que se inaugura, <strong>da</strong>ta e nomes <strong>da</strong>s<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>MPF</strong> que implantaram e<br />

colaboraram na obra. A placa <strong>de</strong>ve ser coberta<br />

por um teci<strong>do</strong> que po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> qualquer<br />

cor, inclusive as nacionais (ver<strong>de</strong> e amarelo),<br />

mas é recomendável usar cores sóbrias como<br />

o azul marinho, cinza ou preto. Ressalte-se<br />

que a Ban<strong>de</strong>ira Nacional não po<strong>de</strong> ser usa<strong>da</strong><br />

para tal fi m.


80<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Inauguração <strong>de</strong> espaço físico Também não existe uma norma para o uso<br />

O pano inaugural, preferencialmente<br />

velu<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ve estar disposto na forma <strong>de</strong> uma<br />

cortina, com cordão e pingente para facilitar o<br />

<strong>de</strong>scerramento. O ato po<strong>de</strong> ser realiza<strong>do</strong><br />

em espaço provisório (auditório, plenário)<br />

– como foi o caso <strong>da</strong> inauguração <strong>da</strong> nova<br />

se<strong>de</strong> <strong>do</strong> Tribunal Superior <strong>do</strong> Trabalho, em 1º<br />

<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, em Brasília –, e a placa,<br />

posteriormente, afi xa<strong>da</strong> no local <strong>de</strong>fi nitivo.<br />

DICA<br />

<br />

Existem outras formas <strong>de</strong> afi xar o pano<br />

inaugural, mas nenhuma é tão efi ciente quanto à<br />

<strong>de</strong>scrita acima. Já foi visto, em Brasília, um pano<br />

inaugural ser afi xa<strong>do</strong> com fi ta a<strong>de</strong>siva dupla face.<br />

A fi ta agüentou o peso <strong>do</strong> pano porque era grossa<br />

e <strong>de</strong> boa quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Mas, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>scerra<strong>do</strong>, o pano<br />

<strong>de</strong>ixou fi apos no a<strong>de</strong>sivo. O aspecto fi cou péssimo<br />

e as fotos <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> tiveram <strong>de</strong> ser retoca<strong>da</strong>s.<br />

<strong>da</strong> fi ta inaugural, mas ela costuma ter 6cm<br />

<strong>de</strong> largura, fi car a 1m <strong>do</strong> chão e ser ver<strong>de</strong><br />

e amarela, apesar <strong>de</strong> não existir nenhuma<br />

restrição <strong>de</strong> cor. As fi tas inaugurais são mais<br />

apropria<strong>da</strong>s para ambientes internos, on<strong>de</strong><br />

são afi xa<strong>da</strong>s com pingentes nos <strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s ou<br />

amarra<strong>da</strong>s a colunas <strong>de</strong>cora<strong>da</strong>s. Elas po<strong>de</strong>m<br />

ser corta<strong>da</strong>s ou <strong>de</strong>senlaça<strong>da</strong>s, mas é preciso<br />

seguir as recomen<strong>da</strong>ções já menciona<strong>da</strong>s.<br />

As cerimônias <strong>de</strong> inauguração são<br />

normalmente segui<strong>da</strong>s <strong>de</strong> uma recepção<br />

(almoço, jantar ou coquetel) e po<strong>de</strong>m incluir,<br />

ao fi nal, a bênção <strong>de</strong> um religioso. Entretanto,<br />

não se recomen<strong>da</strong> tal prática, uma vez que<br />

o Esta<strong>do</strong> é laico e, também, corre-se o risco<br />

<strong>de</strong> transformar a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> em um culto<br />

ecumênico ao tentar ser politicamente<br />

correto. Mas a <strong>de</strong>cisão fi nal cabe ao membro<br />

organiza<strong>do</strong>r.<br />

O ato requer mestre <strong>de</strong> cerimônias para<br />

conduzir o roteiro <strong>de</strong> locução, e <strong>de</strong>ve conter


os seguintes elementos, nesta or<strong>de</strong>m:<br />

Composição <strong>de</strong> tapete: o mestre <strong>de</strong><br />

cerimonial anuncia, por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

precedência, as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s que fi carão em<br />

pé ao la<strong>do</strong> <strong>da</strong> placa comemorativa ou fi ta<br />

inaugural;<br />

Discursos, seguin<strong>do</strong> a or<strong>de</strong>m inversa <strong>de</strong><br />

precedência;<br />

Descerramento <strong>da</strong> placa ou corte/<strong>de</strong>senlace<br />

