2. - Igreja Adventista do Sétimo Dia

II – INTERPRETANDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. Se é verdade que os seres humanos tendem a atribuir maior valor
a coisas para as quais tiveram que despender empenho, então, por
que Deus não estabeleceu um sistema de salvação pelas obras? Como
podemos valorizar o perdão ou arrependimento se isso só vem como
dádiva? Romanos 6: 23 e Atos 5: 31.
Para Pensar: Para encontrarmos a resposta a este dilema precisamos
compreender a natureza do perdão e da purificação dos pecados.
“O perdão de Deus não é meramente um ato judicial pelo qual Ele
nos livra da condenação. Não é somente perdão pelo pecado, mas
livramento do pecado. É o transbordamento de amor redentor que
transforma [que recria] o coração.” Ellen White, O Maior Discurso
de Cristo, p.114.
Assim, o perdão não é meramente um ato judicial. É mais que purificação
dos livros do Céu. É um relacionamento restaurado com uma
Pessoa. É uma transação de amor. O amor faz a diferença, mesmo a
nível humano no dar e receber dons. Se o seu filho faz um horrível trabalho
de arte para a escola, você atribuirá um bom valor artístico em
decorrência do amor que sente por ele, mesmo que não tenha nenhum
valor intrínseco. Quanto mais não deveríamos valorizar uma dádiva se,
tanto a dádiva, quanto Quem a concede são importantes para nós.
III – APLICANDO O TEXTO
Discuta com o grupo:
1. O que impede o perdão de ser barato, mesmo sendo gratuito? Você
sente necessidade do perdão de Deus em sua vida?
Para Pensar - É o reconhecimento de nossa desesperada necessidade.
É a compreensão de quanto custou a Deus oferecer essa dádiva. É
reconhecer o amor por trás do grande presente do perdão, o profundo
anseio do coração do Pai por reconciliação com Seus filhos. Com uma
necessidade como a nossa e um amor como o de Deus somente uma
dádiva poderia responder.
O perdão de Deus é ilimitado. Mas isso não conduz à licenciosidade,
porque quem é muito perdoado, ama muito. Quanto mais é perdoado,
mais você ama. E quanto mais você ama mais você obedece. É simples
assim!