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Manual DM-62 rev02 - Digimed

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4. Princípios da fotometria<br />

O átomo é constituído de um núcleo circundado por elétrons; todos os elementos possuem um número específico de<br />

elétrons, o qual está associado com o núcleo atômico de uma estrutura orbital característica de cada elemento.<br />

Um átomo em sua configuração orbital normal, configuração estável de mais baixa energia eletrônica se diz que está,<br />

no "estado neutro", ou seja, que está em seu estado fundamental.<br />

Se uma energia de uma certa magnitude for aplicada neste átomo, a energia será absorvida por este e os elétrons<br />

serão promovidos para camada de maior energia. O átomo estará em uma situação instável ou em um estado<br />

"excitado". Como este estado é instável, o átomo retornará imediatamente e espontaneamente ao seu "estado neutro",<br />

ou seja, em seu estado fundamental. Sendo assim, os elétrons absorvem a energia e saltam para orbitas externas, no<br />

retorno irradiarão a energia absorvida.<br />

O comprimento de onda da energia radiante emitida é diretamente relacionada, pois será em função da movimentação<br />

na eletrosfera dos elétrons promovidos.<br />

A fotometria de chama é uma técnica espectroscópica de emissão, utilizada na aplicação de métodos em análises<br />

quantitativas.<br />

A chama é uma forma de excitação que produz emissão de espectros característicos, pelo aparecimento de bandas<br />

oriundas da excitação de óxidos.<br />

A função da chama é de converter a amostra líquida ao estado gasoso, decompor os constituintes em átomos ou<br />

moléculas mais simples e excitar eletronicamente uma fração das espécies atômicas ou moleculares restantes.<br />

A chama deve produzir uma temperatura suficientemente alta para poder desempenhar satisfatoriamente as funções<br />

mencionadas, por outro lado não deve interferir com a radiação a ser observada.<br />

A temperatura máxima obtida mediante gás GLP com o ar oxidante poderá atingir entre 1700 e 1900°C. Estas baixas<br />

temperaturas serão capazes de excitar apenas uns poucos elementos, essencialmente os metais alcalinos e<br />

alcalinos-ferrosos.<br />

A temperatura da chama varia consideravelmente com a relação combustível e o oxidante utilizados e a relação das<br />

concentrações de ambos. A temperatura máxima localiza-se logo acima do cone interno da chama e decresce tanto<br />

em direção a base como em direção ao bico da chama.<br />

Os espectros emitidos pelos elementos na chama, são espectros de raias e bandas; é também observada uma<br />

radiação contínua. Os espectros de raia são emitidos por átomos neutros ou ionizados excitados. Os espectros de<br />

bandas correspondem a transições eletrônicas envolvendo espécies moleculares. Um aumento da radiação contínua<br />

de fundo ocorre em presença de altas concentrações de certos metais.<br />

A intensidade de uma dada raia espectral é determinada por uma série de fatores, que são: a fração da amostra líquida<br />

nebulizada que chega a evaporar; a fração do resíduo sólido que se dissocia, a fração dos átomos resultantes da<br />

dissociação que não chegam a ionizar e a fração dos átomos resultantes da dissociação que não chegam a ionizar e a<br />

fração dos átomos neutros que sofrem excitação.<br />

Quando a dissociação pode ser considerada completa e a ionização não, a fração de átomos excitados aumenta<br />

exponencialmente com a temperatura. Como é fácil de compreender, a ionização diminui a população de átomos<br />

n e u t r o s n a c h a m a e c o n s e q u e n t e m e n t e d i m i n u i a e m i s s i v i d a d e d a s r a i a s a t ô m i c a s .<br />

Nas chamas de baixa temperatura a ionização é mínima e geralmente pode ser ignorada. A melhor temperatura da<br />

chama para a determinação de um elemento depende da energia de excitação do elemento, de como o mesmo se<br />

acha combinado na amostra, da sensibilidade requerida e quais outros elementos se encontram presentes.<br />

Os elementos são vantajosamente determinados com chamas de baixas temperaturas. Por exemplo, a intensidade da<br />

raia atômica dupla do potássio a cerca de 766 nm é limitada pela facilidade com que o elemento se ioniza; além de um<br />

certo limite com a elevação da temperatura, a ionização ocorre em extensão apreciável com a excitação dos átomos<br />

neutros. Além disso, as possibilidades de interferências de outros elementos são maiores a temperaturas mais altas.<br />

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