jackeliny dias da silva - serex 2012

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL COMO FERRAMENTA PARA DO
PLANEJAMENTO DE CARREIRA
SILVA, Jackeliny Dias³; PEREIRA, Marina Portilho³; SOUZA, Karen Silva³;
TONACO, Viviane Melo³; FERREIRA, Sueyde Géssika³; LOURENÇO , Nayara
Cecília;³ ALMEIDA, Tiago dos Santos³¹; FERNANDA, Heila²; SILVA,
VASCONCELOS, André¹.
Palavras – chaves: graduação, planejamento e profissão.
Introdução e Objetivos
Torna-se cada vez maior o desafio de escolher uma profissão no mundo do
trabalho, principalmente no sistema em que vivemos hoje, onde as pessoas são
vistas e utilizadas como instrumentos para fins lucrativos de uma determina classe.
No mercado de trabalho há profissões que são mais ou menos valorizadas, e isso
varia de acordo com a demanda imposta pela mídia, e mostrados frequentemente
como sinônimo de sucesso, sendo assim cada vez mais pessoas buscam ser
valorizadas profissionalmente, porém nem sempre o que é valorizado é o que
realmente o sujeito identifica pra si.
Diante de tamanho desafio, e com a entrada cada vez mais precoce na
universidade ou até mesmo no mercado de trabalho, fica cada vez mais evidente a
insegura do sujeito no momento da escolha da profissão ou mesmo durante
formação profissional. Partindo desta insegurança surge a necessidade de se
preparar para esta escolha que é de extrema importância para a vida e realização do
sujeito, sendo esta preparação tanto para escolha do curso ou para o planejamento
de carreira do futuro profissional.
Desta forma, o presente artigo visa explanar sobre o projeto de Orientação
Profissional Vocacional da Universidade Federal de Goiás – Campus Catalão, que
se propôs durante ano de 2011, intervir nas questões acima referidas. Seu objetivo
maior era orientar os jovens participantes do programa de assistência social, para o
mercado de trabalho, diante das questões mercadológicas e econômicas da
atualidade, e as áreas de atuação que cada aluno participante pretendia atuar,
evidenciando a importância do planejamento de carreira ainda na graduação,
visando identificar os pontos positivos que este processo possui para uma carreira
bem sucedida.

Fundamentação Teórica e Justificativa
A escolha profissional não é uma decisão fácil, ainda mais na atualidade onde
há tantos modelos profissionais veiculados a mídia e a estereótipos profissionais,
que determinam divisões e hierarquias entre etnias, sexos, gêneros e padrões
socioeconômicos.
A escolha profissional implica não somente em decidir o que se quer para o
futuro, mas também em reconhecer as influências que os indivíduos sofreram desde
a mais tenra infância. O que se espera para o futuro está carregado de esperanças,
medos, inseguranças. (LOBATO & KOLLER, 2003). Assim a escolha não é somente
do indivíduo, mas também daqueles que o rodeiam, como professores, pais, irmãos
etc. Deste modo, construir um projeto para uma carreira profissional é também
decidir com que desafios e problemas concretos se quer defrontar diariamente.
(LOBATO & KOLLER, 2003).
Contudo, a realidade contemporânea aponta uma falha nesta avaliação
tradicional, pois grandes partes dos jovens falham na escolha profissional, pedindo
após um período a reopção de curso. Outra grande parte dos jovens, concluem os
cursos, no entanto ao ingressarem no mercado de trabalho procuram trabalho em
outra área, muitas vezes extremamente diferentes do curso que completou. Dessa
forma, o planejamento de carreira se faz “imprescindível, a prospectiva das
dificuldades e das solicitações do mercado de trabalho”
Desta forma, é possível pensarmos em uma orientação de carreira,
após a escolha profissional, pois a necessidade de orientar-se e conhecer-se não se
finda com o vestibular. Assim uma tentativa de amenizar tais imprecisões é a
orientação profissional durante a graduação e o planejamento de carreira, que
contribui numa ampla visão sobre o que o jovem fará após concluir seu curso. Este
planejamento envolve questões como: a) conhecimentos de si; b) projeto de vida; c)
projeto profissional; d) projeto familiar; e) a inserção no mundo do trabalho; f)
networking. (SILVA. 2010).
Segundo Teixeira & Gomes (2005), os universitários finalizam seus cursos
com distintas perspectivas diante do futuro e mundo profissional. Contudo sempre
existe um grande otimismo em relação ao futuro no término da graduação. Por

