ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora
ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora
ESTUDO DE SUPERFÍCIES CURVAS - Universidade de Évora
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Foi também elaborada a perspectiva <strong>de</strong> um troço da abóbada <strong>de</strong> ogivas<br />
do claustro, bem como a perspectiva <strong>de</strong> uma das escadas helicoidais <strong>de</strong><br />
acesso ao terraço.<br />
Desenhou-se, ainda, a perspectiva do arco quebrado das capelas<br />
colaterais da cabeceira da Igreja, que assenta em trompas cilíndricas, com<br />
o papel <strong>de</strong> mísulas.<br />
1.4.4.3. Alterações posteriores<br />
Para obstar à ruína <strong>de</strong> alguns elementos <strong>de</strong> cantaria que se achavam<br />
gravemente afectados pelo salitre foi feito, em 1699, o revestimento com<br />
argamassa, das naves, pilares e abóbadas, sob a direcção do arquitecto<br />
João Nunes Tinoco.<br />
As capelas laterais do séc. XVII foram mandadas <strong>de</strong>corar, em 1690, pelo<br />
arcebispo D. Frei Luis da Silva e foram, mais tar<strong>de</strong> retiradas.<br />
da<br />
Em 1718 44 foi <strong>de</strong>molido o presbitério e, em 1721, teve início a construção<br />
Actual capela-mor, com <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> João Fre<strong>de</strong>rico Ludovice.<br />
Em 1814, dois lanços do claustro foram <strong>de</strong>struídos para darem lugar a<br />
novas salas e vestiarias.<br />
Em 1921, proce<strong>de</strong>u-se à limpeza e <strong>de</strong>saterro internos do claustro,<br />
promovidos pelo Grupo Pró-<strong>Évora</strong>.<br />
1.4.5. Igreja <strong>de</strong> S. Francisco<br />
A Igreja <strong>de</strong> S. Francisco foi mandada erigir por D. João II, cerca <strong>de</strong> 1480,<br />
mas só foi concluída durante o reinado <strong>de</strong> D. Manuel I.<br />
Tratando-se <strong>de</strong> uma igreja <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões, com nave única, é no<br />
dizer <strong>de</strong> Mário T. Chicó 45 : “ Um monumento único profundamente original,<br />
44<br />
Túlio Espanca, Inventário Artístico <strong>de</strong> Portugal, Concelho <strong>de</strong> <strong>Évora</strong>, VII, Lisboa, Aca<strong>de</strong>mia<br />
Nacional <strong>de</strong> Belas Artes, 1966, p. 30<br />
45<br />
Túlio Espanca, Inventário Artístico <strong>de</strong> Portugal, Concelho <strong>de</strong> <strong>Évora</strong>, VII, Lisboa, Aca<strong>de</strong>mia<br />
Nacional <strong>de</strong> Belas Artes, 1966, p. 30<br />
133