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F14 — Complemento de Ondulatória<br />

p. <strong>84</strong><br />

1 (UFPel-RS) Um corpo em MHS desloca-se entre as posições 250 cm e 150 cm de sua trajetória,<br />

gastando 10 s para ir de uma à outra. Considerando que, no instante inicial, o móvel estava na posição de<br />

equilíbrio, determine:<br />

a) a amplitude do movimento.<br />

b) o período.<br />

c) a freqüência.<br />

d) a pulsação.<br />

e) as funções horárias do movimento.<br />

Resolução:<br />

a) A 5 50 cm<br />

b) T 5 t 1 t → T 5 10 1 10 → T 5 20 s<br />

ida volta<br />

1 1<br />

c) f 5 → f 5 → f 5 0,05 Hz<br />

T 20<br />

d) s 5 502(250) → s 5 100 cm<br />

s 100<br />

v 5 → v 5 → v 5 10 cm/s<br />

t 10<br />

v 10<br />

v 5 R → 5 → 5 → 5 0,2 rad/s<br />

R 50<br />

π<br />

e) x 5 A ? cos(t 1 w ) Fase inicial 5w 5<br />

0 2 2<br />

⎛ π ⎞<br />

⎛ π ⎞<br />

x 5 50 ? cos 0,2t 1 → x 5 50 ? cos 0,2t 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

2 ⎠<br />

⎟<br />

⎝<br />

⎜<br />

2 ⎠<br />

⎟<br />

v 5 2A ? sen(t 1 w ) 0<br />

⎛ π ⎞<br />

⎛ π ⎞<br />

v 5 2 0,2 ? 50 ? sen 0,2t 1 → v 5 2 10 ? sen 0,2t 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

2 ⎠<br />

⎟<br />

⎝<br />

⎜<br />

2 ⎠<br />

⎟<br />

a 5 22A ? cos(t 1 w ) 0<br />

⎛ π ⎞<br />

⎛ π ⎞<br />

2 a 5 2 0,2 ? 50 ? cos 0,2t 2 → a 5 2 2 ? cos 0,2t 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

2 ⎠<br />

⎟<br />

⎝<br />

⎜<br />

2 ⎠<br />

⎟<br />

2<br />

⎛ π ⎞<br />

(Esal-MG) Um sistema oscilatório realiza um MHS, dado pela equação horária x 5 10 cos t 1 π<br />

⎝<br />

⎜<br />

4 ⎠<br />

⎟<br />

no CGS. Segundo essa equação, determine a amplitude, a freqüência e pulsação, no MKS.<br />

Resolução:<br />

Dados<br />

⎛ π ⎞<br />

x 5 10 ? cos t 1 π<br />

⎝<br />

⎜<br />

4 ⎠<br />

⎟<br />

x 5 A ? cos(t 1 w ) 0<br />

Amplitude: A 5 10 cm 5 0,1 m e pulsação: 5 π<br />

4 rad/s<br />

Cálculo da freqüência:<br />

De: 5<br />

2π<br />

π<br />

→<br />

T 4<br />

5<br />

2 π<br />

→ T 5 8 s<br />

Τ<br />

Como: f 5<br />

1<br />

T<br />

→ f 5<br />

1<br />

8<br />

→ f 5 0, 125 Hz<br />

14243


⎛ π ⎞<br />

3 (Mack-SP) Uma partícula descreve um MHS, segundo a equação: x 5 0,3 cos 1 2t<br />

⎝<br />

⎜<br />

3 ⎠<br />

⎟ , no SI.<br />

Determine o módulo da velocidade máxima atingida pela partícula.<br />

Resolução:<br />

⎛ π ⎞<br />

x 5 0,3cos t 1 2t<br />

⎝<br />

⎜<br />

3 ⎠<br />

⎟<br />

A 5 0,3 m<br />

5 2 rad/s<br />

π<br />

w 5 rad<br />

0 3<br />

⎛ π ⎞<br />

⎛ π ⎞<br />

v 5 2A sen(w 1 t) → v 5 22 ? 0,3 ? sen t 1 2t → v 5 20,6 sen t 1 2t<br />

0 ⎝<br />

⎜<br />

3 ⎠<br />

⎟<br />

⎝<br />

⎜<br />

3 ⎠<br />

⎟<br />

A velocidade será máxima quando sen π<br />

t 2t<br />

3 1<br />

⎛ ⎞<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟ for igual a 1.<br />

Logo: |v| 5 0,6 m/s<br />

4 (UFRGS-RS) Uma massa M executa um movimento harmônico simples entre as posições x 5 2A e x 5<br />

A, conforme representa a figura.<br />

esquerda<br />

A<br />

Qual a alternativa que se refere corretamente aos módulos e aos sentidos das grandezas velocidade e<br />

aceleração da massa M na posição x 5 2A?<br />

a) A velocidade é nula; a aceleração é nula.<br />

b) A velocidade é máxima e aponta para a direita; a aceleração é nula.<br />

c) A velocidade é nula; a aceleração é máxima e aponta para a direita.<br />

d) A velocidade é nula; a aceleração é máxima e aponta para a esquerda.<br />

e) A velocidade é máxima e aponta para a esquerda; a aceleração é máxima e aponta para a direita.<br />

0<br />

Resolução:<br />

Na posição x 5 2A, a velocidade é nula, pois é um ponto de inversão e a aceleração é máxima,<br />

estando orientada no sentido do eixo x, para a direita.<br />

A<br />

x<br />

direita


5 Um móvel executa um MHS de amplitude 5 m, freqüência 10 Hz e fase inicial nula. Determine sua<br />

velocidade nos instantes:<br />

a) 1<br />

20<br />

Resolução:<br />

A 5 5 m<br />

1<br />

b)<br />

8<br />

Dados f 5 10 Hz<br />

w 5 0 0 T<br />

1<br />

5<br />

F<br />

1<br />

→ T 5<br />

10<br />

→ T 5 0,1 s<br />

5<br />

2π<br />

2π<br />

→ 5 → 5 20π rad/s<br />

T 0,1<br />

v 5 2A sen(t 1 w ) 0<br />

v 5 220π ? 5 ? sen(20π ? t 1 0) → v 5 2100π sen(20πt)<br />

a) t<br />

1<br />

20 s 5 fica, v 5 2 100π sen 20π<br />

?<br />

1<br />

20<br />

⎛<br />

⎝<br />

⎜<br />

sen π 5 0; logo, v 5 0<br />

⎞<br />

⎠<br />

⎟<br />

b) t<br />

1<br />

8 s 5<br />

⎛<br />

fica, v 5 2100π sen 20π<br />

?<br />

⎝<br />

⎜<br />

1 ⎞<br />

8 ⎠<br />

⎟<br />

v 5 2100π sen 5 ⎛ ⎞<br />

? π<br />

⎝<br />

⎜<br />

2 ⎠<br />

⎟<br />

v 5 2100π m/s<br />

14243<br />

6 (UEFS-BA) Uma partícula realiza um movimento de rotação de raio R no sentido anti-horário, com<br />

velocidade angular constante.<br />

Sabendo que, no instante inicial, a projeção da posição da partícula sobre um eixo paralelo ao diâmetro da<br />

circunferência se encontra no ponto de equilíbrio e tende a se deslocar para a direita, pode-se afirmar que a<br />

função horária que representa a projeção da posição da partícula é:<br />

a) R cos t 1<br />

2<br />

π ⎛ ⎞<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟ . c) R cos (t 2 2π). e) R cos t 2<br />

2<br />

3π ⎛ ⎞<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟ .<br />

b) R cos t 2<br />

2<br />

π ⎛ ⎞<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟ . d) R cos t 1<br />

2<br />

3π ⎛ ⎞<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟ .<br />

Resolução:<br />

Esquematizando:<br />

R R x<br />

t 0<br />

projeção<br />

partícula<br />

Observando a função horária do MHS para a posição:<br />

x 5 A cos (w 1 t), em que<br />

0<br />

3π<br />

A 5 R e w 5 rad,<br />

então:<br />

0 2<br />

3π<br />

x 5 R cos<br />

2<br />

1 t<br />

ou<br />

x 5 R<br />

⎛<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎞<br />

⎠<br />

⎟<br />

⎛<br />

cos t 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

3π ⎞<br />

2 ⎠<br />


7 Um corpo realiza um MHS obedecendo à função horária expressa em unidades do SI:<br />

⎛ π<br />

x 5 0,4<br />

cos<br />

⎝<br />

⎜<br />

5<br />

a) Qual o período e a freqüência do movimento?<br />

? t 1<br />

π ⎞<br />

4 ⎠<br />

⎟ .<br />

b) Quais os valores máximos da velocidade e da aceleração?<br />

Adote π2 5 10.<br />

p. 86<br />

Resolução:<br />

x 0,4 cos t<br />

4<br />

0,4 m<br />

5 rad/s<br />

⎛ π<br />

5 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

5<br />

π ⎞<br />

⎠<br />

⎟<br />

⎧ 5<br />

⎪ π<br />

5<br />

⎨<br />

π<br />

w 5 0 4<br />

A<br />

⎪<br />

⎪<br />

⎩⎪<br />

a) 5<br />

π<br />

→ 5<br />

5<br />

2π<br />

→ T 5<br />

T<br />

2π<br />

π<br />

→ T 5 2π<br />

?<br />

5<br />

π<br />

5<br />

T 5 10 s<br />

f<br />

1<br />

T<br />

1<br />

f<br />

10 Hz<br />

5 5 →<br />

b) v 5 2A sen(t 1 w ) 0<br />

v<br />

5 5 t<br />

π π π<br />

5 2 0, 4 sen 1<br />

4<br />

⎛ ⎞<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟<br />

Para velocidade máxima, temos: sen<br />

Logo: v<br />

5<br />

0,4 v<br />

2<br />

25 m/s<br />

π<br />

5 1 ? → 5<br />

π<br />

a 5 22A cos(t 1 w ) 0<br />

⎛ π π ⎞<br />

? t 1 5 21<br />

⎝<br />

⎜<br />

5 4 ⎠<br />

⎟<br />

a<br />

25 0,4 cos 5 t<br />

2 π ⎛ π<br />

5 2 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

π ⎞<br />

4 ⎠<br />

⎟<br />

π<br />

Para aceleração máxima, temos: cos<br />

5<br />

π<br />

t<br />

⎛<br />

1<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎞<br />

5 21<br />

4 ⎠<br />

⎟<br />

Logo: a<br />

10 0,4<br />

0,4 a<br />

25<br />

a<br />

4<br />

25 m/s<br />

2 π<br />

5 1<br />

25<br />

?<br />

? → 5 → 5<br />

8 Um móvel descreve um segmento de reta animado de um MHS cuja freqüência é 5 Hz. Sabendo que a<br />

velocidade máxima do móvel é de 60π cm/s, determine a sua velocidade no ponto em que a sua elongação é 4 cm.<br />

