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O Sutra de Lótus da Lei Maravilhosa do Capítulo 15 - Rissho Kosei-kai

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O <strong>Sutra</strong> <strong>de</strong> <strong>Lótus</strong> <strong>da</strong> <strong>Lei</strong> <strong>Maravilhosa</strong> <strong>do</strong> <strong>Capítulo</strong> <strong>15</strong><br />

A partir <strong>de</strong>ste capítulo, entraremos no Portal <strong>da</strong><br />

Essência no qual finalmente será esclareci<strong>do</strong> o<br />

ensinamento <strong>do</strong> Bu<strong>da</strong> Original. A meta<strong>de</strong> anterior<br />

<strong>de</strong>ste capítulo apresenta a introdução <strong>do</strong> Portal <strong>da</strong><br />

Essência, e a meta<strong>de</strong> posterior até a meta<strong>de</strong><br />

anterior <strong>do</strong> capítulo <strong>de</strong>zessete, Da Varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />

Méritos, apresenta o tema principal.<br />

Quan<strong>do</strong> o Gran<strong>de</strong> Enobreci<strong>do</strong> terminou <strong>de</strong> pregar<br />

o capítulo Da Prática Serena, numerosos<br />

bodhisattvas que vieram <strong>de</strong> outras terras<br />

levantaram-se, e com as mãos juntas,<br />

reverenciaram dizen<strong>do</strong> ao Gran<strong>de</strong> Enobreci<strong>do</strong> que,<br />

após seu <strong>de</strong>saparecimento, iriam pregar e<br />

disseminar o <strong>Sutra</strong> <strong>de</strong> <strong>Lótus</strong> neste mun<strong>do</strong> <strong>de</strong> saha.<br />

O Gran<strong>de</strong> Enobreci<strong>do</strong>, ao ouvir isso, recusou<br />

firmemente essa proposta, dizen<strong>do</strong> que neste<br />

mun<strong>do</strong> <strong>de</strong> saha já havia muitos bodhisattvas que<br />

após a extinção <strong>do</strong> Tathagata teriam a função <strong>de</strong><br />

propagar o <strong>Sutra</strong> <strong>de</strong> <strong>Lótus</strong>. Em segui<strong>da</strong>, um número<br />

incontável <strong>de</strong> fen<strong>da</strong>s foram vistas na terra e, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>las, surgiram um número infinito <strong>de</strong><br />

bodhisattvas. O corpo to<strong>do</strong> <strong>de</strong>les brilhava na cor<br />

<strong>do</strong>ura<strong>da</strong>, com os mesmos sinais sagra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Bu<strong>da</strong>.<br />

Estes bodhisattvas estavam no espaço infinito<br />

abaixo <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>de</strong> saha e, quan<strong>do</strong> ouviram as<br />

palavras prega<strong>da</strong>s pelo Gran<strong>de</strong> Enobreci<strong>do</strong>,<br />

rapi<strong>da</strong>mente se colocaram próximo a Ele. To<strong>do</strong>s<br />

eles eram bodhisattvas que se colocaram à frente<br />

para guiar as pessoas, e ca<strong>da</strong> um guiava o grupo <strong>do</strong><br />

qual era responsável por educar. Dentre eles, havia<br />

quatro mestres em <strong>de</strong>staque: Conduta Eminente,<br />

Conduta Ilimita<strong>da</strong>, Conduta Pura e Conduta<br />

Imutável.<br />

Nesse momento, o bodhisattva Maitreya e muitos<br />

outros bodhisattvas, ao observarem à frente<br />

bodhisattvas surgi<strong>do</strong>s <strong>da</strong> terra, <strong>de</strong> virtu<strong>de</strong> muito<br />

eleva<strong>da</strong>, antes nunca vistos, acharam estranho o<br />

seu surgimento e perguntaram ao Gran<strong>de</strong><br />

Enobreci<strong>do</strong> on<strong>de</strong> e por quem eles haviam si<strong>do</strong><br />

guia<strong>do</strong>s.<br />

O Gran<strong>de</strong> Enobreci<strong>do</strong> dirigiu-se ao bodhisattva<br />

Maitreya: “Fizeste uma importante pergunta. A partir<br />

“ <strong>do</strong>s Bodhisattvas Brota<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Terra ”<br />

<strong>de</strong> agora, pela primeira vez, revelarei a sabe<strong>do</strong>ria<br />

<strong>do</strong>s bu<strong>da</strong>s. Irei revelar o que até agora não foi<br />

revela<strong>do</strong>, portanto ouça com atenção. Estes<br />

bodhisattvas são aqueles que eu, neste mun<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

saha, após alcançar a iluminação perfeita, instrui e<br />

guiei”. Desse mo<strong>do</strong>, Bu<strong>da</strong> elogiou o fato <strong>de</strong> aqueles<br />

bodhisattvas terem observa<strong>do</strong> muitas práticas<br />

religiosas e possuírem gran<strong>de</strong>s virtu<strong>de</strong>s.<br />

Então o bodhisattva Maitreya e outros muitos<br />

bodhisattvas acharam muito estranho este fato tão<br />

raro e perguntaram novamente ao Gran<strong>de</strong><br />

Enobreci<strong>do</strong>: “Passaram-se apenas quarenta e<br />

poucos anos após o Gran<strong>de</strong> Enobreci<strong>do</strong> ter<br />

alcança<strong>do</strong> a iluminação. Como em tão curto espaço<br />

<strong>de</strong> tempo pô<strong>de</strong> instruir estes inumeráveis gran<strong>de</strong>s<br />

bodhisattvas e fazer com que se fixassem na<br />

iluminação perfeita? É um fato difícil <strong>de</strong> crer. É<br />

como se houvesse um homem <strong>de</strong> vinte e cinco<br />

anos apontan<strong>do</strong> um homem <strong>de</strong> cem anos, dizen<strong>do</strong>:<br />