<strong>da</strong> fi ta.<br />

DICAS<br />

Em outras uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o convite <strong>da</strong><br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> é feito em nome <strong>do</strong> PGR e <strong>do</strong> procura<strong>do</strong>r-chefe,<br />

e somente em nome <strong>de</strong>ste quan<strong>do</strong><br />

<strong>da</strong> ausência <strong>do</strong> PGR. A lista <strong>de</strong> convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s é<br />

elabora<strong>da</strong> pelo procura<strong>do</strong>r-chefe <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

ou pela pessoa por ele <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>. No caso <strong>de</strong> o<br />

PGR não confi rmar presença em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, o<br />

convite não <strong>de</strong>verá ser emiti<strong>do</strong> em seu nome, pois<br />

sua ausência implicará impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ser o<br />

anfi trião.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

81


4Parte II<br />

Tipos <strong>de</strong> Evento<br />

Encontros


Há vários tipos <strong>de</strong> encontros, com porte e<br />

duração varia<strong>do</strong>s, e eventos concomitantes,<br />

mas to<strong>do</strong>s têm o objetivo <strong>de</strong> reunir pessoas<br />

<strong>de</strong> uma mesma categoria profi ssional para<br />

discutir temas <strong>de</strong> interesse comum. Esses<br />

eventos, que são menos solenes e mais <strong>de</strong><br />

natureza técnico-científi ca, são mais comuns<br />

no <strong>MPF</strong> <strong>do</strong> que as cerimônias simbólicas<br />

<strong>de</strong>scritas até aqui.<br />

A cerimônia <strong>de</strong> abertura e <strong>de</strong> encerramento<br />

<strong>do</strong>s encontros requer um certo grau <strong>de</strong><br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>, incluin<strong>do</strong> o uso <strong>de</strong> mestre <strong>de</strong><br />

cerimônias, execução <strong>do</strong> Hino Nacional<br />

(para abertura), composição <strong>de</strong> mesa <strong>de</strong><br />

honra e discurso. O grau <strong>de</strong> formali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong><strong>do</strong> vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>da</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>do</strong> membro<br />

organiza<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong> duração <strong>do</strong><br />

encontro.<br />

Quan<strong>do</strong> o encontro reúne procura<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

to<strong>do</strong> o país, por mais <strong>de</strong> três dias, por exemplo,<br />

po<strong>de</strong>-se reservar a noite anterior ao primeiro<br />

dia <strong>do</strong>s trabalhos para recepcionar os participantes<br />

e entregar o material e informações,<br />

além <strong>de</strong> fazer soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura com<br />

apresentação <strong>de</strong> conferência, homenagens<br />

especiais, números artísticos e coquetel <strong>de</strong><br />

boas-vin<strong>da</strong>s.


84<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Encontros<br />

Leia, a seguir, breves comentários sobre os<br />

principais tipos <strong>de</strong> encontro:<br />

Os encontros periódicos (anual ou bienal)<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte, promovi<strong>do</strong>s geralmente por<br />

enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s associativas, recebem o nome <strong>de</strong><br />

congresso ou semana, quan<strong>do</strong> duram sete Ciclo <strong>de</strong> Palestras<br />

dias.<br />

Similar à conferência, o ciclo <strong>de</strong> palestras<br />

Quan<strong>do</strong> o encontro reúne procura<strong>do</strong>res consiste em uma série <strong>de</strong> exposições sobre<br />

locais, ou <strong>de</strong> outros esta<strong>do</strong>s, por um curto um assunto, proferi<strong>da</strong> por especialistas e<br />

perío<strong>do</strong>, a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura não <strong>de</strong>ve acadêmicos para uma platéia que já possui<br />

ultrapassar meia hora. O ato também conta algum conhecimento sobre o tema abor<strong>da</strong><strong>do</strong>.<br />

com a presença <strong>do</strong> mestre <strong>de</strong> cerimônias,<br />

composição <strong>de</strong> mesa, execução <strong>do</strong> Hino<br />

Nacional (opcional) e breve discurso <strong>de</strong><br />

boas-vin<strong>da</strong>s e <strong>da</strong> importância <strong>do</strong> evento.<br />

