PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº
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Biotita<br />
Figura 3.11: Fotomicrografias mostrando feições microscópicas do Granodiorito Rio Maria:<br />
(a) Aspecto de cristal idiomórfico de plagioclásio (Plg) com núcleo mais afetado pela saussuritização<br />
que a borda, dando indícios de um zoneamento do tipo normal (Nicóis paralelos, NP) (MAR-29A);<br />
(b) Aspecto de cristal de plagioclásio de amostra da zona de contato com intrusões<br />
paleoproterozóicas. Notar a presença de diminutos cristais de opacos (Op) neoformados associados<br />
ao plagioclásio (NP) (MAR-137); (c) Aspecto de cristais de quartzo produto de recristalização (Nicóis<br />
cruzados, NC) (MAR-92A); (d) Cristal de microclina (Mc) pertítica com lamelas do tipo “string” (NC)<br />
(MAR-92A); (e) Cristais idiomórficos de hombleda (Hbl) com maclamento e pouco transformados<br />
(NC) (MAR-29A); (f) Cristal de biotita associado com epidoto tipo Ep 3 (Bt) (NC) (MAR-54A).<br />
Ocorre como cristais hipidiomórficos, por vezes, idiomórficos, com tamanhos de, no máximo,<br />
1,5mm (Figura 3.11f). É substituída parcialmente por clorita, cujas lamelas dispõem-se<br />
paralelamente aos seus planos de clivagem. São comuns inclusões de apatita e zircão.<br />
O comportamento mais dúctil da biotita frente à deformação resultou, em alguns cristais, na<br />
formação de “kinks”. É comum a associação de epidoto, interpretado como magmático, com<br />
cristais primários de biotita, sendo que o primeiro quando em contato com a mica mostra formas<br />
euédricas.<br />
Programa Geologia do Brasil – Folha Marajoara<br />
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