“este é meu filho”; e o homem <strong>de</strong> cem anos<br />

apontan<strong>do</strong> esse jovem, dizen<strong>do</strong>: “este é meu pai”.<br />

Por favor, faça <strong>de</strong>saparecer nossas dúvi<strong>da</strong>s para<br />

que to<strong>do</strong>s os teus bons filhos <strong>de</strong> gerações futuras,<br />

ao ouvirem falar disso, não guar<strong>de</strong>m nenhuma<br />

dúvi<strong>da</strong> a respeito”.<br />

No capítulo seguinte, Da Vi<strong>da</strong> Eterna <strong>do</strong><br />

Tathagata, o Gran<strong>de</strong> Enobreci<strong>do</strong> respon<strong>de</strong> aos<br />

bodhisattvas <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>mente e lhes revela a<br />

essência <strong>de</strong> Bu<strong>da</strong>.


Prestar atenção à respiração<br />

É lógico que a respiração é muito<br />

importante para o ser humano po<strong>de</strong>r viver.<br />

Uma pessoa normal, ao <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> respirar três<br />

minutos, compromete a própria vi<strong>da</strong>.<br />

Normalmente, logo que nascemos, choramos e<br />

soltamos ar; antes <strong>de</strong> morrermos inspiramos ar<br />

para partir à outra vi<strong>da</strong>. Po<strong>de</strong>mos assim dizer<br />

que a respiração faz parte <strong>da</strong> própria<br />

existência.<br />

Dentre os ensinamentos <strong>de</strong> Shakyamuni<br />

Bu<strong>da</strong> há um <strong>Sutra</strong> <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Nyushutsu<br />

Sokunenkyoo, conheci<strong>do</strong> como <strong>Sutra</strong><br />

Anapanasati. É um <strong>Sutra</strong> que ensina a<br />

observar melhor nossa respiração. To<strong>da</strong>s as<br />

vezes que inspiramos ou expiramos pensamos:<br />

“agora estou fazen<strong>do</strong> uma longa expiração”;<br />

“agora estou fazen<strong>do</strong> uma longa inspiração”.<br />

Ao prestar atenção na expiração ou<br />

inspiração e nos concentrarmos no processo<br />

<strong>da</strong> respiração, obteremos “gran<strong>de</strong>s frutos e<br />

gran<strong>de</strong>s virtu<strong>de</strong>s”, afastamos “a avi<strong>de</strong>z e a<br />

inquietação”. Po<strong>de</strong>remos obter um esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

alma equilibra<strong>do</strong>, sem sermos manobra<strong>do</strong>s<br />

pela avareza ou pensamentos excessivos <strong>de</strong><br />

angústia e aflição.<br />

De mo<strong>do</strong> concreto, como falei<br />

anteriormente, trata-se <strong>de</strong> prestar atenção no<br />

expirar enquanto lentamente expiramos e no<br />

inspirar enquanto inspiramos. In<strong>do</strong> mais além,<br />

ao concentrar-se na respiração a pessoa po<strong>de</strong><br />

pensar: “respiran<strong>do</strong> e sentin<strong>do</strong> alegria”,<br />

“respiran<strong>do</strong> com tranquili<strong>da</strong><strong>de</strong> na alma”, e<br />

“respiran<strong>do</strong> e sentin<strong>do</strong> a transitorie<strong>da</strong><strong>de</strong>”.<br />

Ao prestarmos atenção nesse senti<strong>do</strong>, a<br />

respiração por si só irá se tornar lenta e longa.<br />

Além <strong>do</strong> mais, ao repetirmos esse tipo <strong>de</strong><br />

respiração, o nosso sentimento se estabiliza e<br />

o cérebro funciona melhor. A respiração lenta e<br />

Preparar a respiração<br />

Nichiko Niwano<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Risho Kossei-<strong>kai</strong><br />

longa estimula o sistema nervoso que acelera o<br />

repouso, equilibra os nervos; portanto traz<br />

tranquili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> espírito, além <strong>de</strong> recolher<br />

oxigênio na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> necessária. Sabe-se<br />

que principalmente a expiração é importante,<br />

pois talvez isso tenha relação com o fato <strong>de</strong> a<br />

vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> ser humano iniciar-se com o primeiro<br />

choro.<br />

O budismo é conheci<strong>do</strong> como ensinamento<br />

<strong>da</strong> autoconsciência. É importante que ca<strong>da</strong> um<br />

perceba como funciona a Ver<strong>da</strong><strong>de</strong> e a<br />

investigue pessoalmente. Prestar atenção na<br />

respiração é a maneira mais próxima <strong>de</strong><br />

controlar o corpo e a mente através <strong>da</strong>quilo<br />

que é o ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> ser<br />

humano.