Resolução:<br />

f 5 5 Hz<br />

Dados v 5 60π cm/s<br />

máx<br />

x 5 4 cm<br />

5 2πf → 5 2π5 → 5 10π rad/s<br />

v 5 A → 60π 5 10πA → A 5 6 cm<br />

máx<br />

14243<br />

v 5 6 2 A 2 x v 5 610 2 6 2 2 4<br />

v 5 610 6 2 16 v 5 610<br />

cm<br />

2 → π<br />

π 3 → π 20 /s 5 6 5 cm/s<br />

2


9 Um corpo realiza um MHS, tal que sua velocidade máxima é 2 m/s e sua aceleração máxima é 5 m/s 2 .<br />

a) Qual a amplitude do movimento? b) Qual a freqüência do movimento?<br />

Resolução:<br />

Dados v 5 2 m/s<br />

máx<br />

a 5 5 m/s máx 2<br />

14243<br />

a) v máx 5 A → 2 5 A → A<br />

2<br />

5 I<br />

a 5 máx 2A → 5 5 2 5<br />

A → A 5 II<br />

<br />

Igualando I e II , fica:<br />

2 5 5<br />

2<br />

5<br />

2 rad/s<br />

2<br />

2<br />

5 <br />

→<br />

<br />

5<br />

<br />

→ 5<br />

Como<br />

2<br />

A A<br />

2<br />

A<br />

2 2<br />

A<br />

5<br />

5 <br />

5 5 ? →<br />

5<br />

2<br />

→<br />

5 5<br />

2 5 2 4<br />

b) 5 5 T 5<br />

T<br />

T 5<br />

5 5<br />

5<br />

?<br />

s<br />

f<br />

f<br />

T 4<br />

4<br />

5<br />

Hz<br />

π π π<br />

→ →<br />

2<br />

1 1 5<br />

→ f →<br />

π<br />

π<br />

10 Um corpo é animado de MHS com amplitude de 10 cm e freqüência de 1 Hz. Determine a sua<br />

velocidade máxima.<br />

Resolução:<br />

A 5 10 cm<br />

Dados<br />

f 5 1 Hz<br />

5 2πf → 5 2π ? 1 → 5 2π rad/s<br />

v 5 A → v 5 2π ? 10 → v 5 20π cm/s<br />

máx máx máx<br />

123<br />

11 A pulsação de um MHS é 5π<br />

2 2 rad/s e a aceleração máxima tem módulo de 40π cm/s .<br />

2<br />

a) Qual a amplitude desse movimento?<br />

b) Qual o módulo da velocidade máxima desse movimento?<br />

Resolução:<br />

5π<br />

5<br />

Dados 2<br />

5 40π<br />

rad/s<br />

⎧<br />

⎪<br />

⎨<br />

⎩⎪ a cm/s<br />

máx<br />

2 2<br />

2<br />

0<br />

4<br />

5 m<br />

5<br />

a) a A 40<br />

2<br />

A 40<br />

25<br />

4 A<br />

⎛ π ⎞<br />

2<br />

2 5 → π 5 máx<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟<br />

2 → π 5<br />

2 π<br />

2 160π<br />

A 5 A 6,4 cm<br />

2 25π<br />

5<br />

b) |v | A |v | 6,4 |<br />

máx máx 2 → 5<br />

π<br />

5 → 5 → v | 5 16π cm/s<br />

máx<br />

2


Em questões como a 12, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas corretas.<br />

12 (UFMS) Uma partícula se move em movimento harmônico simples num plano, de modo que suas<br />

coordenadas retangulares (x; y) são dadas por:<br />

x 5 A sen (t) y 5 B sen (t 1 w)<br />

em que (A) e (B) são amplitudes, () a pulsação e (w) a diferença de fase entre as oscilações nas direções (x) e (y).<br />

Assinale a(s) alternativa(s) correta(s).<br />

(01) Se w 5 0, então y 5 B ⎛ ⎞<br />

2 2<br />

⎝<br />

⎜<br />

A ⎠<br />

⎟ x e a partícula executa MHS com amplitude A 1 B .<br />

(02) Se w 5 0, então a partícula executa MHS em uma trajetória retilínea.<br />

(04) Se w 5 π, então y 5 2 B ⎛ ⎞<br />

2 2<br />

⎝<br />

⎜<br />

A ⎠<br />

⎟ x e a partícula executa MHS com amplitude A 2 B .<br />

(08) Se w 5 π, então y 5 2 B ⎛ ⎞<br />

⎝<br />

⎜<br />

A ⎠<br />

⎟ x e a partícula executa MHS em uma trajetória retilínea.<br />

(16) Se w 5 π<br />

2 2<br />

⎛ x ⎞ ⎛ y ⎞<br />

, então 1<br />

2 ⎝<br />

⎜<br />

A ⎠<br />

⎟ 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

B ⎠<br />

⎟ 5 e a partícula tem uma trajetória elíptica.<br />

Resolução:<br />

x 5 A sen t<br />

y 5 B sen (t 1 w)<br />

Se w 5 0<br />

x 5 A sen t 1<br />

y 5 B sen t 2<br />

x A B<br />

Das expressões 1 e 2 , vem:<br />

y<br />

y B A x<br />

5 5 →<br />

⎛ ⎞<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟ 3<br />

x2 y2 5 A2 sen2 t 1 B2 sen2 t 5 (A2 1 B2 )sen2 t<br />

2 2 2 2<br />

x 1 y 5 A 1 B sen t 4<br />

A expressão 3 mostra que a trajetória é uma reta e a expressão 4 mostra que o movimento é do<br />

tipo MHS com amplitude<br />

(01) Correta.<br />

(02) Correta.<br />

2 A 2 1 B . Logo:<br />

Se w 5 π: x 5 4 sen t 5<br />

y 5 B sen (t 1 π) 5 2B sen t 6<br />

x<br />

y<br />

A<br />

B<br />

B<br />

y<br />

A x<br />

2<br />

5<br />

⎛ ⎞<br />

→ 5 2<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟ 7<br />

x2 1 y2 5 (A2 1 B2 ) sen2 t<br />

2 2 2 2<br />

x 1 y 5 A 1 B sen t 8<br />

As expressões 7 e 8 mostram que o corpo segue uma trajetória retilínea em MHS de amplitude<br />

2 A 2 1 B .<br />

(04) Incorreta.<br />

(08) Correta.<br />

(16) Correta.<br />

Se w 5<br />

2<br />

π : x 5 A sen t<br />

⎛ π ⎞<br />

x<br />

y 5 B sen t 1 5 1 B t → 5 sen t →<br />

⎝<br />

⎜<br />

2 ⎠<br />

⎟ cos<br />

A<br />

2 2<br />

2 2<br />

x y<br />

x y<br />

2 2<br />

1 5 sen t 1 cos t → 1 5 1<br />

2 2<br />

2 2<br />

A B<br />

A B<br />

O corpo segue trajetória elíptica.<br />

01 1 02 1 08 1 16 5 27.<br />

y<br />

B<br />

5 cos t


p. 89<br />

13 A elongação de um ponto material em MHS é dada pelo gráfico a seguir:<br />

x (m)<br />

Determine:<br />

a) a amplitude, o período e a freqüência.<br />

b) a pulsação.<br />

c) a função horária x 5 f(t).<br />

Resolução:<br />

a) amplitude: A 5 3 cm<br />

período: T 5 8 s<br />

freqüência: f<br />

1<br />

T<br />

1<br />

8 Hz<br />

5 5<br />

b) 5<br />

2<br />

5<br />

T<br />

2<br />

5<br />

8 4 rad/s<br />

π<br />

→<br />

π<br />

→<br />

π<br />

c) x 5 A cos(t 1 w ) 0<br />

⎛ π ⎞<br />

x 5 3 cos t 1 w<br />

⎝<br />

⎜<br />

0 4 ⎠<br />

⎟<br />

⎛ π ⎞<br />

0 5 3 cos 0 1 w0 ⎝<br />

⎜<br />

4 ⎠<br />

⎟<br />

x 5 A cos(t 1 w ) 0<br />

→ cos w 5 0 →<br />

0<br />

⎛ π<br />

x 5 3 cos t 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

4<br />

π ⎞<br />

2 ⎠<br />

⎟<br />

3<br />

0<br />

3<br />

2<br />

14 (UMC-SP) O gráfico da figura representa a<br />

x (cm)<br />

posição de uma partícula que executa um movimento<br />

oscilatório ao longo do eixo x, quando presa à<br />

extremidade livre de uma mola.<br />

20<br />

a) Qual é a amplitude do movimento da partícula?<br />

0 1 2 3 4 5<br />

b) Qual é o período do movimento oscilatório?<br />

c) Em que instante(s) a velocidade da partícula é nula?<br />

20<br />

d) Em que instante(s) a velocidade da partícula é máxima?<br />

Resolução:<br />

Do gráfico, temos:<br />

a) A 5 20 cm 5 0,2 m<br />

b) T 5 2 s<br />

0<br />

x<br />

c) Teremos v 5 0 nas posições extremas, isto é, quando x 5 20 cm ou x 5 220 cm. Do gráfico,<br />