Esse evento é menos formal que uma<br />

conferência; tem natureza educativa e,<br />

portanto, são permiti<strong>da</strong>s perguntas no fi nal.<br />

Para isso, <strong>de</strong>ve-se nomear um mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r que<br />

Encerra<strong>da</strong> a soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura, os tra- coor<strong>de</strong>ne o tempo e organize a or<strong>de</strong>m <strong>da</strong>s<br />

balhos <strong>de</strong>vem transcorrer sem a presença <strong>de</strong> perguntas. Se o local on<strong>de</strong> a palestra está sen<strong>do</strong><br />

mestre <strong>de</strong> cerimônias, salvo para ler breve cur- realiza<strong>da</strong> for pequeno e a platéia também, não<br />

rículo <strong>do</strong> especialista que irá fazer explanação é necessário usar microfones sem fi o. Caso<br />

sobre o tema ou <strong>de</strong>bater o assunto. Recomen- contrário, faz-se necessário provi<strong>de</strong>nciar<br />

<strong>da</strong>-se a confecção <strong>de</strong> prismas <strong>de</strong> mesa para que número a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> microfones (média <strong>de</strong><br />

as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s saibam on<strong>de</strong> se um microfone para ca<strong>da</strong> grupo <strong>de</strong> 30 pessoas)<br />

posicionar, e a platéia possa i<strong>de</strong>ntifi car quem e recepcionistas para passar o microfone <strong>de</strong><br />

participa <strong>do</strong> <strong>de</strong>bate, palestra, etc.<br />

uma pessoa para outra, na platéia.


Colóquio<br />

Esse encontro consiste em reunião fecha<strong>da</strong>,<br />

com pauta aprova<strong>da</strong> e temário <strong>de</strong>fi ni<strong>do</strong>, que<br />

tem por objetivo esclarecer pendências e<br />

tomar <strong>de</strong>cisões, sob uma coor<strong>de</strong>nação.<br />

<br />

Conferência<br />

Comum em soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong><br />

encontros, a conferência na<strong>da</strong> mais é <strong>do</strong><br />

que a exposição <strong>de</strong> um assunto <strong>de</strong> amplo<br />

conhecimento <strong>do</strong> conferencista, autori<strong>da</strong><strong>de</strong> no<br />

tema. Quan<strong>do</strong> a conferência ocorre durante a<br />

soleni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> encontros, não se<br />

abre espaço para as perguntas <strong>da</strong> platéia, por<br />

causa <strong>da</strong> restrição <strong>de</strong> tempo.<br />

<br />

Debate<br />

Trata-se <strong>da</strong> discussão entre duas pessoas<br />

com pontos <strong>de</strong> vista diferentes sobre um<br />

tema. Não é aconselhável fazer <strong>de</strong>bate com<br />

mais <strong>de</strong> duas pessoas, pois o tempo efetivo <strong>de</strong><br />

argumentação fi ca reduzi<strong>do</strong>. Faz-se necessária<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

a presença <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r para estabelecer<br />

as regras <strong>do</strong> evento. Como em um jogo <strong>de</strong><br />

tênis, os especta<strong>do</strong>res só po<strong>de</strong>rão participar<br />

com aplausos e protestos mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s.<br />

<br />

Fórum<br />

O menos técnico <strong>do</strong>s tipos <strong>de</strong> evento<br />

<strong>de</strong>scritos nesta parte <strong>do</strong> manual, o fórum visa<br />

levantar um problema <strong>de</strong> interesse geral em<br />

que se inclua a participação <strong>da</strong> coletivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Esse encontro é caracteriza<strong>do</strong> pelo <strong>de</strong>bate livre<br />

e discussões e, por isso, torna-se necessária<br />

a presença <strong>de</strong> um coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r, durante a<br />

apresentação <strong>da</strong>s exposições, para organizar<br />

a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> perguntas <strong>da</strong> platéia. No fi nal,<br />