O surgimento <strong>da</strong> percepção <strong>da</strong> gratidão<br />

O famoso filósofo taoísta Chuang-Tzu<br />

<strong>de</strong>ixou palavras ricas e sugestivas.<br />

“A pessoa ilumina<strong>da</strong> respira pelo calcanhar<br />

e a pessoa comum respira pela garganta” – o<br />

que po<strong>de</strong> significar que a respiração profun<strong>da</strong><br />

faz criar uma pessoa calma <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong> virtu<strong>de</strong>.<br />

Quan<strong>do</strong> ficamos nervosos, ira<strong>do</strong>s, excita<strong>do</strong>s ou<br />

fora <strong>do</strong> controle emocional, sentimos a<br />

respiração se tornar ofegante e rápi<strong>da</strong>.<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, é importante que nos<br />

preparemos emocionalmente respiran<strong>do</strong><br />

profun<strong>da</strong>mente. Mesmo quan<strong>do</strong> ficamos<br />

ofegantes por alguma tensão extrema,<br />

normalmente não temos o costume <strong>de</strong> prestar<br />

atenção na respiração ou no ato <strong>de</strong> respirar<br />

profun<strong>da</strong>mente.<br />

Entretanto, na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, é importante na<br />

vi<strong>da</strong> diária respirar <strong>de</strong>spreocupa<strong>do</strong>, à vonta<strong>de</strong>.<br />

Então, que tal, por exemplo, reservar <strong>de</strong> três a<br />

cinco minutos <strong>de</strong> manhã e à noite, após a<br />

recitação <strong>do</strong> <strong>Sutra</strong>, para a respiração profun<strong>da</strong>?<br />

Preparamos nossa postura em frente ao<br />

altar, senta<strong>do</strong>s no chão sobre os calcanhares,<br />

abrin<strong>do</strong> um vão <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> <strong>do</strong>is punhos<br />

cerra<strong>do</strong>s entre os joelhos, balançan<strong>do</strong> o corpo<br />

à direita e à esquer<strong>da</strong> para encontrar a melhor<br />

posição. No zazen, balança-se à direita e à<br />

esquer<strong>da</strong> na postura <strong>de</strong> kekkafuza (mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> se<br />

sentar com as pernas cruza<strong>da</strong>s sobre as<br />

coxas), mas também existe a forma <strong>de</strong> se<br />

realizar senta<strong>do</strong> no chão sobre os calcanhares.<br />

Nessa posição, expira-se o ar lentamente<br />

pela boca até o final e inspira-se pelo nariz<br />

naturalmente. Nesse momento, como falei<br />

anteriormente, ao prestarmos atenção em ca<strong>da</strong><br />

respiração, tanto o corpo quanto a alma irão<br />

gra<strong>da</strong>tivamente se acalman<strong>do</strong>.<br />

Ao mesmo tempo, ao termos a percepção<br />

<strong>do</strong> mistério <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> que se relaciona à<br />

respiração e ao coração que trabalham sem<br />

<strong>de</strong>scanso, surgirá em nós a autoconscientização<br />

<strong>de</strong> termos gratidão por<br />

“estarmos sen<strong>do</strong> motiva<strong>do</strong>s a viver”. Essa autoconscientização<br />

nos protege <strong>do</strong>s <strong>de</strong>sejos<br />

mun<strong>da</strong>nos e <strong>da</strong> vai<strong>da</strong><strong>de</strong>, produzin<strong>do</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

frutos e gran<strong>de</strong>s virtu<strong>de</strong>s que se <strong>de</strong>nominam <strong>de</strong><br />

auto-controle.<br />

Revista Koosei , setembro <strong>de</strong> 2012


O SORRISO É A FLOR DOS CÉUS<br />

MEUS TORCEDORES<br />

Certo dia voltei para casa ao entar<strong>de</strong>cer, após uma semana <strong>de</strong><br />

função no exterior. Como já estava escuro, o rosto <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> e<br />

terceira filhas, que esperavam ansiosas pela minha volta, me<br />

pareceram brilhan<strong>do</strong> com a clari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> luz <strong>do</strong> portão <strong>de</strong> entra<strong>da</strong>.<br />

“Cheguei, pessoal!”<br />

“A mamãe chegou!”<br />

Abrin<strong>do</strong> os <strong>do</strong>is braços na entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> casa, ficamos por um<br />

momento abraça<strong>da</strong>s. Após certificar-me <strong>de</strong> que as duas estavam bem,<br />

comecei a fazer perguntas rápi<strong>da</strong>s:<br />

- “Minhas queri<strong>da</strong>s, muito obriga<strong>da</strong> por terem cui<strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>da</strong> casa.<br />

Como passaram? Tu<strong>do</strong> bem com vocês? On<strong>de</strong> estão sua irmã mais<br />

velha, seu irmãozinho e o papai? E como foram <strong>de</strong> escola?”.<br />

- “Estão to<strong>do</strong>s bem. O nosso irmão Mahkun foi ao parque com o<br />

amiguinho, cansou-se e já está <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong>. A nossa irmã e o papai ain<strong>da</strong><br />

não chegaram”.<br />

Ao mesmo tempo em que me respondiam, elas me abraçavam.<br />

Para mim, que havia fica<strong>do</strong> fora <strong>do</strong> Japão por uma semana, não<br />

havia melhor remédio que me repusesse <strong>do</strong> cansaço <strong>da</strong> viagem <strong>do</strong> que<br />

ver os alegres rostos <strong>da</strong> família. Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, ao voltar para casa, eu já<br />

estava preocupa<strong>da</strong> com os afazeres <strong>do</strong>mésticos mesmo antes <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sfazer as malas ou <strong>de</strong> me sentar. Entretanto, o fato <strong>de</strong> pensar que,<br />

até nessas pequenas coisas, eu era necessária me <strong>de</strong>ixava feliz, com<br />

força renova<strong>da</strong>.<br />

Como eu estava sempre ro<strong>de</strong>a<strong>da</strong> pelas crianças, queria, <strong>de</strong> vez<br />

em quan<strong>do</strong>, ficar sozinha, mas quan<strong>do</strong> fui pela primeira vez ao exterior,<br />

<strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> as crianças, senti solidão e chorei. Nessa época, as crianças<br />

me man<strong>da</strong>vam, to<strong>do</strong>s os dias, e-mails cheios <strong>de</strong> afeto e apoio: “Não se<br />

Rev. Kosho Niwano<br />

Próxima Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> <strong>da</strong> Risho Kossei-<strong>kai</strong>


Presi<strong>de</strong>nt-<strong>de</strong>signate Kosho Niwano<br />

Presi<strong>de</strong>nt Nichiko Niwano’s ol<strong>de</strong>st <strong>da</strong>ughter, Rev. Kosho Niwano<br />

was born in Tokyo. After graduating with a <strong>de</strong>gree in Law from<br />

Gakushuin University, she studied at Gakurin Seminary, the<br />

training institution for <strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> lea<strong>de</strong>rs. Presently, as she<br />

studies the Lotus <strong>Sutra</strong>, she continues to act as Presi<strong>de</strong>nt<strong>de</strong>signate,<br />

making speeches for participants in the main<br />

ceremonies of <strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong>, and handling activities for<br />

interfaith cooperation at home and abroad. She married to Rev.<br />

Munehiro Niwano, she is mother of one son and three <strong>da</strong>ughters.<br />

preocupe que, quan<strong>do</strong> for preciso, a gente faz as coisas direitinho”;<br />

“Nós estamos rezan<strong>do</strong> para que a senhora possa realizar a sua<br />

função com sucesso! Força! Força!”.<br />

A preciosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> função e o carinho <strong>da</strong>s crianças estão em<br />

diferentes dimensões. Não é possível fazer comparação. Po<strong>de</strong> ser<br />

que eu tenha muitas vezes força<strong>do</strong> as crianças a serem tolerantes,<br />

mas não quero achar que os sacrifiquei. Se eu achasse isso, creio<br />

que surgiria neles, <strong>de</strong> imediato, o sentimento <strong>de</strong> serem vítimas <strong>da</strong>s<br />

situações. Ao invés <strong>de</strong> vítimas, as crianças são meus torce<strong>do</strong>res. É<br />

lógico que, por ser mãe, às vezes sinto tristeza por <strong>de</strong>ixá-los.<br />

Entretanto, essa tristeza é o sentimento materno <strong>do</strong> meu carinho<br />

pelas crianças e é a prova <strong>do</strong>s laços que nos unem.<br />

Creio que, quan<strong>do</strong> po<strong>de</strong>mos oferecer algo nosso muito<br />

precioso, tal como é a realização <strong>de</strong> uma função, po<strong>de</strong>mos sentir a<br />

plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> que estamos viven<strong>do</strong> com uma força ain<strong>da</strong> maior, mais<br />

<strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> to<strong>da</strong>s as coisas acontecem <strong>do</strong> jeito que planejamos.<br />

É por isso que posso me <strong>de</strong>dicar profun<strong>da</strong>mente às minhas<br />

funções.<br />

Atualmente vivo com o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> ser, através <strong>da</strong>s minhas<br />

funções, a força <strong>da</strong>s pessoas, mesmo que pequena, junto ao apoio<br />

e à torci<strong>da</strong> <strong>da</strong> família. Meus filhos também estão crescen<strong>do</strong>,<br />

aceitan<strong>do</strong> esse fato firmemente. Quero que sejamos uma família que<br />

possa reciprocamente sentir o quão importante é o próximo e o<br />

quanto somos importantes ao próximo. Quero po<strong>de</strong>r ser uma pessoa<br />

que possa dizer “obriga<strong>da</strong>” ao invés <strong>de</strong> “<strong>de</strong>sculpe-me”. Desejo<br />

também ser a lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> torci<strong>da</strong> <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> meus filhos.<br />

Revista Yakushin, julho <strong>de</strong> 2011


A FELICIDADE QUE CONHECI AO ENCONTRAR ESTE PRECIOSO<br />

ENSINAMENTO<br />

A to<strong>do</strong>s, por favor, me guiem. Agra<strong>de</strong>ço a<br />

oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar o meu relato <strong>de</strong><br />

experiência na cerimônia <strong>de</strong> nascimento <strong>de</strong><br />

Shakyamuni Bu<strong>da</strong>, cuja história iniciou-se há<br />

mais <strong>de</strong> 2550 anos.<br />

Tornei-me membro <strong>da</strong> Risho Kossei-<strong>kai</strong> no dia<br />

<strong>15</strong> <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2001 e, em <strong>de</strong>zembro <strong>do</strong> mesmo<br />

ano, tive a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> entronizar a imagem <strong>do</strong><br />

Eterno Bu<strong>da</strong> em minha casa. No dia <strong>do</strong><br />

recebimento, fiquei impressiona<strong>da</strong> com o ar<br />

solene <strong>do</strong> Gran<strong>de</strong> Salão Sagra<strong>do</strong> <strong>da</strong> matriz no<br />