obtemos os instantes: 0,5 s; 1,5 s; 2,5 s; 3,5 s e assim por diante.<br />

d) A velocidade é máxima quando a partícula passa na posição de equilíbrio (x 5 0). Logo, os<br />

instantes são: 0; 1 s; 2 s; 3 s; 4 s; 5 s e assim por diante.<br />

4<br />

6<br />

π<br />

w 5 0 2<br />

8<br />

t (s)<br />

t (s)


p. 90<br />

15 (Fuvest-SP) Dois corpos, A e B, ligados por um fio, encontram-se presos à extremidade de uma mola<br />

e em repouso. Parte-se o fio que liga os corpos, e o corpo A passa a executar um movimento oscilatório,<br />

descrito pelo gráfico.<br />

y (m)<br />

0,1<br />

0<br />

0,1<br />

a) Determine a freqüência, a amplitude e a pulsação do movimento de A.<br />

b) Escreva a equação horária das posições y do corpo A, conforme o gráfico.<br />

Resolução:<br />

1 1<br />

a) freqüência: f 5 → f 5 → f 5 5 Hz<br />

T 0,2<br />

amplitude: A 5 0,1 m<br />

pulsação: 5 2πf → 5 2π5 → 5 10π rad/s<br />

b) y 5 A cos(t 1 w ) 0<br />

0,1 5 0,1 cos(10π0 1 w ) → cos w 5 1 → w 5 0<br />

0 0 0<br />

y 5 A cos(t 1 w ) 0<br />

y 5 0,1 cos(10πt)<br />

0,1<br />

0,2<br />

16 (UFG-GO) O gráfico mostra a posição em função do tempo de uma partícula em movimento harmônico<br />

simples (MHS) no intervalo de tempo entre 0 e 4 s. A equação da posição em função do tempo para esse<br />

movimento é dada por x 5 a cos (t 1 w 0 ). A partir do gráfico, encontre os valores das constantes a, e w 0 .<br />

x (m)<br />

2<br />

0<br />

2<br />

0,3<br />

t (s)<br />

1 2 3 4 t (s)<br />

Resolução:<br />

Do gráfico: A 5 2 m e T 5 4 s.<br />

Pulsação: 5<br />

2π → 5<br />

T<br />

2π<br />

4<br />

5<br />

π<br />

2 rad/s<br />

Fase inicial w (fazendo x 5 0 e t 5 0) na função:<br />

0<br />

x 5 A cos ( t 1 w) → 0 5 A cos w → 0 5 2 cos w<br />

cos w 5 0 → w 5<br />

0 0<br />

π<br />

rad<br />

2<br />

0 0<br />

A<br />

B<br />

e


17 (USF-SP) O gráfico representa o movimento harmônico<br />

simples de uma partícula.<br />

A equação horária desse movimento é:<br />

⎛<br />

a) x 5 4 cos 2πt<br />

1<br />

⎝<br />

⎜<br />

π ⎞<br />

2 ⎠<br />

⎟<br />

d) x 5 2 cos(2πt 1 π)<br />

b) x 5 4 cos(2πt) e) x 5 2 cos(2πt)<br />

⎛<br />

c) x 5 2 cos 2πt 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

3π<br />

⎞<br />

4 ⎠<br />

⎟<br />

Resolução:<br />

Do gráfico, temos: A 5 2 m, T 5 1 s e w 5 π rad.<br />

0<br />

x 5 A cos(t 1 w ) → x A cos 0 2<br />

T t<br />

x 2 cos 2<br />

1 t<br />

⎛ π ⎞<br />

5 1 w0<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟<br />

⎛ π ⎞<br />

5 1 π<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟<br />

x 5 2 cos (2π t 1 π)<br />

18 O gráfico mostra como varia a elongação de uma partícula<br />

em função do tempo.<br />

a) Qual a função da velocidade dessa partícula?<br />

b) Determine a velocidade e a aceleração máximas da partícula.<br />

Resolução:<br />

Dados<br />

A 5 12 m<br />

T 5 8 s<br />

2 2<br />

a) 5 5 5<br />

T 8 4<br />

5 1 w 5<br />

rad/s<br />

π π π<br />

→ →<br />

π<br />

x A cos ( t ) → x 12 cos<br />

0<br />

4 t ⎛ ⎞<br />

1 w0<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟<br />

Para t 5 0 → x 5 212<br />

⎛ π<br />

212 5 12 cos<br />

⎝<br />

⎜<br />

4<br />

⎞<br />

? 0 1 w0⎠ ⎟ → cos w 5 21 → w 5 π<br />

0 0<br />

v 5 2A<br />

sen ( t 1 w ) v 5 2 ? 1<br />

4<br />

v 5 2<br />

12 sen 4 t<br />

0<br />

3 sen t<br />

4 →<br />

b) π ⎛ π ⎞<br />

π<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟<br />

⎛ π ⎞<br />

π 1 π<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟<br />

π<br />

v 5 A → v 5 12 → v 5 3π<br />

m/s<br />

máx máx máx 4<br />

π<br />

π<br />

2 a 5 A → a 5 → 5<br />

máx máx 4<br />

π<br />

5<br />

4 m/s<br />

2<br />

⎛ ⎞<br />

2<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟ 12<br />

16<br />

2<br />

2<br />

12<br />

a máx<br />

3<br />

a máx<br />

123<br />

x (m)<br />

2<br />

0<br />

2<br />

x (m)<br />

12<br />

0<br />

12<br />

2<br />

1/4<br />

4<br />

2/4<br />

3/4<br />

6<br />

8<br />

t (s)<br />

t (s)


p. 93<br />

19 (UFPB) Uma jovem monitora prepara um sistema massa-mola, como indicado<br />

na figura ao lado, com o intuito de fazer uma demonstração para seus estudantes.<br />

A jovem então afasta a massa de seu ponto de equilíbrio, distendendo a mola de uma certa quantidade. A<br />

seguir a massa é solta, passando a executar um movimento harmônico simples.<br />

Com base nessa situação, pode-se afirmar que o gráfico que melhor representa a variação da energia<br />

potencial da massa em função do tempo, a partir do instante em que a jovem a solta, é:<br />

E p<br />

a) c) e)<br />

E p<br />

t<br />

b) d)<br />

t<br />

E p<br />

E p<br />

t<br />

20 (UFBA) Uma mola ideal, de constante elástica igual a 16 N/m, tem uma de suas extremidades fixa e a<br />

outra presa a um bloco de massa igual a 4 ? 1022 kg. O sistema assim constituído passa a executar MHS, de<br />

amplitude 3,5 ? 1022 m. Determine, em 1021 m/s, a velocidade máxima atingida pelo bloco.<br />

Resolução:<br />

k 5 16 N/m<br />

Dados m 5 4 ? 1022 kg<br />

A 5 3,5 ? 1022 m<br />

5<br />

k<br />

m<br />

→ 5<br />

16<br />

22<br />

4 ? 10<br />

5 2 4 ? 10<br />

5 20 rad/s<br />

v 5 A → v 5 20 ? 3,5 ? 10 máx máx 22<br />

v 5 7,0 ? 10 máx 21 m/s<br />

t<br />

Resolução:<br />

k A<br />

A energia potencial do sistema é de natureza elástica dada por: Ep<br />

5 ? 2<br />

. Seus valores máximos<br />

2<br />

são obtidos nos extremos da oscilação, enquanto é nula quando a massa passa pela posição de<br />

equilíbrio.<br />

14243<br />

E p<br />

A 0<br />

A<br />

0 T<br />

2<br />

T<br />

x<br />

t<br />

E p<br />

t


21 (Fameca-SP) Um indivíduo distende, em 0,6 m, uma mola que tem uma de suas extremidades fixada.<br />

Sabendo-se que, após abandonada, a mola passa a executar MHS e que a sua energia potencial na posição de<br />

amplitude é 180 J, qual o valor da constante elástica da mola, em newtons por metro, e o módulo da força<br />

elástica, em newtons, na posição de elongação 0,3 m?<br />

Resolução:<br />

x 5 0,6 m<br />

Dados<br />

E 5 180 J<br />

p<br />

123<br />

2 kx<br />

E 5 p 2<br />

2 k (0,6)<br />

180 5<br />

2<br />

360<br />

k 5 → k 5 1 000 N/m<br />

0,36<br />

F 5 kx<br />

F 5 1 000 ? 0,3 → F 5 300 N<br />

22 (Cefet-BA) Um corpo deve oscilar em MHS, preso a uma mola ideal, tal que tenha energia de 3,6 J,<br />

amplitude de 0,2 m e velocidade máxima de 6 m/s. Para que isso ocorra, determine a massa do corpo e a<br />

constante elástica da mola.<br />

Resolução:<br />

E 5 3,6 J<br />

m<br />

Dados A 5 0,2 m<br />

v 5 6 m/s<br />

máx<br />

Na elongação máxima E 5 0, logo:<br />

c<br />

E 5 E 5<br />

2 kA<br />

→ 3,6 5<br />

2 k (0,2)<br />

→ k 5<br />

14243<br />

m p<br />

2<br />

k 5 180 N/m<br />

v máx 5 A → 6 5 0,2 → 5 30 rad/s<br />

2<br />

7,2<br />

0,04<br />

k<br />

k<br />

5 5 m 5 5<br />

m m<br />

180<br />

2 → → → m 0,2 kg<br />

2 30


23 (Esal-MG) Uma partícula de massa igual a 0,2 kg está oscilando em torno da posição O, com<br />