colhem-se as opiniões e apresenta-se conclusão<br />

que refl ita a opinião <strong>da</strong> maioria.<br />

O objetivo <strong>do</strong>s organiza<strong>do</strong>res é conseguir<br />

a efetiva participação <strong>da</strong> platéia, que <strong>de</strong>ve<br />

ser numerosa para melhor representar as<br />

preocupações, interesses e anseios <strong>da</strong><br />

coletivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Portanto, é preciso promover<br />

o fórum em um auditório que comporte o<br />

público espera<strong>do</strong>, e provi<strong>de</strong>nciar número<br />

85


86<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> microfones (média <strong>de</strong> um<br />

microfone para ca<strong>da</strong> grupo <strong>de</strong> 30 pessoas)<br />

e recepcionistas para passar o microfone <strong>de</strong><br />

uma pessoa para outra, na platéia.<br />

<br />

Mesa-Re<strong>do</strong>n<strong>da</strong><br />

Senta<strong>do</strong>s em semicírculo, quatro a oito autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

no assunto <strong>de</strong>batem sobre um tema<br />

polêmico, controverti<strong>do</strong> ou <strong>de</strong> interesse <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, após terem feito uma apresentação<br />

inicial. O mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r coor<strong>de</strong>na o tempo <strong>de</strong><br />

apresentação <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> integrante <strong>da</strong> mesa e o<br />

tempo <strong>de</strong> resposta.<br />

No fi nal, o mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r <strong>de</strong>signa tempo<br />

para perguntas <strong>da</strong> platéia, que po<strong>de</strong>rão ser<br />

encaminha<strong>da</strong>s por escrito para o mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r.<br />

Caso as perguntas sejam feitas diretamente<br />

à mesa, <strong>de</strong>ve-se <strong>de</strong>cidir se será necessário<br />

o uso <strong>de</strong> microfones sem fi o para as perguntas,<br />

toman<strong>do</strong> como base o tamanho <strong>do</strong><br />

recinto, o grupo <strong>de</strong> ouvintes e a acústica. Na<br />

dúvi<strong>da</strong>, seguir as recomen<strong>da</strong>ções anteriores<br />

quanto ao uso <strong>de</strong> microfone.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

<br />

Painel<br />

Este tipo <strong>de</strong> encontro é caracteriza<strong>do</strong> por um<br />

quadro <strong>de</strong> apresentações no qual um ora<strong>do</strong>r<br />

principal e até quatro painelistas explicam<br />

sua visão sobre o tema em questão. Como nas<br />

mesas-re<strong>do</strong>n<strong>da</strong>s, há <strong>de</strong>bates entre os<br />

painelistas. O objetivo é <strong>da</strong>r a conhecer à<br />

platéia ângulos distintos sobre o assunto,<br />

mas aos ouvintes não lhes é permiti<strong>do</strong><br />

encaminhar perguntas, uma vez que estarão<br />

presentes apenas como especta<strong>do</strong>res.<br />

Pela natureza <strong>do</strong> evento, faz-se necessário<br />

ter um mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r que coor<strong>de</strong>ne os<br />

trabalhos, estabelecen<strong>do</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início, as<br />

regras e tempos. Normalmente o painel é<br />

dividi<strong>do</strong> em duas partes:<br />

Ca<strong>da</strong> painelista apresenta o tema<br />

individualmente, sen<strong>do</strong> que o ora<strong>do</strong>r principal<br />

goza <strong>de</strong> maior tempo para sua explanação.<br />

Os painelistas <strong>de</strong>batem entre si.