Japão, e sofri a ponto <strong>de</strong>, no último dia, não<br />

conseguir nem me alimentar por causa <strong>da</strong><br />

divergência que senti <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> real com o<br />

mun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Bu<strong>da</strong>. Para mim, era chocante ter que<br />

realizar a prática <strong>do</strong> altruísmo, como pensar em<br />

primeiro lugar no próximo, já que sempre vim me<br />

colocan<strong>do</strong> em primeiro lugar.<br />

Nasci em 1956, como caçula entre quatro<br />

Ms. Hwan Kyong Ja <strong>do</strong>ing clerical work<br />

Sra. Hwang Kyong Ja<br />

Diretora Geral <strong>da</strong> igreja <strong>da</strong> Coréia <strong>do</strong> Sul<br />

Relato realiza<strong>do</strong> na Cerimônia <strong>de</strong> Fina<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Igreja <strong>de</strong> São Francisco no dia 10 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2011<br />

irmãos, um homem e três mulheres. Aos sete<br />

anos, minha mãe, com pena <strong>da</strong> minha tia que não<br />

tinha filhos, sem nem mesmo me consultar, me<br />

man<strong>do</strong>u para a casa <strong>de</strong>la para ser cria<strong>da</strong> como<br />

sua filha. Quan<strong>do</strong> via a minha família fazen<strong>do</strong> as<br />

refeiçõe, felizes, sem a minha presença, guar<strong>de</strong>i<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> mim um sentimento triste <strong>de</strong> ter si<strong>do</strong><br />

excluí<strong>da</strong>. Eu achava que, se falasse que queria<br />

voltar para minha casa, o relacionamento <strong>de</strong><br />

minha mãe com a minha tia iria se agravar,<br />

portanto ficava cala<strong>da</strong>.<br />

Passei a minha vi<strong>da</strong> com ódio <strong>do</strong>s meus pais,<br />

que não percebiam o meu sentimento, e também<br />

<strong>da</strong> minha tia, que era indiferente comigo. Vivi a<br />

minha vi<strong>da</strong> reforçan<strong>do</strong> o sentimento <strong>de</strong> que eu<br />

nunca cometeria a irresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> cometi<strong>da</strong><br />

pelos meus pais. Quan<strong>do</strong> tive minhas duas filhas,<br />

<strong>de</strong>diquei minha vi<strong>da</strong> a elas, acreditan<strong>do</strong> em fazer<br />

a felici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s duas. Em relação ao futuro <strong>de</strong>las,<br />

também eu <strong>de</strong>terminava para uma ser médica e a<br />

outra repórter, fazen<strong>do</strong>-as a<strong>de</strong>quarem-se ao<br />

cenário cria<strong>do</strong> por mim. Felizmente minhas filhas,<br />

mesmo a<strong>de</strong>quan<strong>do</strong>-se ao meu cenário, foram<br />

bem cria<strong>da</strong>s.<br />

Na época <strong>do</strong> vestibular, minha segun<strong>da</strong> filha,<br />

que era excelente nos estu<strong>do</strong>s, não conseguiu ser<br />

aprova<strong>da</strong>. Eu, que havia feito orações em templos<br />

famosos, ajoelha<strong>da</strong> até ficar com os joelhos<br />

<strong>do</strong>lori<strong>do</strong>s, levei um choque muito gran<strong>de</strong>, sofri por<br />

não compreen<strong>de</strong>r essa reali<strong>da</strong><strong>de</strong> e fiquei com<br />

muita raiva. Quan<strong>do</strong> eu já pensava em <strong>de</strong>sistir <strong>da</strong><br />

fé no budismo, que havia inicia<strong>do</strong> na época <strong>do</strong>


It It ma<strong>de</strong> ma<strong>de</strong> me me really really happy happy to to know know that that my my husband husband was was so so <strong>de</strong>lighted. <strong>de</strong>lighted.<br />

My My husband husband had had never never praised praised me me in in the the presence presence of of others. others.<br />

I I realized realized that that was was proof proof of of the the teaching, teaching, “If “If we we change, change, others others around around us us change.”<br />

change.”<br />

ensino médio, a sra. Kim Sun Ja, com a qual tive<br />

contato na época <strong>da</strong>s reuniões escolares e era<br />

como minha irmã, me aconselhou a conhecer a<br />

Risho Kossei-<strong>kai</strong>.<br />

Entretanto eu tinha o pensamento fixo <strong>de</strong> que<br />

estava correta, e estava <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> a tirar a Sra.<br />

Kim <strong>da</strong> Risho Kossei-<strong>kai</strong>, se eu percebesse que<br />

era uma religião estranha. Fui conhecer a Risho<br />

Kossei-<strong>kai</strong>, e, ao ouvir a orientação <strong>da</strong><br />

Reveren<strong>da</strong>, meu pensamento mu<strong>do</strong>u em 180º.<br />

Achava que a transitorie<strong>da</strong><strong>de</strong> era uma coisa<br />

efêmera, mas pu<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r que existe uma<br />

constante transformação, aprendi que na<strong>da</strong> tem<br />

um ego, que to<strong>da</strong>s as coisas começam nos<br />

frequentes encontros e que estão to<strong>do</strong>s interrelaciona<strong>do</strong>s.<br />

Como to<strong>da</strong>s as coisas sofrem<br />

transformação, aprendi a importância <strong>do</strong><br />

pensamento ao li<strong>da</strong>r com as situações.<br />

Para mim, o aprendiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> que se eu mu<strong>da</strong>r<br />

o próximo mu<strong>da</strong>rá foi uma gran<strong>de</strong> salvação. O<br />

passa<strong>do</strong> <strong>de</strong> penumbra foi uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para<br />

eu po<strong>de</strong>r ter a condição <strong>de</strong> formar um elo com<br />