MHS, conforme mostra a figura. Sabe-se que o tempo gasto para a partícula ir do ponto A ao B é 2,0 s e<br />

que a energia mecânica total do sistema vale 40 J. Sendo a constante elástica da mola 20 N/m, e supondo<br />

desprezíveis todos os tipos de atrito, calcule:<br />

a) a amplitude (A) do MHS.<br />

b) o período do movimento.<br />

c) a intensidade da força elástica para x 5 A, em módulo.<br />

d) as funções horárias deste MHS, fazendo a fase inicial π<br />

4 .<br />

m<br />

A O<br />

B<br />

Resolução:<br />

m 5 0,2 kg<br />

Dados<br />

t 5 2,0 s<br />

E 5 40 J<br />

m<br />

k 5 20 N/m<br />

a) Na posição de máxima elongação, E 5 0. c<br />

E 5 E 5 40 J<br />

m p<br />

1<br />

1<br />

2 2<br />

Mas: E 5 kA → 40 5 ? 20 ? A<br />

p 2 2<br />

80 2 2 5 A → A 5 4 → A 5 2 m<br />

20<br />

b) T 5 t 1 t → T 5 2 1 2 → T 5 4 s<br />

AB BA<br />

c) F 5 kx → F 5 20 ? 2 → F 5 40 N<br />

π 2π<br />

d) w 5 ; mas 5 → 5 0 4 T<br />

2π<br />

→ 5<br />

4<br />

π<br />

rad/s → x 5 A ? cos ( t 1 w0<br />

2 )<br />

⎛ π π ⎞<br />

x 5 2 cos t 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

2 4 ⎠<br />

⎟<br />

v 5 2A sen(t 1 w ) 0<br />

v<br />

2 2 sen 2 t<br />

π ⎛ π<br />

5 2 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

π ⎞<br />

4 ⎠<br />

⎟<br />

⎛ π<br />

→ v 5 2π sen t 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

2<br />

π ⎞<br />

4 ⎠<br />

⎟<br />

a 5 22A cos(t 1 w ) 0<br />

a 2 cos t<br />

2 2 4<br />

a<br />

2 cos 2 t<br />

2<br />

⎛ π ⎞ ⎛ π<br />

5 2 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟<br />

⎝<br />

⎜<br />

π ⎞<br />

⎠<br />

⎟<br />

2 π ⎛ π<br />

→ 5 2 1<br />

⎝<br />

⎜<br />

π ⎞<br />

4 ⎠<br />

⎟<br />

x


24 (UEPG-PR) O Movimento Harmônico Simples (MHS) é um movimento periódico oscilatório no qual<br />

uma partícula está sujeita a uma força do tipo F 5 2kx, sempre orientada para a posição de equilíbrio. Pela<br />

definição apresentada, assinale o que for correto.<br />

(01) O movimento periódico de uma partícula pode, sempre, ser expresso em função de senos e cossenos.<br />

(02) No MHS o período e a freqüência independem da amplitude do movimento.<br />

(04) No MHS, quando o deslocamento é máximo, em qualquer sentido, a velocidade é nula, o módulo da<br />

aceleração é máximo, a energia cinética é nula e a energia potencial é máxima.<br />

(08) A energia mecânica total de uma partícula em MHS não é constante, porém é proporcional ao quadrado<br />

da amplitude.<br />

(16) Uma partícula executando um MHS é denominada oscilador harmônico simples.<br />

Resolução:<br />

(01) Verdadeira. Um MHS pode ser expresso em função de senos e co-senos, embora o mesmo não<br />

ocorra com movimentos periódicos quaisquer.<br />

(02) Verdadeira. O período dado por T 5 2π m<br />

e é a freqüência f 5<br />

k T<br />

1 , dependem da massa m do<br />

corpo e da constante elástica k da mola independendo, portanto, da amplitude do movimento.<br />

(04) Verdadeira. Quando x 5 6A → v 5 0 → E 5 zero<br />

c<br />

x 5 6 A → |A | 5 max 2 ? A<br />

2 kA<br />

x 5 6A → E 5 p 2 (máx)<br />

(08) Falsa. Trata-se de um sistema conservativo, sendo constante a energia mecânica.<br />

(16) Verdadeira. No oscilador harmônico a força e a aceleração ficam sempre dirigidas para a posição<br />

de equilíbrio, características particulares de um corpo em MHS.<br />

01 1 02 1 04 1 16 5 23<br />

25 (Mack-SP) Um corpo de 250 g de massa encontra-se em equilíbrio,<br />

preso a uma mola helicoidal de massa desprezível e constante elástica k igual<br />

a 100 N/m, como mostra a figura ao lado.<br />

O atrito entre as superfícies em contato é desprezível. Estica-se a mola, com o<br />

corpo, até o ponto A, e abandona-se o conjunto nesse ponto, com velocidade<br />

B O A<br />

zero. Em um intervalo de 1,0 s, medido a partir desse instante, o corpo<br />

retornará ao ponto A:<br />

10,0 cm 10,0 cm<br />

a) uma vez. c) três vezes. e) seis vezes.<br />

b) duas vezes. d) quatro vezes.<br />

Resolução:<br />

O sistema massa-mola em questão tem período:<br />

m<br />

T 5 2π<br />

k<br />

0,25<br />

T 5 2π<br />

100<br />

T 0,31 s<br />

Logo, o número de vezes em que o corpo retornará ao ponto A no intervalo de 1s será:<br />

n 5 1<br />

3,2<br />

0,31<br />

Assim, consideram-se três vezes.


p. 95<br />

26 O período de um pêndulo A é 4 vezes maior que o período de um outro pêndulo B, de comprimento<br />

igual a 1,2 m. Qual o comprimento do pêndulo A?<br />

Resolução:<br />

Dados T 5 4T A B<br />

, 5 1,2 m<br />

B<br />

TB 5 2π<br />

B<br />

g<br />

→ T 5 2π<br />

B<br />

TA 5 2π<br />

A<br />

g<br />

Mas 4T 5 T B A<br />

123<br />

1,2<br />

g<br />

4 2<br />

g<br />

2<br />

g<br />

4 1,2<br />

? π<br />

1, 2<br />

5 π<br />

A →<br />

g<br />

5<br />

A<br />

g<br />

Elevando-se ambos os membros da equação ao quadrado, temos:<br />

1, 2<br />

16 ? 5<br />

g<br />

A<br />

g<br />

→ A<br />

5 19,2 m<br />

27 (Unesp-SP) Um estudante pretendia apresentar um relógio de pêndulo numa feira<br />

de ciências com um mostrador de 5 cm de altura, como mostra a figura.<br />

Sabendo-se que, para pequenas oscilações, o período de um pêndulo simples é dado pela<br />

<br />

expressão T 5 2π<br />

, pedem-se:<br />

g<br />

a) se o pêndulo for pendurado no ponto O e tiver um período de 0,8 s, qual deveria ser a<br />

altura mínima do relógio? (Para facilitar seus cálculos, admita g 5 (π) 2 m/s2 .)<br />

b) se o período do pêndulo fosse de 5 s, haveria algum inconveniente? Justifique.<br />

Resolução:<br />

Dados<br />

T 5 0,8 s<br />

g 5 π2 m/s2 a) T 5 2π<br />

<br />

g<br />

2 2 → T 5 4π<br />

g<br />

<br />

2 2<br />

→ 0,8 5 4π<br />

2 π<br />

5<br />

0,64<br />

4<br />

→ 5 0,16 m 5 16 cm<br />

h 5 , 1 h → h 5 16 1 5 → h 5 21 cm<br />

fio relógio<br />

A altura do relógio deve ser h . 21 cm.<br />

<br />

2 2<br />

b) T 5 4π π<br />

2 → 5 5 4<br />

→ 5 6,25 m<br />

123<br />

2<br />

h 5 , fio 1 h relógio → h 5 6,25 1 0,05 → h 5 6,30 m<br />

O inconveniente é que o relógio deveria ter uma altura h . 6,30 m e não se conseguiria ver as<br />

horas, pois o mostrador do relógio é de apenas 5 cm.<br />

O<br />

5 cm


28 (UFRGS-RS) Um pêndulo simples, de comprimento L, tem um período de oscilação T, num<br />

determinado local. Para que o período de oscilação passe a valer 2T, no mesmo local, o comprimento do<br />

pêndulo deve ser aumentado em:<br />

a) 1 L c) 3 L e) 7 L<br />

b) 2 L d) 5 L<br />

Resolução:<br />

O período de um pêndulo simples é dado por:<br />

T 5 2π L<br />

g<br />

ou seja, o período T é diretamente proporcional à raiz quadrada do comprimento L:<br />

Ta L<br />

Para duplicar o período (2T), o comprimento precisará quadruplicar o comprimento (4L). Ou seja, o<br />

aumento foi de 3L.<br />

p. 96<br />

29 (UFPR) Uma criança de massa 30,0 kg é colocada em um balanço<br />

cuja haste rígida tem comprimento de 2,50 m. Ela é solta de uma altura de<br />

2,50 m<br />

1,00 m acima do solo, conforme a figura ao lado. Supondo que a criança não<br />

se auto-impulsione, podemos considerar o sistema “criança-balanço” como<br />

um pêndulo simples. Desprezando-se a resistência do ar, é correto afirmar:<br />

a) O intervalo de tempo para que a criança complete uma oscilação é de π s.<br />

1,00 m<br />

b) A energia potencial da criança no ponto mais alto em relação ao solo é de 150 J.<br />

c) A velocidade da criança no ponto mais próximo do solo é menor que 4,00 m/s.<br />

d) Se a massa da criança fosse maior, o tempo necessário para completar uma oscilação diminuiria.<br />

e) A freqüência de oscilação da criança depende da altura da qual ela é solta.<br />

Resolução:<br />

a) Correto.<br />

1,00 m<br />

2,50 m<br />

<br />

T 5 2π <br />

g<br />

→ T 5 2π 2,50<br />

10<br />

→ T 5 2π<br />

1<br />

4<br />

5 π s<br />

b) Correto. E 5 mgh → E 5 30 ? 10 ? 1 5 300 J<br />

p p<br />

0<br />

2,00 m<br />

0,500 m<br />

0,500 m<br />

0<br />

00<br />

0,500 m<br />

c) Incorreto. E 5 E → E 1 E 5 E 1 E mi mf ci pi cf cf<br />

mgh<br />

2 2<br />

m v v<br />

5 → 10 ? 0,5 5 → v 5 10 , 4 m/s<br />

2 2<br />

d) Incorreto. O período de oscilação independe da massa.<br />

e) Incorreto. A rigor, essa freqüência só não dependeria da altura no caso de o ângulo de abertura (u)<br />

ser menor do que 10°.


