musicoterapia com mães de recém-nascidos internados em uti
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3.2 - OBJETIVOS<br />
Esta pesquisa teve <strong>com</strong>o objetivos: a) investigar <strong>com</strong>o a Musicoterapia po<strong>de</strong><br />
auxiliar no alívio da ansieda<strong>de</strong> das <strong>mães</strong> no momento que prece<strong>de</strong> a visita à UTI Neonatal;<br />
b) investigar os possíveis efeitos terapê<strong>uti</strong>cos favoráveis ao vínculo mãe-bebê, c) investigar<br />
junto à equipe médica e <strong>de</strong> enfermag<strong>em</strong> responsável pela UTI Neonatal, a ocorrência <strong>de</strong><br />
possíveis mudanças no <strong>com</strong>portamento das <strong>mães</strong> no momento das visitas à UTI.<br />
3.3 - SOBRE A FORMAÇÃO DO GRUPO DE MÃES<br />
Após a aprovação do projeto <strong>de</strong> pesquisa pelo Comitê <strong>de</strong> Ética <strong>em</strong> Pesquisa<br />
Médica Humana e Animal do Hospital das Clínicas/UFG, fui ao hospital apresentar-me à<br />
equipe responsável pela UTI Neonatal e entrar <strong>em</strong> contato <strong>com</strong> as <strong>mães</strong> que estavam <strong>com</strong><br />
seus bebês hospitalizados. As <strong>mães</strong> que estavam presentes na visita <strong>de</strong>ste dia (09/06/2004)<br />
foram convidadas a participar dos atendimentos. Na s<strong>em</strong>ana seguinte, constatei que a<br />
maior parte das <strong>mães</strong> <strong>com</strong> qu<strong>em</strong> eu conversei já tinha recebido a alta <strong>de</strong> seus bebês. Neste<br />
momento, percebi que o grupo iria se configurar <strong>com</strong>o rotativo <strong>de</strong>vido às altas e possíveis<br />
óbitos <strong>de</strong> bebês. Eu havia programado que o grupo seria aberto, po<strong>de</strong>ndo haver a entrada<br />
<strong>de</strong> novas <strong>mães</strong> ao grupo existente. O grupo aberto seria a opção mais coerente naquele<br />
contexto hospitalar. Constatei que, a cada alta <strong>de</strong> um bebê, uma vaga na UTI se abria e<br />
havia a possibilida<strong>de</strong> do ingresso <strong>de</strong> uma nova mãe ao grupo.<br />
Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta rotativida<strong>de</strong>, tive que fixar cartazes (apêndice A) na sala <strong>de</strong><br />
espera convidando as <strong>mães</strong> a participar<strong>em</strong> dos atendimentos <strong>de</strong> <strong>musicoterapia</strong>. Assim, cada<br />
mãe que entrasse no hospital durante a s<strong>em</strong>ana po<strong>de</strong>ria ficar informada sobre a<br />
<strong>musicoterapia</strong>. Pedi às enfermeiras que reforçass<strong>em</strong> o convite <strong>com</strong> as <strong>mães</strong> durante as<br />
visitas. As <strong>mães</strong> tinham participação voluntária e, para a coleta <strong>de</strong> dados, era necessário a<br />
assinatura do Termo <strong>de</strong> Consentimento Livre e Esclarecido (anexo I).<br />
Po<strong>de</strong>ria participar do grupo tanto as <strong>mães</strong> quanto os pais. Porém, o foco da<br />
pesquisa esteve direcionado às <strong>mães</strong>. Durante os cinco meses que estive realizando os<br />
atendimentos, algumas vezes havia a participação <strong>de</strong> <strong>mães</strong> que estavam <strong>com</strong> filhos<br />
<strong>internados</strong> na UTI Pediátrica (crianças). Esta participação ocorria aos sábados, pois o<br />
horário <strong>de</strong> visita era <strong>com</strong>um à UTI Neonatal e à UTI Pediátrica (15:00). Não realizei coleta<br />
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