Untitled - Arquidiocese de Florianópolis

INTRODUÇÃO
POR QUE DIRETRIZES?
“Pareceu bem ao Espírito Santo
e a nós...” (At 15,28)
Toda ação evangelizadora deve se desenvolver em vista de objetivos a serem alcançados. Mas
não bastam os objetivos, por mais elevados e meritórios que sejam. Fazem-se necessários outros
dados: conhecimento da realidade, recursos disponíveis, estratégias a serem adotadas, cronograma
a ser seguido, etc... A tudo isso, montado de forma orgânica, se dá o nome de “Plano de Pastoral”.
Em anos passados, a CNBB elaborou planos em âmbito nacional; o Regional Sul IV, para
Santa Catarina; e a Arquidiocese apresentou, em anos consecutivos, planos de pastoral a serem
seguidos e cumpridos em todas as paróquias. Mas a experiência foi mostrando que qualquer plano
de pastoral, para ser viável e prático, deve ter como ponto de apoio e de partida a realidade da
comunidade. A nossa Arquidiocese é constituída em torno de mais de meia centena de paróquias e
mais de seiscentas comunidades, apresentando realidades humanas e sociais muito diversas.
Por isso, a exemplo do que fizeram a CNBB e o Regional Sul IV, também aqui, na
Arquidiocese, pareceu-nos bem elaborar apenas Diretrizes de Ação Evangelizadora. Tomando em
consideração estas Diretrizes e, mais do que isto, tomando-as como pano de fundo de toda ação
evangelizadora, cada Paróquia há de elaborar seu Plano de Pastoral próprio, bem como cada
Pastoral, Organismo e Movimento deverá elaborar seus Projetos Pastorais.
QUE SÃO DIRETRIZES?
As Diretrizes da Ação Evangelizadora – como as que ora apresentamos – são propostas e
orientações para a ação evangelizadora, a partir da realidade arquidiocesana, válidas e aplicáveis às
mais diversas realidades de cada paróquia, pastoral, organismo, movimento, enfim a todos os
segmentos que compõem a vida e a missão da Arquidiocese.
As Diretrizes têm o papel importante e indispensável de dar um rosto orgânico a toda a nossa
ação evangelizadora. Visam a aglutinar motivações e ações a partir de e em vista de um objetivo
comum. Dão os traços básicos do rosto de nossa Igreja arquidiocesana. Sem elas, cada paróquia,
pastoral, movimento ou organismo agiria como livre-atirador, seria um gueto ou feudo,
comprometendo gravemente o anúncio e a prática do Evangelho de Jesus.
As Diretrizes devem fazer acontecer a unidade dentro da diversidade. Elas têm caráter
inspirador, iluminador, para toda a ação evangelizadora de qualquer instância e entidade pastoral.
Elas são de ordem didática e pretendem perpassar toda a estruturação de nossa ação
evangelizadora. Elas apontam caminhos. Direcionam e orientam tudo o que somos, como
seguidores e seguidoras de Jesus, e tudo o que fazemos pelo Reino de Deus.
DIFERENÇA ENTRE DIRETRIZES
E OUTROS DOCUMENTOS DE
NOSSA ARQUIDIOCESE
As Orientações Pastorais da Arquidiocese, publicadas em 1996, continuam em vigor. Elas têm
caráter normativo, jurídico, canônico. Dizem respeito aos procedimentos práticos quanto aos
sacramentos, aos setores de pastoral e aos organismos eclesiais.
O Projeto de Atividades, elaborado para cada ano, tem caráter programático. Diz respeito às
atividades pastorais concretas – eventos, projetos, programas de ação – e concentra-se ao redor de
um tema inspirador da ação pastoral e evangelizadora de cada ano.
Os Projetos Pastorais são elaborados pelas pastorais específicas. Dizem respeito às
particularidades de cada setor de pastoral, de cada organismo eclesial. Assim, pode haver projetos
pastorais para a pastoral familiar, a pastoral do dízimo, a pastoral dos grupos de reflexão, etc...