Bu<strong>da</strong>. As pessoas que me colocaram em<br />

situações difíceis, que me levaram ao sofrimento,<br />

fizeram, por vonta<strong>de</strong> própria, o papel <strong>de</strong> maus<br />

indivíduos; mas foram na reali<strong>da</strong><strong>de</strong> meus bons<br />

mestres, que me colocaram sobre os trilhos <strong>do</strong><br />

caminho <strong>de</strong> Bu<strong>da</strong>. Ao ter essa percepção, fui,<br />

pouco a pouco, apagan<strong>do</strong> o meu sentimento <strong>de</strong><br />

ódio. Ao mu<strong>da</strong>r o meu sentimento, senti-me<br />

fisicamente mais leve, e comecei a observar<br />

melhor o que acontecia ao meu re<strong>do</strong>r. Comecei a<br />

ver que muitas pessoas estavam perdi<strong>da</strong>s, pois<br />

seguiam a vi<strong>da</strong> sem uma bússola. Tive a<br />

oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> guiar minha irmã mais velha, a<br />

família e os parentes para a fé <strong>da</strong> Risho Kossei<strong>kai</strong>.<br />

Dentre essas pessoas, minha preocupação se<br />

concentrou na minha irmã mais velha, a quem<br />

consi<strong>de</strong>rava como mãe. Ela havia passa<strong>do</strong> por<br />

muitos sofrimentos, e o meu <strong>de</strong>sejo era <strong>de</strong> que ela<br />

se tornasse feliz o mais rápi<strong>do</strong> possível.<br />

Entretanto, eu não estava em comunhão com o<br />

sentimento e as emoções <strong>de</strong> minha irmã e apenas<br />

tentava mudá-la, repassan<strong>do</strong> forçosamente o<br />

ensinamento, usan<strong>do</strong> um varia<strong>do</strong> vocabulário<br />

budista em nossas conversas.<br />

O mari<strong>do</strong> <strong>de</strong> minha irmã iniciou <strong>da</strong> estaca zero<br />

o seu próprio negócio, mas, aos quarenta anos,<br />

faleceu repentinamente. Minha irmã ficou com<br />

muitas dívi<strong>da</strong>s, com três filhos para criar, e<br />

continuou sozinha a sua batalha. Em vez <strong>de</strong> eu<br />

compreen<strong>de</strong>r o sentimento <strong>de</strong> minha irmã,<br />

comecei a apontar os <strong>de</strong>feitos, ameaçan<strong>do</strong> sua<br />

própria paz, dizen<strong>do</strong> que tu<strong>do</strong> que se planta um<br />

dia se colhe e fazen<strong>do</strong>-a refletir sobre algum<br />

relacionamento mal resolvi<strong>do</strong> com os pais ou com<br />

pessoas à sua volta. Entretanto, ao receber o<br />

ensinamento e a orientação, pu<strong>de</strong> refletir sobre o<br />

comportamento errôneo que tive com a minha<br />

irmã. Graças à minha irmã, pu<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r muita<br />

coisa.<br />

No dia <strong>15</strong> <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2010, eu, que era vicecoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra<br />

<strong>da</strong> Regional, recebi a função <strong>de</strong><br />

diretora geral <strong>da</strong> igreja. O sentimento <strong>de</strong> forte<br />

opressão pela função e a tristeza <strong>de</strong> ter que me<br />

afastar <strong>da</strong> Regional se misturaram com o<br />

sentimento <strong>de</strong> superiori<strong>da</strong><strong>de</strong> pela importante<br />

função, e me senti aflita. A imagem <strong>do</strong>s colegas<br />

<strong>do</strong> sangha <strong>da</strong> Regional, que trabalhavam<br />

arduamente perseveran<strong>do</strong> em direção ao<br />

aprimoramento pessoal, me <strong>de</strong>ixava com inveja<br />

<strong>de</strong>ssa situação maravilhosa, e comecei a ver o<br />

que não enxergava, o quanto havia ti<strong>do</strong> a<br />

oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer a prática <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong><br />

Regional. Ao tratar <strong>da</strong> parte administrativa acabei


enfatizan<strong>do</strong> meu ego, porque achava que tu<strong>do</strong><br />

teria <strong>de</strong> ser resolvi<strong>do</strong> com exatidão, mas <strong>de</strong>pois<br />

pu<strong>de</strong> perceber que aconteceram vários problemas<br />

<strong>de</strong> relacionamento humano e houve momentos em<br />

que me faltou o espírito <strong>de</strong> compaixão. A partir <strong>de</strong><br />

agora, também quero me <strong>de</strong>dicar para que o<br />

sangha não sinta nenhum inconveniente ao<br />

realizarem sua prática.<br />

Passaram-se <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que conheci a<br />

Risho Kossei-<strong>kai</strong>. Devi<strong>do</strong> à <strong>de</strong>voção no contato<br />

com os membros e nas funções, acabou-se o meu<br />

apego em relação às minhas duas filhas. Minha<br />

filha mais velha recebeu a função <strong>de</strong> diretora <strong>do</strong>s<br />

jovens e parece estar se <strong>de</strong>dican<strong>do</strong> muito. Sinto<br />

muita gratidão em ver os jovens fazen<strong>do</strong><br />

entronização <strong>do</strong> altar em suas casas e tentan<strong>do</strong><br />

viver conforme o ensinamento. A minha felici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

