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ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora

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estruturais. Desta forma os rateamentos das pare<strong>de</strong>s aumentaram<br />

consi<strong>de</strong>ravelmente.<br />

O estilo gótico evoluiu e, no séc. XIII, as estruturas tornaram-se cada vez<br />

mais leves. Multiplicam-se as ogivas da abóbada com a utilização <strong>de</strong><br />

terciarões e liernes fragmentando a superfície das abóbadas até aos limites<br />

consentidos pela técnica.<br />

Fig. 28 Fig. 29<br />

Fig. 28 – Abóbada <strong>de</strong> arestas ogivais com liernes.<br />

Fig. 29 – Abóbada <strong>de</strong> arestas com liernes e terciarões.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento das técnicas <strong>de</strong> construção, que conseguiu manter<br />

a segurança com a utilização <strong>de</strong> elementos menos pesados, conduziu a<br />

soluções arquitectónicas cada vez mais arrojadas no que respeita às<br />

abóbadas e, assim, surgem abóbadas hexapartidas, que já não se cingem<br />

aos quatro painéis <strong>de</strong>finidores dos tramos e apresentam um arco intermédio,<br />

dividindo a meio os arcos formeiros do tramo; as abóbadas estreladas e as<br />

abóbadas em leque, que po<strong>de</strong>m consi<strong>de</strong>rar-se como o culminar da arte<br />

construtiva gótica.<br />

Estas abóbadas, em que as nervuras que as reforçam partem dos<br />

pilares formando uma teia finamente esculpida no seu intradorso, são<br />

utilizadas pela primeira vez no claustro da catedral <strong>de</strong> Gloucester, em 1351·.<br />

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