15.05.2013 Views

ESTRUTURAS DA PROPRIEDADE E CULTURAS REGIONAIS José ...

ESTRUTURAS DA PROPRIEDADE E CULTURAS REGIONAIS José ...

ESTRUTURAS DA PROPRIEDADE E CULTURAS REGIONAIS José ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

IV <strong>ESTRUTURAS</strong> <strong>DA</strong> PROPRIE<strong>DA</strong>DE E <strong>CULTURAS</strong> <strong>REGIONAIS</strong><br />

250<br />

que a limita a nordeste, numa zona planáltica (a Terra Chã) que vai até à<br />

margem esquerda do Alto Douro.<br />

A paisagem é, em geral de uma beleza rude, serrana. A oscilação da tem peratura<br />

é sensível, com frio e neve no Inverno. O habitat é concentrado e a agricultura<br />

é, em geral, pobre e até, muitas vezes, de simples subsistência, limitada<br />

a cultivos de milho, de batata e de centeio, na orla dos povoados, vilas<br />

e aldeias.<br />

Mas é na economia de<br />

montanha que a re gião<br />

tem a sua principal actividade<br />

ligada à terra: o<br />

aproveitamen to das pastagens<br />

naturais, que se<br />

mantêm ver dejantes no<br />

estio, prin cipalmente por<br />

ga do ovino e ca prino,<br />

com produções diversificadas,<br />

desde a car ne<br />

Figura 13 – Beira Alta (ovinos)<br />

ao leite e fabrico de quei -<br />

jo (queijo da Serra, por exemplo). Também o aproveitamento da lã pela<br />

indústria têxtil, que ainda se mantém apesar da concorrência externa. Na<br />

outra vertente, reside a segunda fonte de riqueza ligada à terra: a da<br />

Silvicultura. Também o Turismo e a troca de serviços, ao longo de uma fronteira<br />

que a UE veio tornar mais aberta, começaram a dar algum suporte à<br />

permanência humana.<br />

A Figura 13 dá-nos uma imagem destes cenários austeros.<br />

Senhora do Almoitão<br />

Minha tão linda arraiana<br />

Voltai costas a Castela<br />

Não queirais ser castelhana.<br />

«Cancioneiro popular»<br />

A Figura 14, por sua vez, dá-nos<br />

uma imagem do vasto Pinhal<br />

in te rior.<br />

Figura 14 – Pinhal interior

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!