musicoterapia com mães de recém-nascidos internados em uti

Prematuridade - é caracterizada pelo nascimento que ocorre antes da 37ª
semana de gestação. O bebê prematuro também pode ser chamado de Pré-termo (o bebê ‘a
termo’ nasce da 37ª a 42ª semana de gestação. Após a 42ª semana é chamado de Póstermo).
O bebê prematuro geralmente apresenta baixo peso e os reflexos de sucção e
deglutição mal se manifestam. A respiração costuma ser irregular, superficial e muito
rápida. O bebê prematuro está exposto a várias patologias imediatas particulares derivadas
da imaturidade de suas grandes funções e ausência de reservas energéticas, sendo
considerado um recém-nascido de alto risco.
Distúrbios Respiratórios - determinadas alterações placentárias agudas ou
crônicas e doenças maternas, que limitem a oxigenação fetal, favorecem a instalação do
quadro de insuficiência respiratória ao nascer. A incapacidade de oxigenar adequadamente
o sangue e de eliminar eficazmente o gás carbônico é chamada insuficiência respiratória.
Ela pode ser causada mais freqüentemente por: infecção pulmonar, imaturidade pulmonar
(doença da membrana hialina), aspiração de líquido amniótico com mecônio, malformação
pulmonar e cardíaca.
Icterícia neonatal - é a cor amarela da pele e dos olhos do bebê, sendo comum
nos primeiros dias de vida. É um fenômeno físico provocado pela pouca maturidade do
bebê. Em bebês que não têm os órgãos completamente desenvolvidos, o fígado não
consegue metabolizar a bilirrubina. A bilirrubina é um produto da destruição dos glóbulos
vermelhos do sangue e quando se acumula em níveis muito altos no organismo, podem
causar lesões cerebrais. Ela pode ter várias causas e diferentes tratamentos. Geralmente, é
tratada com fototerapia ou, em casos mais graves, com a troca de parte do volume do
sangue do bebê (exosanguíneotransfusão).
1.3 - NASCIMENTO E INTERNAÇÃO EM UTI NEONATAL: UMA SEPARAÇÃO
PRECOCE
A gestação é considerada um processo de amadurecimento para a mulher, que
passa por um período de várias adaptações. Muitas mães podem ter sentimentos de
angústia e contrariedade no início da gravidez, devido a possíveis dificuldades econômicas,
domésticas e problemas interpessoais. Normalmente, após o terceiro mês de gestação, as
mulheres que no início rejeitaram a gravidez passam a aceitá-la. Segundo BIBRING (1959,
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