vezes, a ausência de informação sobre os desafios nas especificidades nos relativos
campos de ação parece ser bastante corriqueira entre os graduandos. Deste modo,
os planejamentos e as metas profissionais que estão razoavelmente programadas
cooperam para uma direção nas ações e um controle maior no progresso da
profissão (carreira), promovendo uma maior identificação de empecilhos e a
correção de rumos. É de extrema importância que o graduando sempre pergunte-se
quais quais fatores contribuem para que defina suas metas profissionais, ou seja,
quais corroboram para definir sua carreira. (Teixeira & Gomes, 2005).
Outro sentido dado a decisão de carreira, segundo (Teixeira & Gomes, 2005)
“é o de identidade vocacional, ou seja, a clareza que o indivíduo tem dos seus
objetivos, interesses e talentos profissionais, a decisão de carreira, também
chamada de decisão em relação ao projeto profissional, é entendida como a
capacidade que um indivíduo em de identificar seus interesses dentro da profissão,
estabelecer objetivos profissionais que espera alcançar e traçar uma estratégia de
ação coerente com esses objetivos”. Ela é assim um índex da aptidão de precipitar o
desenvolvimento da carreira e de delinear ações indispensáveis para conseguir
alcançar as metas almejadas. Portanto a seleção da carreira “não se limita à escolha
de um campo específico de atuação dentro da profissão, mas implica também na
preparação e na determinação do indivíduo para programar seus projetos”. (Teixeira
& Gomes, 2005)
Sendo a decisão de profissional diretamente relacionada à preparação de um
planejamento profissional encargo das perspectivas futuras, a circunstância do
mundo profissional aparece “como uma variável importante que pode dificultar esse
processo nos casos de profissões que apresentam poucas oportunidades”. (Teixeira
& Gomes, 2005). Muitos jovens sentem-se despreparados para sair do papel de
aluno, e adentrar no mundo do trabalho, muitos desses graduandos, durante seus
cursos só tiveram contato com o mercado de trabalho em seus estágios, o que
dificulta ainda mais o planejamento profissional. (SILVA. 2010).
Diante de uma demanda presente e bastante recorrente nas universidades
brasileiras, seria de enorme importância que as Instituições de Ensino Superior
promovessem discussões e projetos que visassem contribuir para um dos momentos
mais complicados da graduação: a atuação profissional fora do mundo acadêmico.

METODOLOGIA
O trabalho proposto foi constituído por dez alunos de graduação em
diferentes cursos. Os participantes do projeto se disponibilizaram por iniciativa
própria, com o intuito de buscar uma orientação profissional. A faixa etária do grupo
em estudo foi de 18 a 24 anos e bolsistas de projetos da universidade. Os grupos
foram conduzidos por sete alunos de graduação nos cursos de psicologia,
administração e engenharia de produção. E orientado por um professor doutor em
psicologia. O método utilizado foi a realização de uma pesquisa bibliográfica em
revistas eletrônicas, livros e uma pesquisa de campo. Para pesquisa de campo
realizamos o plano de aula de cada encontro, com dinâmicas, palestras e rodas de
conversa. Desta maneira, cada aula objetivou descobrir as características pessoais,
bem como verificar o quanto o indivíduo estava posicionado frente as suas decisões
com intuito de auxiliar os mesmos no processo reflexivo de planejamento de
carreira.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O trabalho de planejamento de carreira aconteceu com 10 bolsistas
permanência, com estudantes desde o início da graduação até nos últimos anos da
graduação. Foram realizados 07 encontros de duração aproximadamente duas
horas cada. Nos encontros foram utilizadas dinâmicas de quebra de gelo, dinâmicas
de autoconhecimento do grupo juntamente com rodas de conversas. Integração por
meio de dinâmicas e atividades de reflexão.
Compreendemos assim com esta experiência a dificuldade que os
acadêmicos possuem em planejar sua carreira, o que acaba gerando angustia,
ansiedade, medo. A falta de se organizar realizando outros cursos extras
curriculares a fim de terem como competir no mercado de trabalho competitivo. A
falta de compreensão por alguns da importância de saber falar em público
independente da área que escolha exercer, a necessidade de saber minuciosamente
sobre as possíveis áreas de atuação do seu curso, passar pelo processo de
identificação e criar objetivos para conseguir atuar nesta área de maior afinidade.
CONCLUSÃO

O trabalho desenvolvido com os bolsistas permanentes da Universidade
Federal de Goiás teve o intuito de fornecer subsídio para que os mesmos pudessem
trabalhar com suas limitações no processo de planejamento de carreira. Para isso
contamos com ferramentas capazes de auxiliar o aspecto profissional e pessoal e
identificar as habilidades e limitações.
Compreendemos com este artigo que 90% dos acadêmicos tem a noção da
relevância de um planejamento de carreira, mas a grande maioria não sabe quais os
procedimentos que devem ser realizados para o planejamento da carreira, sendo
assim acabam se limitando ao sentimento da angústia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
GREENHAUS, J, H. et al. Career management. 3 ed. Orlando: Harcourt,1999
LOBATO, Carmen Regina Poli Sayão. & KOLLER, Silvia Helena. Maturidade
Vocacional e Gênero: Adaptação e Uso do Inventário Brasileiro de
desenvolvimento profissional. Revista Revista brasileira de orientação
profissional, 2003,4(1/2), PP.57-69.
MAGALHÃES, Mauro de Oliveira & GOMES Willian Barbosa. Personalidades
Vocacionais, Generatividade e Carreira na vida adulta. Revista Revista brasileira
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SARRIERA, Jorge Castellá. Uma perspectiva da Orientação Profissional para o
novo milênio. Banco de dados da faculdade de Psicologia PUCRS. 2003.
SILVA, Mariita Bertassoni. Orientação de Carreira: Um passo para mais além da
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TEIXEIRA, Marco Antônio & GOMES. William B. Decisão de Carreira em
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