14.05.2013 Views

Cynoscion guatucupa, (Cuvier,1830) - Demersais.furg.br - Furg

Cynoscion guatucupa, (Cuvier,1830) - Demersais.furg.br - Furg

Cynoscion guatucupa, (Cuvier,1830) - Demersais.furg.br - Furg

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Y/R<<strong>br</strong> />

250<<strong>br</strong> />

200<<strong>br</strong> />

150<<strong>br</strong> />

100<<strong>br</strong> />

50<<strong>br</strong> />

Tc = 1 ano<<strong>br</strong> />

F 95% = 0,18<<strong>br</strong> />

0<<strong>br</strong> />

0<<strong>br</strong> />

0,00 0,15 0,30 0,45 0,60 0,75 0,90 1,05 1,20<<strong>br</strong> />

F<<strong>br</strong> />

Figura 9 - Rendimento por recruta (Y/R em g) e<<strong>br</strong> />

porcentagem da biomassa média por recruta em<<strong>br</strong> />

função da biomassa virgem (% B/R Bv) de C.<<strong>br</strong> />

<strong>guatucupa</strong> em função da taxa de mortalidade por<<strong>br</strong> />

pesca (F) para idade de primeira captura (Tc) igual a<<strong>br</strong> />

1 ano. (Fonte: Miranda, 2003).<<strong>br</strong> />

peixes retidos nos so<strong>br</strong>e-sacos utilizados na<<strong>br</strong> />

pesca de arrasto (17) e que são,<<strong>br</strong> />

rotineiramente rejeitados a bordo (18) (Figura<<strong>br</strong> />

9). Nessas condições, o rendimento máximo<<strong>br</strong> />

por recruta seria atingido com F de 0,30 ano -1<<strong>br</strong> />

e reduziria a biomassa a 24% da biomassa do<<strong>br</strong> />

estoque virgem. O rendimento por recruta,<<strong>br</strong> />

obtido com o valor de F atual, corresponde a<<strong>br</strong> />

90% do rendimento máximo, reduz a<<strong>br</strong> />

biomassa a 11% da biomassa virgem e é<<strong>br</strong> />

obtido com o do<strong>br</strong>o do esforço que otimizaria<<strong>br</strong> />

os rendimentos. Este modelo indicaria<<strong>br</strong> />

situação de so<strong>br</strong>epesca de crescimento da<<strong>br</strong> />

pescada-olhuda (3). Ainda mais, uma taxa de<<strong>br</strong> />

exploração acima de 70% não é sustentável<<strong>br</strong> />

por longo tempo.<<strong>br</strong> />

Contudo, os modelos de rendimento<<strong>br</strong> />

por recruta têm a limitação de desconsiderar<<strong>br</strong> />

as mudanças no recrutamento. Uma<<strong>br</strong> />

tendência de aumento no recrutamento<<strong>br</strong> />

também aumentaria a contribuição das<<strong>br</strong> />

classes de idades mais jovens, diminuiria os comprimentos médios desembarcados e<<strong>br</strong> />

aumentaria o Z estimado a partir de curvas de captura (19). Esta hipótese não pode ser<<strong>br</strong> />

descartada no caso da pescada-olhuda devido à so<strong>br</strong>exploração da merluza na Zona Comum<<strong>br</strong> />

de Pesca Argentino-Uruguaia. Como ambas espécies apresentam uma superposição parcial<<strong>br</strong> />

de nichos e ambiente, a disponibilidade de recursos para a pescada pode estar aumentando.<<strong>br</strong> />

Ao proporem um modelo dinâmico de biomassa, Ruarte & Aubone (20) também sugeriram<<strong>br</strong> />

um aumento da capacidade de suporte do ambiente para esta espécie.<<strong>br</strong> />

Portanto, embora as indicações sejam de que o estoque está intensamente explorado,<<strong>br</strong> />

com as informações disponíveis não estamos em condições de ser conclusivos quanto ao<<strong>br</strong> />

diagnóstico da pescaria de C. <strong>guatucupa</strong>.<<strong>br</strong> />

Bibliografia<<strong>br</strong> />

F máx = 0,30<<strong>br</strong> />

F atual = 0,61<<strong>br</strong> />

Y/R<<strong>br</strong> />

%B/R Bv<<strong>br</strong> />

100<<strong>br</strong> />

80<<strong>br</strong> />

60<<strong>br</strong> />

40<<strong>br</strong> />

20<<strong>br</strong> />

% B/R virginal<<strong>br</strong> />

(1) HAIMOVICI, M. 1987. Estratégias de amostragens de comprimentos de teleósteos demersais nos<<strong>br</strong> />

desembarques da pesca de arrasto no litoral sul do Brasil. Atlântica, Rio Grande, 9(1): 65-82.<<strong>br</strong> />

(2) HAIMOVICI, M. 1997. Recursos Pesqueiros <strong>Demersais</strong> da Região Sul. Avaliação do Potencial<<strong>br</strong> />

Sustentável de Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva (Revizee), editado pela<<strong>br</strong> />

Fundação de Estudos do Mar (FEMAR), Rio de Janeiro, 81 p.<<strong>br</strong> />

(3) MIRANDA, L. V. 2003. Dinâmica Populacional e avaliação do estoque da pescada-olhuda<<strong>br</strong> />

<strong>Cynoscion</strong> <strong>guatucupa</strong> (Sciaenidae, Teleostei) do sul do Brasil. Rio Grande. FURG. 83p.<<strong>br</strong> />

(Tese de Mestrado).<<strong>br</strong> />

(4) MENEZES, N. A. & J. L. FIGUEIREDO. 1980. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. IV.<<strong>br</strong> />

Teleostei (3). Univ. São Paulo. 96p.<<strong>br</strong> />

(5) COSSEAU, M. B. & R. G. PERROTA, 1998. Peces marinos de Argentina, INIDEP, Mar del Plata,<<strong>br</strong> />

163 p.<<strong>br</strong> />

(6) HAIMOVICI, M, A. S. MARTINS, J. L. FIGUEIREDO & P. C. VIEIRA. 1994. Demersal bony fish of<<strong>br</strong> />

the outer shelf and upper slope of the southern Brasil subtropical convergence ecosystem.<<strong>br</strong> />

Mar. Ecol. Prog. Ser. 108: 50-77.<<strong>br</strong> />

(7) HAIMOVICI, M., A. S. MARTINS & P. C. VIEIRA 1996. Distribuição e abundância de teleósteos<<strong>br</strong> />

demersais so<strong>br</strong>e a plataforma continental do sul do Brasil. Revista Brasileira de Biologia 56<<strong>br</strong> />

(1): 27-50.<<strong>br</strong> />

SÉRIE REVIZEE – SCORE SUL

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!