ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora
ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora
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Nas abóbadas <strong>de</strong> arestas ogivais houve um sem número <strong>de</strong> combinações<br />
possíveis, <strong>de</strong> que apenas se referem algumas, nomeadamente:<br />
- Abóbada <strong>de</strong> arestas ogivais, quadripartida, que resulta da intersecção<br />
<strong>de</strong> duas abóbadas <strong>de</strong> berço quebrado <strong>de</strong> igual flecha;<br />
- Abóbada <strong>de</strong> arestas ogivais, hexapartida, que se caracteriza por cada<br />
tramo apresentar, para além dos arcos diagonais, um arco transversal<br />
situado entre os arcos formeiros, sendo paralelo aos arcos mestres ou torais.<br />
Os pilares e os fechos das ogivas dos arcos são ligados por nervuras.<br />
Para observação da curva <strong>de</strong> intersecção pelo intradorso da abóbada do<br />
primeiro caso fez-se uma perspectiva com dois pontos <strong>de</strong> fuga<br />
consi<strong>de</strong>rando-a colocada no espaço real.<br />
Para se po<strong>de</strong>r ter a noção <strong>de</strong> se observar este espaço pelo seu interior, foi<br />
feita uma perspectiva consi<strong>de</strong>rando a abóbada situada no espaço<br />
intermédio.<br />
Proce<strong>de</strong>u-se <strong>de</strong> forma semelhante em relação à abóbada hexapartida,<br />
com a particularida<strong>de</strong> do emprego <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> fuga aci<strong>de</strong>ntais.<br />
Fig. 99 Fig. 100 Fig. 101<br />
Fig. 99 – Abóbada <strong>de</strong> ogivas cruzadas, na Igreja da Abadia <strong>de</strong> Alcobaça<br />
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