Untitled - Arquidiocese de Florianópolis

necessita de muita coragem e unidade, através de uma conscientização interna. É preciso
organizá-la em cada comunidade, para que seja em definitivo a grande solução de sustento
de toda a Igreja.
• Todas as comunidades devem contribuir financeiramente com a manutenção da Paróquia.
De igual modo, os movimentos e organizações paroquiais. A oferta-colaboração que se faz a
um movimento, não exime ninguém do direito-dever do Dízimo, como oferta à Paróquia.
• As paróquias mais bem estruturadas financeiramente deverão colaborar para a criação de
um fundo financeiro para aquisição de terrenos, a fim de construir locais de culto para as
novas comunidades.
• É necessário que cada Paróquia e a Arquidiocese façam prestação de contas, entre si e
para o povo, a fim de que testemunhemos pela nossa ação a ética e a transparência que
cobramos da administração pública.
IV.3 FORÇAS VIVAS:
• É indispensável que as pastorais, as organizações e os serviços existentes em cada uma
das paróquias, e os movimentos que atuam na Arquidiocese em qualquer âmbito, estejam
ligados aos organismos pastorais e serviços da Arquidiocese. Sem esta ligação, não há
testemunho de unidade evangélica eclesial.
• Todas as pastorais, organismos, serviços e movimentos deverão elaborar seu Plano de
Pastoral, tendo como pano de fundo estas Diretrizes.
• Haja em cada Paróquia e na Arquidiocese um espaço permanente de encontro e
intercâmbio entre pastorais e movimentos, a fim de que o conhecimento mútuo dos carismas
e exigências facilite a caminhada comum na obra evangelizadora.
• As manifestações visíveis da Igreja em grandes concentrações, promovidas por movimentos
e pastorais, para alcançarem autêntico significado evangelizador deverão ser resultado de
uma evangelização inserida e libertadora, atuante nas comunidades (CEBs: comunidades
eclesiais de base), nas pastorais, nos grupos e nos movimentos.
IV.4 FORMAÇÃO DE AGENTES:
• As oportunidades existentes na Arquidiocese para a formação humana, teológica, pastoral e
espiritual de nossas lideranças são muitas: Escola de Ministérios da Arquidiocese (EMAR),
Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC), Escola de Formação de Agentes de
Animação Vocacional, Cursos de Teologia para Leigos, Cursos de Catequese, de Bíblia,
Encontros, Concentrações. Esses meios de formação precisam ser amplamente divulgados
e valorizados.
• Todos os segmentos da Arquidiocese, sobretudo as paróquias, devem aplicar recursos na
formação de agentes – catequistas, ministros, agentes da liturgia, etc. – a fim de que se
possa contar sempre com alternância de lideranças nas coordenações das diversas
pastorais.
• A força de uma Igreja ministerial, entendida e querida por um número extraordinário de
cristãos leigos e leigas dispostos a assumirem os mais variados ministérios, é um recurso
que vai visibilizando uma Igreja presente na Arquidiocese e, ao mesmo tempo, dando
resposta a muitas necessidades da comunidade católica. No trabalho da pastoral e na
formação dos seminários e comunidades religiosas, todos sejam orientados e formados
dentro de uma linha da Igreja Ministerial.
• Cada Paróquia apóie o esforço pela efetivação dos ministérios, de acordo com suas
necessidades.
IV.5 AÇÃO SOCIAL:
• As Ações Sociais Paroquiais e as Pastorais Sociais existentes na Arquidiocese devem estar
ligadas à Ação Social Arquidiocesana, para facilitar uma maior eficiência conjunta e, ao
mesmo tempo, para a formação de uma força comum que seja o rosto visível da ação
caritativa da Igreja, na partilha de vida e na opção preferencial pelos pobres.