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Etnoecologia de peixes em comunidades ribeirinhas da Floresta ...

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CZO_002 - ESTAÇÃO CIENTÍFICA FERREIRA PENNA – DEZ ANOS DE PESQUISA NA AMZÔNIA<br />

<strong>Etnoecologia</strong> <strong>de</strong> <strong>peixes</strong> <strong>em</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>ribeirinhas</strong> <strong>da</strong> <strong>Floresta</strong> Nacional <strong>de</strong> Caxiuanã,<br />

Município <strong>de</strong> Melgaço – PA<br />

Fabio Ribeiro Silva & Luciano Fogaça <strong>de</strong> Assis Montag<br />

Museu Paraense Emílio Goeldi, campus <strong>de</strong> pesquisa, Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Zoologia, Setor <strong>de</strong> Ictiologia, Av. Perimetral 1901, Terra-Firme,<br />

Caixa Postal: 399, CEP: 66040-170, Belém, PA. Correio eletrônico: luciano@museu-goeldi.br<br />

INTRODUÇÃO<br />

A etnobiologia é <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> por Posey (1987)<br />

como sendo “o estudo do conhecimento e <strong>da</strong>s<br />

conceituações <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s por qualquer socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

a respeito do mundo natural e <strong>da</strong>s espécies”. De<br />

acordo com Diegues & Arru<strong>da</strong> (2001), Populações<br />

tradicionais que já habitam uma área a muitas<br />

gerações acumulam maior carga <strong>de</strong> experiências e<br />

conhecimentos sobre o ambiente que manejam.<br />

Estas experiências proporcionam a geração <strong>de</strong> um<br />

conhecimento ecológico tradicional.<br />

As populações resi<strong>de</strong>ntes na <strong>Floresta</strong> Nacional<br />

(FLONA) <strong>de</strong> Caxiuanã enquadram-se nas chama<strong>da</strong>s<br />

populações tradicionais <strong>da</strong> Amazônia. Esses<br />

ribeirinhos manejam a fauna e flora <strong>de</strong>sta região<br />

num sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> subsistência.<br />

A pesca doméstica é uma <strong>da</strong>s principais<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s realiza<strong>da</strong>s pelas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Caxiuanã, é pratica<strong>da</strong> por todos os m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong><br />

família, incluindo crianças, que praticam a pesca <strong>de</strong><br />

re<strong>de</strong> e <strong>de</strong> anzol próximo as suas residências (Lisboa<br />

2002). O peixe é a principal fonte <strong>de</strong> proteína para<br />

essas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e a terceira fonte <strong>de</strong> calorias,<br />

atrás apenas <strong>da</strong> mandioca (Manihot esculenta<br />

Crantz) e o açaí (Euterpe oleracea Mart).<br />

Devido a gran<strong>de</strong> importância conferi<strong>da</strong> a pesca<br />

para essas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s é <strong>de</strong> se supor que estes<br />

pescadores apresent<strong>em</strong> um conhecimento peculiar<br />

<strong>em</strong> relação a fauna íctica que exploram. Este<br />

conhecimento <strong>de</strong>ve cont<strong>em</strong>plar a ecologia,<br />

comportamento e classificação <strong>em</strong> grupos <strong>da</strong>s<br />

espécies que estes capturam. Implica também na<br />

forma como o ambiente será manejado por estes<br />

grupos humanos. A etnoecologia, como ferramenta<br />

<strong>de</strong> documentação <strong>de</strong>ste conhecimento, po<strong>de</strong> ser<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como uma primeira etapa, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

importância, quando se preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver<br />

projetos que envolvam comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s humanas e<br />

manejo <strong>de</strong> área, principalmente <strong>em</strong> se tratando <strong>de</strong><br />

uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong> uso direto como a<br />

FLONA.<br />

OBJETIVOS<br />

O presente trabalho teve como objetivo<br />

principal analisar o conhecimento etnoecológico<br />

sobre <strong>peixes</strong> <strong>em</strong> três comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>ribeirinhas</strong><br />

resi<strong>de</strong>ntes na <strong>Floresta</strong> Nacional <strong>de</strong> Caxiuanã.<br />

MÉTODOS<br />

Este estudo foi conduzido <strong>em</strong> três<br />

comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s tradicionais localiza<strong>da</strong>s na área <strong>da</strong><br />

Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn), situa<strong>da</strong><br />

na porção inferior do rio Anapu, entre os rios<br />

Tocantins e Xingu, na Amazônia Oriental, no<br />

município <strong>de</strong> Melgaço (Estado do Pará). Esta área<br />

pertence a <strong>Floresta</strong> Nacional (FLONA) <strong>de</strong> Caxiuanã<br />

(1 o 42´ 30” S, 51 o 31´45” O). De acordo com Lisboa<br />

(2002), as comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Caxiuanã, Pedreira e<br />

