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Estudo ... - Banco da Amazônia

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Relativamente ao mercado externo, destaca-se o Pará, que sozinho responde por<br />

mais de 95% <strong>da</strong>s exportações regionais. No ranking nacional é o segundo maior exportador<br />

(em valor), contribuindo com 20,46% do volume exportado e 18,8% do valor <strong>da</strong>s exportações<br />

brasileiras, em 2010. Suas principais espécies exporta<strong>da</strong>s são pargos e camarões, que juntas<br />

somam mais de 60% <strong>da</strong>s exportações do estado. Os principais canais de comercialização<br />

são os mercados dos Estados Unidos, Japão, China e França (BRASIL, 2011).<br />

4.1 A FROTA PESQUEIRA<br />

A principal frota pesqueira em operação na Região Norte localiza-se no estado<br />

do Pará. Estimativas <strong>da</strong> SEAP (BRASIL, 2005) apontam para a existência de 7.434<br />

embarcações, considerando somente as que atuam no litoral paraense. Os municípios de<br />

Vigia, Belém e Bragança registraram o maior número de embarcações com, respectivamente,<br />

14,9%, 13,1% e 10,7% do total.<br />

Esta frota está classifica<strong>da</strong> em barcos a motor (38,3%), barcos industriais (3,1%),<br />

canoas (18,5%), canoas motoriza<strong>da</strong>s (17%) e montarias (23,2%). Aproxima<strong>da</strong>mente 59%<br />

<strong>da</strong>s embarcações do Pará são movi<strong>da</strong>s a remo ou à vela, 93,3% medem até 12m de<br />

comprimento e a quase totali<strong>da</strong>de, cerca 97%, têm casco de madeira. Assim, predominam<br />

no estado embarcações de pequeno e médio porte com estrutura bastante rústica.<br />

Modo geral, a frota do litoral paraense é relativamente nova, visto que 61,4%<br />

possui i<strong>da</strong>de inferior a 10 anos. Estas constatações, no entanto, não se aplicam às<br />

embarcações industriais, uma vez que 49,8% delas possuem mais de 20 anos. O Pará é o<br />

único estado <strong>da</strong> Região Norte que possui frota industrial.<br />

No que tange ao registro na Capitania dos Portos, apenas 11,7% <strong>da</strong>s embarcações<br />

comprovaram inscrição neste órgão, sendo este um procedimento mais frequente nas<br />

embarcações motoriza<strong>da</strong>s, embora aproxima<strong>da</strong>mente 80% desta frota não tenha<br />

apresentado referido documento. Apenas 9,8% <strong>da</strong> frota apresentaram inscrição no Registro<br />

Geral <strong>da</strong> Pesca (RGP) e 8,3% <strong>da</strong>s embarcações declararam possuir permissão de pesca<br />

para captura de determina<strong>da</strong>s espécies.<br />

Quanto aos apetrechos de pescas utilizados pelas embarcações, constatou-se grande<br />

diversi<strong>da</strong>de de aparelhos e métodos, principalmente no que envolve a pesca artesanal, entre<br />

as quais se destacam o arrasto, armadilha, curral, linha, cerco e tarrafa. No entanto, o principal<br />

aparelho de pesca utilizado no Estado é a rede de espera, seguidos do espinhel.<br />

O sistema de conservação de pescado mais utilizado nas embarcações é o gelo,<br />

sendo que na categoria montaria 76,7% não possui sistema de conservação, ou seja, o<br />

pescado é desembarcado fresco.<br />

MERCADO E DINÂMICA ESPACIAL DA CADEIA PRODUTIVA DA PESCA E AQUICULTURA NA AMAZÔNIA 24

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