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PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº

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Epidoto<br />

O epidoto é um mineral bastante freqüente no Granodiorito Rio Maria, ocorrendo geralmente<br />

associado à biotita e anfibólio.<br />

Epidoto 1 (Ep 1 ) – epidoto ocorrendo como cristais essencialmente idiomórficos, prismáticos, por<br />

vezes zonados, mostrando afinidade com a biotita, podendo estar associado ou até mesmo incluso<br />

nesta. Os cristais de Ep 1 possuem contatos retos com a biotita e são idiomórficos quando<br />

totalmente inclusos nesta. Quando os cristais de Ep 1 estão parcialmente inclusos na biotita, a<br />

borda do epidoto em contato com a mica é euédrica, sugerindo equilíbrio entre as duas fases, e<br />

torna-se irregular quando em contato com os demais minerais;<br />

- Epidoto 2 (Ep 2 ) – epidoto como pequenos cristais hipidiomórficos a xenomórficos, apresentando<br />

zoneamento e associados à allanita. Em alguns casos se observam apenas pontos castanhos no<br />

centro do agregado de epidoto, como relíquias de cristais de allanita;<br />

- Epidoto 3 (Ep 3 ) – epidoto em cristais hipidiomórficos a xenomórficos, sendo encontrados tanto<br />

isolados quanto associados com outros minerais (Figura 3.11f);<br />

- Epidoto 4 (Ep 4 ) – epidoto na forma de cristais muito finos ocorrendo no interior de plagioclásio<br />

saussuritizado.<br />

Minerais acessórios<br />

Opacos, allanita, titanita, zircão e apatita são as principais fases acessórias. A titanita forma<br />

cristais idiomórficos dispersos na rocha ou grãos xenomórficos finos associados a epidoto, biotita,<br />

opacos e anfibólio. Muito provavelmente a primeira é magmática e a segunda está relacionada à<br />

alteração dos minerais opacos e máficos, sendo, portanto secundária. Zircão geralmente ocorre<br />

incluso na biotita, na qual forma halos pleocróicos.<br />

Os minerais opacos em rochas do GDrm são bastante raros, ocorrendo como pequenos cristais em<br />

agregados de minerais máficos. Entretanto, na amostra MFR-137, localizada nas proximidades de<br />

uma intrusão granítica posterior (Granito Rancho de Deus), observam-se diminutos cristais de<br />

opacos neoformados em resposta ao efeito de contato desta intrusão (Figura 3.11b).<br />

Transformação análoga foi descrita por Soares (1996) em GDrm afetado pelas intrusões dos corpos<br />

Jamon e Musa, e por Oliveira (2005) em rochas do GDrm afetadas pelo Granito paleoproterozóico<br />

Bannach.<br />

3.2.5 Leucogranitos Potássicos<br />

- Descrição macroscópica<br />

Os leucogranitos potássicos aflorantes na Folha Marajoara são representados pelos Granitos Mata<br />

Surrão, Guarantã e Rancho de Deus, os quais exibem diferenças texturais e composições modais<br />

ligeiramente distintas entre si, porém assinatura geoquímica muito similar.<br />

Granito Mata Surrão<br />

Em geral, trata-se de um granito equigranular e hololeucocrático (Figura 3.12a). Sua coloração<br />

é róseo claro, com pontos escuros esparsos devidos aos poucos minerais máficos, e a granulação é<br />

Programa Geologia do Brasil – Folha Marajoara<br />

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