Laranjal apresentam um contingente populacional<br />

<strong>de</strong> 192 habitantes, sendo 94 do sexo masculino e 98<br />

do sexo f<strong>em</strong>inino. A comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Pedreira é<br />

constituí<strong>da</strong> por 14 famílias, localiza<strong>da</strong>s no limite<br />

norte <strong>da</strong> FLONA <strong>de</strong> Caxiuanã, na frente <strong>da</strong> baia <strong>de</strong><br />

Caxiuanã. A comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> do Laranjal compreen<strong>de</strong><br />

sete famílias resi<strong>de</strong>ntes na marg<strong>em</strong> do igarapé<br />

Laranjal, na zona limítrofe <strong>da</strong> FLONA <strong>de</strong> Caxiuanã. A<br />

comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Caxiuanã é também forma<strong>da</strong> por 14<br />

famílias, residindo a maioria nas margens esquer<strong>da</strong><br />

e direita <strong>da</strong> foz do igarapé Curuá e outros na<br />

marg<strong>em</strong> direita <strong>da</strong> foz do rio Caxiuanã.<br />

Como método <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi<br />

utiliza<strong>da</strong> a entrevista estrutura<strong>da</strong> ou padroniza<strong>da</strong><br />

aplica<strong>da</strong> individualmente para ca<strong>da</strong> pescador. Foram<br />

realiza<strong>da</strong>s visitas domiciliares <strong>de</strong> forma a abranger o<br />

maior número <strong>de</strong> pessoas que praticam a pesca por<br />

uni<strong>da</strong><strong>de</strong> familiar. Anteriormente à execução <strong>da</strong>s<br />

entrevistas foram seleciona<strong>da</strong>s <strong>de</strong>z espécies<br />

(Serrasalmus eigenmanni, Pseudoloricaria punctata,<br />

Osteoglossum bicirrhosum, Cyphocharax<br />

abramoi<strong>de</strong>s, Cichla t<strong>em</strong>ensis, Leporinus affinis,<br />

Geophagus surinamensis, Hoplerythrinus<br />

unitaeniatus, Plagioscion squamosissimus e<br />

Serrasalmus <strong>de</strong>nticulatus) para a avaliação do<br />

conhecimento etnoecológico <strong>de</strong>stes pescadores.<br />

RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

No período entre janeiro <strong>de</strong> 2002 e março <strong>de</strong><br />

2003 foram entrevista<strong>da</strong>s 74 pessoas entre 12 e 79<br />

anos. Os <strong>peixes</strong> mais pescados por estes ribeirinhos<br />

foram o tucunaré (Cichla spp.), com 80,95% <strong>da</strong>s<br />

citações. A Zagaia (32%), o caniço (30%), a linha<br />

<strong>de</strong> mão (16%) e a malha<strong>de</strong>ira (14%) representam<br />

os artefatos <strong>de</strong> pesca mais citados pelos pescadores.<br />

Em relação as <strong>de</strong>z espécies seleciona<strong>da</strong>s para<br />

estudo, o cará-tinga (G. surinamensis) (85,25%) e<br />

amaní (L. affinis) ambos com 77,05%, foram os<br />

<strong>peixes</strong> mencionados pela maioria dos pescadores,<br />

como as espécies mais pesca<strong>da</strong>s durante o dia. O<br />

aruanã (O. bicirrhosum), com 71,43% <strong>de</strong> freqüência<br />

foi mencionado como sendo mais pescado durante a


CZO_002 - ESTAÇÃO CIENTÍFICA FERREIRA PENNA – DEZ ANOS DE PESQUISA NA AMZÔNIA<br />

noite. A falsa-piranha (C. abramoi<strong>de</strong>s) recebeu<br />

maior numero <strong>de</strong> citações indicando sua pesca como<br />

sendo mais b<strong>em</strong> sucedi<strong>da</strong> durante as horas<br />

crepusculares (82,54%). O tucunaré-tinga (C.<br />

t<strong>em</strong>ensis) e a piranha-amarela (S. <strong>de</strong>nticulatus)<br />

foram mencionados com valores muito próximos<br />

como sendo mais pescados durante o dia e durante<br />

a noite. Barth<strong>em</strong> (1987); Nico e Taphorn (1988)<br />

apresentam <strong>em</strong> seus resultados que as piranhas,<br />

como muitos caracói<strong>de</strong>os são ativos principalmente<br />

durante o dia e próximo ao crepúsculo. Nunez &<br />

Weibezahn (1986), estu<strong>da</strong>ndo a espécie G.<br />

surinamensis na Venezuela afirmam esta apresenta<br />

dois picos <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, um pela manhã nas<br />

primeiras horas do dia e outro pela tar<strong>de</strong>, até o<br />

início <strong>da</strong> noite. Segundo Barth<strong>em</strong> (1987), a pesca<strong>da</strong><br />

