14.05.2013 Views

ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora

ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora

ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Importa ainda salientar, em relação aos arcos quebrados, que estes<br />

permitem ligar espaços <strong>de</strong> aberturas diferentes, mas com igual flecha,<br />

partindo do mesmo plano <strong>de</strong> nascença, ao contrário do que sucedia com<br />

os arcos <strong>de</strong> volta perfeita que, para ligar espaços <strong>de</strong> abertura diferente e<br />

com igual flecha, tinham <strong>de</strong> ter planos <strong>de</strong> nascença diferentes, o que<br />

dificultava a construção das zonas <strong>de</strong> intersecção.<br />

Fig. 26 Fig. 27<br />

Fig. 26 – Abóbada <strong>de</strong> arestas, resultante da intersecção <strong>de</strong> cilindros <strong>de</strong> diâmetros<br />

diferentes.<br />

Fig. 27 – Abóbada <strong>de</strong> arestas ogivais ou quebradas, os planos <strong>de</strong> nascença dos arcos são<br />

já os mesmos.<br />

A abóbada <strong>de</strong> ogivas tem uma estrutura que reparte o impulso lateral,<br />

gerado pela pressão das abóbadas, pelos quatro pilares <strong>de</strong> apoio. As<br />

pressões laterais são <strong>de</strong>pois transmitidas aos arcobotantes, que absorvem<br />

todos os esforços gerados no interior, i<strong>de</strong>ia que Everard Upjohn exprime<br />

<strong>de</strong>sta forma: “ Os construtores góticos tentaram concentrar a pressão das<br />

abóbadas ao longo <strong>de</strong> uma linha única, em frente <strong>de</strong> cada pilar, no exterior<br />

do edifício.” 22<br />

Um dos aspectos da arquitectura gótica já anteriormente referido tem<br />

a ver com a iluminação, que foi muito aumentada quando foi possível o<br />

aligeiramento da espessura das pare<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixarem <strong>de</strong> ser<br />

22 Everard M. Upjohn / Paul S. Wingert / Jane G. Malher, História Mundial da Arte – Dos<br />

Etruscos ao fim da Ida<strong>de</strong> Média, nº 2, (6 vol.), Oxford, Oxford University Press, 1975, Livraria<br />

Bertrand, 1975, p. 195<br />

28

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!