30 (Uneb-BA) Considerando-se constante a aceleração da gravidade, o período de um pêndulo simples<br />

que oscila em MHS é duplicado, quando:<br />

a) a massa pendular é duplicada.<br />

b) a amplitude do movimento é quadruplicada.<br />

c) o comprimento do pêndulo é quadruplicado.<br />

d) a massa pendular e a amplitude são quadruplicadas.<br />

e) o comprimento do pêndulo e a massa pendular são duplicados.<br />

Resolução:<br />

<br />

De T 5 2π concluímos que, multiplicando-se o comprimento , por 4, o período de oscilação T dobra.<br />

g<br />

31 (ITA-SP) Um pêndulo simples oscila com um período de 2,0 s. Se cravarmos um<br />

pino a uma distância 3L<br />

do ponto de suspensão e na vertical que passa por aquele ponto,<br />

4<br />

como mostrado na figura, qual será o novo período do pêndulo?<br />

Desprezar os atritos. Considere ângulos pequenos tanto antes quanto depois de atingir o<br />

pino.<br />

3L<br />

4<br />

L<br />

a) 1,5 s d) 4,0 s<br />

b) 2,7 s<br />

c) 3,0 s<br />

Resolução:<br />

e) O período de oscilação não se altera.<br />

Sendo T o período do pêndulo sem o pino, temos: T 5 2π<br />

1 1<br />

L<br />

g e T pino.<br />

L<br />

o período do pêndulo após o<br />

2<br />

T2 5 2π 4<br />

g<br />

5 2 ? (2 π) → T2 5 2T1<br />

L<br />

g<br />

O período do pêndulo com a presença do pino será:<br />

T 5<br />

T1<br />

2<br />

1<br />

T2<br />

2<br />

→<br />

T 5<br />

2 1<br />

1 5 1,5 s<br />

2 2<br />

0


32 (PUC-MG) Num laboratório fez-se a seguinte experiência:<br />

I. Construiu-se um pêndulo, tendo, na sua extremidade livre, um frasco de tinta e um estilete.<br />

II. Fez-se o pêndulo oscilar transversalmente a uma tira de papel, que se deslocava com velocidade<br />

constante V.<br />

III. O estilete registrou as diversas posições do pêndulo, na tira de papel.<br />

IV. Para um tempo T, correspondente a uma oscilação completa, obteve-se a figura abaixo:<br />

Dividindo-se o comprimento do pêndulo por 4 e considerando-se o mesmo tempo T anterior, a figura obtida<br />

nessas condições será:<br />

a) c) e)<br />

b) d)<br />

Resolução:<br />

O período T do pêndulo é dado por: T 5 2π<br />

<br />

. Seja T9 o período do pêndulo para<br />

g<br />

4 .<br />

T<br />

5<br />

T9<br />

2π<br />

<br />

g<br />

<br />

→ T9<br />

5<br />

T<br />

2<br />

2π<br />

4<br />

g<br />

Logo, no mesmo intervalo de tempo, o pêndulo completa duas oscilações.<br />

0<br />

v


F15 — Física Moderna<br />

p. 100<br />

1 (Unicenp-PR) O quarto artigo de Einstein foi “Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento”.<br />

Partindo de situações envolvendo eletromagnetismo, ele propôs a Teoria da Relatividade Restrita. Um dos<br />

princípios básicos dessa genial conclusão de Einstein é a relatividade do tempo – a noção de que a passagem<br />

do tempo depende da velocidade com que um corpo se movimenta.<br />

A respeito dessa teoria, imagine uma situação curiosa: dois gêmeos idênticos, ao completarem 20 anos de<br />

idade, ganham de presente de aniversário viagens para serem realizadas simultaneamente. O primeiro pega<br />

seu carro e começa a correr o mundo, sempre obedecendo aos limites de velocidade de cada país. O segundo,<br />

mais arrojado, decide se lançar numa viagem espacial com velocidade apenas 20% menor que a velocidade<br />

da luz no vácuo. Tamanha a rapidez da nave espacial, o segundo gêmeo experimenta uma dilatação do tempo<br />

medida pela equação<br />

T2<br />

T 5 , em que:<br />

1<br />

2 v<br />

1 2<br />

T representa o tempo de viagem do primeiro gêmeo;<br />

1<br />

T representa o tempo de viagem do segundo gêmeo;<br />

2<br />

v representa a velocidade de viagem na nave do segundo gêmeo;<br />

c representa a velocidade da luz no vácuo.<br />

Passados 50 anos em nosso planeta, os dois gêmeos retornam e algo estranho pode ser observado: um<br />

deles aparenta estar bem mais novo que o outro. Essa experiência fictícia é conhecida como Paradoxo dos<br />

Gêmeos. Considerando-se apenas fatores genotípicos, calcule a idade aparente do segundo gêmeo e assinale<br />

a alternativa que a apresenta:<br />

a) 50 anos. c) 80 anos. e) 100 anos.<br />

b) 60 anos. d) 90 anos.<br />

Resolução:<br />

Sendo: T 5 50 anos, V 5 0,8 C, temos<br />

1<br />

T2<br />

50 5<br />

→ T 5 50 ? 0,6 5 30 anos<br />

2<br />

2<br />

(0,8 C)<br />

1 2<br />

C<br />

2<br />

c<br />

0<br />

2<br />

A idade aparente do segundo gêmeo é dada pela soma do tempo que ele permaneceu na Terra com o<br />

tempo de duração da viagem: 20 1 30 5 50 anos.<br />

2 (FRB-BA) A teoria da relatividade restrita estabelece que:<br />

a) a energia cinética e a massa de um corpo estão dissociadas.<br />

b) a massa inercial dos corpos tem valor constante.<br />

c) as estrelas, ao emitirem luz, ganham massa.<br />

d) cada aumento ou diminuição da energia de um corpo corresponde a aumento ou diminuição de sua massa.<br />

e) quanto maior for a massa de um corpo, menor a resistência que ele oferece à variação de sua velocidade.<br />

Resolução:<br />

Sendo E 5 mc2 E<br />

, temos m<br />

c . 5<br />

2<br />

Daí, concluímos que, quanto maior for a energia (E) do campo, maior será sua massa (m).<br />

aumento de E → aumento de m<br />

aumento de E → diminuição de m


3 (Umesp-SP) O ano de 2005 foi declarado pela ONU como o Ano Internacional da Física.<br />

A idéia de se escolher o ano de 2005 como o Ano Internacional da Física está ligada a um fato de grande<br />

importância histórica para a física moderna. Em 2005, foi comemorado o centenário da publicação dos<br />

trabalhos de Einstein sobre o fóton, a relatividade especial, a relação massa-energia e o movimento<br />

browniano. Em sua teoria da relatividade especial, Einstein elaborou dois postulados.<br />

1o postulado: As leis da Física são idênticas em relação a qualquer referencial inercial.<br />

2o postulado: A velocidade da luz no vácuo (c 5 3 ? 105 km/s) é uma constante universal, isto é, é a mesma<br />

em todos os sistemas inerciais de referência. Não depende do movimento da fonte de luz e tem valor igual<br />

em todas as direções.<br />

Baseando-se nos postulados acima e em seus conhecimentos de Física, responda à questão abaixo.<br />

Duas naves espaciais, viajando à velocidade da luz, possuem a mesma direção e sentidos opostos. Qual é a<br />

velocidade relativa entre elas?<br />

a) 6,0 ? 105 km/s<br />

b) As naves não possuem velocidade relativa.<br />

c) 3,0 ? 105 km/s<br />

d) 4,5 ? 105 km/s<br />

e) 9,0 ? 105 km/s<br />

Resolução:<br />

De acordo com os postulados, a velocidade da luz no vácuo, c 5 3 ? 105 km/s, é uma constante que<br />

não depende do movimento da fonte de luz e tem valor igual em todas as direções.<br />

4 (Unemat-MT) Com o advento da Teoria da Relatividade de Einstein, alguns conceitos básicos da<br />