P. squamosissimus apresenta ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

predominant<strong>em</strong>ente noturna. Win<strong>em</strong>iller et al.<br />

(1997), apresenta a espécie C. t<strong>em</strong>ensis como<br />

diurna.<br />

As <strong>de</strong>z etnoespécies são utiliza<strong>da</strong>s<br />

principalmente para o consumo alimentar <strong>de</strong>stes<br />

pescadores ou como isca <strong>em</strong> pescarias.<br />

Em relação a dieta a piranha-tinga e a piranhaamarela<br />

foram classifica<strong>da</strong>s como pre<strong>da</strong>doras <strong>de</strong><br />

<strong>peixes</strong> e consumidoras <strong>de</strong> frutos oriundos do igapó.<br />

Para jatoxí, falsa-piranha, amaní e cará-tinga a<br />

maioria <strong>da</strong>s respostas indica o consumo<br />

principalmente <strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos. As espécies aruanã,<br />

tucunaré-tinga e pesca<strong>da</strong>-branca, foram<br />

enquadra<strong>da</strong>s como carnívoras/piscívoras. Para o jeju<br />

(H. unitaeniatus) foi indica<strong>da</strong> uma dieta bastante<br />

varia<strong>da</strong> on<strong>de</strong> os principais itens seriam aranhas,<br />

insetos, <strong>peixes</strong> e frutos do igapó. Nico e Taphorn<br />

(1988), afirmam que a dieta <strong>de</strong> S. eigenmanni é<br />

composta <strong>de</strong> <strong>peixes</strong> e material vegetal. Lasso &<br />

Ramos (1989); Novoa (1993), Gil et al. (1993),<br />

<strong>de</strong>screv<strong>em</strong> C. t<strong>em</strong>ensis como piscívoro. De acordo<br />

com Junk (1983), L. affinis alimenta-se <strong>de</strong> raízes e<br />

folhas <strong>de</strong> vegetação aquática. Nunez & Weibezahn<br />

(1986), <strong>de</strong>screv<strong>em</strong> a dieta <strong>de</strong> G. surinamensis como<br />

sendo composta por larvas <strong>de</strong> insetos, macrófitas,<br />

briozoários, larvas <strong>de</strong> <strong>peixes</strong>, escamas, algas<br />

filamentosas e <strong>de</strong>trito. Segundo Crampton (1999), o<br />

aruanã combina uma dieta piscívora com qualquer<br />

alimento autóctone. De acordo com Lasso et al.<br />

(1989 e 1998) a pesca<strong>da</strong>-branca apresenta hábitos<br />

carnívoros com predomínio <strong>de</strong> <strong>peixes</strong> e camarões<br />

<strong>em</strong> sua dieta.<br />

O tucunaré-tinga foi mencionado pela maioria<br />

dos entrevistados como sendo o principal pre<strong>da</strong>dor<br />

<strong>da</strong>s <strong>de</strong>z espécies, foco do estudo. O boto (Inia<br />

geoffrensis ou Sotalia fluviatilis) aparece <strong>em</strong><br />

segundo lugar como um dos principais pre<strong>da</strong>dores e<br />

o pirarucu (Arapaima gigas) aparece como o terceiro<br />

maior pre<strong>da</strong>dor <strong>da</strong>s espécies estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />

Em relação ao período reprodutivo segundo os<br />

ribeirinhos, há um grupo que se reproduz na época<br />

cheia: jeju (93,44%), pesca<strong>da</strong>-branca (62,30%),<br />

piranha-tinga (41,27%) e piranha-amarela<br />

(36,07%).<br />

CONCLUSÕES<br />

Os pescadores <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Caxiuanã,<br />

Pedreira e Laranjal possu<strong>em</strong> <strong>de</strong>talhado<br />

conhecimento a respeito dos <strong>peixes</strong> que pescam.<br />

Sab<strong>em</strong> reconhecer <strong>de</strong>talhes a respeito <strong>da</strong> ecologia<br />

<strong>de</strong>stes organismos e faz<strong>em</strong> uso <strong>de</strong>ste conhecimento<br />

para obter êxito <strong>em</strong> suas pescarias. Além disso, são<br />

capazes <strong>de</strong> mencionar s<strong>em</strong>elhanças entre espécies<br />

baseando-se no conhecimento adquirido sobre elas<br />

<strong>em</strong> suas pescarias.<br />

Agra<strong>de</strong>cimentos: A Estação Científica Ferreira Penna, pelo apoio<br />

logístico fun<strong>da</strong>mental na fase <strong>de</strong> campo <strong>de</strong>ste estudo e aos<br />

moradores <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Caxiuanã, Pedreira e Laranjal<br />

pela colaboração s<strong>em</strong> a qual não seria possível a realização <strong>de</strong>ste<br />

trabalho.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

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