ESTRUTURAS DA PROPRIEDADE E CULTURAS REGIONAIS José ...
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IV <strong>ESTRUTURAS</strong> <strong>DA</strong> PROPRIE<strong>DA</strong>DE E <strong>CULTURAS</strong> <strong>REGIONAIS</strong><br />
252<br />
Ao invés da Cova da Beira e das zonas da Beira Litoral e do Oeste, nos Cam -<br />
pos da Beira predominam as explorações de grande a média extensão, cujo<br />
aproveitamento é feito principalmente em regime silvo-pastoril, com pastagens<br />
naturais para pequenos ruminantes: ovinicultura, em geral, mas<br />
também caprinicultura.<br />
O outro suporte da agricultura da Beira Baixa é a oliveira. O azeite produzido<br />
é de excelente qualidade. A Figura 15 dá-nos uma imagem do cenário<br />
mais característico, o das pastagens em geral, sob coberto de olival<br />
tradicional.<br />
Avarejai, avarejadores<br />
Apanhai, apanhadeiras<br />
Apanhai baguinhos de oiro<br />
Que caem das oliveiras<br />
«Cancioneiro popular»<br />
Ribatejo<br />
A designação desta região<br />
pro vém mais da tradição do<br />
que de individualização geográfica<br />
bem definida. Na realidade,<br />
o Ribatejo (que está<br />
actualmente integrado no<br />
con junto alentejano) repartese<br />
por três tipos de paisagem:<br />
o campo, o «bairro» e a charne<br />
ca. A primeira componen -<br />
te é a que corresponde às aluviões<br />
recentes (quaternárias)<br />
e, normalmente, às cheias<br />
que com alguma frequência a<br />
atingem na actualidade. O<br />
cam po é, afinal, a lezíria do<br />
Tejo e, por acréscimo, a do<br />
Sor raia, seu afluente. Figura 16 – Campinos (Ribatejo)