Física newtoniana, entre eles, o espaço e o tempo, tiveram que ser revistos. Qual a diferença substancial<br />

desses conceitos para as duas teorias?<br />

Física newtoniana Teoria da Relatividade<br />

Alternativas espaço tempo espaço tempo<br />

a) absoluto absoluto dilata contrai<br />

b) dilata absoluto contrai dilata<br />

c) absoluto contrai dilata absoluto<br />

d) absoluto absoluto contrai dilata<br />

e) contrai dilata absoluto absoluto<br />

Resolução:<br />

Para a física newtoniana, espaço e tempo são absolutos; já na teoria da relatividade, espaço e tempo<br />

são relativos, ou seja, o espaço se contrai e o tempo se dilata.<br />

0


5 (Ufla-MG) Quando aceleramos um elétron até que ele atinja uma velocidade v 5 0,5c, em que c é a<br />

velocidade da luz, o que acontece com a massa?<br />

a) Aumenta, em relação à sua massa de repouso, por um fator γ 5<br />

1<br />

0,75 .<br />

b) Aumenta, em relação à sua massa de repouso, por um fator γ 5 1<br />

0,5 .<br />

p. 101<br />

c) Diminui, em relação à sua massa de repouso, por um fator γ 5 0,75 .<br />

d) Diminui, em relação à sua massa de repouso, por um fator γ 5<br />

e) Não sofre nenhuma alteração.<br />

Resolução:<br />

Para v 5 0,5c, temos:<br />

0,5 .<br />

m 5<br />

m 5<br />

m0<br />

2 v<br />

1 2<br />

2 c<br />

1<br />

m0<br />

0, 75<br />

→ m 5<br />

m0<br />

2 (0,5c)<br />

1 2<br />

2 c<br />

Como<br />

1<br />

0,75<br />

. 1, a massa do elétron aumenta desse fator.<br />

6 (UECE) O múon (ou “méson – m”) é produzido por raios cósmicos nas altas camadas da atmosfera<br />

da Terra ou em aceleradores. Verificou-se, experimentalmente, que seu tempo de vida médio é de apenas<br />

T 5 2 ? 1026 s (2 microssegundos). Depois de seu tempo de vida, o múon desaparece, decaindo em um<br />

elétron e um neutrino.<br />

Nesse tempo T, a luz (cuja velocidade é c 5 3 ? 108 m/s) percorre 600 metros. No entanto, um múon<br />

formado em grande altitude consegue chegar ao solo e ser detectado antes de decair, apesar de ter velocidade<br />

menor que a luz.<br />

a) Explique por que isso é possível.<br />

b) Considere um múon cujo tempo de vida é 2 ? 1026 s que é formado a uma altitude de 6 000 metros e<br />

cai na direção do solo com velocidade 0,998c, onde c é a velocidade da luz. Mostre que esse múon pode<br />

percorrer essa distância antes de decair.<br />

Resolução:<br />

a) Tomando o múon como referencial, a distância percorrida até a Terra é encurtada devido à contração<br />

do comprimento de Lorentz. Tomando o referencial Terra, ocorre com aumento no tempo de vida do<br />

múon devido à dilatação temporal. Assim, há tempo suficiente para que ele chegue ao solo.<br />

b) Utilizando o referencial Terra, calculamos o tempo de vida do múon considerando a dilatação do tempo:<br />

t<br />

26<br />

0<br />

2 ? 10<br />

25<br />

t 5<br />

→ t 5<br />

5 3,16 ? 10 s<br />

2<br />

2<br />

v<br />

1 2 (0,998)<br />

1 2<br />

c<br />

2<br />

Calculando a distância percorrida nesse tempo:<br />

d 5 0,998 ct → d 5 0,998 3 3 ? 10 8 3 3,16 ? 10 25 9 460 m<br />

Como d > 6 000 m, o múon chega ao solo ainda “vivo”.<br />

Resposta:<br />

a) A distância até a Terra é encurtada enquanto ocorre um aumento de vida do múon.<br />

b) Considerando a dilatação do tempo, o tempo de vida do múon é 3,16 ? 10 25 s e percorre 9 460 m,<br />

chegando ainda “vivo” ao solo.<br />

0


p. 108<br />

7 (Furg-RS) O físico Chester Carlson, fundador da empresa Xerox, baseou-se no efeito fotoelétrico<br />

para criar a fotocopiadora. O efeito fotoelétrico é o ingrediente principal no processo de transferência de<br />

uma figura desenhada num papel transparente para uma placa de metal polarizada positivamente. O papel<br />

desenhado é colocado sobre a placa e, a seguir, ilumina-se o conjunto papel1placa. O desenho impede a<br />

passagem da luz através do papel e, devido ao efeito fotoelétrico, as partes da placa atingidas pela luz são<br />

despolarizadas. Retira-se, então, o papel transparente e borrifa-se um pó colorido ionizado sobre a placa;<br />

esse pó só se fixará nas partes da placa que ainda permanecem polarizadas, formando, assim, o desenho.<br />

Além dessa aplicação, o efeito fotoelétrico é utilizado nas células solares, que são a principal fonte de energia<br />

em satélites, e também no sistema de leitura da trilha sonora impressa nos filmes de cinema.<br />

A respeito do efeito fotoelétrico pode-se afirmar:<br />

a) Ele é o mesmo efeito físico através do qual se produz luz nas lâmpadas incandescentes com filamentos<br />

metálicos.<br />

b) O efeito consiste na incidência da luz sobre uma superfície metálica arrancando elétrons dessa superfície.<br />

c) A energia luminosa da luz incidente sobre uma placa metálica transforma-se na energia potencial dos<br />

elétrons do metal.<br />

d) É por meio do efeito fotoelétrico que o Sol produz luz.<br />

e) É por meio do efeito fotoelétrico que os elétrons são produzidos dentro de uma lâmpada fluorescente.<br />

Resolução:<br />

Efeito fotoelétrico consiste na remoção de elétrons da superfície de um metal quando iluminado<br />

com radiação eletromagnética de determinada freqüência. Os elétrons removidos são chamados de<br />

fotoelétrons.<br />

8 (UFJF-MG) O modelo atômico de Bohr, aperfeiçoado por Sommerfeld, prevê órbitas elípticas para<br />

os elétrons em torno do núcleo, como num sistema planetário. A afirmação “um elétron encontra-se<br />

exatamente na posição de menor distância ao núcleo (periélio) com velocidade exatamente igual a 107 m/s” é<br />

correta do ponto de vista do modelo de Bohr, mas viola o princípio:<br />

a) da relatividade restrita de Einstein d) da incerteza de Heisenberg<br />

b) da conservação da energia e) da conservação de momento linear<br />

c) de Pascal<br />

Resolução:<br />

De acordo com o princípio da incerteza, de Heisenberg, é impossível determinar a posição e a<br />

velocidade de um elétron em torno do núcleo atômico.<br />

9 (UFG-GO) Transições eletrônicas, em que fótons são absorvidos ou<br />

emitidos, são responsáveis por muitas das cores que percebemos. Na figura<br />

ao lado, vê-se parte do diagrama de energia do átomo de hidrogênio.<br />

Na transição indicada (E → E ), um fóton de energia:<br />

3 2<br />

a) 1,9 eV é emitido. d) 4,9 eV é absorvido.<br />

b) 1,9 eV é absorvido. e) 3,4 eV é emitido.<br />

c) 4,9 eV é emitido.<br />

Resolução:<br />

E 5 E 2 E → E 5 2 3,4 2 (21,5)<br />

2 3<br />

E 5 21,9 eV<br />

O fóton emitido possui 1,9 eV de energia.<br />

0<br />

Energia (eV)<br />

1,5<br />

3,4<br />

E 3<br />

E 2<br />

13,6 E 1


10 (UFPA) Roberval vai ao dentista e, antes de ser submetido a uma radiografia, solicita o protetor de<br />

tireóide (pequeno avental de chumbo que envolve o pescoço). Como a clínica não dispunha de tal equipamento,<br />

Roberval citou o Código de Proteção Radiológica em Odontologia, Parte 2, item 35: “... É recomendado o uso<br />

adicional de blindagem para tireóide nas radiografias intra-orais, ...” e se retirou perguntando: “Se eu não<br />

preciso usar o protetor, por que você se retira da sala e dispara o feixe por controle remoto?”.<br />

Apesar de o feixe de raios X ser direcional e apontar para o paciente, o espalhamento desta radiação pode<br />

levar perigo ao dentista. Identifique e descreva o fenômeno responsável por este espalhamento.<br />

Resolução:<br />

O fenômeno é o efeito Compton, segundo o qual, fótons de alta energia de comprimento de onda λ0 (raios X), ao incidirem em alvos de carbono — fracamente ligados ao núcleo —, produzem feixes de<br />

raios X em que predominam um comprimento de onda incidente λ e outro com comprimento de<br />

i<br />

onda λ . O primeiro é desviado por difração (na estrutura cristalina da face) e o segundo, originário<br />

s<br />

de fótons espalhados no choque entre os fótons incidentes dos raios X e os elétrons livres da face.<br />

11 (ITA-SP) Um átomo de hidrogênio tem níveis de energia discretos dados pela equação<br />

13,6<br />

E 5 eV<br />

n 2 n<br />

2<br />

, em que (n Z | n 1). Sabendo que um fóton de energia 10,19 eV excitou o átomo do<br />

estado fundamental (n 5 1) até o estado p, qual deve ser o valor de p? Justifique.<br />

Resolução:<br />

O primeiro nível de energia do átomo de hidrogênio (estado fundamental) é:<br />

13,6<br />

E 5 E 13,6 eV<br />

1 2 1 1<br />

2<br />

→ 5 2<br />

Ao receber um fóton de energia 10,19 eV, o átomo é excitado a um estado p, cuja energia é dada por:<br />

E 5 213,6 1 10,19<br />

p<br />

E 5 213,6 eV<br />

p<br />

Utilizando a equação fornecida, conclui-se que o valor de p é dado por:<br />

13,6<br />

13,16<br />

E 5 3,41<br />

p 2 2<br />

p<br />

p<br />

2<br />

2 5 2<br />

→<br />

p 5 2<br />

0


p. 109<br />

12 (UFMG) Em um tipo de tubo de raios X, elétrons acelerados por uma diferença de potencial de<br />

