Untitled - Arquidiocese de Florianópolis

IV INDICAÇÕES PARA A
AÇÃO EVANGELIZADORA
“Tudo era comum entre eles” (At 4,12)
Para enfrentar os desafios externos e internos, e pôr em execução o Objetivo Geral de nossa
evangelização, contamos com uma diversidade de agentes e recursos.
Por recursos, entendem-se os meios de que podemos dispor para a concretização do nosso
agir evangelizador. Os recursos são de ordem humana (pessoas), física (estruturas), sociológica
(organizações, pastorais, movimentos, serviços, ONGs, sindicatos), econômica (patrimônio e bens
materiais). Nossa Arquidiocese dispõe de muitos destes recursos.
Mas não basta ter os recursos, se não houver estratégias de uso dos mesmos. Por estratégias,
entende-se a diversidade de maneiras de se usarem os recursos. Elas representam o jeito de se
atuar, para conseguir alcançar os objetivos que se tem em mente, ou as transformações que se
deseja fazer. Um plano de pastoral que não leve em conta os recursos, está perdendo muito de sua
força.
As indicações estratégicas que seguem, servem para toda a Arquidiocese. São também muito
úteis para a elaboração do Plano de Pastoral, que as paróquias, pastorais, organismos, movimentos
e serviços deverão elaborar.
Com a intenção de garantir maior unidade pastoral, assumiremos as seguintes indicações para
nosso agir evangelizador:
IV.1 ESTRUTURAS PASTORAIS:
• As estruturas e organizações existentes na Arquidiocese e nas paróquias constituem forças
que devem ser verdadeiramente colocadas a serviço das pessoas na construção do Reino.
• A Paróquia é uma rede de comunidades, é a “célula vital da Diocese, que representa a maior
riqueza espiritual e moral da Diocese” (Carta Pastoral de Dom Eusébio). È na formação e
revitalização de comunidades que se encontra o essencial para a vida da mesma.
• Toda Paróquia deverá elaborar seu Plano de Pastoral, considerando sua realidade sóciocultural,
seus desafios pastorais e suas urgências próprias, tendo como pano de fundo estas
Diretrizes. Para a elaboração de seu Plano Paroquial de Pastoral, deverá promover
assembléias, que envolvam o maior número possível de agentes.
• Não se pode ignorar a força e o compromisso dos Conselhos Paroquiais de Pastoral (CPPs)
e dos Conselhos de Pastoral da Comunidade (CPCs). Todas as paróquias e comunidades
deverão contar com seu Conselho de Pastoral, a fim de que se evidencie para os próprios
membros e para todo o povo um modelo mais comunitário de ser Igreja e de exercer a obra
evangelizadora.
• As Comissões para Assuntos Econômicos Paroquiais (CAEPs) têm assumido com seriedade
e com zelo a manutenção das estruturas e garantem a eficiência das organizações. Mas as
preocupações com a manutenção das estruturas têm sentido, se forem resposta às
necessidades da evangelização, e se as organizações forem promotoras dos valores
evangélicos e de serviço para toda a comunidade. Para tanto, as CAEPs deverão fazer
parte, através de seu presidente ou coordenador, do Conselho de Pastoral.
• Por mais desafiador que isso seja, a ação evangelizadora na Arquidiocese supõe a atenção
permanente com a organização dos grupos de reflexão, que são “uma das maiores graças
para a Igreja em nossos dias” e um meio moderno de evangelização.
IV.2 SUSTENTAÇÃO FINANCEIRA:
• O sustento financeiro de todas as atividades pastorais e de pessoas qualificadas em
diversas áreas, é missão da Pastoral do Dízimo. Esta frente de ação evangelizadora