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PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL Contrato CPRM- UFPA Nº

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Figura 4.1: (a) Aspecto da ocorrência de wolframita em cava do garimpo pedra preta; (b) Campo de sondagem<br />

no garimpo pedra preta.<br />

4.1.2 Ametista<br />

A ocorrência de ametista visitada está localizada na Fazenda Ametista (597621E/9138428N)<br />

(Figura 4.2a, b). O jazimento, de morfologia filoneana, ocorre encaixado em um saprólito muito<br />

argilizado, de cor arroxeada/alaranjada (granitóide tipo Mata Surrão milonitizado?). O local visitado<br />

apresenta pequenas cavas de um antigo garimpo (“frizo”), atualmente preenchidas por água,<br />

sendo que a cava principal (30 x 20m, com 8m de profundidade) tem uma direção aproximada E-<br />

W. Em um dos barrancos, observam-se pequenas vênulas centimétricas sub-verticalizadas, muito<br />

fraturadas, com direção aproximada N-S, preenchidas por quartzo leitoso e algumas ocorrências de<br />

ametista de má qualidade.<br />

Segundo informações do Sr. Irton, proprietário da fazenda, os filões foram trabalhados por<br />

“chupadeira” (bico jato) nos últimos cinco anos, com uma produção estimada em 500 kg de<br />

material retirado. Amostras coletadas no rejeito do garimpo são de pequenas drusas com ametista<br />

e calcedônea, e de uma rocha extremamente hidrotermalizada (hidrotermalito), constituída de<br />

epidoto (90%) e um feldspato de cor vermelha escura (adularia?). Sericitização também está<br />

presente localmente nas rochas hidrotermalizadas.<br />

4.1.3 Cristal de rocha<br />

A ocorrência visitada está localizada na Fazenda de propriedade do Sr. Ramiro, e está encaixada<br />

regionalmente no granito “tipo” Mata Surrão. A mineralização ocorre na forma de “bolsões” de<br />

cristal de rocha que atapetam a cúpula de pequenos morrotes (562524E/9145069N) com muito<br />

quartzo leitoso fraturado. Aparentemente a morfologia é filoneana, mas não há indícios de<br />

estruturas preenchidas no local visitado.<br />

4.1.4 Sulfetos<br />

A ocorrência localiza-se na estrada da Fazenda Juliana, em blocos muito endurecidos de uma rocha<br />

escura, metabásica, provavelmente pertencente à Seqüência Lagoa Seca. São ocorrências de pirita<br />

preenchendo fraturas finas (1 a 2mm), ou então disseminada na rocha metabásica, quando então<br />

Programa Geologia do Brasil – Folha Marajoara<br />

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