2,0 ? 104 V atingem um alvo de metal, onde são violentamente desacelerados. Ao atingir o metal, toda a<br />

energia cinética dos elétrons é transformada em raios X. (Dado: |e| 5 1,6 ? 10219 C.)<br />

a) Calcule a energia cinética que um elétron adquire ao ser acelerado pela diferença de potencial.<br />

b) Calcule o menor comprimento de onda possível para raios X produzidos por este tubo.<br />

Resolução:<br />

a) O trabalho realizado sobre o elétron é igual à variação da energia cinética deste. Por outro lado, o<br />

trabalho é, também, igual à diferença de potencial a que o elétron é submetido, multiplicado pela<br />

sua carga. Assim:<br />

E 5 eV 5 1,6 ? 10 c 219 ? 2 ? 104 J → E 5 3,2 ? 10 c 215 J<br />

b) A energia de um fóton de raios X é:<br />

E 5 hf, em que h é constante de Planck e f, a freqüência dos raios X. O comprimento de onda da<br />

onda é: 5 c<br />

, em que c é a velocidade da luz. Como toda a energia dos elétrons é transformada<br />

f<br />

em raios X, a energia máxima que um fóton adquire é E 5 E ; portanto, o comprimento de onda<br />

c<br />

h<br />

234<br />

8<br />

c 6,6 ? 10 ? 3 ? 10<br />

211<br />

mínimo do fóton é: 5 5<br />

5 6,2 ? 10 m<br />

215<br />

E 3,2 ? 10<br />

c<br />

13 (UFRN) Uma das aplicações do efeito fotoelétrico é o visor noturno, aparelho de visão sensível<br />

à radiação infravermelha. Um aparelho desse tipo foi utilizado por membros das forças especiais norteamericanas<br />

para observar supostos integrantes da rede Al-Qaeda. Nesse tipo de equipamento, a radiação<br />

infravermelha atinge suas lentes e é direcionada para uma placa de vidro revestida de material de baixa<br />

função de trabalho (W). Os elétrons arrancados desse material são “transformados”, eletronicamente, em<br />

imagens. A teoria de Einstein para o efeito fotoelétrico estabelece que:<br />

E 5 hf 2 W,<br />

c<br />

sendo:<br />

• E , a energia cinética máxima de um fotoelétron;<br />

c<br />

• h 5 6,6 ? 10234 J ? s, a constante de Planck;<br />

• f, a freqüência da radiação incidente.<br />

Considere que um visor noturno recebe radiação de freqüência f 5 2,4 ? 1014 Hz e que os elétrons mais<br />

rápidos ejetados do material têm energia cinética E 5 0,90 eV.<br />

c<br />

Sabe-se que a carga do elétron é q 5 1,6 ? 10219 C e 1 eV 5 1,6 ? 10219 J.<br />

Baseando-se nessas informações, calcule:<br />

a) a função do trabalho (W) do material utilizado para revestir a placa de vidro desse visor noturno, em eV;<br />

b) o potencial de corte (V ) desse material para freqüência (f) da radiação incidente.<br />

0<br />

Resolução:<br />

a) Calculando o quantum de energia radiante (hf) em eV:<br />

hf 5 6,6 ? 10234 ? 2,4 ? 1014 5 1,58 ? 10219 J 1eV<br />

Calculando a função de trabalho do material<br />

E 5 hf 2 W → 0,9 5 1 2 W → W 5 0,1 eV<br />

c<br />

b) E 5 eV → 0,9 ? 1,6 ? 10 c 0 219 5 1,6 ? 10219 ? V0 V 5 0,9 V<br />

0<br />

0


14 (FCAP-PA) O efeito fotoelétrico estabelece que uma luz monocromática, incidindo sobre uma placa<br />

metálica, libera fotoelétrons com energias cinéticas diferenciadas.<br />

Com base neste enunciado, analise as afirmativas abaixo, e a seguir assinale a alternativa correta.<br />

I. A energia cinética do mais rápido fotoelétron ejetado independe da intensidade da luz.<br />

II. A hipótese de Einstein, para o efeito fotoelétrico, admite que a luz, ao atravessar o espaço, se comporta<br />

como uma partícula e não como uma onda.<br />

III. A energia do fóton, de acordo com Einstein, é dada pelo comprimento de onda multiplicado pela<br />

constante de Planck (h).<br />

a) Somente I é verdadeira. d) Somente I e II são verdadeiras.<br />

b) Somente II é verdadeira. e) Todas as afirmativas são verdadeiras.<br />

c) Somente III é verdadeira.<br />

Resolução:<br />

I. Correta.<br />

A energia do fotoelétron depende da freqüência da luz incidente e do material mas não depende<br />

da intensidade luminosa (E 5 hf 2 W).<br />

c<br />

II. Correta.<br />

Einstein sugeriu que a luz é formada por partículas (fótons).<br />

III. Falsa.<br />

hc<br />

E 5 hf → E 5<br />

<br />

15 (PUCCamp-SP) Einstein talvez tenha sido o cientista mais popular deste século devido à sua teoria da<br />

relatividade, mas o Prêmio Nobel lhe foi atribuído pelo trabalho sobre efeito fotoelétrico, em 1905. O efeito<br />

fotoelétrico consiste em “arrancar” elétrons de um metal pela incidência de luz ultravioleta. Para Einstein,<br />

a radiação ultravioleta transporta a energia em pacotes chamados fótons, de intensidade E 5 hf, onde f é a<br />

freqüência e h é a constante de Planck, igual a 6,63 ? 10 234 Js. Portanto, para calcular a energia de um fóton,<br />

em joules, basta multiplicar a freqüência da radiação pela constante de Planck, ambas em unidades do SI.<br />

Seja W a energia necessária para aquecer de 1,0 °C, 1,0 g de material cujo calor específico é 0,062 cal/g °C. O<br />

número de fótons da radiação ultravioleta de freqüência 3,0 ? 10 16 Hz que equivale à energia W é:<br />

(Dado: 1,0 cal 5 4,2 J.)<br />

a) 4,8 ? 10 23 c) 1,6 ? 10 18 e) 1,0 ? 10 14<br />

b) 2,4 ? 10 21 d) 1,3 ? 10 16<br />

Resolução:<br />

Do enunciado, temos que W 5 0,062 cal. Transformando para a unidade do SI correspondente,<br />

temos:<br />

W 5 0,062 ? 4,2 5 0,2604 → 0,2604 J<br />

Essa energia é a soma das energias de n fótons de freqüência 3 ? 1016 Hz. Logo:<br />

W 5 nhf<br />

W<br />

n 5<br />

hf<br />

21<br />

2,6 ? 10<br />

n 5<br />

234 216<br />

6,63 ? 10 ? 3 ? 10<br />

n 1,31 ? 1016 → n 5 1,3 ? 1016 0


p. 113<br />

16 (UFRGS-RS) Em 1905, como conseqüência da sua teoria da relatividade especial, Albert Einstein (1879-<br />

1955) mostrou que a massa pode ser considerada como mais uma forma de energia. Em particular, a massa m<br />

de uma partícula em repouso é equivalente a um valor de energia E dado pela famosa fórmula de Einstein:<br />

E 5 mc2 onde c é a velocidade de propagação da luz no vácuo, que vale aproximadamente 300 000 km/s. Considere as<br />

seguintes afirmações referentes a aplicações da fórmula de Einstein.<br />

I. Na reação nuclear de fissão do U-235, a soma das massas das partículas reagentes é maior do que a soma<br />

das massas das partículas resultantes.<br />

II. Na reação nuclear de fusão de um próton e um nêutron para formar um nêutron, a soma das massas das<br />

partículas reagentes é menor do que a massa da partícula resultante.<br />

III. A irradiação contínua de energia eletromagnética pelo Sol provoca uma diminuição gradual da massa solar.<br />

Quais estão corretas?<br />

a) Apenas I. c) Apenas III. e) Apenas I e III.<br />

b) Apenas II. d) Apenas I e II.<br />

Resolução:<br />

I – Correto, a liberação de energia, proveniente deste processo, tem sua origem em parte da massa<br />

dos reagentes, de tal modo que uma redução de massa gera uma quantidade de energia.<br />

II – Errado, pois, como esse processo libera energia e essa energia provém da massa dos reagentes,<br />

entende-se que a massa do dêuteron é um pouco menor que a soma das massas próton nêutron.<br />

III– Correto, pois a energia gerada pelo Sol provém de uma reação nuclear chamada de fusão, em<br />

que a junção de núcleos leves, gerando um núcleo mais pesado, ocorre com redução de massa.<br />

17 (Fuvest-SP) Mediu-se a radioatividade de uma amostra arqueológica de madeira, verificando-se que o<br />

nível de sua radioatividade devida ao Carbono 14 era 1<br />

do apresentado por uma amostra de madeira recente.<br />

16<br />

Sabendo-se que a meia-vida do isótopo 14<br />

6C é 5,73 ? 103 anos, a idade, em anos, dessa amostra é:<br />

a) 3,58 ? 102 c) 5,73 ? 103 e) 9,17 ? 104 b) 1,43 ? 103 d) 2,29 ? 104 Resolução:<br />

m<br />

m0<br />

5<br />

16<br />

→<br />

m0<br />

16<br />

m0<br />

5 x 2<br />

x → 2 5 16 → x 5 4<br />

t 5 x ? t → t 5 4 ? 5, 73 ? 103 1<br />

2<br />

t 5 2,29 ? 10 4 anos<br />

0


Em questões como a 18, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas corretas.<br />

18 (UFMS) Um elemento radioativo, inicialmente (às 12 horas) com<br />

massa (g)<br />

20 gramas, se desintegra tendo sua massa representada, em função do<br />

20<br />

horário, conforme gráfico ao lado.<br />

É correto afirmar que:<br />

10<br />

(01) a massa do elemento radioativo é de 10 gramas às 15 horas.<br />

(02) a massa do elemento radioativo é de 5 gramas às 18 horas.<br />

(04) a meia-vida do elemento radioativo é de 3 h.<br />

12<br />

(08) o elemento radioativo se desintegra totalmente após 6 h do instante inicial.<br />