é ouvir a voz <strong>do</strong> meu neto, que ecoa na igreja em<br />

dias <strong>de</strong> cerimônia. Quero também agra<strong>de</strong>cer a<br />

to<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sangha, que cui<strong>da</strong>m sempre com carinho<br />

o meu neto.<br />

Ao voltarmos quarenta gerações anteriores,<br />

ficamos saben<strong>do</strong> que existiram um trilhão e<br />

novecentos bilhões <strong>de</strong> antepassa<strong>do</strong>s. No<br />

momento que sentimos o elo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> her<strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>da</strong><br />

eterni<strong>da</strong><strong>de</strong>, sentimos profun<strong>da</strong>mente a<br />

preciosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> estarmos sen<strong>do</strong><br />

motiva<strong>do</strong>s a viver pela gran<strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> universo.<br />

Eu e você não somos distintos; estamos<br />

viven<strong>do</strong> uma única vi<strong>da</strong> – tive a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

perceber que a prática <strong>do</strong> “em primeiro lugar o<br />

próximo” seria apropria<strong>da</strong> a mim.<br />

O que <strong>de</strong>sejo para a minha segun<strong>da</strong> filha é que<br />

ela siga a Lâmpa<strong>da</strong> <strong>do</strong> Dharma. Como meu genro<br />

é cristão, minha filha sempre me diz: “Mamãe,<br />

estou me esforçan<strong>do</strong>, portanto me espere mais<br />

um pouco”. Eu acredito que o sentimento <strong>de</strong><br />

minha filha já esteja volta<strong>do</strong> à Lâmpa<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

Dharma. Acredito que, com certeza, um dia, a<br />

paz <strong>da</strong>s religiões que o Mestre Fun<strong>da</strong><strong>do</strong>r tanto<br />

<strong>de</strong>u força a<strong>de</strong>ntrará o nosso lar.<br />

Agora que me aproximo <strong>do</strong> crepúsculo <strong>da</strong><br />

vi<strong>da</strong>, mesmo sem po<strong>de</strong>r preparar como se <strong>de</strong>ve o<br />

café <strong>da</strong> manhã, meu mari<strong>do</strong>, ao me ver sair, me<br />

diz: “Cui<strong>da</strong><strong>do</strong> com os carros” e sinto o seu apoio.<br />

A ele, quero agra<strong>de</strong>cer <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> meu coração.<br />

Ganhei um gran<strong>de</strong> presente nesta vi<strong>da</strong>, que é o<br />

meu mari<strong>do</strong>. Muito obriga<strong>da</strong>.<br />

Shakyamuni Bu<strong>da</strong> carregou um monte <strong>de</strong><br />

folhas secas nas costas e entrou no fogo,<br />

dizen<strong>do</strong> que mais difícil <strong>do</strong> que as folhas secas<br />

não se queimarem, era transmitir o ensinamento<br />

<strong>do</strong> <strong>Sutra</strong> <strong>de</strong> <strong>Lótus</strong> a uma pessoa. Entretanto,<br />

creio que o senhor conselheiro, o Reveren<strong>do</strong>, e o<br />

sangha po<strong>de</strong>m unir as forças, e isso é<br />

gratificante. Termino o meu relato agra<strong>de</strong>cen<strong>do</strong> a<br />

to<strong>da</strong>s as oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que encontro ao trilhar<br />

este caminho, e prometo que irei me tornar uma<br />

pessoa capaz <strong>de</strong> transmitir corretamente este<br />

ensinamento.<br />

Ms. Hwan Kyong Ja <strong>do</strong>ing clerical work<br />

Shanzai welcomes your religious experience. Why <strong>do</strong>n't you share your religious experience through Shanzai with members all over the<br />

world? Please send the script or inquiry to the email address; shanzai.rk-international@kosei-<strong>kai</strong>.or.jp@kosei-<strong>kai</strong>.or.jp. Thank you.


A Dedicação para a Realização <strong>do</strong> Desejo Original <strong>de</strong> Bu<strong>da</strong><br />

Nós, membros <strong>da</strong> Risho Kossei-<strong>kai</strong> (nem é preciso<br />

lembrar mas somos budistas), temos como base <strong>de</strong> leitura o<br />

<strong>Sutra</strong> <strong>de</strong> <strong>Lótus</strong> e temos o Eterno Bu<strong>da</strong> como foco <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>voção. Como budistas, o que será mais necessário <strong>do</strong> que<br />

isso?<br />

Existem pessoas que reclamam <strong>do</strong> jeito <strong>de</strong> certa pessoa<br />

agir ou acham que só elas são capazes <strong>de</strong> realizar as<br />

coisas. Entretanto, com a consciência <strong>de</strong> um budista,<br />

<strong>de</strong>vemos realizar simplesmente aquilo que nos é proposto.<br />

É só fazer o que é óbvio ao ser humano, com naturali<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

respeitan<strong>do</strong> os preceitos <strong>do</strong> budismo, fazen<strong>do</strong> o bem e<br />

purifican<strong>do</strong> a alma.<br />

Não é preciso nem fazer alar<strong>de</strong> nem resmungar porque<br />

não se foi valoriza<strong>do</strong> por certa ação. Como temos o Eterno<br />

Bu<strong>da</strong> e o <strong>Sutra</strong>, se é possível para nós perseverarmos com<br />

compaixão, não serão necessárias práticas como nos<br />

isolarmos na montanha ou ficarmos <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> uma cascata.<br />

