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PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº

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corroídos ou com embaiamentos, ressaltados pela maior<br />

concentração de minerais secundários (sericita–muscovita ±<br />

epidoto). Este núcleo, provavelmente mais cálcico, está<br />

envolvido por outra zona mais preservada. A zona<br />

seguinte possui ângulo de extinção aproximadamente<br />

igual ao do núcleo e mostra-se também enriquecida<br />

em produtos secundários. Por fim tem-se uma<br />

zona pouco espessa de composição mais sódica,<br />

similar a segunda. Estas feições indicam um<br />

zoneamento do tipo oscilatório, só raramente<br />

observado no corpo. A saussuritização do<br />

plagioclásio varia de moderada a forte e<br />

produz uma paragênese secundária,<br />

a base de sericita-muscovita +<br />

epidoto ± carbonatos, que tende<br />

a mascarar as feições originais<br />

do plagioclásio, muitas vezes Figura 3.13: Diagrama Q–A–P (Streeckeisen 1976) para os<br />

Leucogranitos Potássicos da Folha Marajoara 1 a 5 – Séries de<br />

encobrindo os seus planos de<br />

granitóides e respectivos trends evolutivos (Lameyre & Bowden 1982,<br />

maclas e impossibilitando a Bowden et.al. 1984).<br />

determinação da sua composição. São freqüentes inclusões de biotita, quartzo granular, alanita,<br />

opacos e apatita, posicionadas preferencialmente nas zonas externas dos cristais de plagioclásio.<br />

Responde aos efeitos da deformação através de kinks e de recristalização incipiente, localizada<br />

exclusivamente ao longo dos contatos entre cristais de plagioclásio ou das fraturas que os<br />

seccionam.<br />

Álcali-feldspato<br />

É do tipo microclina pertítica, com freqüente maclamento albita-periclina nítido e constante, com<br />

raras maclas carlsbad e pertitas do tipo string ou veios (Smith 1974), geralmente muito escassos.<br />

Seus cristais são hipidiomórficos e, mais raramente, xenomórficos (Figura 3.12c), de granulação<br />

média a, localmente, grossa, podendo mostrar orientação. Seus tamanhos médios variam<br />

de 1,5 a 6,5 mm. Os contatos microclina/microclina são suturados ou marcados pelo<br />

desenvolvimento incipiente de albita intergranular em coroa trocada (Smith 1974). Nos contatos<br />

microclina/plagioclásio, desenvolvem-se mirmequitas do tipo planar ou em bulbos, invadindo os<br />

cristais de microclina (respectivamente, tipos C e F, Phillips 1980). Seus contatos com o quartzo<br />

são na maioria retilíneos. Localmente possui aspecto poiquilítico, englobando pequenos cristais de<br />

quartzo granular, plagioclásio, biotita, alanita, epidoto e opacos. Os efeitos da deformação<br />

aparecem na forma de fraturas que seccionam o cristal transversalmente ao seu maior<br />

comprimento, bem como através da recristalização incipiente, que concentra-se nestas fraturas ou<br />

nas bordas de cristais.<br />

Programa Geologia do Brasil – Folha Marajoara<br />

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