14.05.2013 Views

ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora

ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora

ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Fig. 14 – Santuário da Fortuna Primigénia – Palestrina, grandiosa estrutura que cobre<br />

diversos níveis adaptando-se assim ao <strong>de</strong>clive do terreno.<br />

Fig. 15 – Coliseu <strong>de</strong> Roma ou Anfiteatro Flávio, foi o maior anfiteatro construído na<br />

Antiguida<strong>de</strong>.<br />

Há, no entanto, notícia <strong>de</strong> haver vestígios <strong>de</strong> abóbadas <strong>de</strong> arestas<br />

helénicas num sepulcro em Pérgamo, segundo afirma Garcia y Bellido. A.<br />

Chatelêt et B. Groslier na obra História da Arte Larousse referem-se assim à<br />

arquitectura termal: “ A arquitectura termal, que <strong>de</strong> longa data <strong>de</strong>monstra<br />

singular ousadia no emprego <strong>de</strong> cúpulas, ocupa então a vanguarda na<br />

utilização das abóbadas <strong>de</strong> arestas, na concepção <strong>de</strong> salas <strong>de</strong><br />

surpreen<strong>de</strong>nte vastidão, frequentemente com planta compósita.” 12<br />

A cobertura da exedra da Villa Adriana, no Serapeum, era constituída<br />

por uma abóbada <strong>de</strong> lunetas em rampa – as lunetas rampantes 13 .<br />

No Coliseu encontram-se já abóbadas <strong>de</strong> berço nervadas e este<br />

processo construtivo será retomado na Ida<strong>de</strong> Média.<br />

Toda esta varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> coberturas se <strong>de</strong>veu ao emprego do opus<br />

caementicium e: “ Durante cerca <strong>de</strong> 2 000 anos esta <strong>de</strong>scoberta não teve<br />

rival apesar <strong>de</strong> ter estado esquecida durante muito tempo; até ao séc. XIX,<br />

altura em que foi <strong>de</strong>scoberto o cimento Portland.” 14<br />

Em Portugal, encontram-se alguns exemplos significativos <strong>de</strong><br />

construções romanas, embora sem a dimensão dos mencionados, <strong>de</strong> que<br />

lembramos as ruínas <strong>de</strong> S. Cucufate, próximo <strong>de</strong> Beja, e as <strong>de</strong> Conímbriga.<br />

12 A. Chatelêt / B. P. Groslier, História da Arte Larousse (1), Paris Librairie Larousse, 1985, p.<br />

178<br />

13 António Garcia y Bellido, Arte Romano – Enciclopédia Clássica, nº1, Madrid, Consejo<br />

Superior <strong>de</strong> Investigaciones Científicas, Reimpressão da 2ª edição, 1979, parag. 115, P. 395<br />

14 Michael Raeburn, Architecture-An Illustrated History, Londres, Orbis Publishing Limited,<br />

1980, p.67<br />

18

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!