Não será também necessário procurar por to<strong>da</strong> parte por<br />

um segre<strong>do</strong> especial para sermos salvos. Ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong> nós,<br />

budistas, temos que nos tornar os pés e as mãos <strong>de</strong> Bu<strong>da</strong>,<br />

temos <strong>de</strong> ter <strong>de</strong>dicação para realizar, neste mun<strong>do</strong>, o <strong>de</strong>sejo<br />

<strong>de</strong> Bu<strong>da</strong> e fazer com que o ensinamento esteja vivo em<br />

nossa vi<strong>da</strong> diária. Quero que se <strong>de</strong>diquem apenas nesse<br />

ponto.<br />

Comecemos a prática <strong>do</strong> controle <strong>de</strong> nossa respiração<br />

Quan<strong>do</strong> eu era estu<strong>da</strong>nte no Seminário Gakurin, um professor<br />

observou que a minha respiração era superficial. Na época eu era<br />

muito nervoso e era muitas vezes envolvi<strong>do</strong> pelas mu<strong>da</strong>nças ao meu<br />

re<strong>do</strong>r. Des<strong>de</strong> então, tenho em mente que tenho que respirar mais<br />

profun<strong>da</strong>mente.<br />

O controle <strong>da</strong> minha respiração mantém a minha mente em calma.<br />

Isso me previne também <strong>de</strong> ter reações impulsivas e negativas<br />

quan<strong>do</strong> me <strong>de</strong>paro com mu<strong>da</strong>nças. Por outro la<strong>do</strong>, creio que<br />

aumentaram as percepções em relação ao ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro significa<strong>do</strong> e ao<br />

valor <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>de</strong> minhas experiências e situações que<br />

aconteceram ao meu re<strong>do</strong>r.<br />

Será que os leitores já praticaram o controle <strong>da</strong> respiração? Como<br />

o Mestre Presi<strong>de</strong>nte Niwano nos ensinou concretamente em sua<br />

orientação <strong>de</strong>ste mês, que tal iniciarmos sentan<strong>do</strong>-nos por um<br />

momento e direcionan<strong>do</strong> a atenção à nossa respiração após a<br />

recitação <strong>do</strong> sutra? A prática <strong>de</strong> controlar nossa respiração com<br />

certeza trará gran<strong>de</strong>s benefícios à nossa mente, alma, corpo e vi<strong>da</strong>.<br />

Rev. Shoko Mizutani<br />

Director of <strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> International<br />

Kaiso Zuikan vol.6, p. 22-23


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North Point, Hong Kong,<br />

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<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Bangla<strong>de</strong>sh<br />

85/A Chanmari Road, Lalkhan Bazar, Chittagong, Bangla<strong>de</strong>sh<br />

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Mayani Barua Paya, Mirsarai, Chittagong,<br />

Bangla<strong>de</strong>sh<br />

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Patiya, Post offi ce road, Patiya, Chittagong, Bangla<strong>de</strong>sh<br />

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Dom<strong>da</strong>ma, Mirsarai, Chittagong, Bangla<strong>de</strong>sh<br />

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Phertali Barua Para, Cox’s Bazar, Bangla<strong>de</strong>sh<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Satbaria<br />

Satbaria, Hajirpara, Chan<strong>da</strong>nish, Chittagong, Bangla<strong>de</strong>sh<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Laksham<br />

Dupchar (West Para), Bhora Jatgat pur, Laksham, Comilla,<br />

Bangla<strong>de</strong>sh<br />

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West Raozan, Ramjan Ali Hat, Raozan, Chittagong, Bangla<strong>de</strong>sh<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Chendirpuni<br />

Chendirpuni, Adhunagor, Lohagara, Chittagong, Bangla<strong>de</strong>sh<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Sri Lanka<br />

382/17, N.A.S. Silva Mawatha, Pepiliyana, Boralesgamuwa, Sri Lanka<br />

Tel: 94-11-2826367 Fax: 94-11-4205632<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Polonnaruwa<br />

No. 29 Menik Place, Kaduruwela, Polonnaruwa,<br />

Sri Lanka<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Habarana<br />

<strong>15</strong>1, Damulla Road, Habarana, Sri Lanka<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Galle<br />

No.43 Melban Park Akmeemana, Galle, Sri Lanka<br />

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12 Station Road, Kapugastota, Sri Lanka<br />

Branches un<strong>de</strong>r the South Asia Division<br />

Delhi Dharma Center<br />

B-117 (Basement Floors), Kalkaji,<br />

New Delhi-110019, India<br />

Tel: 91-11-2623-5060 Fax: 91-11-2685-5713<br />

e-mail: sakusena@hotmail.com<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of West Delhi<br />

A-139 Ganesh Nagar, Tilak Nagar<br />

New Delhi-110018, India<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Kolkata<br />

E-243 B. P. Township, P. O. Panchasayar,<br />

KOLKATA 700094, India<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Kathmandu<br />

Ward No. 3, Jhamsilhel, Sancepa-1, Lalitpur,<br />

Kathmandu, Nepal<br />

Tel: 977-1-552-9464 Fax: 977-1-553-9832<br />

e-mail: nrkk@wlink.com.np<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Lumbini<br />

Shantiban, Lumbini, Nepal<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Singapore<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> of Phnom Penh<br />

#201E2, St 128, Sangkat Mittapheap, Khan 7 Makara,<br />

Phnom Penh, Cambodia<br />

Other Groups<br />

<strong>Rissho</strong> <strong>Kosei</strong>-<strong>kai</strong> Friends in Shanghai<br />

1F, ZHUQIZHAN Art Museum, No. 580 OuYang Road,<br />

Shanghai 200081 China

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