Seminário<br />

Esse tipo <strong>de</strong> evento consiste na exposição<br />

verbal e organiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> um assunto <strong>do</strong> qual a<br />

platéia tem conhecimento. A exposição po<strong>de</strong><br />

ser feita por uma pessoa ou um grupo, e é<br />

preciso ter um coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r.<br />

O seminário po<strong>de</strong> ser dividi<strong>do</strong> em três partes:<br />

a exposição <strong>do</strong> assunto, a discussão ou <strong>de</strong>bate<br />

e a conclusão. Na última parte, o coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r<br />

propõe à aprovação <strong>do</strong> indivíduo ou grupo<br />

expositor as recomen<strong>da</strong>ções fi nais <strong>do</strong> encontro.<br />

<br />

Simpósio<br />

O simpósio consiste <strong>de</strong> vários expositores,<br />

especialistas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> renome, e um<br />

coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r. O tema é, em geral, científi co<br />

e o objetivo é realizar um intercâmbio <strong>de</strong><br />

informações, e não um <strong>de</strong>bate entre<br />

especialistas. A platéia participa na forma<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>bate, e as perguntas são encaminha<strong>da</strong>s<br />

para o coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r, cuja função é controlar<br />

o tempo <strong>de</strong> exposição <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> especialista e o<br />

<strong>de</strong> pergunta.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

Aqui, também, precisa-se <strong>de</strong>cidir se será<br />

necessário o uso <strong>de</strong> microfones sem fi o<br />

para as perguntas, toman<strong>do</strong> como base o<br />

tamanho <strong>do</strong> recinto, o grupo <strong>de</strong> ouvintes e a<br />

acústica. Na dúvi<strong>da</strong>, é melhor provi<strong>de</strong>nciar<br />

um microfone sem fi o para ca<strong>da</strong> grupo<br />

<strong>de</strong> 30 ouvintes e uma recepcionista para<br />

encaminhar o microfone <strong>de</strong> uma pessoa a<br />

outra, conforme já <strong>de</strong>scrito.<br />

87


Bibliografia


ARRUDA, Fabio. Chique & Útil: Como<br />

Organizar e Freqüentar Eventos. São Paulo: Arx,<br />

2006.<br />

CESCA, Cleusa, G. Gimenes. Organização <strong>de</strong><br />

Eventos: <strong>Manual</strong> para Planejamento e Execução.<br />

6ªed. São Paulo: Summus, 1997.<br />

FREUND, Francisco Tommy. Festas & Recepções:<br />

Gastronomia, Organização e cerimonial. Senac<br />

Nacional, 2002.<br />

GIACAGLIA, Maria Cecília. Organização <strong>de</strong><br />

Eventos: Teoria e Prática. São Paulo: Thomson<br />

Learning, 2006.<br />

GIÁCOMO, Cristina. Tu<strong>do</strong> Acaba em Festa:<br />

Evento, Lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Opinião, Motivação e Público.<br />

São Paulo: Summus, 2007.<br />

LUKOWER, Ana. cerimonial e Protocolo. 2ªed.<br />

São Paulo: Contexto, 2005.<br />

MEIRELLES, Fil<strong>da</strong> Fleury. Protocolo e<br />

cerimonial: Normas, Ritos e Pompa. 3ªed. São Paulo:<br />

IBRADEP, 2006.<br />

NETO, Francisco Paulo <strong>de</strong> Melo. Marketing <strong>de</strong><br />

Eventos. 5ªed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Sprint, 2007.<br />

<strong>Manual</strong><br />

<strong>Cerimonial</strong> <strong>do</strong> <strong>MPF</strong><br />

REINAUX, Marcílio. Fun<strong>da</strong>mentos <strong>do</strong> cerimonial<br />

no Antigo Testamento. 2ªed. Recife: Comunigraf,<br />

2003.<br />

SALTER, Brian, LANGFORD-WOOD, Naomi.<br />

Como Organizar um Evento <strong>de</strong> Sucesso em Uma<br />

Semana. São Paulo: Planeta, 2005.<br />

VELOSO, Dirceu. Organização <strong>de</strong> Eventos e<br />

Soleni<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Goiânia: AB, 2001.<br />

ZANELLA, Luiz Carlos. <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Organização<br />

<strong>de</strong> Eventos: Planejamento e Operacionalização.<br />

3ªed. São Paulo: Atlas, 2006.<br />

ZOBARAN, Sergio. Evento é Assim Mesmo! Do<br />

Conceito ao Brin<strong>de</strong>. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Senac Rio,<br />

2004.<br />

Leis<br />

Lei 5.700, <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1971.<br />

Decreto nº 70.274, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972.<br />

Lei nº 10.683, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2003.<br />

Lei nº 11.204, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005.<br />

89

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!