(16) a meia-vida do elemento radioativo é de 10 h.<br />

Resolução:<br />

(01) Correta. Pelo gráficos, às 15h a massa do elemento radioativo é de 10g.<br />

(02) Correta. Analisando-se o gráfico a cada 3 horas, a massa do elemento se reduz à metade.<br />

Portanto, às 18 horas só restarão 5 g do elemento.<br />

(04) Correta. Em um intervalo de 3 horas, a massa do elemento radioativo se reduz à metade.<br />

(08) Errada. Após 6h do instante inicial, ainda existem 5 g do elemento.<br />

(16) Errada. A meia-vida do elemento é de 3 horas.<br />

01 1 02 1 04 5 7<br />

p. <strong>114</strong><br />

19 (UERJ) No exame de tireóide, utiliza-se o iodo 131, que é radioativo. Após 80 dias, a atividade desse<br />

elemento atinge um valor tal que não mais oferece perigo, por tornar-se igual à radioatividade do meio<br />

ambiente. Entretanto, o paciente não fica internado todo esse tempo, sendo liberado em horas, e sem se<br />

tornar uma fonte ambulante de radioatividade, pois o organismo humano elimina rápida e naturalmente,<br />

via fezes, urina e suor, o material ingerido. Assim, o paciente é liberado, mas o iodo 131 da sua urina,<br />

armazenada no depósito de rejeito hospitalar, continua seu decaimento normal até que ela possa ser liberada<br />

para o esgoto comum. Com detector apropriado, mediu-se a atividade do iodo 131 no rejeito hospitalar,<br />

obtendo-se a tabela:<br />

Tempo (dias) Fração radioativa no material<br />

0 1<br />

8<br />

1<br />

2<br />

16<br />

1<br />

4<br />

24<br />

1<br />

8<br />

32<br />

1<br />

16<br />

80<br />

1<br />

1 024<br />

15 horário (h)<br />

A análise da tabela permite concluir que a meia-vida do iodo 131 é, em dias, igual a:<br />

a) 8 c) 24 e) 80<br />

b) 16 d) 32<br />

Resolução:<br />

O tempo necessário à fração radioativa reduzir-se ao meio é de 8 dias. Como esta é a definição de<br />

meia-vida de uma amostra, temos t 5 8 dias.


20 (UFPA) O decaimento radioativo de um isótopo do carbono, o Carbono 14, é utilizado para datação<br />

de matéria orgânica morta por um período de, no máximo, 30 000 anos. O gráfico mostra a curva de<br />

desintegração do Carbono 14, com a atividade (número de desintegrações por minuto — dpm) no eixo das<br />

ordenadas e o tempo no eixo das abcissas.<br />

Atividade (dpm)<br />

16<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0 0 5 10<br />

15 20 25 30 35 40<br />

Tempo (milhares de anos)<br />

Com base nesse gráfico, pede-se:<br />

a) Calcular, aproximadamente, a idade de um fragmento de conchas encontrado no Mar do Norte, apresentando,<br />

atualmente, uma atividade de 10 dpm.<br />

b) Obter, aproximadamente, o valor da meia-vida do Carbono 14.<br />

c) Dado In 2 0,693, calcular a ordem de grandeza da constante de desintegração do Carbono 14, em<br />

anos21 .<br />

Resolução:<br />

a) Observando o gráfico, para uma atividade de 10 dpm, corresponde um tempo de<br />

aproximadamente 3 500 anos.<br />

b) Tomamos um valor arbitrário de atividade — 10 dpm, por exemplo. A meia-vida será o intervalo<br />

de tempo necessário para reduzirmos essa atividade ao meio, ou seja, a 5 dpm. Como:<br />

10 dpm —— 3 500 anos<br />

5 dpm —— 9 000 anos<br />

temos:<br />

t 9 000 2 3 500 → t 5 500 anos<br />

1<br />

1<br />

2<br />

2<br />

c) m 5 m ? e 0 2kt<br />

Para t 5 t , temos m 1<br />

2<br />

m<br />

2 . 0 5 Assim:<br />

1<br />

1<br />

1 2kt 2kt<br />

In 2 0,693<br />

5 e 2 → e 2 5 2 → kt 5 In 2 → k 5 → k <br />

1<br />

2<br />

t<br />

5 500<br />

2 1<br />

2<br />

k 5 1,26 ? 10 24 anos 21<br />

Portanto, a ordem de grandeza, em anos 21 , é 10 24 .


21 (Unicamp-SP) Entre o doping e o desempenho do atleta, quais são os limites? Um certo “b-bloqueador”,<br />

usado no tratamento de asma, é uma das substâncias<br />

proibidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), já que<br />

provoca um aumento de massa muscular e diminuição de<br />

gordura. A concentração dessa substância no organismo<br />

pode ser monitorada através da análise de amostras de<br />

urina coletadas ao longo do tempo de uma investigação.<br />

O gráfico mostra a quantidade do “b-bloqueador”<br />

contida em amostras da urina de um indivíduo, coletadas<br />

periodicamente durante 90 horas após a ingestão da<br />

substância. Este comportamento é válido também para<br />

além das 90 horas. Na escala de quantidade, o valor 100<br />

deve ser entendido como sendo a quantidade observada<br />

num tempo inicial considerado arbitrariamente zero.<br />

a) Depois de quanto tempo a quantidade eliminada corresponderá a 1<br />

do valor inicial, ou seja, duas meias-<br />

4<br />

vidas de residência da substância no organismo?<br />

b) Suponha que o doping para esta substância seja considerado positivo para valores acima de 1,0 ? 1026 100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

0 20 40 60<br />

Tempo em horas<br />

80<br />

g/mL<br />

de urina (1 micrograma por mililitro) no momento da competição. Numa amostra coletada 120 horas<br />

após a competição, foram encontrados 15 microgramas de “b-bloqueador” em 150 mL de urina de um<br />

atleta. Se o teste fosse realizado em amostra coletada logo após a competição, o resultado seria positivo<br />

ou negativo? Justifique.<br />

Resolução:<br />

Quantidade<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

25<br />

20<br />

0<br />

0 20 40 60 80<br />

Tempo em horas<br />

a) O gráfico mostra que, para uma quantidade eliminada igual a 1<br />

ou 25% da inicial, o tempo é<br />

4<br />

igual a 60 horas.<br />

b) Após 12 h, temos:<br />

m 0<br />

0 h m 0 0 h m 0 0 h m 0 0 h m 0<br />

0 mg 0 mg 0 mg 0 mg mg<br />

240 mg ——— 150 mL<br />

240 mg c 5 5 1,6 m g/mL . 1,0 mg/mL<br />

150 mL<br />

Conclusão: o resultado seria positivo.<br />

Quantidade


22 (EEM-SP) A seguinte equação representa um possível processo de fissão nuclear:<br />

235<br />

92<br />

1 139 94<br />

U 1 n → Ba 1 Kr 1 ...<br />

a) Complete-a.<br />

b) Justifique o motivo pelo qual ela pode originar uma reação em cadeia.<br />

0<br />

Resolução:<br />

a) 235 1 139 94<br />

1<br />

U 1 n → Ba 1 Kr 1 2 92 0 56 36 0n b) Os nêutrons liberados (2 1n)<br />

podem se chocar com outros átomos de urânio.<br />

0<br />

56<br />

23 (UFMT) A maioria das usinas nucleares utiliza a fissão do isótopo U-235 para a produção de<br />

energia elétrica. Sabendo-se que a energia cinética dos fragmentos de fissão de cada átomo de U-235 é 200<br />

milhões de eV (elétrons-volts), calcule quantos anos durariam 4,7 kg desse isótopo, admitindo-se que essa<br />

quantidade fosse responsável para manter o fornecimento de energia de 1 MW. Arredonde o resultado para o<br />

número inteiro mais próximo, se necessário.<br />

Dados: 1 eV 5 1,6 ? 10219 J<br />

Número de Avogadro 5 6 ? 1023 átomos por mol<br />

Número de segundos num ano 5 32 milhões<br />

Resolução:<br />

A energia cinética de cada átomo de U-235 é:<br />

Ec 5 200 ? 106 eV 5 200 ? 106 ? 1,6 ? 10219 J<br />

Ec 5 3,2 ? 10211 J<br />

O número de átomos (N) contidos em 4,7 kg de urânio é calculado por:<br />

n<br />

m<br />

3 4,7 ? 10 g<br />

5 → n 5<br />

→ n 5 20 mols<br />

M<br />

235 g<br />

1 mol —— 6 ? 1023 átomos → N 5 120 ? 1023 átomos<br />

20 mols —— N<br />

Logo, a energia total liberada é:<br />

E 5 NE → E 5 120 ? 10 total c total 23 ? 3,2 ? 10211 J<br />

E 5 3,<strong>84</strong> ? 10 total 14 J<br />

A energia fornecida de 1 MW corresponde a:<br />

E 5 1 ? 106 W → E 5 1 ? 106 J/s → E 5 106 J/s<br />

O tempo desse fornecimento é obtido por regra de três:<br />

106 J —— 1 s 8 → t 5 3,<strong>84</strong> ? 10 s<br />

3,<strong>84</strong> ? 1014 J —— t<br />

Para o valor do tempo em anos, vem:<br />

1 ano —— 32 ? 106 8<br />

s 3,<strong>84</strong> ? 10<br />

→ T 5<br />

6<br />

T —— 3,<strong>84</strong> ? 10 32 ? 10<br />

8 s<br />

T 5 12 anos<br />

123<br />

123<br />

123<br />

36

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