Untitled - Arquidiocese de Florianópolis

Todos os organismos e serviços de colegialidade entram aqui em colaboração íntima.
É o caminho para se fugir do individualismo e do centralismo.
Adota-se o princípio de confiança e corresponsabilidade na ação das pessoas em seus
respectivos níveis e instâncias (princípio de subsidiariedade).
Evangelização inculturada:
É preciso assimilar o essencial da mensagem evangélica e transpô-lo para uma linguagem
atualizada, moderna e tornada compreensível a todos, pelo anúncio adequado.
Há que atingir a vida real e concreta dos ouvintes, saturada de palavras ocas e ambíguas,
dando “as razões de nossa esperança” (Hb 10,23).
Iremos aceitar os reais valores das diversas culturas, aperfeiçoando-as pelo Evangelho.
Evangelização fiel:
Evite-se cair no subjetivismo e relativismo da verdade e da moral, identificando-as, como tantos
pretendem, com a opinião corrente.
Não se pode trair ou diluir o conteúdo da verdade revelada, sob o pretexto de traduzi-la melhor
(EN 23).
O profeta da atualidade deverá anunciar a esperança e denunciar as injustiças e procurará
atender à sensibilidade dos que o escutam, ciente de que “minhas palavras não passarão” (Mt
24,35).
Evangelização dialogante:
O diálogo se impõe pela própria natureza da Palavra anunciada, que se irradia, criando grupos
e comunidades.
Deverá estender-se, em esforço planejado, aos cristãos que aceitam o Senhor Jesus como
salvador e mediador (ecumenismo), e aos que aceitam um Deus supremo e único, que sopra
“sementes da Verdade” em todas as religiões (diálogo inter-religioso).
Inclui-se, ainda, o diálogo com as outras formas culturais da modernidade, que se encontram,
não raro, longe de Deus e de qualquer igreja.
Evangelização missionária:
Essa ação evangelizadora responde a um mandato claro e direto de Cristo, quando da sua
ascensão (Mt 28,16-20; Mc 16,14-18).
É uma das notas distintivas da Igreja de Cristo, que realiza o plano de Deus-Trindade “até os
confins do mundo” (At 1,8).
Evangelização solidária:
Apoia-se no princípio de que não pode haver evangelização autêntica sem promoção humana
e sem a libertação plena de tudo o que oprime o ser humano (DP 14; 189; 26).
Ela pede de nós um amor especial aos pobres e excluídos, uma opção concreta por eles como
conseqüência de abraçar o Evangelho “ao jeito” de Jesus (DAEISC 37).
Evangelização celebrativa:
A comunidade celebra o mistério pascal de Jesus Cristo e procura viver sob a luz desse
mistério, para dar testemunho e anúncio. Por sua vez, as alegrias, tristezas, angústias e esperanças
(GS 1) são transpostas para as celebrações.
As celebrações traduzem o ponto mais elevado da evangelização, que nelas se resume e
completa (SC 6-8).
Não existe verdadeira evangelização sem esta dimensão celebrativa.