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PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº

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Quartzo<br />

Forma cristais hipidiomórfos a xenomórficos de granulação média, e tamanhos bem próximos aos<br />

dos feldspatos (Figuras 3.12c), os quais, por efeito da recristalização, são transformados em<br />

agregados policristalinos de cristais xenomórficos de granulação fina, no geral com moderada<br />

extinção ondulante e fraca orientação. Tais agregados, revelam ainda, a forma original do quartzo.<br />

Os contatos entre os grãos que compõem estes agregados de quartzo são irregulares, suturados ou<br />

ondulados, ao passo que os destes com os feldspatos são geralmente regulares. Localmente exibe<br />

textura em mosaico, com formas poligonais e contatos retos em junção tríplice. Por vezes, ocorre<br />

como inclusões nos feldspatos, mostrando formas arredondadas ou granulares com moderada a<br />

fraca extinção ondulante e, no caso dos plagioclásios, quase sempre posiciona-se nas zonas<br />

marginais. Finalmente, ocorre como quartzo vermicular ou goticular formando, junto com o<br />

plagioclásio, intercrescimentos mirmequíticos.<br />

Biotita<br />

Apresenta-se como lamelas hipidiomórficas, com tamanhos variando entre 0,5 e 1,5 mm. Seu<br />

pleocroísmo mais comum é amarelo pálido, passando para marrom esverdeado a marrom escuro<br />

(Z,Y). Em alguns locais acha-se parcial ou completamente substituída por clorita e normalmente<br />

contém inclusões de zircão e, com menor freqüência, apatita. Suas bordas podem mostrar feições<br />

de corrosão, normalmente preenchidas por quartzo. Está inclusa em cristais de feldspatos,<br />

situando-se preferencialmente nas suas bordas. Lamelas xenomórficas são menos freqüentes.<br />

Quando ocorrem, são submilimétricas e geralmente associam-se a alanita, epidoto, opacos<br />

esqueletais e titanita xenomórfica.<br />

Muscovita<br />

Ocorre em pequenas quantidades, estando ausente em algumas amostras. Geralmente acompanha<br />

a biotita. É hipidiomórfica e possui tamanhos inferiores aos da biotita. Seus contatos são retilíneos,<br />

principalmente com a biotita, e tende a orientar-se na mesma direção desta, embora, por vezes,<br />

disponha-se transversalmente a biotita.<br />

Epidoto<br />

Com base nos seus aspectos texturais, podem ser distinguidos quatro tipos principais, similares<br />

aos descritos nas unidades anteriores:<br />

- (i) cristais hipidiomórficos a idiomórficos, geralmente maclados e zonados, inclusos ou não na<br />

biotita (Ep1). É similar ao epidoto III de Sial (1990), considerado por este autor como de<br />

cristalização magmática;<br />

- (ii) pequenos cristais xenomórficos a hipidiomórficos, associados à alanita, formando um manto<br />

de espessura variável sobre este mineral (Ep2). É similar ao epidoto II de Sial (1990). Por vezes,<br />

restam apenas pontos castanhos no centro do agregado de epidoto, como relíquias de cristais de<br />

alanita.<br />

- (iii) cristais preferencialmente xenomórficos, com elevada birrefringência, em geral associados<br />

aos minerais máficos ou isolados na rocha (Ep3);<br />

Programa Geologia do Brasil – Folha Marajoara<br />

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