ESTRUTURAS DA PROPRIEDADE E CULTURAS REGIONAIS José ...
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<strong>José</strong> Augusto dos Santos Varela<br />
Por outro lado, as ajudas no domínio do apoio aos preços (subsídios) no<br />
âmbito da PAC vieram beneficiar, principalmente, as regiões agrárias do<br />
Alentejo e do Ribatejo. E, no Alentejo, apenas a cerealicultura tradicional e<br />
a pecuária extensiva (bovinos) foram beneficiadas, em detrimento da necessária<br />
mudança estrutural que se impunha: a transformação pelo regadio de<br />
solos de sequeiro com aptidão agrícola. Só actualmente (depois de 2005)<br />
está a ser seriamente encarado o regadio do Alqueva.<br />
Não obstante todo este quadro de ineficácia (tanto do Ministério da<br />
Agricultura como das Organizações dos Agricultores), emergem nu merosos<br />
casos de sucesso no plano individual, tanto nos investimentos no domínio<br />
da produção, como na gestão das empresas agrícolas, visando os mercados<br />
interno e externo.<br />
Em síntese final, a estrutura agrária em Portugal ainda continua muito desequilibrada,<br />
como se pode ver no quadro seguinte:<br />
100 ha 2 54<br />
Total 100 100<br />
Quadro I<br />
Fonte: INE – Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas (2005)