14.05.2013 Views

PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº

PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº

PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Tabela 3.2: Dados geocronológicos dos granitóides paleoproterozóicos do Terreno Granito-Greenstone de Rio<br />

Maria.<br />

Unidades<br />

Estatigráficas<br />

Método<br />

Programa Geologia do Brasil – Folha Marajoara<br />

Material<br />

Analisado<br />

Idade/<br />

Referência<br />

Granito Musa U-Pb Zircão 1883 + 5/-2 Ma (1)<br />

Granito Jamon Pb-Pb Zircão 1885 ± 32 Ma (2)<br />

Granito Redenção Pb-Pb Rocha Total 1870 ± 68 Ma (3)<br />

Granito Seringa Pb-Pb Zircão 1892 ± 30 Ma (4)<br />

Granito Marajoara Rb-Sr Rocha Total 1724 ± 50 Ma (5)<br />

Fonte dos dados: (1) – Machado et al. (1991); (2) - Dall’Agnol et al. (1999b); (3) Barbosa et al. (1995); (4)<br />

Avelar (1996); (5) Macambira (1992).<br />

De modo geral os Granitos Jamon, Musa, Redenção e Bannach apresentam afinidades<br />

petrográficas, geoquímicas e de petrologia magnética que os distinguem de outros granitos<br />

anorogênicos da Província Carajás (Suítes Velho Guilherme e Serra dos Carajás) os contrastes são<br />

ocasionados provavelmente pela natureza distinta de suas fontes, bem como da temperatura de<br />

fusão, conteúdo de água e fugacidade de oxigênio dos seus respectivos magmas (Dall’Agnol et al.<br />

1997a, Dall’Agnol et al. 1999c, Dall’Agnol et al. 2005). Dall’Agnol et al. (1999c) apresentam os<br />

resultados de modelamento geoquímico e experimento de cristalização para o hornblenda-biotitamonzogranito<br />

do maciço Jamon e estimam que o magma formador do mesmo teve a sua gênese<br />

provavelmente ligada a uma fonte ígnea oxidada de composição máfica a intermediária de idade<br />

Arqueana, similar geoquimicamente às rochas menos evoluídas associadas ao Granodiorito Rio<br />

Maria.<br />

Diques félsicos a máficos, de modo geral contemporâneos dos granitos, ocorrem sob forma de<br />

corpos subverticais, tabulares, com espessuras de até 10 a 20 metros, cortando as unidades<br />

arqueanas, bem como localmente os granitos proterozóicos (Gastal 1987, Souza et al. 1990, Huhn<br />

et al. 1988, Silva Jr. 1996, Rivalenti et al. 1998, Silva Jr et al. 1999).<br />

3.1 Geologia da Folha Marajoara<br />

A seguir, as unidades litoestratigráficas presentes na área da Folha Marajoara serão melhor<br />

definidas e caracterizadas quanto aos seus aspectos mais relevantes.<br />

3.1.1 Aspectos Estruturais Gerais<br />

Na Folha Marajoara, as unidades arqueanas apresentam direções tectônicas (foliação, bandamento)<br />

orientadas, em geral, NW-SE, com mergulhos moderados a fortes para SW. Os greenstone-belts e<br />

granitóides arqueanos possuem direções estruturais similares, as quais são mais marcantes em<br />

zonas de cisalhamento dúctil. Em termos de arranjo tectônico, Souza et al. (1992) entende que os<br />

greenstone-belts são comprimidos por dois blocos de granitóides num regime de transpressão,<br />

resultando na formação de estruturas em flor positiva. Após 1 Ga de “estabilidade” tectônica, a<br />

região é palco de um intenso magmatismo anorogênico paleoproterozóico, marcado na Folha<br />

Marajoara pelos granitos Bannach, Musa e Marajoara e por alguns diques intermediários a máficos.<br />

19

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!