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PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº

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- (iv) epidoto em grãos submilimétricos xenomórficos, ocorrendo sobre cristais de plagioclásio,<br />

produto da sua saussuritização (Ep4). Similar ao epidoto IV de Sial (1990).<br />

Minerais opacos<br />

Estes minerais ocorrem inclusos em cristais de feldspato alcalino e plagioclásio ou associados a<br />

biotita, titanita e epidoto..<br />

Magnetita: apresenta-se de formas variadas, predominando cristais hipidiomórficos a idiomórficos<br />

bem preservados e pouco martitizados, existindo também cristais xenomórficos mais intensamente<br />

martitizados. A martitização pode limitar-se às bordas do cristal ou penetrar por seus planos de<br />

fraturas; excepcionalmente atinge todo o grão. Em alguns cristais observam-se fraturas<br />

preenchidas por goethita. Nos contatos entre cristais de magnetita com titanita ou magnetita com<br />

biotita, observam-se algumas reentrâncias, sugerindo que a magnetita foi parcialmente corroída e<br />

contribuiu para a nucleação e, talvez, crescimento destes minerais.<br />

Ilmenita: os cristais de ilmenita são muito raros e se apresentam exclusivamente como ilmenita<br />

trellis, como discutido anteriormente.<br />

Hematita: se desenvolve somente através de martitização da magnetita. Este processo<br />

desenvolve-se comumente ao longo do plano (111) de cristais de magnetita pobres em Ti<br />

(Haggerty 1981).<br />

Goethita: ocorre invariavelmente como pequenos cristais isolados ou preenchendo fraturas na<br />

magnetita. Sua formação, segundo Haggerty (1981), pode resultar do processo de oxi-hidratação<br />

da magnetita. Outra possibilidade é a sua derivação da pirita.<br />

Minerais acessórios<br />

Os principais minerais acessórios dos leucogranitos potássicos da Folha Marajoara são: Alanita,<br />

Titanita, apatita e zircão.<br />

Alanita: forma normalmente cristais idiomórficos, em geral prismáticos e alongados, de tamanhos<br />

variando de 0,36 a 1,8 mm. Geralmente estão zonados e maclados e mostram diferentes graus de<br />

metamictização. Freqüentemente estão envolvidos por um manto de epidoto de espessura variável<br />

e distribuição nem sempre regular.<br />

Titanita: apresenta-se na forma de cristais losangulares, hipidiomórficos ou, raramente,<br />

xenomórficos. Possui dimensões submilimétricas e está associada com a biotita ou inclusa nesta.<br />

Cristais xenomórficos estão associados aos opacos e próximos de zonas de corrosão da biotita.<br />

Também ocorrem ao longo dos planos de clivagem da biotita, juntamente com a clorita, devendo<br />

neste caso ser uma fase secundária.<br />

Apatita: forma pequenos cristais prismáticos, idiomórficos, de dimensões submilimétricas; na<br />

grande maioria das vezes, acompanha a biotita, estando por vezes inclusa nesta e também no<br />

plagioclásio.<br />

Zircão: ocorre como minúsculos cristais submilimétricos, geralmente idiomórficos, metamictizados,<br />

inclusos ou não na biotita.<br />

Programa Geologia do Brasil – Folha Marajoara<br />

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