Consenso - Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia
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34 Rev. bras. alerg. imunopatol. – Vol. 29, Nº 1, 2006 <strong>Consenso</strong><br />
2. RINITE ALÉRGICA<br />
<strong>de</strong>finida como inflamação da mucosa <strong>de</strong> revestimento<br />
É<br />
mediada por IgE, após exposição a alérgenos, cujos<br />
nasal,<br />
(obstrução nasal, rinorréia aquosa, espirros e<br />
sintomas<br />
nasal) são reversíveis espontaneamente ou com<br />
prurido<br />
Classicamente as rinites alérgicas po<strong>de</strong>m ser<br />
tratamento.<br />
em: sazonal, perene, circunstancial e ocupa-<br />
classificadas<br />
cional.<br />
recomendação da iniciativa Allergic Rhinitis and<br />
Segundo<br />
Impact on Asthma (ARIA) e da Organização Mundial da<br />
Its<br />
(OMS) a classificação da rinite alérgica <strong>de</strong>ve levar<br />
Saú<strong>de</strong><br />
consi<strong>de</strong>ração a duração e a gravida<strong>de</strong> dos sintomas, in-<br />
em<br />
aspectos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida (figura 1). O diagcluindo <br />
nóstico diferencial das rinites está apresentado na tabeloa 2.<br />
Intermitente<br />
sintomas<br />
< 4 dias por semana<br />
•<br />
ou < 4 semanas<br />
•<br />
sono normal<br />
•<br />
ativida<strong>de</strong>s normais<br />
•<br />
esporte, lazer<br />
o<br />
trabalho, escola<br />
o<br />
sintomas não incomodam<br />
•<br />
Leve<br />
Tabela 2 – Diagnóstico diferencial das rinites<br />
Pólipos<br />
mecânicos<br />
Fatores<br />
<strong>de</strong>svio <strong>de</strong> septo<br />
•<br />
Tumores<br />
• hiperplasia a<strong>de</strong>noi<strong>de</strong>ana<br />
• corpo estranho nasal<br />
• atresia coanal<br />
Granulomatoses<br />
Alterações ciliares<br />
Rinorréia cérebro-espinhal<br />
Figura 1 - Classificação da rinite alérgica, segundo ARIA - Allergic Rhinitis and Its Impact on Asthma<br />
Pontos importantes<br />
<strong>de</strong> rinite alérgica:<br />
Definição<br />
inflamação da mucosa nasal mediada por IgE<br />
•<br />
o congestão<br />
o rinorréia<br />
o espirros<br />
o prurido nasal<br />
Epi<strong>de</strong>miologia da rinite alérgica no Brasil<br />
2.1.<br />
a rinite seja uma doença comum, pouco é co-<br />
Embora<br />
sobre sua epi<strong>de</strong>miologia. A ausência <strong>de</strong> método<br />
nhecido<br />
para i<strong>de</strong>ntificá-la em estudos epi<strong>de</strong>miológicos<br />
padronizado<br />
obstáculo importante na obtenção <strong>de</strong>sses dados. A maio-<br />
é<br />
dos estudos sobre a ocorrência <strong>de</strong> rinite alérgica refereria<br />
Persistente<br />
sintomas<br />
> 4 dias por semana<br />
•<br />
e > 4 semanas<br />
•<br />
- Grave<br />
Mo<strong>de</strong>rada<br />
ou mais itens<br />
um<br />
sono comprometido<br />
•<br />
ativida<strong>de</strong>s comprometidas<br />
•<br />
esporte, lazer<br />
o<br />
trabalho, escola<br />
o<br />
sintomas incomodam<br />
•<br />
a dados <strong>de</strong> prevalência, obtidos uma única vez, e geralse<br />
em pequenos grupos populacionais. Por examinamente<br />
a relação entre doença e outras variáveis, em um morem<br />
particular, tornam a sua comparação questionável.<br />
mento<br />
partir do International Study of Asthma and Allergies in<br />
A<br />
(ISAAC) e com o emprego <strong>de</strong> instrumento único<br />
Childhood