14.05.2013 Views

ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora

ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora

ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

empenada no espaço, projecta-se sobre esse plano <strong>de</strong> simetria, segundo<br />

uma curva do segundo grau. 35 “<br />

1.2.3. Superfícies complexas<br />

Estas superfícies resultam da intersecção <strong>de</strong> abóbadas <strong>de</strong> tipos diferentes,<br />

sendo as mais comuns: a abóbada <strong>de</strong> berço com lunetas, com lunetas<br />

cilíndricas, oblíquas, quebradas, esféricas e cónicas; lunetas rampantes; a<br />

abóbada hexagonal regular <strong>de</strong> lunetas; abóbada <strong>de</strong> cruzaria <strong>de</strong> ogivas; a<br />

abóbada estrelada; abóbada <strong>de</strong> leque; abóbada <strong>de</strong> aresta com espigões<br />

duplos; a abóbada <strong>de</strong> aresta com panos cortados, cúpula assente em<br />

tambor; abóbada tipo bizantino e abóbada <strong>de</strong> combados.<br />

1.2.3.1 Abóbadas <strong>de</strong> berço com lunetas<br />

As lunetas nas abóbadas <strong>de</strong> berço têm por objectivo criar aberturas para<br />

iluminação <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong>terminados, ou para comunicação entre<br />

espaços, tendo, por vezes, uma finalida<strong>de</strong> apenas <strong>de</strong>corativa.<br />

A luneta é uma abóbada <strong>de</strong> dimensão menor do que aquela em que se<br />

insere e po<strong>de</strong> também <strong>de</strong>signar-se por unha·.<br />

As curvas <strong>de</strong> intersecção <strong>de</strong>stas abóbadas são, geralmente, empenadas,<br />

mas representam-se bidimensionalmente como curvas do segundo grau.<br />

Interessa uma melhor percepção <strong>de</strong> como se <strong>de</strong>senvolve o empeno<br />

<strong>de</strong>stas curvas <strong>de</strong> intersecção, porque elas se encontram nos locais <strong>de</strong><br />

construção mais complexa e também para se obter um melhor<br />

esclarecimento para a estereotomia das pedras a utilizar nesses pontos.<br />

Apenas a perspectiva permite a observação do empeno <strong>de</strong>stas curvas.<br />

Por isso, foi elaborada uma perspectiva, com o objecto situado no espaço<br />

real e com uma altura <strong>de</strong> visão normal, para permitir uma mais clara<br />

observação <strong>de</strong>ste facto.<br />

35 Jules Pillet, Traité <strong>de</strong> Stéréotomie, p. 87<br />

79

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!